terça-feira, fevereiro 27, 2018

Tony Judt - sobre a desigualdade social



Tony Judt em «Um tratado sobre os nossos actuais descontentamentos.»

Tony Judt (Londres, 1948 — Nova Iorque, 2010) foi um historiador, escritor e professor universitário britânico. Nos últimos anos, Judt lecionou na Universidade de Nova York, a cadeira de Estudos Europeus. Em 2006 foi finalista do Prémio Pulitzer com o livro "Pós-Guerra", uma análise na Europa de meados da década de 1940 até os primeiros anos do novo milénio.

"A desigualdade é corrosiva. Ela apodrece as sociedades a partir de dentro. A repercussão das diferenças materiais leva algum tempo a mostrar-se: mas a seu tempo aumenta a concorrência pelo estatuto social e bens; as pessoas experimentam uma sensação crescente de superioridade (ou de inferioridade) segundo as suas posses; cristaliza-se o preconceito para com as posições inferiores da escala social; o crime aumenta e as patologias do desfavorecimento social vão-se acentuando cada vez mais. O legado da criação de riqueza não regulada é realmente amargo."

terça-feira, fevereiro 20, 2018

11 de setembro de 2001 – um projecto para o domínio norte-americano do mundo.




Wikipedia: «O Projeto para o Novo Século Americano (PNAC) foi um centro de pesquisa neoconservador que se concentrou na política externa dos Estados Unidos. Foi estabelecido em 1997 com o objectivo de "promover a liderança global americana". O PNAC afirmou que "uma liderança americana seria tão boa para a América como para o mundo".

Das vinte e cinco pessoas que assinaram a declaração de princípios do PNAC, dez passaram a servir na administração do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, incluindo o vice-presidente Dick Cheney, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld e o vice-secretário da Defesa Paul Wolfowitz.

Em setembro de 2000, poucos meses antes do acesso de George W. Bush à Casa Branca, o "Project for a New American Century" (PNAC) publicou o seu projecto para a dominação global sob o título: "Reconstruindo as defesas da América" ("Rebuilding American Defenses").

O PNAC esboça um roteiro da conquista. Apela à "imposição directa de bases avançadas americanas em toda a Ásia Central e no Médio Oriente" tendo em vista assegurar a dominação económica do mundo, e ao mesmo tempo estrangular qualquer potencial "rival" ou qualquer alternativa viável à visão americana de uma economia de mercado.

O PNAC também projecta uma estrutura consistente de propaganda de guerra. Um ano antes do 11 de Setembro, o PNAC fez apelo a "algum evento catastrófico e catalisador, como um novo Pearl Harbor", o qual serviria para galvanizar a opinião pública americana em apoio a uma agenda de guerra (pág. 51)".

A 11 de setembro de 2001, esse evento catastrófico e catalisador aconteceu…

quarta-feira, fevereiro 14, 2018

Quem financiou Hitler e a Alemanha nazi?

A Alemanha, na sequência da derrota na Primeira Guerra Mundial, foi obrigada a pagar severas reparações de guerra às potências vencedoras, o que levou o país à “Grande Inflação” de 1923 [em que um dólar valia 4,2 triliões de marcos], e foi depois atingida pela crise financeira mundial de 1929.

De que forma pôde uma Alemanha que estava industrial e economicamente de rastos em 1933, ano da subida de Hitler ao poder, ter-se tornado no espaço de seis anos [1933-1939] na mais poderosa potência militar e industrial da Europa?

Antony Cyril Sutton [acima] foi professor de economia na California State University de Los Angeles e investigador no Hoover Institution da Universidade de Standford de 1968 a 1973.

Penetrando uma cortina de duplicidades, o professor Sutton revela um dos factos mais notáveis e silenciados da Segunda Guerra Mundial - que os principais bancos de Wall Street e grandes empresas americanas apoiaram a ascensão de Hitler ao poder financiando e negociando com a Alemanha nazi.

Através de documentos originais e testemunhas oculares, Sutton chega à desagradável conclusão de que a catástrofe da Segunda Guerra Mundial foi extremamente lucrativa para um selecto grupo de insiders financeiros e industriais. O autor apresenta uma descrição minuciosa dos papeis desempenhados por J.P. Morgan, T.W. Lamont, Rockefeller - General Electric e Standard Oil, e os bancos National City, Chase Bank, Kuhn & Loeb Company, a General Motors, a Ford Motor Company e muitos outros na preparação da guerra mais sangrenta e destruidora da história.



https://youtu.be/sIoCBxJNqx0

quarta-feira, fevereiro 07, 2018

JOEL STEIN: Who runs Hollywood? C'mon… - Quem controla Hollywood? Por favor…


JOEL STEIN – Los Angeles Times - 9/12/2008

Eu nunca estive tão aborrecido com uma sondagem na minha vida. Hoje, apenas 22% dos americanos acreditam que "as indústrias de cinema e de televisão são em grande medida controladas por judeus", abaixo dos quase 50% em 1964. A Liga Anti-Difamação, que divulgou os resultados da sondagem no mês passado, vê nestes números uma vitória contra estereótipos. Na verdade, mostra apenas como a América se tornou palerma. Os judeus controlam totalmente Hollywood.

Quão profundamente Hollywood é judeu? Quando os directores de estúdio puseram um anúncio de página inteira no Los Angeles Times há algumas semanas a exigir que o Sindicato de Actores [Screen Actors Guild – que representa mais de 100 mil actores do cinema e da televisão] assinasse o contrato que os estúdios propunham, a carta aberta foi assinada pelo presidente da News Corp, Peter Chernin (Judeu), o presidente da Paramount Pictures, Brad Gray (judeu), o presidente-executivo da Walt Disney Co., Robert Iger (judeu), o presidente da Sony Pictures, Michael Lynton (surpresa, judeu holandês), o presidente da Warner Bros., Barry Meyer (judeu), o diretor executivo da CBS, Leslie Moonves (tão Judeu que o seu tio-avô foi o primeiro primeiro-ministro de Israel), o presidente da MGM, Harry Sloan (judeu) e o presidente da NBC, Jeff Zucker (mega-judeu). Se algum dos irmãos Weinstein tivesse assinado, este grupo teria o poder de encerrar toda a produção cinematográfica.



A pessoa a quem eles se estavam a dirigir nesse anúncio era o presidente do Sindicato de Actores, Alan Rosenberg (Judeu). A refutação mordaz ao anúncio foi escrita pelo super-agente de entretenimento Ari Emanuel (judeu de pais israelitas) no Huffington Post, que é propriedade de Arianna Huffington (não Judia e nunca trabalhou em Hollywood).

Os judeus são tão dominantes, que eu tive que esquadrinhar profundamente para descobrir seis gentios (não Judeus) em posições de relevo em empresas de entretenimento. Quando lhes telefonei para falar sobre a sua progressão incrível neste ramo, cinco deles recusaram-se a falar comigo, aparentemente por medo de insultar judeus. O sexto, o presidente da AMC, Charlie Collier, vim a saber que era Judeu.

Como judeu orgulhoso que sou, quero que a América conheça o nosso sucesso. Sim, nós controlamos Hollywood. Sem nós, vocês estariam a saltitar na televisão o dia inteiro entre o "The 700 Club" [um reality show] e "Davey e Goliath"[um programa infantil].

[...] Abe Foxman disse: "Essa é uma frase muito perigosa, ‘os Judeus controlam Hollywood ‘. O que é verdade é que há muitos judeus em Hollywood ". Em vez de "controlar", Foxman preferiria que as pessoas digam que muitos executivos da indústria "por acaso são judeus", tal como "todos os oito grandes estúdios de cinema são geridos por homens que por coincidência são Judeus".

Mas Foxman disse que está orgulhoso das realizações dos Judeus americanos. "Eu acho que os judeus estão representados de forma desproporcional na indústria criativa. Tal como estão também na advocacia e na medicina ", disse ele. Argumenta que isso não significa que os judeus façam filmes pró-Judeus tal como não fazem uma cirurgia pró-Judaica. Embora eu tenha reparado que noutros países não se fazem tantas circuncisões.

Agradeço as preocupações de Foxman. E talvez minha vida passada em New Jersey-New York / Bay Area-Los Angeles, o casulo pro-semítico me tenha deixado ingénuo. Mas não me importo que os americanos pensem que controlamos os meios de comunicação, Hollywood, Wall Street ou o governo. Quero, simplesmente, que os continuemos a controlar.

segunda-feira, fevereiro 05, 2018

sexta-feira, fevereiro 02, 2018

Ao contrário do que se pensa, nunca existiu nenhuma câmara de gás no campo de concentração de Buchenwald

Libertação de prisioneiros do campo de concentração de Buchenwald (1945)

No Tribunal Internacional Militar de Nuremberga em 1946, o procurador francês apresentou um relatório oficial que afirmava: "Tudo foi estabelecido até ao mínimo detalhe. Em 1944, em Buchenwald, até estenderam a linha de caminho de ferro para que os deportados pudessem ser conduzidos directamente para a câmara de gás. Algumas [das câmaras de gás] tinham um chão que se inclinava e conduzia os corpos para a sala do forno crematório."

Sir Hartley Shawcross, procurador chefe britânico no julgamento de Nuremberga, declarou no seu discurso final que os assassinatos eram conduzidos "como uma indústria de produção de massa nas câmaras de gás e nos fornos" em Buchenwald e outros campos de concentração nazis.

Jean-Paul Renard, um padre francês que esteve em preso em Buchenwald, escreveu um livro sobre a sua experiência no campo de concentração onde afirmava: "Vi milhares e milhares de pessoas a irem para os chuveiros. Em vez de água, saíam gases asfixiantes."


******************************


Contudo, numa carta publicada em janeiro de 1993 no jornal «The Stars and Stripes», o famoso "caçador de Nazis" Simon Wiesenthal afirmou que não existiu nenhuma câmara de gás em território alemão [onde se situa Buchenwald] durante a Segunda Guerra Mundial. Wiesenthal fez uma declaração idêntica em abril de 1975 no periódico britânico «Books and Bookmen».

Da mesma forma, o Dr. Martin Broszat, diretor do prestigioso Instituto de História Contemporânea (Institut für Zeitgeschichte), escreveu uma carta em 1960 que apareceu no semanário de Hamburgo Die Zeit: "Nem em Dachau nem em Bergen-Belsen nem em Buchenwald foram alguma vez gaseados judeus ou outros prisioneiros."