quinta-feira, setembro 26, 2019

Raquel Varela, historiadora, investigadora e professora universitária, fala da pauperização progressiva que a Agenda 21 (delineada pela ONU na Cimeira do Rio, em janeiro em 1992) nos pretende impor a todos em nome da «Emergência Climática»

Raquel Varela - 26 de setembro de 2019

O mundo foi tomado por uma deriva irracionalista chamada “emergência climática .... O iluminismo, a razão científica, são a base essencial da nossa conversa – se não partimos de premissas racionais, mas antes da “opinião de cada um”, estamos prontos a entrar em qualquer igreja, ainda que agora o castigo não seja o Inferno depois da morte, mas os oceanos a engolirem-nos.

... Neste obscurantismo uma ideologia da pobreza tem-se instalado, pobrezinhos mas verdes e felizes: não se deve andar de avião, tomar banho, comer carne, ter acesso à cidade, que bom que é ficar no subúrbio!, todos devemos ser meio budistas e zen para ajudar o mundo que está a acabar. Esta ideologia – da culpa, que justifica a exclusão – é concomitante com a queda salarial na Europa, que mesmo na Alemanha está aos níveis reais de 1992! Os níveis de consumo das classes trabalhadoras e médias na Europa têm caído desde a década de 80/90. Um dos maiores contributos de CO2 no mundo é o cimento/betão armado – a China construiu tanto cimento em 20 anos como os EUA desde sempre…, só para citar um exemplo do mal que tem feito ao mundo os europeus tomarem banho todos os dias!

Na realidade o europeu médio, culpado dos males do mundo, trabalha muito, cada vez mais, vive longe do trabalho, e consome apenas televisão e telemóvel – num processo de regressão cultural e social evidente. Quando sobra tempo, dorme. Não é fim do mundo, nem do planeta nem da humanidade, mas é um retrocesso na condição humana. Ainda assim reversível, creio eu, com lutas sociais coerentes, e racionais, incluindo as que defendem uma melhor relação do homem com a natureza.

domingo, setembro 22, 2019

“Aquecimento Global” - Michael Crichton defende que a preocupação com o aquecimento global é melhor entendida como uma moda passageira e argumenta que muitas pessoas preocupadas com o aquecimento global seguem uma mentalidade de rebanho, falhando criticamente em examinar os dados científicos.


Michael Crichton nasceu em Chicago em 1942. Entre os seus livros destacam-se «O Resgate no Tempo», «Presas», «Estado de Pânico» (State of Fear) e «Next», todos publicados em Portugal. Crichton foi um dos mais populares escritores da actualidade, vendeu mais de 150 milhões de livros em todo o mundo, que foram traduzidos para trinta e seis línguas.

No livro «Estado de Pânico» (State of Fear), Crichton avança dois argumentos substantivos:

Primeiro, Crichton argumenta, pormenorizadamente, que a evidência científica para o “aquecimento global” é fraca e rejeita muitas das conclusões da Academia Nacional de Ciências e do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) - por exemplo, ele não acredita que o aumento da temperatura global nas últimas décadas seja provavelmente o resultado de actividades humanas.

Em segundo lugar, Crichton defende que a preocupação com o aquecimento global é melhor entendida como uma moda passageira. Em particular, ele argumenta que muitas pessoas preocupadas com o aquecimento global seguem uma mentalidade de rebanho, falhando criticamente em examinar os dados. Crichton é especialmente severo em relação aos Meios de Comunicação, à Intelligentsia e ao público em geral.

sexta-feira, setembro 20, 2019

A Lua não gira sobre o seu prório eixo – afirmou Nikola Tesla, um homem considerado um dos maiores cientistas e inventores de sempre.

Site do MIT (Massachusetts Institute of Technology) - Nikola Tesla (1856-1843) é uma daquelas raras pessoas que marcaram e causaram grandes mudanças na sua época, não apenas no domínio das invenções imediatamente aplicáveis, mas também no domínio de novas ideias e tecnologias do futuro. Nikola Tesla é uma daquelas pessoas que inspiraram muitos seguidores e colegas cientistas. Nikola Tesla deixou-nos, para estudos e pesquisas adicionais, não apenas os materiais publicados, mas também um grande número de anotações pessoais que são mantidas no Museu Nikola Tesla em Belgrado.



O editor do New York Tribune, abril de 1919, explicando o pensamento de Nikola Tesla:

Acreditamos que a ilustração anexa (Fig. 1. - mais abaixo) e a sua explicação dissiparão todas as dúvidas sobre se a lua gira em em torno do seu eixo ou não. Cada uma das bolas, como M, representa uma posição diferente e gira exactamente como a lua mantendo sempre a mesma face voltada para o centro O, representando a Terra.

Mas, ao estudar este diagrama, poder-se-á conceber que alguma das bolas gire em torno do seu eixo? Claramente, isso é tornado fisicamente impossível pelos raios [da roda]. Mas se ainda não estamos convencidos, a prova experimental do Sr. Tesla certamente nos satisfará.

Um corpo que gira em torno do seu próprio eixo deve conter energia rotacional. Agora, é facto, como o Sr. Tesla mostra, que essa energia não é transmitida à bola como, por exemplo, a um projéctil disparado de uma arma [o cano de uma arma de fogo possui estrias - ranhuras helicoidais - que conferem uma rotação a um projétil em torno do seu eixo mais longo. Esse giro serve para estabilizar o projétil giroscopicamente, melhorando a sua aerodinâmica, estabilidade e precisão].

Portanto, é evidente que a lua, na qual a atração gravitacional [da Terra] é substituída por um raio [na Fig. 1.], não pode girar em torno do seu eixo ou, por outras palavras, conter energia rotacional. Se a atração da Terra cessasse repentinamente e fizesse voar a lua numa tangente, a lua não teria outra energia, excepto a do movimento de translação, e não giraria como a bola.


Fig. 1.

Nikola Tesla:

Se ainda acha que a lua gira em torno do seu próprio eixo, observe este diagrama (Fig. 1.) e siga atentamente as posições sucessivas tomadas por uma das esferas - M - enquanto é rodada por um raio da roda. Substitua a Gravidade pelo raio da roda e a analogia resolve o enigma da Rotação da Lua.

Nos tratados astronómicos é geralmente utilizado o argumento de que “se o globo lunar não girasse sobre o seu eixo, apresentaria todas as suas faces à visão terrestre. Como apenas um pouco mais da metade é visível, ela deve girar." Mas essa inferência é errónea, pois só admite uma alternativa. Existe um número infinito de eixos além do seu próprio em cada um dos quais a lua pode girar e ainda exibir a mesma peculiaridade.

Afirmei no meu artigo que a lua gira em torno de um eixo que passa pelo centro da terra, o que não é estritamente verdadeiro, mas não prejudica as conclusões que tirei. É sabido, é claro, que os dois corpos giram em torno de um centro de gravidade comum, a uma distância de pouco mais de 2.899 milhas do centro da Terra.

quinta-feira, setembro 19, 2019

Sobre os bifes que os estudantes da Universidade de Coimbra vão deixar de saborear por causa da «Emergência Climática»…

Retirado de um artigo na Revista Forbes (14/06/2011) – (Agenda 21: The U.N.'s Earth Summit Has Its Head In The Clouds) - Agenda 21: A Cimeira da Terra das Nações Unidas (Rio de Janeiro - 1992) está com a cabeça nas nuvens:



Aproximadamente 15 anos depois de muitos "especialistas científicos" terem alertado sobre a chegada de outra Era do Gelo, cerca de 35.000 funcionários governamentais, diplomatas, ativistas de ONGs e jornalistas de 178 países participaram numa Conferência de Meio Ambiente patrocinada pela ONU em 1992 no Rio de Janeiro, Brasil, começaram a negociar acordos internacionais para combater a ameaça climática dos gases de efeito de estufa antropogénicos "perigosos" (causados pelo homem - principalmente o CO2).

Nessa altura, determinaram que "as atividades humanas tinham aumentado substancialmente as concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa, que esses aumentos avolumaram o efeito estufa natural e que isso resultaria num aquecimento adicional da superfície e atmosfera da Terra e que podia afectar desastrosamente os ecossistemas naturais e da humanidade ".

Maurice Strong, presidente da Cimeira da Terra: "É claro que os estilos de vida atuais e os padrões de consumo da classe média com algum poder de compra... envolvem elevado consumo de carne, consumo de grandes quantidades de alimentos congelados, propriedade de veículos a motor, campos de golfe, pequenos eletrodomésticos, ar condicionado doméstico e nos locais de trabalho, e moradias suburbanas não são sustentáveis ... É necessária uma mudança para estilos de vida menos voltados para padrões de consumo prejudiciais ao meio ambiente".

Dirigindo-se à audiência da Cimeira, Strong também sugeriu uma solução fundamental, segundo a qual: “Podemos chegar ao ponto em que a única maneira de salvar o planeta seja o colapso da civilização industrial."

O plano da Agenda 21 foi elaborado em 1990 por uma ONG chamada "Conselho Internacional de Iniciativas Ambientais Locais" (ICLEI). O seu nome foi alterado em 2003 para "ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade" para enfatizar "local" e diminuir as preocupações sobre a influência "internacional" e as associações com os laços políticos e financeiros da ONU. A Agenda 21 pretende exercer um controlo regulatório maciço sobre praticamente todos os aspectos da produção e consumo de energia.

O ex-senador Timothy Wirth, representando o governo Clinton-Gore, afirmou que a preocupação pública com o aquecimento global poderia ser usada para promover essa causa: "Temos que enfrentar a questão do aquecimento global. Mesmo se a teoria do aquecimento global estiver errada, faremos a coisa certa em termos de política económica e política ambiental."

O ex-presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, reconheceu claramente uma oportunidade na utilização do alarmismo climático: "A ameaça de crise ambiental será a chave do desastre internacional para desbloquear a [edificação] da Nova Ordem Mundial".

A Agenda 21 prevê um esquema global para a saúde, educação, nutrição, agricultura, trabalho, produção e consumo. Uma versão resumida intitulada AGENDA 21: A Estratégia da Cimeira da Terra para Salvar o Nosso Planeta (Earthpress, 1993) exige "... uma profunda reorientação de toda a sociedade humana, diferente de tudo o que o mundo já experimentou --- uma grande mudança nas prioridades de governos e indivíduos e uma redistribuição sem precedentes de recursos humanos e financeiros". O relatório enfatiza que "essa mudança exigirá que as consequências ambientais de toda ação humana sejam integradas na tomada de decisões individuais e colectivas a todos os níveis".

E não se pense por um momento que isto acontecerá sem muito sofrimento. Como Al Gore afirmou no seu livro de 1993, Earth in the Balance [O Planeta em Jogo – O Futuro], o desenvolvimento sustentável trará "uma transformação devastadora" [a wrenching transformation] da sociedade americana.

terça-feira, setembro 17, 2019

A Lua não possui movimento de Rotação – não gira sobre o seu próprio eixo. Se tal acontecesse, toda a superfície da Lua poderia ser vista pelas pessoas na Terra. Mas como isso não sucede, há um hemisfério lunar que não pode ser observado da Terra – o lado oculto da Lua.

Em astronomia, é chamada Rotação ao movimento em que os corpos celestes giram perpendicularmente em torno dos seus próprios eixos. É um fenómeno normalmente observado em estrelas, planetas, cometas, satélites, etc.


Lua

Já os termos Translação ou Revolução são usados, particularmente em astronomia, por uma questão de clareza, quando um corpo se move em torno de outro. As luas giram em torno de seu planeta (como o movimento de Translação da Lua ao redor da Terra); os planetas giram em torno de uma estrela (como o movimento de Translação da Terra ao redor do Sol); e as estrelas giram em torno do centro da galáxia (como o movimento de Translação do Sol em torno da Via Láctea).

A Lua tem um movimento de Translação (ou Revolução) em torno da Terra mas não possui movimento de Rotação - não gira sobre o seu próprio eixo. É por esse motivo que a Lua, durante todo o seu movimento de Translação em torno da Terra, tem sempre o mesmo hemisfério visível (a azul na imagem) para os habitantes da Terra, e o outro hemisfério oculto:.


Movimento de Translação (ou Revolução) da Lua em torno da Terra


A Lua roda em torno da Terra (movimento de Translação ou Revolução) tal como um automóvel se desloca numa pista circular, sempre com o lado do condutor virado para o centro da pista. Quem esteja no centro da pista nunca vê o lado oposto do carro. Se o automóvel girasse em torno de um dos seus próprios eixos (movimento de Rotação), ou ia fazendo piões ou ia capotando à medida que avançava sobre a pista circular:

quinta-feira, setembro 12, 2019

É a temperatura que comanda o CO2 e não o inverso. O ar capturado nos núcleos de gelo da Antártida que revelam a composição da atmosfera no último meio milhão de anos é taxativo: existe uma diferença de cerca de 800 anos entre as mudanças de temperatura e as quantidades de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera.

joannenova - Na década de 1990, as bolhas de ar dos núcleos de gelo recolhidos em Vostok na Antártida mostraram que, ao longo dos anos, quando havia mudanças de temperatura havia também mudanças na quantidade de Dióxido de Carbono (CO2) no mesmo sentido. Ou seja, quando a temperatura subia, a quantidade de CO2 aumentava. Se a temperatura descia, a quantidade de CO2 diminuía.

Mas em 2003 chegaram novos dados e ficou claro que o Dióxido de Carbono (CO2) só aumentava depois do aumento da temperatura. Descobriu-se que, após o aumento da temperatura, são necessários, em média, 800 anos para o Dióxido de Carbono começar a aumentar e vice-versa. O extraordinário é que este desfasamento é aceite com toda a naturalidade pelos climatologistas, mas praticamente desconhecido fora desses círculos. O fato de serem as alterações da temperatura a provocar alterações no Dióxido de Carbono não é controverso.

No gráfico seguinte, executado com base nos núcleos de gelos (Ice Cores) de Vostok, que abarca um período de 50 mil anos (de -150.000 anos até -100.000 anos antes da actualidade), é fácil observar o desfasamento (de cerca de 800 anos) entre as variações da temperatura e as do Dióxido de Carbono. Tanto nas subidas como nas descidas, a temperatura (a azul) surge à esquerda do CO2 (a laranja), o que significa que a mudança da temperatura precede a mudança da quantidade do CO2. É a temperatura que comanda a quantidade de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera:


terça-feira, setembro 10, 2019

Maurice Strong – o pai do Aquecimento Global e promotor do colapso da civilização industrial (Agenda 21)

Poucos conhecem as origens políticas e até geopolíticas das teorias do Aquecimento Global. Como é que vieram à baila? As chamadas Mudanças Climáticas, também conhecidas como Aquecimento Global, é uma agenda de desindustrialização neo-malthusiana, originalmente desenvolvida por círculos em torno das famílias mais abastadas do planeta.

A teoria neo-malthusiana (actualização da Teoria de Thomas Malthus), explica o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional. Para os neomalthusianos, uma população numerosa é um obstáculo ao desenvolvimento, e leva ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego, e à pobreza.

Um dos principais organizadores da agenda do "crescimento zero" foi um amigo de longa data de David Rockefeller, um canadiano ligado ao petróleo chamado Maurice Strong. Strong foi um dos primeiros propagadores da teoria cientificamente infundada de que as emissões provocadas pelo homem através dos veículos de transporte, centrais de carvão e agricultura causaram um dramático e acelerado aumento da temperatura global que ameaça a civilização, o chamado Aquecimento Global.



Maurice Strong

Co-fundador do Clube de Roma, o Dr. Alexander King admitiu a fraude no seu livro - «A Primeira Revolução Global». Ele declarou: 'Ao procurar um inimigo, tivemos a ideia de que a poluição, a ameaça do aquecimento global, a escassez de água, a fome e coisas semelhantes satisfariam os requisitos ... Todos esses perigos são causados pela intervenção humana ... O inimigo real é, portanto, a própria humanidade.

Como presidente da Conferência de Estocolmo da ONU, no Dia da Terra de 1972, Maurice Strong promoveu uma agenda de redução da população e redução dos padrões de vida em todo o mundo para 'salvar o meio ambiente'. Alguns anos depois, o mesmo Strong reafirmou sua postura radical de ecologista: 'Não será a única esperança de [salvar] o planeta que as civilizações industrializadas colapsem? Não será nossa responsabilidade fazer com que isso aconteça [provocar esse colapso]?



O colapso as civilizações industrializadas

Após a Cúpula da Terra, Maurice Strong foi nomeado Secretário Geral Adjunto das Nações Unidas e Conselheiro Chefe de Política de Kofi Annan. Ele foi o principal arquiteto do Protocolo de Kyoto de 1997-2005 que declarou que o Aquecimento Global causado pelo homem, de acordo com o 'consenso', era real e que era 'extremamente provável' que as emissões de CO2 causadas pelo homem fossem a sua causa predominante.

Em 1988, Strong foi fundamental na criação do IPCC da ONU e, mais tarde, na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na Cúpula da Terra - Rio 92 que ele presidiu e que aprovou a sua Agenda 21 globalista da ONU.

O IPCC da ONU e sua agenda de aquecimento global são um projeto político e não científico. O relatório mais recente é, como os anteriores, baseado em falsa ciência e fraude total. O professor do MIT Richard S Lindzen, Num discurso recente, criticou políticos e ativistas que alegam 'a ciência está resolvida' e exigem 'mudanças sem precedentes em todos os aspectos da sociedade'. Ele observou que era totalmente implausível para um “sistema multifator” tão complexo como o clima ser conduzido apenas por uma variável – o Dióxido de Carbono (CO2). Lindzen descreveu como 'uma conjectura implausível apoiada por evidências falsas, repetidas incessantemente, se tornou “conhecimento”, usado para promover o desmoronar da civilização industrial’.


Professor do MIT - Richard S. Lindzen