domingo, novembro 27, 2011

Pedro Passos Coelho: “Só saímos desta situação empobrecendo em termos relativos e até absolutos” - Isto é algo de inédito e que não tem paralelo na nossa história

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NAÇÃO VALENTE


Usando da palavra na conferência “Portugal 2012: os desafios do Orçamento do Estado”, promovido pelo Diário Económico e pela conhecida empresa de consultadoria Ernst & Young, no passado dia 25 de outubro, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho fez uma afirmação de exemplar franqueza: “Só saímos desta situação empobrecendo em termos relativos e até absolutos, porque o Produto Interno Bruto (PIB) já está a cair.” De igual forma, na apresentação do Orçamento do Estado para 2012, no passado dia 17 de outubro, o Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmava convicto que “O corte dos subsídios permitirá realizar a agenda de transformação estrutural que é necessária.”, rematando com um taxativo “Chegámos à hora da verdade.” Mais do que um programa de governo, é todo um projeto civilizacional que se coloca em cima da mesa. Está assim em curso aquilo que Boaventura de Sousa Santos designa por “desenvolvimento do subdesenvolvimento” (Visão, 20/10/11) [indispensável, a este propósito, a leitura do livro deste autor, recentemente publicado, Portugal – Ensaio Contra a Autoflagelação, Almedina, Coimbra, 2011, que, para além de um diagnóstico certeiro da atual situação económica e social do país, apresenta um conjunto de propostas de superação da crise que estarão certamente na agenda durante os próximos tempos].

O mote é sobejamente conhecido: tudo é feito para que, o mais rapidamente possível, o país possa “voltar aos mercados”, isto é, ao business as usual, na sustentação de uma ordem económico-financeira global extorsionária e depredadora de todas as potencialidades humanas. Entretanto procura-se assegurar, pela imposição da austeridade mais brutal, os lucros dos especuladores e da alta finança mundial. Com efeito, a ditadura dos mercados financeiros refez – ou melhor, desfez – a economia e transformou profundamente a sociedade e o discurso ideológico dominante que lhe servia de suporte. Desde os anos 80 do século XX que os investimentos financeiros puderam garantir uma rentabilidade máxima e, em grande parte, independente do processo produtivo e da chamada “economia real”. Não é só a exploração do trabalho (através da sua constante desvalorização) que se impôs como matriz do sistema capitalista. A natureza virtual do mercado financeiro e a enorme liberdade e instantaneidade da circulação do capital – as aplicações internacionalizadas dos conhecidos fundos de pensões são um bom exemplo – subordinaram o próprio capital produtivo que, desde os inícios do sistema capitalista, tinha moldado as relações sociais e assegurado a dominação política. A baixa das taxas de lucro, que atingiu picos significativos nas décadas de 1960 e 1970 (sobretudo por efeito da grave crise energética então vivida), é substituído pelos lucros das taxas de juro – através da concorrência dos sistemas fiscais e cambiais – crescentemente compensadores. O extorquir das mais-valias na produção é acrescido do esbulho dos parcos rendimentos auferidos pelos trabalhadores, num jogo de soma-zero em que os prejudicados são sempre os mesmos. Por isso, esta é uma “crise do liberalismo que galvaniza os liberais”, como sintomaticamente se lhe refere o Le Monde Diplomatique (ed. portuguesa, Outubro de 2011). A rentabilização do capital financeiro passou a ser a principal preocupação da atividade económica e o principal objetivo dos governos. Os lucros gerados pela circulação planetária do dinheiro e pela especulação financeira, alimentada pelos empréstimos internacionais – de que as notações das famigeradas agências de rating constituem instrumento essencial –, sustentam o novo poder dos “senhores do mundo”. A globalização é, em grande medida, uma sua consequência. A atual crise sistémica é seguramente uma sua criação.

A Cimeira dos líderes da União Europeia e da zona euro, que decorreu em Bruxelas no final do passado mês de outubro, decidiu a redução da dívida grega, mas fê-lo sem beliscar minimamente os interesses bancários, já que simultaneamente aprovou um plano de recapitalização dos bancos europeus num total de 108 mil milhões de euros destinado a compensar eventuais prejuízos. Aliás, a redução em cerca de 50% dos títulos de dívida pública grega visa sobretudo prevenir os perigos de default, reduzindo os valores em causa para níveis considerados sustentáveis, na ordem dos 120% do PIB grego em 2020, em vez dos 170% que se verificam atualmente. Sem esta resolução, a zona euro ficaria obrigada a assegurar o financiamento de Atenas durante várias décadas. Mais; os riscos de incumprimento devido aos juros especulativos que os credores têm vindo a exigir, obrigou o Fundo Europeu de Estabilização Financeira a acionar um mecanismo de seguro para as emissões de dívida que garante o reembolso, através de verbas comunitárias, de 20% a 25% das eventuais perdas dos investidores. Belo negócio! Para isso, o valor final do FEEF ascenderá ao bilião de euros.

A renitência com que países como Portugal, Espanha e Itália receberam o perdão da dívida grega teve uma explicação politicamente correta: a de que se instale nos investidores a dúvida sobre a capacidade de cumprimento da dívida, provocando novo disparo das taxas de juro dos empréstimos entretanto contraídos. Por isso o primeiro-ministro português rejeitou, desde logo, a ideia de uma reestruturação da dívida também para Portugal, afirmando que “Esse não é o cenário que o país deseja” já que, “enquanto os credores tivessem memória, não emprestariam nem mais um euro.” Pelo contrário, Pedro Paços Coelho não apresentou quaisquer reservas ao plano europeu de recapitalização da banca. Aliás, não há uma palavra a propósito da inexistência ou insignificância da carga fiscal sobre as transações e mais-valias financeiras, sobre os lucros das empresas ou sobre as grandes fortunas e o seu património, para não falar de medidas destinadas a um combate sério à fuga e evasão fiscais. Abundam, isso sim, as referências à austeridade generalizada e ao desmantelamento dos mecanismos de proteção social. Como sentenciou o primeiro-ministro português “não vale a pena fazer demagogia”, porque “nós sabemos que só vamos sair desta situação empobrecendo”, fazendo-nos lembrar o tristemente célebre ideal dos “pobrezinhos, mas honrados” de outros tempos. Do que não restam dúvidas é de que os poderes e interesses que nos arruinaram, vêem afinal compensado o seu esforço.

A euforia especulativa dos mercados tem vindo a obrigar vários países europeus (Grécia, Irlanda, Portugal, perspetivando-se já a possibilidade da Espanha e da Itália lhes seguirem o caminho), desde 2009, a recorrer aos planos de resgate das suas dívidas soberanas impostos pela troika constituída pelo Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), sob a eufemística designação de “planos de ajustamento estrutural”. Sabe-se que, no caso português, a derrapagem da dívida pública a partir de 2008 se deveu, em grande parte, ao resgate do próprio sistema financeiro (o caso BPN – o tal que o ministro das Finanças dos governos Sócrates, Teixeira dos Santos, assegurou que não ia custar “um cêntimo” aos contribuintes – é exemplo sobejamente conhecido) e ao forte endividamento externo dos particulares, eles próprios envolvidos, por intermédio de aplicações irresponsáveis de bancos e outras instituições financeiras, na bolha especulativa dos créditos subprime com origem nos EUA, iniciativas sempre apresentadas sob a capa diáfana de “medidas de estímulo à economia”.

O que se seguiu é, infelizmente, do conhecimento de todos: uma espiral de aumento de impostos, redução de salários, precariedade e desemprego, desmantelamento do Estado social e do aparelho produtivo. A dívida pública permanece em patamares insustentáveis (círculo vicioso em que os juros exorbitantes tornam o incumprimento da dívida cada vez mais plausível, justificando o aumento exponencial dos prémios de risco por parte dos credores e a consequente subida vertiginosa das taxas de juro dos empréstimos a efetuar), sem criar quaisquer perspetivas de recuperação económica (até por efeito da retração do consumo) e, pior que isso, forçando à recessão económica, a défices orçamentais excessivos, à destruição acelerada do tecido social e, em última instância, à possibilidade de colapso e inviabilidade dos próprios países. A passagem do setor produtivo do Estado para as mãos de particulares, cujas empresas são vendidas sob pressão e a preços de saldo altamente vantajosos para os compradores, é o corolário deste caminho, cujo objetivo primordial é a minimização, a todo o custo, das perdas dos credores e dos mercados internacionais de capitais, bem como a recapitalização da banca, em claro detrimento da defesa dos interesses e da qualidade de vida das populações, colocando a questão da dívida pública no seu devido lugar. O serviço da dívida passa a esmagar o investimento público e a inviabilizar qualquer hipótese de relançamento económico.

Não admira, por isso, a provocação sarcástica da jornalista São José Almeida quando, na sua habitual crónica no jornal Público (22/10/11) – significativamente intitulada “Queimar etapas” – questiona “Por que é que o Governo não lança o debate sobre os benefícios para o sistema económico e financeiro do regresso de formas de trabalho escravo? Com o ritmo despudorado com que o poder político está a queimar etapas na persecução do objetivo de baixar o nível de vida das populações europeias, por que não avançar mais rápido ainda e discutir já o interesse e a possibilidade de uso de formas de trabalho não remunerado?” Até o insuspeito Vasco Graça Moura declarava no Diário de Notícias (26/10/11) que “A brutalidade no plano fiscal e na expropriação bárbara dos recursos das famílias só vai contribuir para socializar de vez a miséria e a desgraça.”

A preocupação exclusiva com aquilo que o economista francês Jean-Marie Harribey designa por “criação de valor para o acionista” (Le Monde Diplomatique, cit.) leva, por outro lado, a um impasse no modelo capitalista. Porque é necessariamente restrito (escassez de recursos), porque é desregulado à exaustão (o descalabro de 2008 é disso prova), porque é ainda mais arbitrário e injusto do que fases anteriores do capitalismo e porque se torna suicidário a prazo… cada vez mais curto (a submissão das populações tem limites). De um paradigma produtivista passamos a um paradigma especulativo, tão bem ilustrado na expressão “economia de casino”. Mas isto, verdadeiramente, não é vida.

Temos assim em Portugal um governo que tem como objetivo empobrecer a população. Quebra-se, desta forma, o contrato implícito entre governantes e governados, que assenta precisamente na defesa do “bem comum” e na promessa – ainda que demasiadas vezes não cumprida – da melhoria das condições de vida dos conterrâneos. É algo de inédito e que não tem paralelo na nossa história. A cereja no topo do bolo foram as recentes declarações no Brasil do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre, que apelou à emigração dos jovens: “Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras”, disse o ilustrado governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa e jovens luso-brasileiros, em São Paulo (Lusa, 29/10/11). Ora, alguém pode explicar a esse responsável político espertalhaço que não só nenhum desempregado está numa “zona de conforto”, como a emigração em massa dos jovens de um país significa, antes de mais, a inadequação do modelo de sociedade adotado nesse país, bem como o evidente desajustamento das políticas públicas aí implementadas que, em última análise, poderão levar à sua ruína? Como justamente reconheceu Fernando Sobral no Jornal de Negócios (28/10/11), “O essencial desta crise é que ela decretou o fim do futuro.” Até ver…
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terça-feira, novembro 22, 2011

E se a Caixa Geral de Depósitos criasse uma conta especial de depósitos à ordem – a Conta Especial CGD - através da qual todos os empréstimos seriam concedidos a um juro fixo de 1%?

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Esta conta especial de depósitos à ordem – a Conta Especial CGD estaria apenas sujeita a duas restrições:

1 – Da Conta Especial CGD só poderia ser transferido dinheiro para outra Conta Especial CGD - seja por cheque, multibanco, home banking (transacções bancárias através da televisão ou do computador) ou qualquer outro meio.

2 – Da Conta Especial CGD não seria permitido levantar dinheiro em numerário - notas ou moedas – seja ao balcão de uma sucursal, seja num multibanco.


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Para compreender melhor as vantagens da Conta Especial CGD é necessário perceber primeiro como funciona a política de crédito da Banca:


Comprei há meses um excelente livro - Política Monetária e Mercados Financeiros. O livro, síntese da experiência de ensino ao longo dos últimos dez anos dos autores Emanuel Reis Leão, Sérgio Chilra Lagoa e Pedro Reis Leão, na área da economia monetária e financeira, explica-nos, de forma muito simples, a forma como os bancos comerciais, em conluio com o Banco Central Europeu, perpetram diariamente um roubo de proporções inimagináveis às famílias, às empresas e aos Estados.


Logo no primeiro capítulo do livro este processo é descrito de forma magistral:

a) Um banco concede crédito a uma família no valor de 100.000€ para a compra de uma casa, creditando a conta de depósitos à ordem dessa família no montante de 100.000€.

b) Para essa operação, um funcionário do banco altera os números que estão registados informaticamente na conta à ordem da família, somando 100.000€ ao valor que lá se encontrava anteriormente.

c) Esse dinheiro não existia antes em lado nenhum. O banco cria-o a partir do nada - algum funcionário do banco altera os números que estão registados informaticamente na conta à ordem da família, somando 100.000€ ao valor que lá se encontrava anteriormente.

d) O facto de, como resultado dessa operação, terem surgido mais 100.000€ de Depósitos à Ordem no passivo do banco, obriga a sua área de tesouraria a tomar medidas para que o banco continue a possuir reservas suficientes, tanto para cumprir as obrigações legais em termos de reservas (2% na Zona Euro), como para fazer face a eventuais cheques que a família venha a usar e satisfazer eventuais pedidos de conversão de Depósitos à Ordem em notas e moedas físicas pela família.

Dadas as situações simétricas entre bancos, em que, em média, a quantidade de notas, moedas e cheques que sai de cada banco é aproximadamente igual à que entra, o montante de reservas necessário para suportar o acréscimo de Depósitos à Ordem é comparativamente reduzido. Ou seja, para fazer face às exigências referidas para um empréstimo de 100.000€, o banco necessitará aproximadadmente de 3.500€ em reservas adicionais (1.500€ para cheques, notas e moedas, e 2.000€ para reservas legais).

e) Estas «operações» são tornadas possíveis porque os bancos comerciais funcionam em circuito fechado - o dinheiro levantado num banco é depositado noutro, e actuam sob a batuta dos bancos centrais, na sua maioria privados ou geridos por privados, que determinam as taxas directoras e regulam os movimentos financeiros entre os bancos comerciais.

f) Findo o prazo do empréstimo, a família pagou ao banco os 100.000€ que pediu emprestado (e que o banco criou a partir do nada), e, muito provavelmente, pagou em juros uma quantia várias vezes superior ao valor do empréstimo.


Esta fraude sem nome acontece quotidianamente em todos os empréstimos dos bancos comerciais às famílias, às empresas e aos Estados. Haverá roubo maior na história da civilização?


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Funcionamento da Conta Especial de Depósitos à Ordem

A Conta Especial CGD



1 - João pretende comprar uma casa a Afonso no valor de 100.000€. Para tal precisa de um empréstimo nesse valor. Nesse sentido, abre uma conta especial de depósitos à ordem – a Conta Especial CGD, que lhe garante uma taxa de juro de apenas 1%.

2 - João vai falar com Afonso para saber se este tem uma Conta Especial CGD na Caixa Geral de Depósitos e, caso não tenha, se este aceita abrir uma conta deste tipo neste banco.

3 - Se Afonso já tiver, ou não tendo, se aceitar abrir uma Conta Especial CGD, então João pede um empréstimo à Caixa Geral de Depósitos no valor de 100.000€. Este banco abre-lhe uma conta especial de depósitos à ordem – a Conta Especial CGD, e um funcionário do banco digita 100.000€ nessa conta.

4 - No acto da compra da casa, a Caixa Geral de Depósitos transfere os 100.000€ da Conta Especial CGD do João para a Conta Especial CGD de Afonso.

5 - João ficará a pagar apenas as amortizações do capital e os juros de 1% sobre o montante emprestado, ao contrário do que faria se não tivesse uma Conta Especial CGD, ou tivesse pedido um empréstimo a um banco privado, onde ficaria sujeito às flutuações dos juros (em função da taxa Euribor) substancialmente mais elevados e ao pagamento de spread (taxa de lucro dos bancos).

6 - A Caixa Geral de Depósitos cobraria apenas 1% de juros pelos empréstimos que efectuasse através das Contas Especiais CGD, percentagem necessária para cobrir os custos operacionais do Banco (balcões, rendas, salários, hardware e software, etc.). A Caixa Geral de Depósitos não cobraria spread.


7 - João teria de dar todas as garantias actualmente em vigor neste tipo de transacções à Caixa Geral de Depósitos. A casa ficaria hipotecada à Caixa Geral de Depósitos até ao pagamento integral da dívida por parte do João. Este pagaria igualmente seguro de vida, seguro multirriscos, seguro habitação, custos de aberturas do processo, despesas de avaliação e outras despesas.

8 - João fica com uma dívida de 100.000€ à Caixa Geral de Depósitos e Afonso fica com 100.000€ disponíveis na sua conta na Conta Especial CGD. Repare-se que a Caixa Geral de Depósitos não desembolsou dinheiro algum. Limitou-se a abrir duas contas, uma que creditou – a de Afonso – em 100.000€, e outra que debitou – a de João – em 100.000€. A Caixa Geral de Depósitos procedeu apenas a um movimento contabilístico. A CGD terá também de possuir reservas suficientes para cumprir as reservas legais (2% na Zona Euro) - 2.000€ neste caso.

9 - Agora, Afonso, que possui uma Conta Especial CGD com 100.000€, pretende comprar um automóvel no Stand Autocar no valor de 20.000€.

10 - Mas Afonso só pode transferir dinheiro da sua Conta Especial CGD para outra Conta Especial CGD.

11 - Afonso vai falar com Jorge, o dono do stand Autocar, para saber se este tem uma Conta Especial CGD e, caso Jorge não tenha, se este aceita abrir uma conta deste tipo neste banco.

12 - Se Jorge já tiver, ou não tendo, se aceitar abrir uma Conta Especial CGD, este banco credita a conta de Jorge em 20.000€ e debita à conta do Afonso a mesma importância. Atente-se, uma vez mais, que a Caixa Geral de Depósitos não desembolsa dinheiro nenhum. Procedeu novamente apenas a um simples movimento contabilístico.

13 - Afonso, com os 80.000€ que lhe restam na Conta Especial CGD depois da compra do automóvel, continuará, eventualmente, comprando ou pagando bens e serviços da mesma forma, recrutando, no processo, novos clientes para Contas Especiais CGD.



Conclusão

Dado a pequeno valor das taxas de liquidação dos empréstimos: 1% de juros somado à ausência do pagamento de spread, as famílias e as empresas teriam clara preferência pela Conta Especial CGD como método financiador. O número de Contas Especiais CGD de compradores e vendedores neste Banco cresceria exponencialmente, bem como a quantidade e o valor dos movimentos financeiros.

A prazo, dar-se-ia a falência dos bancos comerciais privados neste país:


Uma altura chegará em que Sicrano pagará com dinheiro que possui na sua Conta Especial CGD, através de Multibanco, um almoço num restaurante que terá necessariamente de possuir uma Conta Especial CGD, e que Beltrano pagará com um cheque sobre a sua Conta Especial CGD um par de calças a uma loja de roupas que terá obrigatoriamente de dispor de uma Conta Especial CGD.

Quanto ao Estado Português, possuiria uma Conta Especial CGD, através da qual, a juro zero, obteria a liquidez que necessitasse para as suas necessidades.
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sábado, novembro 19, 2011

Quantas centenas de milhar (ou milhões) de portugueses não estariam hoje na disposição de cortar as goelas a estes dois funcionários bancários?

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Os risos alarves de um ministro das Finanças e de um Primeiro-Ministro
a soldo de uma Banca que anda a saquear desvairadamente o País


Comentário

1 - A mando da Banca, Sócrates, Teixeira dos Santos (e outros, antes deles) andaram a semear dívidas astronómicas em obras inúteis: Centro Cultural de Belém, Casa da Música no Porto, Estádios do Euro 2004, Expo98, Aeroporto de Beja, Metro Sul do Tejo, Pontes, Submarinos, 700 quilómetros de Auto-Estradas excedentárias, SCUTs, TGVs projectados, mais de 140 Parcerias Público-Privadas (PPP), Projectos do novo Aeroporto de Lisboa (Ota e Alcochete), Empresas Públicas, Consultorias, etc., etc., etc.

2 - A mando da Banca, Passos Coelho e Vítor Gaspar andam agora a recolher os descomunais juros agiotas das ditas obras para atafulhar, ainda mais, a mula aos Bancos. Espera-os, no fim do mandato, e caso os portugueses mantenham o espírito de carneirada mansa que têm tido até agora, uma conta rechonchuda num qualquer paraíso fiscal e um lugar principescamente pago na administração de uma instituição bancária.


No Jornal Expresso de 1/9/2007, o jornalista Fernando Madrinha explicou sucintamente de que forma a Banca, a mais poderosa, interligada e influente quadrilha do planeta, utiliza a política e os políticos, os Media e os jornalistas para saquear os Estados Nacionais:

[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais
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quarta-feira, novembro 16, 2011

Anti-semitismo!!! - Gritam histericamente dois escribas do blogue «Vias de Facto», assim que alguém demonstra alguma perplexidade sobre o desproporcionado poder judeu no mundo


Depois de sujeitos a um martelar constante, durante anos a fio, a propaganda pró-judaica levada a cabo pelos Media – sob a forma de filmes, livros, documentários, séries televisivas, artigos de jornais e revistas, etc., certas pessoas parecem perder o discernimento e a capacidade de pensar racional e objectivamente sobre temas históricos, tomando por verdades absolutas e inquestionáveis dados que, como em qualquer ciência que se preze, devem ser revistos permanentemente. E a História é uma ciência, não um dogma.

Vem isto a propósito da reacção de Miguel Serras Pereira e de Ana Cristina Leonardo do blogue «Vias de Facto» sobre um artigo de Jorge Messias no Jornal Avante, onde este fala da actual situação mundial e refere os Protocolos dos Sábios de Sião, os Jesuítas, os Illuminati maçónicos e a Igreja Católica.


Um pequeno excerto do artigo de Jorge Messias no Jornal Avante:

«Tudo poderia ser pura imaginação não fosse o caso do enunciado teórico dos Protocolos dos Sábios de Sião ser acompanhado por uma listagem de objectivos a curto e médio prazos: um governo mundial oculto que promova uma Nova Ordem mundial; um único sistema económico, financeiro e monetário, de obediência universal; o fim das crises económicas através da ocupação, por um só exército, de todas as fontes mundiais de matérias-primas e energia, mesmo que para isto seja de prever o desencadear de uma III Guerra Mundial; e o estabelecimento de uma Religião Única cuja chefia seja desempenhado pela Igreja Católica.»


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Eça de Queirós



Em 1980, no capítulo «Lord Beaconsfield» da compilação "Cartas de Inglaterra", Eça de Queirós escreveu sobre Lord Beaconsfield, aliás o judeu Benjamin Disraeli (1804 – 1881), que foi primeiro-ministro do Reino Unido:

"A esta causa de popularidade [do judeu Benjamin Disraeli] deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. [...] por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"


Lord Beaconsfield, aliás, Benjamin Disraeli



E na mesmo compilação "Cartas de Inglaterra", no capítulo «Israelismo", Eça de Queirós escreveu:

"Mas o pior ainda na Alemanha é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem o luxo, tão hábil que tem um sabor de conspiração: na Alemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem-se apoderado das duas grandes forças sociais – a Bolsa e imprensa. Quase todas as grandes casas bancárias da Alemanha, quase todos os grandes jornais, estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante e o traz dependente pelo capital; mas, injúria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há-de fazer, o que há-de pensar, como se há-de governar e com quem se há-de bater!"


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Henry Ford



Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany e pai das modernas linhas de montagem e da produção em massa. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e mais conhecidos do mundo.

Em 1918, Ford comprou um pouco conhecido semanário: «The Dearborn Independent». No princípio dos anos 20 este semanário publicou um conjunto de quatro volumes de artigos, cumulativamente intitulados «The International Jew» [O Judeu Internacional].


[Tradução minha]

Jornal "The Dearborn Independent" - 29 de Maio de 1920:


The International Jew

Germany's Reaction Against the Jew [A reacção alemã contra o judeu]

[...] O judaísmo é o mais secreto poder organizado na terra, mais ainda que o Império Britânico. Constitui um Estado cujos cidadãos são incondicionalmente leais onde quer que estejam ou quer sejam ricos ou pobres.

O nome que foi dado pela Alemanha a este Estado e que circula por todos os outros Estados é Al-Judá [All- Judaan].

Os meios de poder do Estado de Al-Judá são o capital e o jornalismo, ou o dinheiro e a propaganda.

Al-Judá é o único Estado que exerce um governo mundial; todos os outros Estados só podem exercer governos nacionais.

A principal cultura de Al-Judá é jornalística; os desempenhos técnicos, científicos, literários dos judeus modernos são em todo o lado desempenhos jornalísticos. São devidos ao extraordinário talento dos judeus para a receptividade das ideias dos outros. Capital e Jornalismo combinam-se na Imprensa para criar o meio espiritual do poder judaico.

O governo deste Estado de Al-Judá está maravilhosamente organizado. Paris foi a sua primeira sede, mas já se mudou para outro lugar. Antes da Guerra (1914-1918), Londres era a sua primeira capital e Nova Iorque a segunda. Resta ver se Nova Iorque não irá suplantar Londres – a tendência é no sentido da América.

Como Al-Judá não está em condições de ter um exército e uma marinha permanentes, outros Estados fornecem-lhos. A sua armada é a armada britânica, que protege dos obstáculos o progresso de toda a economia mundial judaica, ou aquela parte que depende do mar. Em troca, Al-Judá acrescentou a Palestina ao controlo britânico. Onde quer que houvesse uma força terrestre (qualquer que fosse a nacionalidade do uniforme que usasse), esta apoiaria a marinha britânica.

Al-Judá está disposta a entregar a administração de várias partes do mundo aos governos nacionalistas; só pede para si o controlo dos governos. O judaísmo é intensamente a favor de perpetuar as divisões nacionalistas no mundo gentio (não-judeu). Porque, por eles, os judeus nunca serão assimilados por qualquer nação. São um povo à parte, sempre o foram e sempre o serão.

Só ocorrem problemas entre Al-Judá e outra nação quando esta impossibilita a Al-Judá o controlo dos lucros industriais e financeiros dessa nação. Al-Judá pode desencadear uma guerra, pode fazer a paz; pode criar a anarquia em casos mais obstinados, pode restaurar a ordem. Tem a força de uma potência mundial nas suas mãos e partilha-a entre as nações consoante estas apoiem os planos de Al-Judá.

Ao controlar as fontes de informação mundiais, Al-Judá pode sempre preparar as opiniões dos povos para o seu próximo passo. A maior exposição que ainda falta fazer é a forma como as notícias são produzidas e a forma pela qual a opinião de nações inteiras é moldada para um determinado objectivo. Quando o poderoso judeu é por fim descoberto e a sua mão revelada, vêm então os imediatos gritos de perseguição que ecoam pela imprensa mundial. As causas reais da perseguição (que são a opressão das pessoas pelas práticas financeiras dos judeus) nunca são ditas publicamente.

Al-Judá tem os seus vice-governos em Londres e em Nova Iorque. Tendo obtido a sua vingança sobre a Alemanha, irá continuar a conquistar outras nações. Já possui a Grã-Bretanha. A Rússia debate-se mas as probabilidades estão contra ela. Os Estados Unidos, com a sua tolerância amigável por todas as raças, oferecem um terreno prometedor. O palco das operações muda, mas o judeu é o mesmo através dos séculos.

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sábado, novembro 12, 2011

Um Movimento de cidadãos anuncia que vai realizar uma auditoria às contas portuguesas

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Miguel Sousa Tavares - Expresso 07/01/2006

«Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos da Ota e do TGV, [...] os empresários de obras públicas e os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. O grande dinheiro agradece e aproveita

«Lá dentro, no «inner circle» do poder - político, económico, financeiro, há grandes jogadas feitas na sombra, como nas salas reservadas dos casinos. Se olharmos com atenção, veremos que são mais ou menos os mesmos de sempre.»


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Um grupo de cidadãos de diversos setores anuncia, terça-feira, a realização de uma Convenção de Lisboa, onde será apresentada a comissão que fará uma auditoria cidadã à dívida pública, sendo esta a primeira iniciativa do género em Portugal.

Em declarações à Agência Lusa, Raquel Freire - do Movimento 12 de Março - explicou que “pessoas de diversas sensibilidades, setores e movimentos sociais decidiram juntar-se porque estão conscientes que é urgente e fundamental que haja uma nova abordagem ao problema da dívida”.

Para além da cineasta Raquel Freire, entre os participantes desta iniciativa estão o economista José Maria Castro Caldas, o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, a ex-secretária de Estado da Educação Ana Benavente, o ex-secretário de Estado das Finanças António Carlos Santos e o ex-deputado e economista José Guilherme Gusmão.

“Nós, cidadãos, evocando o direito da transparência democrática - direito fundamental à informação - queremos saber em nome de quê e porquê nos impõem estas políticas que destroem aquilo que é a base da democracia”, disse.

Segundo Raquel Freire, “há uma vastíssima plataforma de cidadãos e cidadãs que se juntaram nesta tarefa de querer defender a democracia e a transparência democrática” em Portugal.

“Uma auditoria cidadã vai ver o que é que dívida pública, em que é que foi gasto o nosso dinheiro até agora, como é que foi gasto, se foi gasto em prol dos cidadãos, se foi em prol de interesses privados, ou se foi, por exemplo, em atividades corruptas. Há também essa hipótese”, declarou à Agência Lusa.

A cineasta explicou que “para que se faça uma auditoria cidadã à dívida pública é preciso que haja uma comissão, que vai analisar tudo o que foi dívida pública até agora” no nosso país.

“Vamos anunciar terça-feira quem são os subscritores que vão lançar uma iniciativa de auditoria cidadã, a lançar num grande encontro com a população. Vamos fazer uma Convenção de Lisboa para a qual o povo português está convidado a participar”, antecipou.

Segundo Raquel Freire, este processo já foi feito, com sucesso, no Equador e na Islândia e está a ser feito na Irlanda, na Grécia, na França, na Bélgica.

“É um movimento internacional de cidadãos que se estão a juntar porque perceberam que os governos até agora andaram a gastar o dinheiro público de formas anti-democráticas. Nunca uma auditoria cidadã foi feita em Portugal”, enfatizou.

Para a participante nesta iniciativa “isto é uma questão de decisão política” porque, neste momento, “a democracia está em risco e os cidadãos têm que ser ativos”, sob pena de, se continuarem “a dormir”, podem acordar numa ditadura.

"Há dados que nós vamos pressionar o poder político para nos dar, e por isso vai haver uma petição; há dados que são públicos e há os que não são públicos e que teremos que apelar à cidadania das pessoas para que nos enviem informação", acrescentou.


Comentário

A soldo da Banca, Sócrates andou a semear dívidas astronómicas em obras inúteis: Centro Cultural de Belém, Casa da Música no Porto, Estádios do Euro 2004, Expo98, Aeroporto de Beja, Metro Sul do Tejo, Pontes, Submarinos, 700 quilómetros de Auto-Estradas excedentárias, TGVs projectados, mais de 140 Parcerias Público-Privadas (PPP), Projectos do novo Aeroporto de Lisboa (Ota e Alcochete), Empresas Públicas, Consultorias, etc. A mando da Banca, Passos Coelho anda agora a recolher os descomunais juros agiotas das ditas obras.


No Jornal Expresso de 1/9/2007, o jornalista Fernando Madrinha explicou sucintamente de que forma a Banca, a mais poderosa, interligada e influente quadrilha do planeta, utiliza a política e os políticos, os Media e os jornalistas para saquear os Estados Nacionais:

[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais
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quinta-feira, novembro 10, 2011

Desemprego Estrutural: Os Economistas pura e simplesmente não o compreendem

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Texto de Martin Ford

Tradução minha

Tenho defendido que à medida que as máquinas e o software têm aumentado a sua capacidade, começaram a igualar as capacidades do trabalhador médio. Por outras palavras, à medida que a tecnologia evolui, uma fracção cada vez maior da população ficará basicamente incapaz de arranjar emprego. Embora eu seja da opinião que as tecnologias da informação são as principais forças deste processo, a globalização está igualmente a ter um papel importante. (Mas é de lembrar que certos aspectos da globalização como o offshoring – mudar electronicamente um emprego para um país de salários mais baixos – é também fruto da tecnologia).

Os economistas mencionam, por vezes, a tecnologia, mas, regra geral, costumam focar outras questões "estruturais". Uma que eu vejo bastante repetida é a ideia de que as pessoas não se podem deslocar para arranjar emprego porque as suas casas estão submersas (o valor da hipoteca excede o valor da casa). A ênfase dada a esta questão parece-me quase infantil. Será que existem grandes centros populacionais nos Estados Unidos que tenham efectivamente um desemprego baixo?

Mesmo se as pessoas pudessem vender as suas casas, será que se sentiriam motivadas para carregar a camioneta de mudanças e mudarem-se de uma cidade com, digamos, 12% de desemprego para outra com apenas 9% de desemprego? Os economistas esqueceram-se que um desemprego de 9% é basicamente desastroso? Os poucos sítios que eu tenho visto com um desemprego significativamente menor são os meios rurais ou as cidades pequenas – lugares que são simplesmente incapazes de absorver um grande número de trabalhadores optimistas. Sejamos realistas: brincar ao jogo das cadeiras num ambiente geralmente miserável não vai resolver o problema do desemprego.

Outra questão que os economistas costumam apontar é a falta de qualificações. O desemprego estrutural, dizem, ocorre porque os trabalhadores não possuem determinadas qualificações que são pedidas pelos empregadores. Conquanto não restem dúvidas de que há alguma verdade nisto, continuo a afirmar que é colocada demasiada ênfase nesta questão. A ideia de que o problema estaria resolvido simplesmente reciclando toda a gente não tem qualquer credibilidade. Se alguém duvidar, basta perguntar aos milhares de trabalhadores que completaram acções de formação e mesmo assim não conseguem arranjar emprego.

Os economistas têm de perceber que se a falta de qualificações fosse realmente a questão fundamental, então os empregadores estariam muito dispostos a investir na formação dos trabalhadores. Na realidade, isto raramente acontece mesmo entre os mais conceituados funcionários. Suponha que a Google, por exemplo, está à procura de um engenheiro com qualificações muito específicas. Quais seriam as hipóteses da Google contratar e dar uma acção de formação a um dos muitos engenheiros com mais de 40 anos com experiência numa área técnica ligeiramente diferente? Bem, praticamente nenhuma.

Se os empregadores estivessem aflitos com falta de trabalhadores qualificados, podiam resolver com facilidade o problema. Não o fazem porque têm outras opções mais lucrativas: podem contratar trabalhadores com baixos salários em países do Terceiro Mundo, ou podem investir em automação. Reciclar milhões de trabalhadores nos Estados Unidos iria provavelmente encher os cofres das novas escolas de formação que se estão rapidamente a multiplicar, mas não resolverá o problema desemprego.

Porque é que os economistas estão tão relutantes em considerar as implicações da tecnologia avançada? Penso que muitos deles o fazem por pura negação. Se o problema é uma falta de qualificações, então não existe uma solução fácil convencional. Se o problema fosse a falta de mobilidade do trabalho, então isso acabaria por se resolver mais cedo ou mais tarde. Mas, e se o problema for um avanço tecnológico implacável? E se estivermos cada vez mais próximos de um "ponto de viragem", no qual uma tecnologia autónoma pode executar as característicos tarefas de um trabalhador médio que são requeridos pela economia? Bem, isto é basicamente IMPENSÁVEL. E é impensável porque NÃO existem soluções convencionais.




Excerto do livro «The Lights in the Tunnel: Automation, Accelerating Technology and the Economy of the Future [As luzes no Túnel: Automação, Tecnologia em Aceleração e a Economia do Futuro]» de Martin Ford - Engenheiro informático de Silicon Valley, autor e empresário.
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segunda-feira, novembro 07, 2011

Libia y Gaddafi - los medios de comunicación pueden convertir a una persona en Heroe o Villano

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kadafi

Comentário de um Anónimo (a quem agradeço):


Libia y Gaddafi La verdad que se supone NO debes conocer

Yo tampoco lo sabía pero ya investigando es increíble como los medios de comunicación pueden convertir a una persona en Heroe o Villano. Tu opina.


En 1951 antes que Gaddafi llegara, Libia era el país mas pobre del mundo.

Después de cuatro décadas de Gaddafi y antes de la invasión de la OTAN el 2011, (por EUA, Francia, Italia, Alemania, etc), Libia tenia el nivel de vida mas alto de África mas alto que Rusia, Brasil y Arabia Saudita.

La electricidad era gratis para todos

En Libia la casa es considerada un derecho de la humanidad.

Recién casados reciben $50 mil dolares para comprarse una casa.

Todos los prestamos de cualquier clase son con 0% de interés (juro) por ley.

Gaddafi prometió una casa a todos antes de poner en una casa a su padre y mantuvo su promesa: su padre murió sin casa.

Solo un quinto de Libia antes de Gaddafi podía leer y escribir.

Ahora con Gaddafi la educación es gratis y de alta calidad y el nivel de alfabetismo es de 83%.

La atención medica es gratis para todos y de alta calidad.

Si los libios no pueden hallar educación o atención medica del nivel adecuado que necesitan, el gobierno les da los fondos necesarios para conseguirlos fuera del país.

Si los libios compran un coche, el gobierno paga el 50%.

El precio de la gasolina es 14 centavos de dolar el galón.

Cualquier libio que quiera ser agricultor recibe gratis, tierra, una casa, animales, equipo de agricultura y semillas.

El 1ro de Julio 1.7 millones de libios marcharon en la Plaza Verde de Trípoli para protestar el bombardeo por la OTAN. Esto era el 95% de la población de Trípoli. Libia solo tiene cinco millones de habitantes.

El banco central de Libia pertenece a Libia. y no como en la mayoría del mundo occidental que pertenecen a una organización de Rothshild.

El banco de Libia lanza moneda sin deuda (dívida).

Gaddafi pedía pago del petroleo en otra moneda y ya no en dolares. Pero en la moneda de dinars africanos respaldado en oro. A esto Sarkozy, el presidente de Francia, lo llamo como un peligro para las finanzas del mundo.

Os rebeldes líbios da NATO


El primer acto de los rebeldes fue crear un nuevo banco central de propiedad del grupo europeo Rothshild. La familia Rothshild es propietaria de la mitad de la riqueza del mundo. Ese banco crea dinero de la nada y sin respaldo para venderlo con grandes intereses para que los prestamos no se puedan pagar y hasta nuestros hijos serán esclavos de esas deudas (dívidas).

Gaddafi no vendió a su gente, como un Judas, a los bancos de Rothshild como lo hizo Obama en EUA, Sarkozy en Francia y Cameron en Inglaterra. Libia no tenia ninguna deuda con nadie.

¿Quien esta detrás del bombardeo contra Libia? Los libios tenían mucho mas que los ciudadanos de EUA, Inglaterra, Francia etc. etc. los libios tenían un líder que velaba por sus intereses con integridad y coraje no obedecía los intereses de los banqueros.

Libia compartía su tesoro con otros países de África. Sin la tiranía de los bancos de Rothshild todos podemos vivir libres sobre la tierra sin cargar enormes deudas a grandes intereses. Los bancos y sus políticos comprados están robando trillones de dolares, euros y libras todos los años. Fuimos globalmente esclavizados. Ahora Libia sera esclavizada.

Se estima que mas de 30 mil libios ya han sido asesinados por los bombardeos de la OTAN y los rebeldes.

Gaddafi cree en la democracia directa que esta en su libro Verde. Gaddafi cree que la democracia parlamentaria es corrupta y que la gente debe representarse ella misma sin intermediarios. El Libro Verde de Gaddafi es realmente algo para admirarse.

No podemos mantenernos sin reaccionar cuando gobiernos corruptos asesinan salvajemente con las armas mas poderosas del mundo a países como Libia y los medios endemonian con pura propaganda falsa a esos países que son realmente libres y prósperos.
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quinta-feira, novembro 03, 2011

Biliões para os Banqueiros = Dívidas para as Pessoas - Parte II

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Uma descrição excepcionalmente bem conseguida da "Crise da Dívida", que coloca a nu a ingenuidade dos «doutorados em Economia» que se refugiam em textos pseudo-científicos de «sumidades económicas», e que não explicam coisíssima nenhuma. Isto, quando são cada vez mais as vozes a considerar a economia como uma não-ciência.

Quanto à Finança, uma cienciazita para a qual basta uma calculadora barata, é bastante simples mas extraordinariamente enganadora e manipulável. Os povos do mundo que sofrem os efeitos da «Crise» que o digam:


Parte II

A Parte I deste artigo está dois posts abaixo


Por
Sheldon Emry

[Tradução minha]

Parte II

A Tirania do Juro Composto

Quando um cidadão vai ter com um banqueiro para lhe pedir emprestado cem mil dólares para comprar uma casa ou uma quinta, o funcionário do banco tem o consentimento daquele que pede emprestado (o mutuário) em pagar o empréstimo mais os juros. A 8,25% de juros durante 30 anos, o mutuário tem de aceitar pagar 751,27 dólares por mês num total de 270.456,00 dólares.

O funcionário do banco exige ao cidadão que ceda o direito de posse da propriedade ao banqueiro se o mutuário não fizer os pagamentos estipulados. O funcionário do banco passa então ao mutuário um cheque ou um comprovativo de depósito de cem mil dólares, creditando a conta de depósitos à ordem do mutuário em cem mil dólares.

O mutuário (aquele que pede emprestado) passa então um cheque ao construtor ou a quem lhe vendeu a propriedade, que, por seu turno, passará cheques a outras pessoas sobre este dinheiro. Cem mil dólares de novo dinheiro "em forma de cheque" é portanto acrescentado ao "dinheiro em circulação".

Contudo, esta é a grande falha do sistema: o único dinheiro novo criado e colocado em circulação é o valor do empréstimo, cem mil dólares. O dinheiro para pagar os juros NÃO é criado, e por isso não é acrescentado ao "dinheiro em circulação".

Mesmo assim, este mutuário (e os que se lhe seguirem na posse da propriedade) têm de ganhar e tirar de circulação 270.456,00 dólares, mais 170.456,00 dólares do que ele colocou em circulação quando pediu os cem mil dólares originais. (Este juro vigariza todas as famílias que compram casas. Não é porque não tenham dinheiro para pagar; é porque os juros dos banqueiros forçam-nos a pagar quase três casas para poderem ter uma).

Cada novo empréstimo põe o mesmo processo em marcha. Cada mutuário acrescenta uma pequena soma à oferta total de dinheiro quando pede emprestado, mas os pagamentos do empréstimo (por causa dos juros) subtraem uma soma muito maior à oferta total de dinheiro.

Não há, portanto, nenhuma maneira de todos os devedores poderem pagar aos seus emprestadores. À medida que vão pagando o capital do empréstimo e os juros, o dinheiro em circulação vai desaparecendo. A única coisa que podem fazer é lutar uns com os outros, pedindo emprestado mais e mais dinheiro dos banqueiros a cada geração. Os banqueiros, que nada produzem de valor, vão gradualmente tomando posse da terra, dos edifícios, e dos salários actuais e futuros de toda a população trabalhadora. O rico manda no pobre e o devedor é servo do emprestador.


Com Empréstimos pequenos acontece a mesma coisa

Se não conseguiu captar o impacto do que ficou dito acima, vamos considerar um empréstimo de 5 anos para um automóvel com uma taxa de juro de 9,5%. Primeiro passo: o Cidadão pede emprestado 25 mil dólares e (ao pagar o carro) coloca esse dinheiro em circulação (uma parte vai para o vendedor, outra para a fábrica, etc.) e assina um papel onde aceita pagar aos Banqueiros um total de 31.503 dólares durante 5 anos. Passo 2: o Cidadão paga 525.05 dólares por mês do seu rendimento ao Banqueiro. Em cinco anos, ele retirará de circulação 6.503 dólares a mais do que aqueles que colocou em circulação.

Qualquer empréstimo de um banqueiro que tenha "criado" dinheiro (crédito) tem o mesmo efeito. Como isto já aconteceu milhões de vezes desde 1913 (e continua hoje), pode-se perceber porque é que a América passou de uma nação próspera, livre de Dívida para uma nação governada pela Dívida onde praticamente qualquer casa, quinta e empresa paga um imposto usurário aos banqueiros.


Examinar o Dinheiro

Nas milhões de transacções que têm lugar todos os anos como aquelas que acabámos de ver, muito pouco dinheiro muda de mãos, nem é necessário que isso aconteça.

Cerca de 95% de todas as transacções em dinheiro (cash) são feitas por cheque (hoje, em 2009, por transacção electrónica). Tomem também em consideração que os bancos têm apenas de guardar 10% dos seus depósitos em dinheiro em qualquer altura. Isto significa que 90% de todos os depósitos, embora possam estar de facto guardados pelos bancos, não estão presentes sob a forma de dinheiro corrente (cash - notas e moedas).

Isto permite ao banqueiro "criar" de forma relativamente segura o chamado "empréstimo", passando o cheque ou o recibo de depósito bancário não sustentado por qualquer dinheiro, mas pela promessa da pessoa que pede o empréstimo (mutuário) pagar o empréstimo. É a fraude dos "cheques sem fundos" a uma escala descomunal. Os lucros aumentam rapidamente, ano após ano.


A Nossa Própria Dívida está a converter-se numa Espiral até ao Infinito

Em 1910 a dívida dos Estados Unidos era apenas de mil milhões de dólares, ou 12,40 dólares por cidadão. Dívidas estaduais e locais eram praticamente inexistentes.

Em 1920, seis anos apenas depois das manobras de Reserva Federal, a dívida americana tinha saltado para os 24 mil milhões de dólares, ou 228 dólares por pessoa.

Em 1960 a dívida americana atingiu os 284 mil milhões de dólares, ou 1.750 dólares por cidadão e as dívidas estaduais e locais estavam a espalhar-se rapidamente.

Em 1998 a dívida americana ultrapassou os 5,5 biliões (trillion), ou 20403,90 dólares por homem, mulher e criança, e está a crescer exponencialmente.

As dívidas estaduais e locais estão a subir tão rapidamente como as dívidas do governo federal. Contudo, eles são demasiado espertos para açambarcar tudo de uma vez. Em vez disso deixam-nos alguma "ilusão de posse", de forma que nós e os nossos filhos continuem a trabalhar e a pagar aos banqueiros uma parte cada vez maior dos nossos rendimentos em dívidas cada vez maiores. O "establishment" [a elite governante] aprisionou o nosso povo com o seu sistema Dinheiro-Dívida tão obviamente como se tivessem vindo a marchar com uniformes militares.


Colocando em Jogo o Sonho Americano

Para compreender a verdade sobre como a retirada periódica de dinheiro através de pagamentos de juros transferirá inexoravelmente toda a riqueza da nação para os receptores dos juros, imagine-se num jogo de poker ou num jogo de dados onde todos têm de comprar fichas (o meio de troca) de um banqueiro, o qual não arrisca nenhuma ficha no jogo.

O banqueiro apenas observa a mesa de jogo e estende o braço de hora a hora para tirar de 10 a 15 por cento de todas as fichas na mesa. À medida que o jogo decorre, a quantidade de fichas na posse de cada jogador oscilará consoante a sua sorte.

Contudo, o número total de fichas disponíveis para jogar segundo as regras (continuando o comércio e os negócios) irá diminuindo constantemente.

À medida que o jogo for ficando com cada vez menos fichas, alguns jogadores irão sair. Se quiserem continuar a jogar, têm de comprar ou pedir emprestado mais fichas ao "banqueiro". O "banqueiro" só lhe irá vender ou emprestar se o jogador assinar uma "hipoteca" concordando em dar ao "banqueiro" alguns tipos de bens (carro, casa, quinta, negócio, etc.). Os pagamentos têm de ser feitos no prazo, quer o jogador ganhe (tenha lucro) ou não. Se o jogador não conseguir fazer pagamentos periódicos para amortizar todas as fichas e mais algumas extra (os juros), então perderá os bens hipotecados.

É fácil observar que, qualquer que seja a destreza do jogador, no fim, o "banqueiro" acabará por ficar com todas as suas fichas originais, e, exceptuando alguns dos melhores jogadores, os outros, se continuarem a jogar, perderão para o "banqueiro" as suas casas, as suas quintas, os seus negócios, e talvez até os seus carros, relógios e as camisas que têm no corpo.

A nossa situação na vida real é muito pior que qualquer jogo de poker. Num jogo de poker ninguém é forçado a endividar-se, e qualquer um pode desistir a qualquer altura e manter os bens que ainda tem. Mas na vida real, mesmo que os empréstimos que pedirmos aos "banqueiros" sejam pequenos, os nossos governos locais, estaduais e federal vão pedir emprestados biliões em nosso nome, dissipam-nos, e então confiscam os nossos rendimentos via impostos de forma a pagar os empréstimos aos banqueiros com juros.

Somos forçados a entrar no jogo e ninguém pode sair excepto através da morte. Vamos pagar enquanto vivermos, e os nossos filhos vão continuar a pagar depois de morrermos. Se não pudermos ou nos recusarmos a pagar, o governo manda a polícia tomar conta da nossa propriedade e entregá-la aos banqueiros. Os banqueiros não arriscam nada no jogo; apenas recolhem a sua percentagem e ganham tudo. Em Las Vegas, todos os jogos estão manipulados para pagar uma percentagem, e eles arrecadam milhões. O "jogo" dos banqueiros da Reserva Federal também está manipulado, e dá lucros de biliões.


Em anos recentes, os Banqueiros acrescentaram novas cartas ao seu baralho: os cartões de crédito são promovidos como uma conveniente e grande vantagem para o comércio. Na realidade, são truques engenhosos do vendedor e 18% de juros dos compradores. Na realidade, um baralho de cartas marcadas.


Sim, o caso também é Político

Democratas, Republicanos e eleitores independentes que sempre se perguntaram porque é que os políticos gastam sempre mais dinheiro do que aquele que recebem dos impostos, devem agora perceber a razão disso. Quando se começa a estudar o nosso sistema monetário, apercebemo-nos rapidamente que estes políticos não são agentes do povo mas sim agentes dos banqueiros, para quem fazem planos para colocar as pessoas ainda mais endividadas.

Não é necessária muita imaginação para perceber que se o Congresso tivesse "criado", gasto e colocado em circulação o aumento necessário de oferta de moeda, não haveria Dívida Nacional. Biliões de dólares de outras dívidas seriam praticamente inexistentes.

Como não haveria um custo original do dinheiro excepto a sua impressão, e não havendo os custos dos juros, os impostos federais seriam quase nenhuns. O dinheiro, uma vez em circulação, continuaria a circular e a servir o seu desígnio como meio de troca de geração para geração e século após século, sem pagamentos nenhuns aos Banqueiros.


Ciclos Contínuos de Dívida e de Guerra

Mas em vez de paz e de uma prosperidade livre de dívidas, temos uma dívida cada vez maior e períodos cíclicos de guerra. Nós, como povo, somos agora governados por um sistema sob a influência da banca que usurpou o manto do governo, que se disfarçou a si próprio como o nosso legítimo governo, e que se dedicou a empobrecer e a controlar a nossa população.

É agora um aparelho político centralizado, todo-poderoso, cujos principais objectivos são promover guerra, confiscar o dinheiro das pessoas e fazer propaganda para se perpetuar no poder. Os nossos dois principais partidos tornaram-se seus servos, os vários departamentos do governo tornaram-se as suas agências de despesas, e o Serviço da Receita Federal (IRS) é a sua agência de recolha de dinheiro.

Sem que as pessoas o saibam, opera em estreita cooperação com aparelhos similares noutras nações, os quais estão igualmente disfarçados de "governos".

Alguns "governos", dizem-nos, são amigos. Outros, dizem-nos, são inimigos. Os "inimigos" são fabricados através de manipulações internacionais e usados para assustar o povo americano de forma a levá-lo a endividar-se ainda mais com biliões de dólares para os banqueiros para a "uma forças armadas bem preparadas", ajuda financeira a países estrangeiros para "travar o comunismo", "a guerra à droga", etc.

Os cidadãos, deliberadamente confusos pela lavagem cerebral propagandística, observa impotente enquanto os nossos políticos dão alimentos, bens e dinheiro a governos estrangeiros controlados pelos banqueiros sob o pretexto de "melhores relações" e "o aliviar de tensões". O nosso governo controlado pelos banqueiros pega nos nossos filhos e envia-os para guerras estrangeiras onde dezenas de milhares são mortos, e centenas de milhares são estropiados (já para não falar nos danos colaterais e nas baixas entre as tropas "inimigas").

Quando a "guerra" tiver acabado, não ganhámos nada, mas estaremos uns biliões a mais em dívida com os banqueiros, tendo sido esta, afinal, a verdadeira razão da "guerra".


E ainda há mais!

Os lucros destas dívidas massivas têm sido usados para erigir um, quase escondido, colosso económico completo sobre a nação. Continuam-nos a dizer que estão a tentar-nos fazer bem, quando na verdade trabalham para trazer danos e prejuízos ao nosso povo. Estes déspotas sabem que é mais fácil controlar e roubar um povo doente, pobremente educado e confuso, do que uma população saudável e inteligente, por isso evitam curas verdadeiras para as doenças, degradam os nossos sistemas de educação, e provocam agitações sociais e raciais. Pela mesma razão, favorecem a utilização das drogas, do álcool, da pornografia e do crime. Tudo o que debilitar as mentes e os corpos das pessoas, é secretamente encorajado, na medida em as pessoas menos capazes de se lhes opor, ou, até, de compreender o que lhes estão a fazer.

O nosso povo tornou-se arrendatário e "escravos-da-dívida" aos banqueiros e aos seus agentes, na terra que os nossos pais conquistaram. É a subjugação através da mais gigantesca fraude na história da humanidade. E lembramo-nos novamente: a Chave para a sua riqueza e o seu poder sobre nós é a sua habilidade em "Criar dinheiro" a partir do nada, e emprestarem-nos com juros. Se não lhes fosse permitido fazer isso, nunca teriam conseguido ganhar o controlo secreto da nossa nação. Quão verdadeiras são as palavras de Salomão: "O rico manda no pobre e o devedor é servo do emprestador".

A maior parte dos nossos maiores bancos, na América, é de origem europeia-oriental, e estão ligados aos bancos europeus dos Rothschild.

Vamos agora considerar o método correcto para fornecer o meio de troca (dinheiro) necessário ao nosso povo.


Qualquer Cidadão pode ser um Accionista na América

Sob o nosso sistema constitucional, nenhuns bancos privados existiriam para roubar o povo. Bancos do governo sob o controlo de representantes do povo emitiriam e controlavam todo o dinheiro e crédito. Emitiriam não apenas a nossa moeda, mas poderiam emprestar crédito limitado sem juros para a compra de bens de capital, tal como casas.

Um empréstimo de cem mil dólares exigiria apenas um reembolso de cem mil dólares, e não mais de 270 mil dólares como acontece agora. Quem quer que fornecesse materiais e trabalho para a casa seria pago tal como hoje, mas os banqueiros não receberiam mais os 270 mil dólares em juros.

É por isso que eles (os banqueiros e os seus agentes) ridicularizam e destroem quem quer que sugira ou proponha um sistema alternativo.



A História fala-nos de dinheiro livre de dívida e de juros emitido pelos governos

As colónias americanas fizeram-no através de colonial script [dinheiro decretado pelos governos coloniais] nos anos 1700. A sua riqueza depressa rivalizou com a da Inglaterra e vieram restrições do Parlamento inglês que conduziram à Guerra da Independência dos Estados Unidos da América. Abraham Lincoln fê-lo em 1863 para ajudar a financiar a Guerra Civil Americana. Foi mais tarde assassinado por um homem que foi considerado um agente do Banco Rothschild. Mais nenhum dinheiro livre de dívida e de juros foi emitido na América desde então.

Várias nações árabes fazem, hoje em dia, empréstimos sem juros aos seus cidadãos. (Agora podem perceber o porquê da tanta perturbação no Médio Oriente, e porque é que os media possuídos pela banca está a fazer uma lavagem cerebral aos cidadãos americanos para que este pensem que todos os árabes são terroristas). O Império Sarraceno proibiu os juros há mil anos e a sua riqueza ultrapassou até a da Europa Saxónica. O Mandarim da China emitiu o seu próprio dinheiro, livre de dívida e livre de juros. Hoje, os historiadores e coleccionadores de arte consideram terem sido estes séculos os tempos de maior riqueza, cultura e paz na China.

Emitir dinheiro que não tem de ser devolvido com juros deixa dinheiro disponível para usar na troca de bens e serviços e o seu único custo é a sua substituição à medida que as notas se desgastam. O Dinheiro é o bilhete de papel através do qual as transferências são feitas e deveria ser sempre em quantidade suficiente para transferir toda produção possível da nação para o consumidor final. É ridículo que uma nação diga aos seus cidadãos, "Têm de consumir menos porque há pouco dinheiro", como seria para uma companhia aérea dizer, "Os nossos aviões estão operacionais e têm muitos lugares vazios, mas não o podemos levar porque temos poucos bilhetes".


O Controlo pelo Cidadão da Moeda Americana

O dinheiro, emitido deste modo [pelo governo], obtém o seu valor do facto de provir da mais elevada fonte legal da nação e seria declarado legal para pagar todas as dívidas públicas e privadas.

Emitido por uma nação soberana, que não esteja em risco de colapso, o dinheiro não precisaria de ouro ou prata ou quaisquer outros metais chamados "preciosos" para o garantir.

Como a História mostra, a estabilidade e a responsabilidade da emissão pelo governo é o factor decisivo na aceitação dessa moeda do governo – não o ouro, a prata, ou o ferro enterrado nalgum buraco no chão. A prova é a moeda americana de hoje. O nosso ouro e prata praticamente desapareceram, mas a nossa moeda é aceite. Mas se o nosso governo estivesse à beira do colapso a nossa moeda não teria valor.

Sob o sistema actual, o fardo extra dos juros obriga os trabalhadores e as empresas a procurar mais dinheiro para o trabalho e as mercadorias para pagar as suas sempre crescentes dívidas e impostos. Este aumento nos preços e nos salários é chamado "inflação". Os banqueiros, os políticos e os "economistas" culpam tudo menos a verdadeira causa, que são os juros cobrados sobre o dinheiro e sobre as dívidas aos banqueiros.

Esta "inflação" beneficia os banqueiros, porque destrói as poupanças de uma geração de forma que não podem financiar ou ajudar a próxima geração, que terá de pedir emprestado aos banqueiros e ceder uma boa parte de uma vida de trabalho ao usurário.

Com a quantidade adequada de dinheiro livre de juros, poucos empréstimos seriam necessários e os preços seriam estabelecidos pelas pessoas e pelas mercadorias, e não pelas dívidas e pela usura.


O Controlo pelo Cidadão

Se o Congresso não consegue agir, ou agir erradamente na oferta de dinheiro, os cidadãos usariam o voto ou petições para substituir aqueles que impediram as medidas correctas, por outros em quem o povo acredita que possam perseguir uma melhor política monetária. Porque a criação de dinheiro e a sua emissão em quantidade suficiente seria uma das poucas funções do Congresso, o eleitor poderia escolher um candidato pela sua posição sobre o dinheiro e por outras funções legítimas do governo federal, em vez da diversidade de questões que nos são apresentadas hoje em dia. Todos os outros problemas, excepto a defesa da nação, poderiam ficar a cargo dos governadores dos Estados, Concelhos ou Cidades, onde aqueles poderiam ser melhor tratados e mais facilmente corrigidos.

Uma defesa nacional adequada seria determinada pelo mesmo Congresso controlado pelo cidadão, e não existiriam banqueiros atrás das cortinas, subornando políticos para levá-los a gastar biliões de dólares em aventuras militares no estrangeiro cujo único objectivo e servir as tramas da finança internacional.


Criando uma América livre de Dívida

Com dinheiro livre de dívida e livre de juros, não haveria cobrança de impostos directa e as nossas casas seriam livres de hipotecas sem os pagamentos anuais de aproximadamente 10 mil dólares aos banqueiros. Nem eles receberiam de mil a três mil dólares anuais por ano por cada automóvel nas nossas estradas.

Precisaríamos de muito menos "ajuda" financeira na forma de planos de "pagamento facilitado", "renovação" de contas de cliente, empréstimos para pagar contas do médico ou do hospital, empréstimos para pagar impostos, empréstimos para enterros, empréstimos para pagar empréstimos, nem nenhum dos milhares de empréstimos usurários que sugam hoje a vida das famílias americanas.

Os nossos funcionários públicos, a todos os níveis do governo, estariam a trabalhar para as pessoas em vez de inventar piruetas que nos colocariam ainda mais em dívida aos banqueiros. Ver-nos-íamos livres de embaraçosas alianças internacionais que nos meteram em quatro grandes guerras e numa porção de guerras menores desde que A Lei da Reserva Federal [Federal Reserve Act] foi aprovada.

Uma América livre de dívida daria mais tempo aos pais para educar os seus filhos. A eliminação do pagamento de juros e da dívida seria equivalente a um aumento de 50% no poder de compra de cada trabalhador. A anulação de dívidas privadas com juros resultaria no retorno às pessoas de 300 mil milhões de dólares em bens e riqueza que actualmente vai para os bancos.


Controlando o Debate Público e a Opinião

Nós percebemos que este pequeno, e necessariamente incompleto, artigo sobre dinheiro pode ser acusado de demasiada simplificação. Alguns podem dizer que se isto é assim tão simples as pessoas teriam sabido e isto nunca teria acontecido.

Mas esta conspiração é tão velha como a Babilónia, e mesmo na América remonta a 1913.

Na realidade, 1913 pode ser considerado o ano no qual os seus planos anteriores frutificaram, abrindo a porta para a conquista completa do nosso povo. A conspiração é suficientemente poderosa na América para colocar os seus agentes em posições como editores de jornais, editores de livros, colunistas, sacerdotes, presidentes de universidades, professores, escritores, dirigentes sindicais, produtores de cinema, comentadores de rádio e televisão, políticos que vão desde conselhos directivos das escolas até presidentes do Estados Unidos, e muitos outros.

Estes agentes controlam a informação que chega às pessoas. Manipulam a opinião pública, elegem quem quer que eles desejem tanto a nível local como nacional, e nunca expõem o fraudulento sistema monetário. Promovem vínculos entre escolas, caros e prejudiciais programas agrícolas, "renovação urbana", ajuda ao estrangeiro, e muitos outros esquemas que colocam as pessoas cada vez mais em dívida para com os banqueiros.

Cidadãos atentos perguntam-se porque é que são gastos biliões num programa e biliões noutro programa que pode duplicar ou até anular o primeiro, tal como pagar a alguns agricultores para não fazerem as colheitas, enquanto, em simultâneo, constroem represas ou canais para irrigarem mais terra agrícola. Loucura ou estupidez?

Nem um, nem outro. O objectivo é mais dívida. Milhares de métodos patrocinados pelo governo para desperdiçar dinheiro sucedem-se continuamente. Muitos não fazem sentido, mas nunca são revelados por aquilo que realmente são: sifões a sugar o sangue vital da economia da nossa nação. Biliões para os banqueiros, dívidas para o povo.


Notícias e Informação Controlada

Os denominados "especialistas económicos" escrevem colunas em centenas de jornais, calculadamente projectadas para evitar que as pessoas aprendam a simples verdade acerca do nosso sistema monetário.

Por vezes, comentadores, educadores e políticos culpam os trabalhadores pela nossa questão económica por serem esbanjadores, preguiçosos ou mesquinhos. Outras vezes, culpam os trabalhadores pelo aumento das dívidas e da inflação dos preços, quando sabem perfeitamente que a causa é o próprio sistema de dinheiro-dívida.


O nosso povo é literalmente afogado em acusações e contra-acusações planeadas para os confundir e não lhes permitir compreender o sistema monetário inconstitucional e corrupto que tão eficientemente e silenciosamente vai roubando os agricultores, os trabalhadores e os homens de negócios dos frutos do seu trabalho e das suas liberdades.

Alguns, especialmente os que discursam sobre a traição contra o nosso povo, são molestados pelas agências governamentais tais como a EPA [Environmental Protection Agency - Agência de Protecção Ambiental], a OSHA [Occupational Safety and Health Administration], o IRS e outros, forçando-os a pressões financeiras e à bancarrota. Têm tido um sucesso completo em impedir a maior parte dos americanos de aprenderem aquilo que leram neste artigo.

Contudo, não obstante o seu controlo da informação, já se aperceberam que muitos cidadãos estão a descobrir a verdade. (Existem vários milhões de americanos que sabem agora a verdade incluindo ex-congressistas, ex-agentes do fisco, ministros, homens de negócios e muitos outros).

Portanto, para evitar uma resistência armada que os tente impedir de saquear a América, tencionam registar todas as armas de fogo e por fim desarmar todos os cidadãos, em violação da 2ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos da América. Um povo armado não pode ser escravizado. Por isso, eles só querem armas nas mãos da polícia do governo ou forças militares – mãos que já estão manchadas de sangue de incontáveis actos de negligência grosseira e homicídios às claras, tanto no país como no estrangeiro.


Espalhem a Palavra e façam alguma coisa para Mudar as Coisas

Os "semi-escondidos" conspiradores na política, na religião, na educação, no entretenimento e nos jornais e televisões estão a trabalhar para os Estados Unidos possuídos pelos banqueiros, num Mundo possuído pelos banqueiros, sob um Governo Mundial possuído pelos banqueiros! (é em torno disto que gira toda a conversa sobre a Nova Ordem Mundial promovida pelo presidente Bush e por Clinton).

Políticas bancárias e de impostos injustas continuarão a levar uma grande fatia do rendimento anual das pessoas e a colocá-las nos bolsos dos banqueiros e dos seus agentes políticos. Leis governamentais em expansão vão evitar os protestos dos cidadãos e a oposição ao seu controlo.

É possível que os vossos netos não tenham casa nem carro, mas que venham a viver num apartamento do governo e se desloquem para o emprego em autocarros do governo (ambos a pagar juros aos banqueiros), e que lhes seja apenas permitido ficar com um mínimo dos seus rendimentos para comprar um pouco de comida e roupa, enquanto os seus governantes rolam na luxúria. Na Ásia e na Europa Oriental, isto chama-se comunismo; na América é chamada "Democracia" e "Capitalismo".

A América não se livrará da sua ditadura de controlo dos banqueiros enquanto as pessoas permanecerem ignorantes dos seus controladores escondidos. As Instituições Bancárias, que controlam a maior parte dos governos da nações e a maior parte das fontes de informação, parecem ter-nos complemente presos nas suas garras. Só têm medo de uma coisa: o acordar de um grupo de cidadãos patrióticos armados com a verdade. Este artigo informou-o sobre este sistema iníquo. O que você fizer está nas suas mãos.


O que é que Você pode Fazer

Envie e-mails às centenas deste artigo para acordar e explicar aos outros americanos este espantoso saque do povo trabalhador da América. O custo para si é muito pequeno comparado com os biliões em dinheiro e bens que estão a ser roubados ao nosso povo.
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