sexta-feira, dezembro 28, 2018

Se a "justiça" fecha deliberadamente os olhos aos actos de Ricardo Salgado, um criminoso e assassino que levou tanta gente à miséria e, até, ao suicídio, não terão os portugueses o dever cívico de o apanhar e justiçar?



Texto de Paulo Morais:

Ricardo Salgado goza férias. Goza férias de Natal. Continua a gozar com a Justiça, goza com o Povo Português. RICARDO SALGADO continua à solta. E protegido pelo regime, pois é amigo de Marcelo, de António Costa, de Cavaco Silva, de Sócrates.

Esteve sempre ligado aos negócios mais obscuros e ilegais: intermediação na compra (corrupta) de submarinos aos alemães; tráfico de influências na privatização da EDP, destruição da Portugal Telecom, eventuais subornos a Sócrates e Vara; e tantos outros.

No estrangeiro, surge como o banqueiro do escândalo Mensalão, no Brasil; e associado aos problemas do Petróleo de Angola. Salgado provocou a falência do BES, do BES Angola, do GES, da Rioforte, da PT… um coveiro de empresas à custa das quais se tornou multimilionário.

Foi responsável pela desgraça de milhares de portugueses. Desacreditou os funcionários do Novo Banco (ex-BES), que andaram a vender papel comercial falso aos seus clientes. Descapitalizou muitas famílias que tinham as suas poupanças à guarda do BES, os Lesados do BES. Muitos faliram, caíram em depressão. Houve até suicídios!

Mas... o que lhe aconteceu até hoje? Nada! Salgado dispõe do cartão "Você está livre da Prisão" – no verso do cartão está a lista dos políticos que foi subornando ao longo de décadas.

A conclusão é a de que, em 2018, Portugal não é um verdadeiro Estado de Direito! Porque há INTOCÁVEIS. E assim continuará esta democracia moribunda, se não provocarmos um sobressalto cívico - que tarda a chegar!

quinta-feira, dezembro 27, 2018

Porquê tanto segredo sobre o Pacto Global para as Migrações da ONU?



Retirado do Blog Blasfémias: Porque é que a sociedade civil não foi consultada sobre o Pacto Global para as Migrações da ONU? Porque é que a comunicação social está num silêncio total e o governo e o parlamento nem piam sobre este assunto? Se não estivéssemos perante um Pacto ruinoso, ninguém o esconderia.

Como se explica que em Portugal nunca ninguém tenha ouvido falar do Pacto Global para as Migrações da ONU, que foi promovido por António Guterres, Presidente da ONU e assinado por António Costa com o apoio de Marcelo Rebelo de Sousa (10/12/2018)?

A partir do momento em que este Pacto foi assinado (10/12/2018), temos as portas escancaradas para todas as pessoas que queiram entrar no país, sem restrições, e ainda temos de lhes proporcionar total bem-estar com todos os direitos.

Mas afinal o que pretende este “fabuloso e tão caridoso” Pacto? Simples: retirar todas e quaisquer barreiras à entrada massiva de pessoas, venham de onde vierem (sem qualquer discriminação entre imigrante económico ou refugiado), sem qualquer restrição de acesso à assistência social, sem constrangimentos por ausência de nacionalidade.

Do lado do Estado: submissão das leis de soberania nacional forçando a aceitação de imigrantes ilegais; adaptação das leis nacionais ocidentais aos imigrantes de cultura diferente; proibir pensamento crítico ao comportamento dos imigrantes ilegais; condenação da liberdade de expressão pressupondo como padrão que os migrantes são sempre vítimas inocentes; controlo dos meios comunicação e denúncias de censura ficando obrigados a retratar a migração apenas como positiva sob pena de corte de fundos; promoção da imigração em campanhas eleitorais; promover propaganda que informe o público dos benefícios da imigração; prestar informação aos imigrantes dos direitos e meios ao seu dispor para denunciar qualquer acto de incitação à violência ou crime de ódio sobre eles; permitir aos líderes dos imigrantes (religiosos, políticos ou de comunidade) formas de detectar evidências de intolerância, racismo e xenofobia.


Países que recusaram assinar o Pacto Global para as Migrações da ONU:

Áustria, Austrália, Croácia, Bulgária, Republica Checa, Hungria, Polónia, Estados Uidos, Israel, Estónia, Suíça, Rússia, Eslováquia, Itália, Lituânia e Rep. Dominicana.

Ficheiro em PDF do Pacto Global para as Migrações da ONU

domingo, dezembro 23, 2018

Jornal Público - Alta traição cometida por António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa na assinatura do Pacto Global para as Migrações

Artigo de Mário Cunha Reis - Jornal Público - 22 de Dezembro de 2018

Alta traição

«...O Pacto Global para as Migrações foi há dias (10/12/2018) adoptado formalmente em Marraquexe, Marrocos. Sem tido sido remetido sequer para apreciação no Parlamento, o Pacto foi assinado, em nome de Portugal, pelo primeiro-ministro António Costa, com o apoio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa...»

«...a ONU conclui que a solução para a sustentabilidade dos sistemas de segurança social (considerando um rácio de 3.0, i.e. número de pessoas com idade entre 15 e 64 anos, para cada pessoa com 65 ou mais anos de idade), consistirá na entrada de 153,6 milhões de imigrantes no espaço da União Europeia, entre 2015 e 2050, a uma média de 6,1 milhões por ano. Em resultado, de acordo com o mesmo relatório, em 2050, para uma população total de 1.2 mil milhões de pessoas no espaço da União Europeia, 918 milhões, i.e. cerca de 75% [da população da União Europeia], corresponderá à população imigrante e seus descendentes...»

«...Compreende-se, assim, que os movimentos migratórios massivos a que temos assistido para os Estados Unidos da América e para a Europa não serão espontâneos mas, ao invés, planeados e fomentados...»

«...Este fenómeno é coincidente com o Plano Coudenhove-Kalergi para a criação de uma “verdadeira Pan-Europa”, de São Francisco até Vladivostok. O plano defende a substituição da população europeia, através da imigração em massa...»

«...O Pacto consagra os deveres de acolhimento, de integração e de atribuição de prestações aos imigrantes por parte do país de destino. Os direitos humanos dos imigrantes poderão assim prevalecer sobre os direitos dos cidadãos...»


[Richard Coudenhove-Kalergi, "Praktischer Idealismus", 1925, pág. 22/23]

"O homem do futuro será o mestiço. [...]"

"A futura raça euro-afro-asiática, exteriormente semelhante ao egípcio, substituirá a diversidade dos povos pela diversidade de personalidades. Pois, segundo as leis hereditárias, a diversidade cresce com a diversidade dos progenitores, a unicidade com a unicidade dos progenitores. Nas famílias incestuosas, um filho assemelha-se ao outro: pois todos representam um mesmo tipo de família. […] Incesto gera tipos característicos – Cruzamentos geram personalidades originais."



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Artigo completo de Mário Cunha Reis:

Em Portugal, este assunto não foi objecto de discussão pública, não tendo suscitado debate ou oposição de qualquer partido político com assento parlamentar.

A função primordial do Estado consiste na defesa do país, do seu território, do seu povo e do seu património cultural. Conforme se pode ler no preâmbulo da Constituição da República Portuguesa (CRP), compete, portanto, ao Estado "defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos".

No passado dia 7 de Dezembro, em vésperas da realização da Conferência Intergovernamental sobre Migrações, que decorreu nos dias 10 e 11 de Dezembro, em Marraquexe, foi publicada em França uma Carta Aberta ao Presidente Macron, na qual o general Antoine Martinez, acompanhado por M. Charles Millon, antigo ministro da Defesa, e mais dez generais, dois almirantes e um coronel, apelaram para que o Pacto Global para as Migrações não fosse assinado, sem que antes fosse submetido à discussão e escrutínio público, através de referendo nacional.

Na referida carta, o general alertava para o facto de o chamado “Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular”, promovido e negociado sob os auspícios da ONU, estabelecer o “direito à migração” com um novo direito Humano, podendo este passar a sobrepor-se à legislação nacional, seja através de tratados pré-existentes ou através do “princípio de responsabilidade comum” neste estabelecido.

Refere que, da aplicação do pacto resultará uma perda de soberania, do ponto de vista da política de imigração, uma vez que ficará limitada à forma como os objectivos do Pacto serão implementados, recordando, ainda, que a maioria da população francesa considera que é necessário parar ou regular drasticamente a imigração.

No relatório, publicado em 2000, intitulado “Migração de Substituição: Solução para Populações em Declínio e Envelhecimento?”, considerando a tendência da manutenção da baixa taxa de fecundidade (entre 1990 e 1995, no nível crítico de 1,5 filhos por mulher; abaixo do nível necessário para a substituição de gerações, de 2.0), e do aumento da esperança de vida dos 67 anos (1950-1955) para os 76,4 anos (1990-1995), a ONU conclui que a solução para a sustentabilidade dos sistemas de segurança social (considerando um rácio de 3.0, i.e. número de pessoas com idade entre 15 e 64 anos, para cada pessoa com 65 ou mais anos de idade), consistirá na entrada de 153,6 milhões de imigrantes no espaço da União Europeia, entre 2015 e 2050, a uma média de 6,1 milhões por ano. Em resultado, de acordo com o mesmo relatório, em 2050, para uma população total de 1.2 mil milhões de pessoas no espaço da União Europeia, 918 milhões, i.e. cerca de 75%, corresponderá à população imigrante e seus descendentes.

Compreende-se, assim, que os movimentos migratórios massivos a que temos assistido para os Estados Unidos da América e para a Europa não serão espontâneos mas, ao invés, planeados e fomentados.

Este fenómeno é coincidente com o Plano Coudenhove-Kalergi para a criação de uma “verdadeira Pan-Europa”, de São Francisco até Vladivostok. O plano defende a substituição da população europeia, através da imigração em massa, como meio para eliminar o Estado-Nação, abrindo, assim, caminho para a criação de um super-Estado europeu. Este processo foi acelerado em 2015, após o colapso da Líbia (regulador dos fluxos migratórios regionais para a Europa através do Mediterrâneo) por intervenção militar da NATO em 2011, e do efeito chamada da política de imigração do governo alemão da Chanceler Merkel.

De referir que a senhora Merkel recebeu em 2010 o Prémio Coudenhove-Kalergi, e dois anos antes, em 2008 o Prémio Carlos Magno, cujo primeiro galardoado foi, precisamente, Richard von Coudenhove-Kalergi, em 1950.

Face à importância e gravidade do impacto potencial da sua aplicação, vários países rejeitaram o Pacto, entre os quais os Estados Unidos da América, o Chile, a Polónia, a Áustria, a República Checa, a Letónia, Israel, a Austrália e a Nova Zelândia. Não sendo o assunto consensual, um conjunto menor de países remeteram o Pacto para discussão e votação nos respectivos parlamentos nacionais.

O Pacto consagra os deveres de acolhimento, de integração e de atribuição de prestações aos imigrantes por parte do país de destino. Os direitos humanos dos imigrantes poderão assim prevalecer sobre os direitos dos cidadãos, refere o general.

Em Portugal, este assunto não foi objecto de discussão pública, não tendo suscitado debate ou oposição de qualquer partido político com assento parlamentar. Sem tido sido remetido sequer para apreciação no Parlamento, o Pacto foi assinado, em nome de Portugal, pelo primeiro-ministro António Costa, com o apoio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Não será despiciente o facto de terem sido feitas, em 2018, alterações à lei da nacionalidade facilitando a naturalização de filhos de cidadãos estrangeiros nascidos em Portugal, bem como a inclusão na nova proposta da lei de bases da habitação de um mecanismo que prevê a possibilidade de o Estado proceder à “requisição temporária” de habitações devolutas.

Em França, na referida Carta Aberta, o general refere que a "essência da política é garantir a segurança externa e a harmonia interna". Alerta para o facto de não estar demonstrada a capacidade de o Estado conter o impacto nas contas públicas e as consequências para segurança pública da chegada de populações extra-europeias. Assinala que ao decidir assinar o Pacto, o Presidente acrescenta um motivo adicional para a revolta do povo francês, e fala em atentado à democracia e de traição à Pátria.

Em Portugal, nos termos do Art.º 9.º da CRP, cabe ao Estado: "a) garantir a independência nacional e criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam; b) garantir os direitos e liberdades fundamentais; c) defender a democracia política, assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos na resolução dos problemas nacionais; d) promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais (…); e) proteger e valorizar o património cultural do povo português", sendo legítimo perguntar-se: será que o general Antoine Martinez também teria razão em falar, por cá, em termos políticos, num atentado contra a democracia e de traição à Pátria?

segunda-feira, dezembro 17, 2018

A Falácia das "Crises Financeiras" e do "Efeito de Contágio" entre os bancos.

Henry Ford

Henry Ford (1863 – 1947) foi o americano fundador da Ford Motor Campany. O seu automóvel, Modelo T, revolucionou o transporte e a indústria americana. Ford foi um inventor prolífico e registou 161 patentes. Na qualidade de dono da Companhia Ford tornou-se um dos homens mais ricos e mais conhecidos do mundo.

Em 22 de Maio de 1920, Henry Ford escreveu no Jornal "The Dearborn Independent":

"Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta.

"As populações dos países civilizados perderam toda a confiança na explicação de que «as condições económicas» são responsáveis por todas as mudanças que ocorrem. Sob a camuflagem da «lei económica» muitíssimos fenómenos foram justificados, os quais não se deveram a nenhuma lei económica a não ser a do desejo egoísta humano operado por
meia dúzia de homens que têm o objectivo e o poder de trabalhar a uma vasta escala com nações como vassalas."

sexta-feira, dezembro 14, 2018

Os agiotas internacionais



Senador e candidato a presidente norte-americano Barry Morris Goldwater (1909 – 1998), escreveu no seu livro - "With No Apologies" (página 231):

"Uma organização em mãos privadas, a Reserva Federal (o banco central norte-americano) não tem nada a ver com os Estados Unidos. A maior parte dos americanos não compreende de todo a actividade dos agiotas internacionais. Os banqueiros preferem assim."

"Nós reconhecemos de uma forma bastante vaga que os Rothschilds e os Warburgs da Europa e as casas de J. P. Morgan, Kuhn, Loeb and Co., Schiff, Lehman e Rockefeller possuem e controlam uma imensa riqueza. A forma como adquiriram este enorme poder financeiro e o empregam
é um mistério para a maior parte de nós.

Os banqueiros internacionais ganham dinheiro concedendo crédito aos governos. Quanto maior a dívida do Estado político, maiores são os juros recebidos pelos credores. Os bancos nacionais da Europa [na União Europeia o Banco Central Europeu - BCE) são na realidade possuídos e controlados por interesses privados."

segunda-feira, dezembro 10, 2018

Maçonaria ou "Democracia Representativa"?



Texto de Gustavo Calandra

Contrariamente às histórias de fadas que a Maçonaria conta sobre si própria, apresentando a imagem de uma organização não-política, não-religiosa e filantrópica, que funciona em favor da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, a realidade é muito mais obscura e é precisamente por isso que a seita opera na sombra, como uma organização "discreta" (secreta), cujos chefes dos escalões mais altos se escondem da luz pública, escondendo também os objectivos da seita, tanto do público (o "profano") e também de seus próprios membros (os " irmãos "), que são gradualmente informados (ou não) a conta-gotas dos "segredos" à medida que sobem (ou não) na hierarquia da organização.

Entretanto, cada membro da Maçonaria, informado ou deliberadamente mantido na ignorância pelos seus "irmãos" superiores, é utilizado pela seita e obrigado a honrar juramentos de obediência, pressionado a usar (abusar) a sua posição e influência, privada ou pública (políticos, jornalistas, juízes, procuradores, policias, intelectuais, empresários, etc.) em favor dos objectivos da seita, na maioria das vezes sem sequer conhecer os objetivos finais desses objectivos. Esta situação mina claramente os princípios básicos do sistema democrático e republicano, que a Maçonaria promove, porque os pode facilmente manipular e controlar.

Depois de pregar sobre as virtudes e benefícios de um sistema baseado na soberania do povo, a Maçonaria usurpa sistematicamente ao povo essa soberania, impondo uma tirania encapotada através dos seus lacaios infiltrados nas estruturas de poder. Enquanto isto acontece na sombra, os povos desinformados são levados a acreditar que tudo o que é decidido pelos seus "representantes eleitos" deve ser obedecido por toda a gente (ou, então, as pessoas devem ser punidas), com o falso pretexto de que tudo emanou da "vontade de a maioria".

sexta-feira, dezembro 07, 2018

Daily Mail - os Parques Eólicos são caros e profundamente ineficientes


Daily Mail (27/10/2014)

Os Parques Eólicos nunca serão capazes de garantir a electricidade que a Inglaterra necessita porque são caros e profundamente ineficientes.

Confirmando receios de longa data de muitos críticos, um novo estudo publicado pelo Instituto Adam Smith e pela Scientific Alliance argumenta que a revolução da energia verde tem sido uma loucura dispendiosa.

Os investigadores descobriram que, em média, os parques eólicos produzem 80 por cento da sua capacidade potencial apenas durante menos de uma semana por ano - e só 90 por cento da produção durante 17 horas por ano.

Milhares de turbinas eólicas são inúteis com vento fraco e têm de ser desligadas para evitar avarias se a velocidade do vento for muito elevada.

Famílias e empresas pagaram milhares de milhões de libras para subsidiar a construção de parques eólicos, tanto em terra como no mar, através de suas facturas de electricidade, com um avultado aumento das tarifas.

Mas um estudo, intitulado “Energia Eólica Reavaliada” - uma análise do recurso eólico no Reino Unido para geração de eletricidade, recomenda avançar com a energia nuclear e centrais termoeléctricas a gás.

quarta-feira, dezembro 05, 2018

A 22 de Julho de 2011, acontece um massacre na Ilha de Utøya na Noruega porque a polícia não tem um helicóptero disponível e demora uma hora e dez minutos a chegar




Cerca das 17:00 horas, um homem vestido com um uniforme da polícia chega à ilha de Utøya, onde o Partido Trabalhista está a realizar um acampamento de verão para as suas camadas jovens. Cerca de 700 pessoas estão lá reunidas, a maioria adolescentes entre os 14 e 18 anos. 17h10: Disparos são ouvidos no litoral em frente à ilha de Utøya (a 600 metros de distância). O pânico irrompe quando se descobre que é um tiroteio.



[Seguramente, quase todos os jovens que estavam na ilha possuíam telemóvel. Vendo-se confrontados com um assassino que os queria matar, com certeza que ligariam de imediato para a polícia ou para os pais a pedir socorro.]


17h15: O suspeito vai de tenda de campismo em tenda de campismo, atirando aleatoriamente. Os jovens tentam fugir da ilha para lhe escapar ou tentam esconder-se.

17h27: A polícia é notificada do massacre que está a acontecer.

[Não obstante todos os telefonemas dos quase 700 jovens que estavam em Utøya, só 17 minutos depois de começar a matança (17h10) é que a polícia é notificada.]


17h38: Uma equipa SWAT [força policial treinada para lidar com situações de perigo excepcionais] é enviada de Oslo (a 40 Km de distância). A equipa SWAT decide ir de carro, por considerarem que preparar um helicóptero da polícia levaria demasiado tempo.

18h:00: A equipa SWAT chega ao litoral em frente à ilha de Utøya (que está a 600 metros de distância), mas tem dificuldade em encontrar um barco para atravessar o canal que separa o litoral da ilha.


[A Noruega, um dos países mais ricos do mundo, não tem nenhum helicóptero disponível para transportar polícias numa situação de emergência??? A GNR (portuguesa) possui 40 helicópteros e a Força Aérea Portuguesa dispõe de 16 helicópteros!]


18h20: A equipa SWAT chega à ilha. O suspeito continua a atirar aleatoriamente.

18h35: O suspeito abandona as armas e entrega-se à polícia.

[Em suma, desde as 17h10, hora a que começou o tiroteio e que os 700 miúdos que estavam na ilha começaram a telefonar à polícia e aos pais, até às 18h:20m, altura em que a equipa SWAT chegou à ilha, passaram uma hora e dez minutos. Como é possível tal coisa?]



[Distância de Oslo à Ilha de Utøya por estrada: 40 Km