segunda-feira, agosto 30, 2010

Katrina - incompetência ou chacina deliberada?

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Fez agora cinco anos - 29 de Agosto de 2005 - que o furacão Katrina atingiu a costa sudeste norte-americana. Em consequência da tempestade, alguns dos diques que protegiam Nova Orleans não conseguiram conter as águas do Lago Pontchartrain, que afluiu município adentro, inundando mais de 80% da cidade. Cerca de 200 mil casas ficaram debaixo de água em Nova Orleães.

No vídeo seguinte pode-se assistir às reportagens de Shepard Smith e de Geraldo Rivera da Fox News, no Superdome de Nova Orleães, relatando, perplexos e horrorizados, a chacina da população negra por parte das autoridades federais norte-americanas, privando-os de qualquer assistência durante mais de uma semana. Vejam o vídeo e retirem as vossas conclusões.


Ocorreram numerosos incidentes durante e imediatamente a seguir à passagem do furacão Katrina que fazem supor o inimaginável. Ao que parece, foi implementado um sofisticado plano que utilizou a passagem de um furacão para primeiro destruir e depois tomar posse da cidade de Nova Orleães.

À medida que o mundo observava os acontecimentos, não se podia deixar de pensar que algo de terrível estava em acção respeitante ao resgate pelo FEMA (Agência Federal para o Tratamento de Emergências) da população pobre e predominantemente negra.

Parece que um plano bem elaborado estava em marcha com o objectivo da apropriação de bens imobiliários pertencentes a famílias negras pobres de Nova Orleães.

Entre as mais faladas anomalias está o tiroteio que ocorreu próximo de um dique rebentado, entre a polícia de Nova Orleães e agentes militares, dos quais cinco morreram

Um artigo da Associated Press reportou um tiroteio entre a polícia de Nova Orleães e indivíduos contratados pelo exército do Estados Unidos próximo do dique rebentado ao longo do 17º Street Canal. A notícia original anunciava que a polícia de Nova Orleães tinha disparado e morto cinco indivíduos contratados pelo exército americano num tiroteio. A notícia original da Associated Press foi confirmada por um porta-voz do corpo de engenheiros do exército.


Quem eram estes "agentes militares" que foram mortos pela polícia e o que é que estavam a fazer lá? Porque é que a polícia se viu na necessidade de disparar e matar cinco ou seis deles? Seriam homens das forças especiais do exército com ordens secretas para sabotar o dique?

Há informações credíveis que apontam para o desaparecimento de pelo menos cem polícias de Nova Orleães e que dois se teriam suicidado. Terão estes polícias morrido a defender o dique contra a sabotagem destes agentes militares?

Numa entrevista à cadeia de televisão WWL, o Mayor Ray Nagin queixou-se que os helicópteros da Guarda Nacional estavam a ser impedidos de lançar sacos de areia para parar a corrente do dique rebentado. Há provas de que nenhumas reparações no dique foram permitidas até que Nova Orleães ficasse totalmente inundada.

Muitos grupos civis que estavam a tentar ajudar pessoas encurraladas nos seus sótãos, nos seus telhados e no Superdome disseram ter sido impedidos de o fazer pelo FEMA e por agentes federais e militares. Grupos de camiões que carregavam comida e água foram bloqueados por agentes governamentais.

Igrejas, hospitais e grupos comunitários afirmaram que a primeira coisa que os militares fizeram, quando chegaram, foi cortar as linhas de telefone e confiscar aparelhos de comunicações.

Existem também as afirmações do especialista em informações, Tom Heneghen, de que 25 testemunhas ouviram explosões imediatamente antes dos diques rebentarem.

Nova Orleães após o rebentamento dos diques

Hoje, é muito revelador a forma como o governo federal lidou com o desastre. Queriam todos os negros fora de Nova Orleães e aqueles que insistissem em ficar seriam removidos à força.

O governo utilizou tácticas de medo para limpar nova Orleães de todos os negros. Não queriam testemunhas na apropriação forçada das suas propriedades. Uma das tácticas foi afirmar que a água das inundações era "uma horrível sopa de fezes e carne apodrecida dos cadáveres."

Cheney e os seus amigos da Halliburton já estavam preparados para os lucrativos contratos da reconstrução de Nova Orleães. Acordos foram negociados sobre os terrenos que pertenciam aos negros.

As famílias negras de Nova Orleães que sobreviveram não tinham seguros e não tinham dinheiro para reconstruir as suas casas. Muito provavelmente, as suas propriedades foram confiscadas por falta de pagamento dos impostos.
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quinta-feira, agosto 26, 2010

Jon Stewart explica-nos de que forma a Fox News, a mais acérrima adversária da 'Mesquita do Ground Zero', está também a financiá-la com entusiasmo

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Uma lição bem-humorada a todos os que ainda não perceberam bem o que é a «Guerra ao Terrorismo» e como é possível manter um clima de permanente tensão entre o Ocidente e o Islão, tão proveitoso ao complexo militar-petrolífero norte-americano.



A estação televisiva Fox News tem sido impiedosa na sua crítica à 'Mesquita do Ground Zero.' Os comentadores da estação consideram a mesquita perigosa e politicamente extremista – e pensam que criar um centro islâmico nesse lugar mostra insensibilidade para com os sobreviventes do 11 de Setembro.

Os correspondentes da estação Fox News também têm perguntado repetidamente donde vêm os financiamentos da mesquita. Têm dado a entender que o dinheiro provém de fontes suspeitas… como, por exemplo, terroristas. Mas agora, soube-se que um homem que tem vindo a financiar a 'Mesquita do Ground Zero' é o segundo maior accionista da News Corporation, a empresa mãe da Fox News.

O Daily Show desenterrou a história toda. O Príncipe Saudita Al-Waleed bin Talal contribuiu com mais de 300.000 dólares para a organização que está a construir a 'mesquita do 11 de Setembro'. Mas Al-Waleed bin Talal também detém 7% da News Corporation, a empresa mãe que controla a Fox News. Portanto, quando a FOX pergunta de onde vem o financiamento, bom, vem muito simplesmente de um dos seus principais accionistas.


Rupert Murdoch e Al-Waleed bin Talal
repectivamente o 1º e 2º maiores accionistas da News Corporation


Jon Stewart e a sua equipa de repórteres estão aborrecidos e preocupados com tudo isto. Efectivamente, durante todo o tempo em que a Fox esteve a atacar a mesquita, esteve também, basicamente, a dar dinheiro para a mesquita.

Stewart quer saber se a FOX esteve intencionalmente a encobrir este facto – na esperança de que os seus espectadores não reparassem. E coloca a seguinte questão: a Fox News é "diabólica" ou "estúpida"?


"Se queremos cortar o financiamento à mesquita do terrorismo, devemos, como nação, deixar de ver a Fox News."


terça-feira, agosto 24, 2010

Uma bolha infectada no pé, fruto do trabalho duro no campo, ou melhor, experiências médicas nazis, salvaram a vida a um jovem rabino em Auschwitz

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Num post de 9/10/2007, com o título «Os sobreviventes do Holocausto», coloquei um trecho que fazia parte de uma entrevista ao rabino Israel Rosenfeld, publicada no jornal Intermountain Jewish News de 4 de Fevereiro de 2005. Essa entrevista foi removida da Internet.


Eis parte da entrevista de 2005:

«O rabino Israel Rosenfeld falou pela primeira vez da sua experiência em Auschwitz ao jornal Intermountain Jewish News, a 27 de Janeiro de 2005, exactamente 60 anos depois do dia em que foi libertado de Auschwitz:

... o trabalho duro, combinado com tudo o resto, conjugaram-se para fazer de Rosenfeld um jovem muito doente. Uma bolha não tratada no pé cresceu e piorou até que se tornou numa infecção debilitante na parte de trás da perna. Por fim, já não podia estar de pé, e muito menos andar, diz ele, enquanto levanta a perna das calças para mostrar a cicatriz deixada pela infecção de há seis décadas atrás. Na altura, a meio do Inverno de 1944-45, foi colocado na enfermaria de Auschwitz, incapaz de trabalhar. Isto provavelmente salvou-lhe a jovem vida

[... the hard work, combined with everything else, combined to make young Israel very sick. An untreated blister on his foot steadily grew worse until it became a debilitating infection on the back of his leg. Eventually, he could no longer stand, let alone walk, he says, lifting his pant leg to show the still-vivid scar left behind by the raging infection of six decades ago. By then, it was the middle of the winter of 1944-45, and he was placed in the Auschwitz infirmary, unable to work. It probably saved the youth's life.]


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Contudo, dois anos depois:

Em Fevereiro de 2007, o rabino Israel Rosenfeld contou a um grupo de sete jovens uma versão substancialmente diferente sobre a causa do mal que lhe tolhera a perna em Auschwitz:

«O rabino Rosenfeld contou como sobreviveu miraculosamente ao campo de concentração, embora tenha depois passado três meses num hospital incapaz de estar de pé ou caminhar, porque as pernas tinham sofrido cortes fruto das experiências médicas a que os nazis o submeteram

[Rabbi Rosenfeld spoke about how he miraculously survived the concentration camp, although afterwards he spent three months in a hospital unable to stand or walk, his legs having been cut up by the Nazis performing medical experiments on him.]


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Vale a pena ler o artigo da entrevista de 2005 ao Intermountain Jewish News:

O mundo recorda a libertação de Auschwitz

Por CHRIS LEPPEK, Editor Assistente do IJN (Intermountain Jewish News) - 4/2/2005

[Tradução minha]

Sessenta anos, até hoje, 27 de Janeiro de 2005, foi o tempo que levou para que o rabino Israel Rosenfeld viesse a público falar do tempo que passou em Auschwitz.

Rosenfeld recusou todas as oportunidades anteriores para falar disso publicamente, recusando mesmo, polidamente, uma entrevista à Shoah Visual History Foundation [Fundação de História Visual do Holocausto]. Na mesma linha, nunca leu uma palavra escrita por Elie Wiesel ou qualquer outro autor que escrevesse sobre o Holocausto, nem nunca viu um único fotograma do filme «A Lista de Schindler» ou de qualquer outro filme desse tipo.


"Hoje, é a primeira vez que estou a falar acerca disso," disse o rabino Rosenfeld ao Intermountain Jewish News a 27 de Janeiro de 2005, exactamente 60 anos depois do dia da sua libertação de Auschwitz. Em 25 anos na Hillel Academy – 16 dos quais como director – e em ocupações subsequentes, e como autor de livros encomendados pela Torah Umesorah, o rabino Rosenfeld ganhou a reputação de um educador dedicado e talentoso, como um homem nobre e atencioso – mas não como um homem de sofrimento.

Rosenfeld nasceu em 1928 na província da Carpátia na parte oriental da então Checoslováquia. A região era habitada então por cerca de 100,000 judeus, "a maior parte camponeses pobres, madeireiros, lenhadores – a maior parte piedosos, pessoas religiosas, mas não muito letrados," diz ele.

O seu pai David estudou durante uma década judaísmo hassídico. O resto da família incluía a sua mãe Chana, a irmã mais velha Leah e o seu irmão mais novo Yoel.

Em Maio de 1944, na cidade de Chust onde viviam muitos dos cerca de 100,000 judeus da região, Rosenfeld, a sua família e muitos judeus foram colocados a bordo de carruagens de comboio para gado. O seu destino era uma pequena cidade polaca de nome Oswiecim, próxima de um lugar a que os alemães chamavam Auschwitz.

À entrada de Auschwitz I lia-se as palavras: "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta)

Rosenfeld lembra-se que saíram cerca do meio-dia de quinta-feira de Chust e chegaram a Auschwitz ao meio-dia de Sábado. Afirma que se lembra muito pouco do pesadelo que foi a viagem.

"Claro que foi quando chegámos a Auschwitz que os verdadeiros problemas começaram," afirma o rabino numa voz que se torna sombria. Lembra-se de chicotes, guardas, cães, comandos berrados, gritos e tiros.

A sua família foi quase imediatamente separada – "não segundo um esquema, mas caoticamente" – mas o rabino Rosenfeld e o seu pai conseguiram ficar juntos. Ele lembra-se de passar pelo imponente e infame portão principal de Auschwitz, próximo do qual Josef Mengele fazia o seu trabalho de escolha, mas ele não se lembra pessoalmente do arqui-nazi, nem dos seus infames comandos "para a esquerda" e "para a direita".

"Quero que perceba que eu vinha directamente do seminário rabínico," diz Rosenfeld. "O meu conhecimento das coisas do mundo era nulo. Eu não fazia ideia de quem eram os SS ou a Gestapo. Tudo o que soube foi que o meu pai me agarrou pela mão e levou-me para fora dali. Se não o tivesse feito, eu teria provavelmente terminado também noutro lugar."

Estes primeiros momentos caóticos foram a última vez que Rosenfeld viu a sua mãe e irmã por um longo período de tempo e a última vez em que viu o seu irmão mais pequeno. Essa lembrança, talvez mais do que tudo o resto, ainda persegue o rabino Rosenfeld.

"Nunca mais voltei a ver o meu irmão mais novo," diz, sem sequer tentar resistir às lágrimas. "Não posso descrever os meus pensamentos aterrorizados, os meus pesadelos, o meu irmãozinho, o que é que ele deve ter sentido quando o gás o alcançou, não sabendo que os seus pais eram impotentes para o salvar. Uma criancinha inocente."

Rosenfeld sonhou com isto todas as noites durante um quarto de século, diz, e ainda sente o fenómeno ilógico e poderoso conhecido por «culpa de sobrevivente» - "perguntando como é que eu sobrevivi e eles não."

O campo principal de Auschwitz

Rosenfeld, contudo, tinha ainda o seu pai. Foram ambos destacados para unidades de trabalho, ou comandos, e viviam na mesma secção do complexo de Auschwitz mas em barracões diferentes. Estavam juntos sempre que havia oportunidade.

"Estávamos no mesmo campo. Ele viu-me sofrer. Eu vi-o sofrer. Chorámos juntos." Lembra-se do seu pai rezar nos barracões e dar ao seu filho a sua ração de pão. "Éramos muito, muito chegados," diz o rabino em lágrimas.

Durante os meses que passaram em Auschwitz, pai e filho trabalhavam normalmente em diferentes projectos, principalmente cavando fundações e carregando cimento para novos edifícios. O primeiro saco de cimento que o rabino Rosenberg carregou, pesando cerca de 50 quilos, deixou-o estendido no chão. Um alemão disse-lhe: "Não mereces o pão que comes," um aviso claro.

Mas outros prisioneiros ajudaram o jovem dando-lhe como trabalho empilhar os sacos, em vez de carregar com eles. Mesmo assim, o trabalho duro, combinado com tudo o resto, conjugaram-se para fazer de Rosenfeld um jovem muito doente. Uma bolha não tratada no pé cresceu e piorou até se tornar numa infecção debilitante na parte de trás da perna. Por fim, já não podia estar de pé, e muito menos andar, diz ele, enquanto levanta a perna das calças para mostrar a cicatriz deixada pela infecção de há seis décadas atrás.

Na altura, a meio do Inverno de 1944-45, foi colocado na enfermaria de Auschwitz, incapaz de trabalhar. Isto provavelmente salvou-lhe a jovem vida.

O Exército Vermelho Soviético estava a aproximar-se de Auschwitz e os alemães, desejosos de manter a sua população de escravos, esvaziaram virtualmente Auschwitz da sua população prisional, conduzindo-a numa marcha forçada para ocidente. Abandonando o resto do campo, deixaram apenas para trás as várias centenas de prisioneiros na enfermaria, incluindo o rabino Rosenfeld. O pai do rabino foi levado na marcha forçada para Buchenwald, onde, segundo Rosenfeld, foi morto a uma semana da libertação do campo.

Os últimos dias em Auschwitz são ainda confusos para o rabino Rosenfeld, que os vivenciou próximo da morte por causa da infecção e da febre.

Vieram aviões e metralharam o complexo, incluindo a enfermaria, diz Rosenfeld. Hoje, ainda não tem a certeza se eram aviões aliados ou do eixo. Sabe apenas que um homem da sua cidade natal o tirou da enfermaria, porque as balas tinham pegado fogo ao edifício. Mas estava a nevar e frio, e o fogo apagou-se rapidamente, e assim puderam voltar para dentro.

Muitos doentes morreram no ataque e no incêndio. Mais tarde, aqueles que sobreviveram foram procurar sob as almofadas dos mortos, esperando encontrar um pedaço de pão escondido.

O campo foi abandonado durante 10 dias enquanto os combates continuavam furiosamente à volta dele. "Havia tiroteio por todos os lados," afirma o rabino Rosenfeld. "Os canhões estavam a disparar. Aviões."

Prisioneiros reencenam a libertação do campo principal de Auschwitz, Fevereiro de 1945.

Na manhã do dia 27 de Janeiro de 1945, tudo estava acabado. O primeiro tanque russo entrou.

Rosenfeld afirma que nessa altura pesava 22 quilos. "Às vezes ouve-se o cliché pele e osso. Eu era só pele e osso." Rosenfeld foi parar a um hospital da Cruz Vermelha em Oswiecim, onde lhe fizeram várias operações para recuperar o uso da perna.

Foram precisos vários meses de recuperação dolorosa e uma série de viagens frustrantes e cansativas através da Europa para localizar a sua mãe e irmã, tendo ambas sobrevivido às provações.

Encontrando a sua casa em Chust ocupada por uma família cigana, a reduzida família Rosenfeld foi finalmente acomodada pelo governo checo na região dos sudetas, da qual milhões de alemães tinham acabado de ser expulsos [in the Sudeten region, from which millions of Germans had just been ousted].

Rosenfeld estudou num seminário rabínico e um professor do colégio ajudou-o e à sua família a emigrar para a América e finalmente tornar-se um professor judeu.

"Se eu sinto ódio? Sim, sinto. Por quem? Na verdade não sei. Todo o mundo esteve envolvido. O que é que aconteceu? A humanidade foi-se abaixo."


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O texto deste artigo que foi removido da Internet ficou gravado no disco. O original da entrevista ao rabino Israel Rosenfeld, publicada no jornal Intermountain Jewish News de 4 de Fevereiro de 2005, pode ser visto nas imagens dos seguintes links:

sexta-feira, agosto 20, 2010

Sabão Humano - uma nódoa difícil de remover na história do Holocausto Judeu

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Sabão alegadamente produzido a partir de gordura de prisioneiros Judeus

Uma das mais pavorosas reivindicações do Holocausto Judeu foi a história da produção de sabão a partir dos corpos das suas vítimas judias por parte dos alemães. Esta acusação foi «provada» no principal tribunal de Nuremberga de 1945-1946, e foi oficialmente confirmada por numerosos historiadores nas décadas seguintes. Mais recentemente, contudo, como parte de uma ampla retirada dos aspectos mais obviamente insustentáveis da história «ortodoxa» do extermínio judaico, historiadores do Holocausto admitiram de má vontade que a lenda do sabão humano era uma mentira da propaganda de guerra. Permanecem, contudo, ainda alguns restos desta lenda:


«Aqui descansam quatro barras de sabão, os últimos restos terrenos de vítimas Judias do Holocausto Nazi.» [Grave marker in Atlanta's Greenwood Cemetery. It reads, "Here rest four bars of soap, the last Earthly remains of Jewish victims of the Nazi Holocaust."]


«Em tributo à sua memória, neste lugar estão enterrados pedaços de sabão feitos de gordura humana de Judeus, parte dos seis milhões de vítimas da barbárie nazi ocorrida no século vinte. Paz aos seus restos


No cemitério Judeu de Sighetu (terra natal de Elie Wiesel na Roménia), encontra-se um monumento que de acordo com as inscrições: contém barras de sabão proveniente de Judeus mortos. [Inside the Jewish cemetery in Sighetu is a monument which according to the inscription contains bars of soap made from dead Jews.]


The Mount Zion Foundation - Fundação do Monte Sião, foi fundado inicialmente em Jerusalém, Israel, em 1949, pelo Director Geral do ministério de Assuntos Religiosos, Dr. S. Z. Kahane. A fundação foi formada para ajudar a manter os valores materiais e culturais, a dignidade e a glória de Monte Santo do Sião. Na Câmara do Holocausto [The Chamber of the Holocaust] da Fundação do Monte Sião pode ler-se o seguinte:

Cinzas e Sabão dos Mártires Judeus cujas palavras agonizantes proclamaram a sua fé na vinda do Messias. [Ashes and Soap from the Jewish Martyrs whose dying words proclaimed their faith in the coming of the Messiah].


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Transcrições do Tribunal Internacional Militar de Nuremberga


Procurador Soviético Chefe - Roman Andreyevich Rudenko

Procurador Soviético Rudenko: «No Instituto Anatómico de Danzig, foram levadas a cabo experiências semi-industriais na produção de sabão a partir de corpos humanos e curtume de pele humana com fins industriais. Apresento ao Tribunal , como Prova Número USSR-197 (Documento Número USSR-197), o testemunho de um dos participantes directos na produção de sabão humano. É o testemunho de Sigmund Mazur, que foi assistente de laboratório no Instituto Anatómico de Danzig.»

19 de Fevereiro de 1946 - (IMT Vol. 7 Blue Series)


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Comentário

No entanto, a verdade e o bom senso acabaram por vir ao de cima: O The Jerusalem Post, de 5 de Maio de 1990, noticiava - O Yad Vashem, o Memorial do Holocausto de Israel, confirmou na semana passada as recentes declarações do Professor Yehuda Bauer, um eminente historiador do Holocausto, em que este afirma que os Nazis nunca fizeram sabão a partir de gordura humana.

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quarta-feira, agosto 18, 2010

No Parlamento Europeu foi exposta a verdade sobre os atentados do 11 de Setembro de 2001

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Em 26 de Fevereiro de 2008, nas instalações do Parlamento Europeu, o europarlamentar Guilietto Chiesa convidou os seus colegas parlamentares e a imprensa para assistirem à projecção e ao debate do documentário 'ZERO, an investigation into the events of 9/11' [Zero, uma investigação aos acontecimentos do 11 de Setembro]. O objectivo da exibição do documentário foi criar consciência política sobre a defeituosa investigação oficial dos acontecimentos pela Comissão do 11 de Setembro.

Este documentário 'ZERO, an investigation into the events of 9/11', legendado em espanhol, é provavelmente um dos melhores trabalhos já realizados sobre os atentados do 11 de Setembro.


ZERO, an investigation into the events of 9/11 - legendado em espanhol




O vídeo pisca durante alguns segundos antes de arrancar
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segunda-feira, agosto 16, 2010

Auschwitz - A Pequena Casa Vermelha e a Pequena Casa Branca

Antes de acabada a construção das quatro grandes câmaras de gás em Birkenau em 1943, o gaseamento dos judeus teve lugar em duas velhas casas rurais, descritas como a "Pequena Casa Branca" e a "Pequena Casa Vermelha". A Pequena Casa Vermelha estava localizada a norte do lugar onde a quarta câmara de gás, chamada Krema V, foi construída. A Pequena Casa Vermelha foi completamente destruída pelos nazis e nada sobrou dela. A Pequena Casa Vermelha foi o lugar onde aconteceu o primeiro gaseamento de judeus em Birkenau, que começou em Março de 1942. A Pequena Casa Branca ficou operacional como câmara de gás em Junho de 1942.

Artigo retirado do Scrapbookpages

[Tradução minha]


As ruínas da "Pequena Casa Branca" - Bunker 2

A Pequena Casa Branca [Bunker 2] estava localizada a oeste da Sauna Central, que foi construída em 1943 para acomodar uma sala de chuveiros e numerosas câmaras de desinfecção usadas para matar os piolhos das roupas dos prisioneiros.

As ruínas da Pequena Casa Branca foram preservadas, como se pode ver nas fotos deste artigo. Na foto acima, podem-se ver quatro placas pretas que indicam aos visitantes em quatro línguas que se trata das ruínas da Pequena Casa Branca, chamada Bunker 2. A foto abaixo mostra uma placa que também identifica as ruínas.

Placa identifica as ruínas da "Pequena Casa Branca" - Bunker 2

Depois da Guerra, os antigos habitantes polacos de Birkenau regressaram para reconstruir as suas casas que tinham sido confiscadas pelos nazis e destruídas para construir as barracas de Birkenau. Os polacos levaram os tijolos das câmaras de gás destruídas e usaram-nos para reconstruir as suas casas. Os tijolos que podem ser vistos hoje no lugar do Bunker 2 pode ser uma reconstrução, porque os valiosos tijolos originais foram provavelmente removidos pelos habitantes polacos há sessenta anos.

As fotos deste artigo foram tiradas em Outubro de 2005; quando o autor deste texto visitou Auschwitz-Birkenau em 1998, a guia disse-lhe que as localizações da Pequena Casa Branca [Bunker 2] e da Pequena Casa Vermelha eram desconhecidas.

As ruínas mostram tijolos assentes directamente no chão, sem fundações, como se pode observar na foto abaixo:

Ruínas da Pequena Casa Branca


A Pequena Casa Branca [Bunker 2] estava dividida em quatro salas pequenas

Como mostram as quatro fotos acima, a Pequena Casa Branca [Bunker 2] estava dividida em quatro salas pequenas com capacidade para matar mil e duzentos judeus de cada vez, segundo Laurence Rees, o autor de "Auschwitz, a New History" [Auschwitz, uma História Nova]. Os gaseamentos eram feitos com Zyclon-B, um poderoso gás venenoso usado também em Birkenau para matar os piolhos das roupas dos prisioneiros numa tentativa de travar a disseminação do tifo. O Zyclon-B encontrava-se em forma de grânulos do tamanho de pequenas ervilhas. Os grânulos eram lançados para dentro das salas através de uma abertura na parede.

Segundo um livro intitulado "The Bombing of Auschwitz: Should the Allies Have Attempted It?" [O Bombardeamento de Auschwitz. Deveriam os Aliados Tê-lo Tentado?], de Michael J. Neufeld e Michael Berenbaum, o Bunker 2 tinha 17 metros de comprimento por 8 metros de largura. Cada uma das quatro câmaras de gás tinha 4,2 metros de comprimento por 2,1 metros de largura. O Bunker 1 [a Pequena Casa Vermelha] tinha 15 metros de comprimento por 6,4 metros de largura.


Reconstrução efectuada pela BBC, em 2005, da "Pequena Casa Vermelha" [Bunker 1]. Esta câmara de gás tinha capacidade para matar oitocentas pessoas de cada vez

Este sítio remoto era uma boa localização para a utilização de Zyclon-B, o qual era perigoso e podia matar os homens das SS que tinham de atirá-lo para dentro da casa. Até Março de 1942, o gaseamento de judeus era levado a cabo no Krema I no campo principal de Auschwitz. O Krema I estava situado entre o hospital das SS e o edifício da Gestapo, o que não constituía uma boa localização por causa da utilização do perigoso gás venenoso. Na sua autobiografia, Rudolf Höss, o comandante de Auschwitz-Birkenau, escreveu relativamente aos gaseamentos na Pequena Casa Branca:

"Centenas de homens e mulheres em plena flor da vida caminharam sem suspeitar para a morte nas câmaras de gás sob as floridas árvores de fruta dos pomares. Esta imagem da morte rodeada de vida continua comigo até hoje. Eu via-os como inimigos do nosso povo. A lógica para o Programa de Extermínio parecia-me correcta."

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Em 2005 a BBC produziu um documentário: 1942 - Hidden Slovakia History [1942 - A História Encoberta da Eslováquia], onde, a dada altura, mostra uma reconstituição da "Pequena Casa Vermelha", a câmara de gás que media 15 metros de comprimento por 6,4 metros de largura e que tinha capacidade para matar oitocentas pessoas de cada vez.


Este é um excerto do documentário da BBC - 2:58m

[Vídeo legendado por mim em português]



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sábado, agosto 14, 2010

O debate "franco, aberto, sem peias ou falsos pruridos" sobre Auschwitz, no blogue «O Cachimbo de Magritte»

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ANVS SCHOLAE


Artigo publicado por Carlos Botelho no Blogue "O Cachimbo de Magritte" a 13.08.2010

"Uma reportagem de uma visita de estudo feita por quinze alunos de Valpaços. A Auschwitz-Birkenau. Ouve-se aqui."

"Podia falar-se da insconciência do júbilo saltitante de quem parece mais ter chegado ao Oceanário ou a um festival de Verão, do que ao anus mundi. (Na verdade, o anus Occidentis...) Mas isso talvez fosse injusto: o que se ouve pode muito bem estar descontextualizado e reflectir apenas um desvio relativamente às nossas expectativas de adultos. O problema são os diálogos, as discussões que se podem ouvir: primeiro, julguei tratar-se de alunos dos 9º ou 10º Anos. Mas não. São alunos do 12º... Ao fim de quase doze anos de escolaridade é aquilo que se obtém. A imaturidade é inacreditável. Imaturidade histórica, cultural - talvez até se possa falar em imaturidade humana. Não são inteira nem fundamentalmente culpados por ela. O facto de viverem onde vivem contribuiu para o crime? Sim, mas só em parte. Acontece que a Escola existe para contribuir decisivamente para minorar ou contrariar esses constrangimentos."

"Aquelas raparigas e rapazes são vítimas de anos e anos de mediocridade castrante, da estupidificação da Escola portuguesa. Orientações políticas, visão da Escola como armazém de entretenimento infantilizante, directivas incompetentes, quantas vezes idiotas, opções curriculares, erosão da autonomia dos professores, perversões pedagógicas e da política disciplinar, etc."

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A este post de Carlos Botelho, no Blogue "O Cachimbo de Magritte", eu respondi com o seguinte comentário:

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O judeu Elie Wiesel


Elie Wiesel é um judeu nascido na Roménia a 30 de Setembro de 1928. Aos 15 anos é deportado para Auschwitz, onde esteve prisioneiro durante dez meses, e depois para Buchenwald. Sobrevivente dos campos de concentração nazis, torna-se cidadão americano em 1963 e obtém uma cátedra de ciências humanas na universidade de Boston. Em 1980, Elie Wiesel funda o Conselho para o Holocausto americano. Condecorado em França com a Legião de Honra, recebeu a Medalha do Congresso americano, recebeu o título de doutor honoris causa em mais de cem universidades e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1986. O Comité norueguês do Nobel denominou-o "mensageiro para a humanidade."

As suas obras, quase 40 livros, edificadas para resgatar a memória do Holocausto e defender outros grupos vítimas de perseguições receberam igualmente vários prémios literários. Em Outubro de 2006, o Primeiro-ministro israelita Ehud Olmert propôs-lhe o cargo de Presidente do Estado de Israel. Elie Wiesel recusou a oferta explicando que não era mais do que um "escritor". Elie Wiesel preside, nos EUA, desde 1993, à Academia Universal de Culturas.


Elie Wiesel, no seu livro autobiográfico «Noite», onde descreve os dez meses em que esteve prisioneiro no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, não refere uma única vez nenhuma das cinco enormes câmaras de gás que funcionaram em Auschwitz-Birkenau.

E quando os Russos estavam prestes a tomar conta de Auschwitz em Janeiro de 1945, Elie e o seu pai escolheram ir para a Alemanha com os nazis em retirada em vez de serem libertados pelo maior aliado de América. Se tivessem permanecido no campo, teriam podido, dentro de dias, contado ao mundo inteiro tudo sobre o extermínio dos judeus perpetrado pelos nazis em Auschwitz - mas, Elie e o pai escolheram, em vez disso, viajar para oeste com os nazis, a pé, de noite, num Inverno particularmente frio, e consequentemente continuarem a trabalhar para a defesa do Reich.

Excerto do livro «Noite» de Elie Wiesel:

- O que é fazemos, pai?
Ele estava perdido nos seus pensamentos. A escolha estava nas nossas mãos. Por uma vez, podíamos ser nós a decidir o nosso destino: ficarmos os dois no hospital, onde podia fazer com que ele desse entrada como doente ou como enfermeiro, graças ao meu médico, ou, então, seguir os outros.
Tinha decidido acompanhar o meu pai para onde quer que fosse.
- E então, o que é que fazemos pai?
Ele calou-se.
- Deixemo-nos ser evacuados juntamente com os outros – disse-lhe eu.
Ele não respondeu. Olhava para o meu pé.
- Achas que consegues andar?
- Sim, acho que sim.
- Espero que não nos arrependamos, Elizer!



A escolha aqui feita em Auschwitz por Elie Wiesel e o seu pai, em Janeiro de 1945, é de extrema importância. Em toda a história do sofrimento judeu às mãos dos nazis, que altura poderia ser mais dramática do que o precioso momento em que um judeu podia escolher entre a libertação pelos Soviéticos ou fugir com os genocidas nazis para a Alemanha, continuando a trabalhar para eles e ajudando-os a preservar o seu regime demoníaco?


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Este meu comentário que Carlos Botelho, o autor do post, considerou um «descarregar de obsessões, foi censurado:




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Face ao que foi afirmado pelo Prémio Nobel, Elie Wiesel (que tomou a decisão de fugir de Auschwitz com os nazis ante a proximidade dos soviéticos), atrevo-me a pensar que a censura ao meu comentário no blogue Cachimbo de Magritte não se deve tanto à imaturidade dos miúdos de Valpaços, mas antes, aos anos e anos de mediocridade castrante e à constante estupidificação mediática a que Carlos Botelho tem vindo a ser submetido.


A educação inteligente e responsável que Carlos Botelho, do blogue "O Cachimbo de Magritte", desejava para a nossa juventude
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terça-feira, agosto 10, 2010

Judeus ricos, judeus pobres, a perspectiva de Louis Farrakhan

Criada em 1930 por Wallace Fard Muhammad, a Nação do Islão misturava fé islâmica com nacionalismo negro. Quatro anos mais tarde, Elijah Muhammad assumiu a liderança do movimento, que nos anos 50 e 60 conheceu uma rápida expansão, impulsionada por figuras como o líder dos direitos civis Malcolm X ou o pugilista Muhammad Ali.

Em 1975, à morte de Elijah Muhammad, o seu filho Wallace Muhammad foi escolhido para lhe suceder. O novo líder ignorou a herança do pai e aproximou-se dos princípios do islão sunita. Em 1978, Farrakhan recuperou a Nação do Islão original, restabelecendo os ensinamentos dos fundadores.


"Os banqueiros internacionais sempre quiseram aquilo a que chamam o equilíbrio do poder no mundo... Os Warburgs, os Rothschilds que financiaram Hitler. Judeus Alemães financiaram Hitler aqui na América… banqueiros internacionais financiaram Hitler e os judeus pobres morriam enquanto os judeus ricos estavam na raiz daquilo a que vocês chamam Holocausto. Porque é que não contam essa? Vão lá e digam aos vossos editores que eu quero publicar isto amanhã. Vocês têm um descaramento extraordinário em chamarem-me anti-semita quando o vosso próprio povo tem sido o mais anti-semita do mundo."

"Os pequenos judeus morrem enquanto os grandes judeus ganham dinheiro. Os pequenos judeus são transformados em sabão enquanto os grandes judeus se lavam com ele. Judeus tocam violino, judeus tocam música, enquanto outros judeus marcham para as câmaras de gás. Nós não estivemos lá. Não tivemos nada a ver com isso. Mas porque é que de repente eu sou anti-semita – digam-me!"

"Aqueles de vocês que estiveram envolvidos no Holocausto, levantem a mão. Percebem o que eu digo. Vocês não mataram nenhum judeu.
E se estivesse a acontecer um Holocausto hoje, não encontrariam nenhum de vós a tocar num cabelo de um judeu, homem, mulher ou criança. Portanto não estivemos envolvidos nisso... Foi o vosso irmão branco, Hitler. Ajudado pelos seus irmãos brancos, Warburg, Rothchild, Lord Milner e Schiff, e Loeb e Kuhn. São os vossos irmãos. Diabo, se eles matam dois milhões, um milhão, cinco milhões, seis milhões, não tivemos nada a ver com isso. O Papa – que é vosso irmão... que era vosso irmão, o vosso irmão branco. Ele olhou para o outro lado. Mas quando se abriram... esses campos, esses campos da morte, o primeiro homem a abri-lo, foi um preto. Maldição, como é que nos podem chamar anti-semitas em face daquilo que fizeram contra o vosso povo?... Estou irritado como o diabo, e às vezes se eu não praguejasse, eu matava."

"Os banqueiros internacionais da Casa de Rothschild... enviaram os seus filhos para cinco países... e através da manipulação e do dinheiro... conseguiram o controlo do Banco de Inglaterra, do Banco de França, do banco de Itália, do Banco de Áustria, e bancos privados começaram a imprimir dinheiro na Europa. Os Rothschilds haveriam de financiar ambos os lados de todas as guerras europeias. Sempre quiseram deitar as mãos ao Banco Central Americano. E finalmente conseguiram-no. Em 22 de Dezembro de 1913, o Congresso promulgou a Lei da Reserva Federal (Federal Reserve Act)."

"Como é que a dívida da rica América cresceu? A forma mais fácil de arranjar dinheiro é começar uma guerra... Na altura em que os banqueiros internacionais tomaram o controlo do dinheiro ao controlarem o Banco Central da América, a Reserva Federal, rebentou uma guerra na Europa e os ingleses enviaram Lord Weissman para a América para encorajar o envolvimento da América na guerra. Os alemães não começaram nenhuma guerra com a América. Lidemos com a verdade porque o vosso governo está cheio de aldrabões e de ladrões e agora é a altura de dizer isso."


Fotografia da Primeira Guerra Mundial

"1917. A América entra na guerra. Nessa altura havia uma dívida de mil milhões de dólares. Agora a América tem de pedir dinheiro emprestado para financiar o esforço de guerra. A quem é que ela está a pedir emprestado? A América está em dívida para com quem?... Depois da Primeira Grande Guerra ter terminado... Max, Felix e Paul Warburg, todos irmãos, e Lord Milner, outro financiador de Hitler. Eles encontraram-se a representar os seus domínios na Conferência de Paz de Paris... Quando vão para a guerra... Eles tiram território a um para dar a outro... e aqui aparecem os banqueiros internacionais outra vez, a financiar os dois lados do mesmo conflito."

"As raízes do comunismo e as raízes do capitalismo provêm do mesmo grupo de pessoas. Os banqueiros internacionais inventaram as duas filosofias, financiaram ambas as filosofias, e quando a Rússia se tornou forte, disseram, agora temos um equilíbrio de poder. Sob Karl Marx, Lenine, e Trotsky, financiados por banqueiros perversos, em que muitos deles eram judeus. Bom, vou parar por aqui. Esta porcaria a que costumam chamar anti-semitismo, é uma cortina de fumo... Serão os brancos sagrados? Podem ter a certeza que não... se os brancos fizeram mal aos negros do mundo e se eu falar nisso, significa que eu sou anti-branco?... Se eu chamar a atenção para o teu mal, de repente sou um racista. Será que têm medo da verdade. Vocês não se importam de escrever isso nos vossos livros, mas não deixam um dos vossos ex-escravos ler os vossos livros e depois lerem vocês."

"Ouviram a minha palestra do nosso feriado (Saviour's Day)? Ouviram-me condenar todos os judeus? [Multidão: «Não!»]. Eu condenei os maus e eles devem ser às vezes ainda piores porque tiveram divulgações...
Imediatamente a seguir, um anúncio de página inteira no The New York Times. Arranjada por quem? ADL - Anti-Defamation League - organização americana que luta contra os efeitos do racismo e discriminação)... Estes são os cães de guarda do governo secreto que manipula presidentes e o Congresso... Quase todos os vossos congressistas pretos são cidadãos honoráveis, membros do Knesset (parlamento israelita). Sabiam disso? A maior parte dos senadores, pretos e brancos, membros honorários do knesset. Os banqueiros internacionais estão a enriquecer ainda mais nesta luta Este–Oeste... A corrida armamentista? A quem enriquece? Aos banqueiros internacionais."
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segunda-feira, agosto 09, 2010

Sobre as meias palavras e a «liberdade de expressão» que circulam em certos blogues muito badalados…

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O blogue «O cachimbo de magritte», cheio de "nomes sonantes" na sua lista de colaboradores, colocou o seguinte post a 8 de Agosto:




O único link do post - (Em Israel, ainda em 1967) - mostrava-nos um Tony Judt fervoroso defensor de Israel e combatente na Guerra dos Seis Dias:




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No jornal Público temos a notícia mais completa: «Morreu o historiador Tony Judt, sexta-feira na sua casa de Manhattan, Nova Iorque. Tinha 62 anos... Nascido numa família de judeus seculares em Londres, em 1948, passou verões da adolescência em kibutz e tornou-se um fervoroso defensor de Israel. Trabalhou como condutor e tradutor na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Mas o entusiasmo arrefeceu e Judt trocou o sionismo e as ideias esquerdistas por um pensamento próximo da social-democracia. Tornou-se crítico quer do comunismo quer das políticas israelitas. Em 2003 afirmava que Israel era um "anacronismo" e passou a defender um estado bi-nacional para judeus e palestinianos... Esteve contra a guerra do Iraque e, como lembrou o New York Times, tinha reservas face à condição dos EUA como única superpotência. Tal como à influência judaica na política americana.»


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Neste post do blogue «O cachimbo de magritte» coloquei o seguinte comentário:

A limpeza étnica da Palestina numa entrevista ao historiador israelita Ilan Pappe (legendada em português). Ver para perceber melhor o «conflito israelo-palestiniano».

VÍDEO legendado em português




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Este comentário foi censurado por parte de um administrador do blogue «O cachimbo de magritte», algum liberal que receia que determinadas verdades ultrapassem os limites da conveniência:



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quinta-feira, agosto 05, 2010

Colecção: «Embustes literários sobre o Holocausto Judeu - o caso de Benjamin Wilkomirski»

Ao articular os dogmas centrais do Holocausto, muita da literatura sobre a Solução Final de Hitler é inútil sob o ponto de vista histórico. Na realidade, os estudos sobre o Holocausto estão repletos de disparates, se não mesmo de fraudes absolutas. Especialmente revelador é o meio cultural que alimenta esta literatura do Holocausto:

No livro «Fragments» de Benjamin Wilkomirski, encontramos um estilo Holocausto kitsch largamente inspirado no «The Painted Bird» (O Pássaro Pintado) de Kosinsky.

Como Kosinsky, Wilkomirski retrata-se como uma criança abandonada que sobreviveu e que perde a fala, acaba por ser recolhida num orfanato e só mais tarde descobre que é de origem judia. Como «The Painted Bird», o principal artificio narrativo de «Fragments» é a voz simples e despojada de uma criança ingénua, o que permite que permaneçam vagas as referências ao tempo e ao espaço. Como «The Painted Bird», cada capítulo de «Fragments» culmina numa orgia de violência. Kosinsky apresentava «The Painted Bird» como «o lento degelo do espírito»; Wilkomirski apresenta «Fragments» como «a memória recuperada.

Completa mistificação, «Fragments» é apesar disso o arquétipo da memória do Holocausto. A acção decorre em campos de concentração, onde todos os guardas são monstros loucos e sádicos que esmagam alegremente os crânios de recém-nascidos judeus. No entanto as memórias clássicas dos campos de concentração coincidem com a da Dra. Ella Lingens Reiner, sobrevivente de Auschwitz: «havia poucos sádicos. Não mais do que 5 a 10 por cento.». Pelo contrário, o sadismo alemão generalizado figura profusamente na literatura do Holocausto, o que produz o duplo efeito de «documentar» a irracionalidade única do Holocausto, assim como o anti-semitismo fanático dos carrascos.

A singularidade de «Fragments» não reside na sua descrição da vida durante o Holocausto, mas depois. Adoptado por uma família suíça, o pequeno Benjamin volta a passar por novos tormentos. É apanhado num mundo de gente que nega o Holocausto. «Esquece isso... Foi um pesadelo que tiveste», grita-lhe a mãe. «Foi só um mau sonho. (...) Não penses mais nisso.» E ele irrita-se: «Aqui neste país todos me dizem que esqueça e que isso nunca aconteceu, foi só um sonho meu. Mas sabem de tudo!»

Mesmo na escola, «os meninos apontam-me com o dedo, fecham os punhos para mim e gritam: «Está louco, isso nunca aconteceu! Mentiroso! É maluco, é um idiota.» Batendo-lhe, entoando lengalengas anti-semitas, todas as crianças não judias se unem contra o pobre Benjamin, enquanto os adultos continuam a martelar: «Inventaste tudo isso!»

Levado por um desespero profundo, Benjamin vê-se diante de uma epifania do Holocausto: «O campo ainda lá está, só que oculto e bem disfarçado. Despiram os uniformes e vestiram-se com belas roupas para não serem reconhecidos (...) Mas se tiverem algum indicio de que uma pessoa pode ser judia – percebe-se logo: são os mesmos, tenho a certeza. Ainda podem matar, mesmo sem uniformes.» Mais do que uma homenagem ao doma do Holocausto, «Fragments» é uma prova decisiva: mesmo na Suiça – na neutral Suíça – todos os não judeus querem matar os judeus.

«Fragments» foi acolhido por muitos como um clássico da literatura do Holocausto. Foi traduzido numa dúzia de idiomas e ganhou o Jewish National Book Award, o prémio do Jewish Quarterly, e o prémio Mémoire de la Shoah. Wilkomirski, vedeta dos documentários televisivos, convidado de conferências e seminários sobre o Holocausto, angariador de fundos para o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, depressa se tornou cabeça de cartaz do Holocausto.

Aclamando «Fragments» como uma «pequena obra-de-arte», Daniel Goldhagen foi o principal defensor de Wilkomirski nos meios académicos. No entanto, historiadores reconhecidos como Raul Hilberg cedo denunciaram o livro como um embuste. Hilberg também colocou as perguntas que se impunham depois de o denunciar: «Como pôde este livro passar por relato autobiográfico aos olhos de várias editoras? Como pode ter valido ao Sr. Wilkomirski convites do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, assim como de universidades famosas? Como é possível não termos um controlo de qualidade decente, quando se trata da avaliação do material sobre o Holocausto que está por editar

Meio charlatão, meio louco, Wilkomirski passou toda a guerra na Suíça. Nem sequer é judeu. Mesmo assim, ouçamos os responsáveis da indústria do Holocausto:

Arthur Samuelson (editor): Fragments «é um belo livro.(...) Só seria uma fraude se fosse classificado como ensaio. Eu não hesitaria em republicá-lo, na categoria de ficção. Talvez não relate a verdade – e nesse caso o escritor ainda é melhor!»

Carol Brown Janeway (organizadora e tradutora do livro): «Se se concluir (...) que as acusações se confirmam, então o que está em questão não são factos empíricos e verificáveis, mas factos espirituais sobre os quais há que meditar. Haveria que fazer uma verificação da alma mas isso não é possível.»

E há mais. Israel Gutman é director do Yad Vashem, o museu israelita do Holocausto, e titular da cadeira do Holocausto na Universidade Hebraica. Também esteve em Auschwitz. Segundo ele, «não é assim tão importante» saber se Fragments é uma falsificação. Wilkomirski escreveu uma história que vivenciou profundamente; a verdade é essa (...) Não é um impostor. É alguém que viveu essa história com grande profundidade de alma. A dor é autêntica.» Portanto não interessa se ele passou a guerra num campo de concentração ou num chalé suíço; Wilkomirski não é um impostor se a sua dor for autêntica: assim fala um sobrevivente de Auschwitz que se transformou em especialista do Holocausto.

Em Outubro de 1999, o editor alemão de Wilkomirski retirou «Fragments» do mercado, reconhecendo publicamente por fim que não se tratava de um órfão judeu, mas de um indivíduo nascido na Suíça e chamado Bruno Doessekker.


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Comentário

Esta história do holocausto judeu está atulhada de mentiras.
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terça-feira, agosto 03, 2010

O judeu Arno J. Mayer assevera que as fontes de informação para a investigação das câmaras de gás são simultaneamente raras e não fiáveis

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Arno J. Mayer


Arno J. Mayer é Professor de História Europeia na Universidade de Princeton (EUA) e especializou-se na história diplomática do século XX. Arno nasceu numa família judaica luxemburguesa em 1926; o seu pai era sionista. Fugindo da sua terra natal em Maio de 1940, a família conseguiu ficar um passo à frente dos invasores alemães, conseguindo chegar ao Norte de África, depois Lisboa, e finalmente os Estados Unidos. Os seus avós maternos foram enviados para Theresienstadt; o avô morreu lá mas a avó sobreviveu.

Em 1988 Arno J. Mayer publica o livro «Porque não escurecem os Céus? A 'Solução Final' na História» [Why Did the Heavens Not Darken? The 'Final Solution' in History - by Arno J. Mayer, New York: Pantheon, 1988, Hb., 492 pages].


Arno J. Mayer afirma no livro que acredita que existia uma política para o extermínio de Judeus e que as câmaras de gás homicidas eram uma realidade, mas ao mesmo tempo faz obervações com as quais muitos revisionistas do «Holocausto» não desdenhariam:

"As fontes de informação para a investigação das câmaras de gás são simultaneamente raras e não fiáveis ... ninguém nega as muitas contradições, ambiguidades, e erros nas fontes de informação existentes." (p. 362) - ["Sources for the study of the gas chambers are at once rare and unreliable ... there is no denying the many contradictions, ambiguities, and errors in the existing sources."]


"A maior parte do que se sabe [sobre as câmaras de gás] é baseado em depoimentos de oficiais nazis e carrascos em julgamentos no pós-guerra e na memória de sobreviventes e espectadores. Este testemunho deve ser filtrado cuidadosamente, uma vez que pode ser influenciado por factores subjectivos de grande complexidade." (p. 362-363) - ["Most of what is known is based on the depositions of Nazi officials and executioners at postwar trials and on the memory of survivors and bystanders. This testimony must be screened carefully, since it can be influenced by subjective factors of great complexity."]


"Não se pode negar a existência de muitas contradições, ambiguidades, e erros nas fontes de informação existentes [sobre as câmaras de gás]." (p. 363) - ["there is no denying the many contradictions, ambiguities, and errors in the existing sources".]


"De 1942 a 1945, certamente em Auschwitz, mas provavelmente por todo o lado, foram mortos mais judeus pelas chamadas causas 'naturais' do que pelas não 'naturais'." (p. 365) - ["from 1942 to 1945, certainly at Auschwitz, but probably overall, more Jews were killed by so-called 'natural' causes than by 'unnatural' ones"]


O livro de Arno Mayer desencadeou algumas reacções muito desfavoráveis. Daniel Jonah Goldhagen de Harvard, num artigo intitulado "Falsa Testemunha" (False Witness), acusa Mayer de falsificação, distorção, revisionismo e de ter criado uma chalaça da memória e da história.



Ora, este mesmo Daniel Jonah Goldhagen foi um dos mais acérrimos defensores de Benjamin Wilkomirski autor do livro «Fragments».

«Fragments» foi acolhido por muitos como um clássico da literatura do Holocausto. Foi traduzido numa dúzia de idiomas e ganhou o Jewish National Book Award, o prémio do Jewish Quarterly, e o prémio Mémoire de la Shoah. Wilkomirski, vedeta dos documentários televisivos, convidado de conferências e seminários sobre o Holocausto, angariador de fundos para o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, depressa se tornou cabeça de cartaz do Holocausto.

Aclamando «Fragments» como uma «pequena obra-de-arte», Daniel Goldhagen foi o principal defensor de Wilkomirski nos meios académicos. No entanto, historiadores reconhecidos como Raul Hilberg cedo denunciaram o livro como embuste. Hilberg também colocou as perguntas que se impunham depois de o denunciar: «Como pôde este livro passar por relato autobiográfico aos olhos de várias editoras? Como pode ter valido ao Sr. Wilkomirski convites do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, assim como de universidades famosas? Como é possível não termos um controlo de qualidade decente, quando se trata da avaliação do material sobre o Holocausto que está por editar?»

Meio charlatão, meio louco, Wilkomirski passou toda a guerra na Suíça. Nem sequer é judeu. Em Outubro de 1999, o editor alemão de Wilkomirski retirou «Fragments» do mercado, reconhecendo publicamente por fim que não se tratava de um órfão judeu, mas de um indivíduo nascido na Suíça e chamado Bruno Doessekker.


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Comentário

Esta história do holocausto judeu está pejada de mentiras.
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