quinta-feira, março 31, 2011

O paradoxo da produtividade, ou melhor, o fim do dinheiro e do emprego na economia

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A informática e a robotização tendem a reduzir a zero os custos de produção e possuem a capacidade de diminuir drasticamente a necessidade de trabalho.

É por esse motivo que o produto interno bruto (PIB), que representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos, caracteriza cada vez menos a economia real.






Retirado DAQUI

Tradução minha:


Porque é que a Internet não ajudou a economia americana a crescer tanto como os economistas esperavam?

Se esteve presente nalgum cocktail de economistas no mês passado, então ouviu provavelmente falar do e-book de Tyler Cowen, The Great Stagnation [A Grande Estagnação]. O livro procura explicar porque é que os salários médios cresceram tão pouco desde os anos 1970 e começaram a declinar na última década. Cowen aponta para um problema novo: até aos anos 1970, o país [EUA] estava ainda cheio de mercados acessíveis para alimentar o crescimento do Produto Interno Bruto. Nos 40 anos anteriores a 1970, inovações impressionantes na mudança e melhoria da qualidade de vida – como tinham sido a penicilina, os jardins-de-infância para todos, casas de banho, aviões, automóveis – tornaram-se, em 1970, mais difíceis de atingir, fazendo baixar as taxas de crescimento do mundo industrializado.



"Mas esperem"! Dirão muitos. Nos anos 1970, a indústria Americana começou a produzir tecnologias sensacionais para a mudança e melhoria da qualidade de vida. Tivemos calculadoras com gráficos, sistemas de processamento de dados, finanças modernas, GPS, chips de silício, ATMs, telefones celulares e uma data de outras inovações. Não terá a Internet, o mais revolucionário avanço tecnológico nas comunicações desde que Gutenberg inventou a imprensa, feito nada para o crescimento do Produto Interno Bruto? A resposta, os economistas concordam de um modo geral, foi: é pena, mas não – pelo menos, não tanto como seria de esperar.

Há um quarto de século atrás, com as novas tecnologias a saturarem os lares americanos e os negócios, os economistas olharam à sua volta esperando encontrar em algum lado crescimento induzido pela informática. Mas sinais de um aumento de produtividade ou de um reforço do crescimento eram pequenos e raros. Evidentemente, os computadores e a Web transformaram milhares de negócios e centenas de indústrias. Mas, no conjunto, as coisas pareciam estar na mesma. A taxa de crescimento do Produto Interno Bruto não aumentou significativamente, nem a produtividade. Como afirmou o economista Rober Solow em 1987: "É possível observar a influência do computador em tudo menos nas estatísticas da produtividade."


Surgiu todo um conjunto de teorias sobrepostas para explicar o fenómeno, muitas vezes designado o "paradoxo da produtividade." Talvez as novas tecnologias beneficiassem umas empresas e indústrias e prejudicassem outras, não permitindo um ganho líquido. Talvez os sistemas informáticos ainda não fossem suficientemente fáceis de usar de forma a reduzir o esforço dos trabalhadores para executarem uma determinada tarefa. Os economistas também colocaram a hipótese de que talvez fosse ainda necessário algum tempo – talvez bastante tempo – para que os ganhos se tornassem uma realidade. No passado, as tecnologias de informação tendiam a precisar de um período de incubação antes de produzirem ganhos no crescimento económico. Tome-se o caso da imprensa de Gutenberg: embora a tecnologia tenha transformado radicalmente a forma como as pessoas guardavam e transmitiam notícias e informação, os economistas não encontraram provas de que a imprensa tenha acelerado o rendimento per capita ou o crescimento do Produto Interno Bruto nos séculos XV e XVI.

Houve um momento em que alguns economistas pensaram que a idade do ouro induzida pela Internet tinha finalmente chegado nos finais dos anos 1990. Entre 1995 e 1999, as taxas de crescimento da produtividade excederam de facto as do boom do período 1913 – 1972, significando talvez que a Web e a computação tinham trazido finalmente a "Nova Economia". Mas esse período de veloz crescimento desvaneceu-se rapidamente. E alguns estudos descobriram que os ganhos desses anos não foram tão impressionantes e tão alargados como se pensara inicialmente. Robert Gordon, um professor de economia de Chicago, por exemplo, chegou à conclusão de que os computadores e a Internet ajudaram geralmente a aumentar a produtividade na produção de bens duráveis – ou seja, na produção de coisas como computadores e semicondutores. "O nosso tema central é que os computadores e a Internet não chegam ao nível das Grandes Invenções do fim do século XIX e princípios do século XX, e que, por isso, não merecem a classificação de Revolução Industrial," escreveu Gordon.

O trabalho de Gordon conduziu a outra teoria, esta defendida pelo próprio Cowen. Talvez a Internet não seja tão revolucionária como pensamos. Evidentemente, as pessoas podem tirar muito prazer dela – a sua tendência para melhorar a qualidade de vida das pessoas é inegável. E claro, pode ter revolucionado a forma como encontramos, compramos e vendemos produtos e serviços. Mas mesmo assim, tal não significa necessariamente que seja uma transformação da economia como foram, por exemplo, os caminhos-de-ferro.



Isto acontece em parte porque a Internet e os computadores tendem a reduzir os custos a zero, e têm a capacidade de reduzir a necessidade de trabalho. Você está, evidentemente, a ler este artigo de graça num site da Web sustentado financeiramente não por subscrições, mas por publicidade. Você lê provavelmente muitos artigos online, e presumivelmente não paga nada por isso. Por causa do declínio das subscrições, maior competição por dinheiro de publicidade e outras dinâmicas induzidas pela Web, os lucros e o emprego no jornalismo têm diminuído na última década. (O facto de Cowen escrever num blogue de acesso livre e publicar as suas ideias num e-book de 4 dólares em vez de num lustroso livro de capa dura de 25 dólares não pode deixar de ser salientado aqui.) Mais ainda, a Web e o sector tecnológico dependente dos computadores não emprega muita gente. Tal como não aumenta o número de trabalhadores: O Gabinete de Estatísticas do Trabalho calcula que o emprego nas tecnologias de informação será menor em 2018 do que era em 1998

Pode ser difícil acreditar que a Internet não tenha produzido um boom económico, Cowen admite. "Temos uma memória colectiva histórica de que o progresso tecnológico traz consigo uma grande e previsível fonte de receitas de um crescimento que abarca a maior parte da economia," escreve. "No que toca à Web, estas suposições mostram-se erradas ou enganadoras. Os sectores de maior rendimento da nossa economia têm vindo a diminuir e os maiores ganhos tecnológicos têm vindo de sectores de pouca rentabilidade."



Mas o rendimento não é sempre o objectivo final – mesmo em economia. Isto conduz-nos à explicação final: Talvez não seja o crescimento que é deficiente. Talvez aconteça que o parâmetro que usamos para o medir que não seja o adequado. O professor do MIT Erik Brynjolfsson explica o conceito utilizando o exemplo da indústria musical: "Pelo facto de tanto eu como você termos deixado de comprar CDs, a indústria musical contraiu-se, segundo os rendimentos e o Produto Interno Bruto. Mas nós não estamos a ouvir menos música. Nunca houve tanto consumo de música como hoje." O aumento da escolha, da variedade e da disponibilidade de música deve ter algum valor para nós – mesmo que seja difícil quantificá-lo. "No papel, e pela forma como o Produto Interno Bruto é calculado, a indústria musical está a desaparecer, mas na realidade não está. Estão a desaparecer as receitas da música mas não aquilo que mais nos interessa – que é a música."

À medida que as nossas vidas são cada vez mais vividas online, Brynjolfsson pergunta-se se isto se pode vir a transformar num grande problema: "Se todos nos concentrarmos a medir apenas a parte da economia que produz dólares, estaremos a deixar cada vez mais de fora aquilo que as pessoas apreciam e consomem. A discrepância será cada vez maior."

Mas arranjar uma medida alternativa do que produzimos ou consumimos baseado no valor que as pessoas obtêm do Wikipedia ou do Pandora (arquivo nacional australiano) mostra-se um desafio extraordinário – na verdade, nenhum economista jamais o fez. Brynjolfsson afirma que é possível, talvez, somando várias "mais-valias do consumidor," medidas em termos de quanto é que os consumidores estariam dispostos a pagar por um determinado bem ou serviço, versus o quanto eles pagam de facto (uma pessoa pode pagar $10 por um CD, mas porque é que o faria se este fosse grátis?). Isto pode dar uma ideia aproximada do valor em dinheiro daquilo que a Internet tende a fornecer de graça – e dar-nos um sentido alternativo do valor que as tecnologias têm para nós, senão mesmo, a sua capacidade de produzir crescimento e rendimento para nós.



Claro que, se as nossas tecnologias mais radicais e capazes de alterar a nossa vida não estão a aumentar os rendimentos ou a produtividade ou o crescimento, então ainda teremos problemas. Melhorias na qualidade de vida não põem o jantar na mesa nem pagam os benefícios da Segurança Social. Contudo, até mesmo Cowen não vê apenas nuvens negras no horizonte, com os rendimentos a estagnarem indefinidamente à medida que vamos produzindo cada vez mais online e perdendo cada vez mais emprego e dinheiro. Quem sabe que extraordinárias tecnologias podem estar ao virar da esquina?
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quarta-feira, março 23, 2011

A Crise Financeira explicada a Armandos, Armindos, Frangos e Passarinhos

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Thomas Edison: "Se a nossa nação pode emitir uma obrigação de um dólar, também pode emitir uma nota de um dólar. O que torna a obrigação válida, também torna a nota válida. A diferença entre a obrigação e a nota é que a obrigação permite ao corretor arrecadar o dobro do valor da obrigação mais 20%, enquanto a nota não dá dinheiro a ganhar a ninguém excepto àqueles que contribuem de alguma forma útil para a sociedade. É absurdo afirmar que o nosso país pode emitir 30 milhões de obrigações e não pode emitir 30 milhões de notas. Ambas são promessas de pagamento, mas uma engorda os usurários e a outra ajuda as pessoas."

O dinheiro que o governo português está a pedir "emprestado" ao cartel bancário internacional, a que eufemisticamente chamam "mercados", e sobre o qual o povo terá de pagar juros usurários durante anos, não é mais nem menos do que o crédito da nação (a produção de riqueza da nação somada ao poder do governo de cobrar impostos), crédito que, obviamente, a nação já possuía à partida ou as obrigações não teriam valor nenhum.

E, coisa espantosa, o Banco Central Europeu, que está proibido pelos próprios estatutos de emprestar aos Estados da Zona Euro, empresta dinheiro a 1% de juros ao cartel bancário internacional (os famosos "mercados") que, por sua vez, empresta esse dinheiro aos Estados Nacionais a 6, 7 e 8% de juros.

Uma pesquisa no Google é elucidativa:



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No Wikipedia:

Horace Jeremiah "Jerry" Voorhis (1901 – 1984) foi um político Democrata da Califórnia. Serviu durante cinco mandatos na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Foi o primeiro oponente político de Richard Nixon, que o derrotou na reeleição em 1946.

Em dez anos no Congresso, Voorhis foi um apoiante leal do New Deal. O maior feito legislativo de Voorhis foi a Voorhis Act de 1940, que obrigava ao registo de certas organizações controladas por poderes estrangeiros.


Excerto de - Jerry Voorhis, The Strange Case of Richard Milhous Nixon, 1973

THE FEDERAL RESERVE

[Tradução minha]

A Constituição dos Estados Unidos diz: "O Congresso terá o poder de criar moeda e regular o seu valor." O Congresso não faz tal coisa, o que constitui o cerne dos nossos problemas. Os bancos privados criam o nosso dinheiro e regulam o seu valor. Ao fazê-lo, eles retiram ao governo e ao povo dos Estados Unidos uma boa parte da soberania, uma boa parte do poder de cobrar impostos, e a chave para uma economia próspera sem inflação.

Por exemplo, ao testemunhar perante a Comissão de Banca e Moeda da Câmara dos Representantes, em 1935, Marriner Eccles, então Presidente do Conselho da Reserva Federal, disse: "Ao comprar emissões de títulos do tesouro, o sistema bancário como um todo cria dinheiro novo, ou depósitos bancários. Quando os bancos compram mil milhões de dólares de títulos do tesouro tal como são emitidos – e tem de se considerar o sistema bancário como um todo, como uma unidade – os bancos creditam a conta de depósitos do Ministério das Finanças em mil milhões de dólares; ou criam, na realidade, através de um movimento contabilístico, mil milhões de dólares."

O depoimento do Sr. Eccles é tão verdadeiro hoje como era na altura em que o fez. Eis como funciona: O sistema de banca privada do nosso país cria o nosso dinheiro sob a forma de depósitos à ordem nos livros bancários. O motivo pelo qual pode fazer isto é porque a nenhum banco é exigido que possua nos seus cofres nada que se pareça com a quantidade de dinheiro que os seus depositantes pensam que eles têm nos bancos.

Aos bancos é apenas exigido pelo Sistema de Reserva Federal (Banco Central Americano), ao qual os bancos pertencem seguramente, que tenham nos seus cofres qualquer coisa entre um dólar e um dólar e meio por cada dez dólares em depósitos à ordem nos seus livros. Portanto, por cada dólar ou dólar e meio que as pessoas – ou o governo – depositam num banco, o sistema bancário pode criar a partir do nada (out of thin air) e com um rabisco de caneta cerca de dez dólares de dinheiro em livros de cheques ou depósitos à ordem. Pode emprestar e colocar em circulação os dez dólares desde que possua um dólar ou pouco mais para o apoiar.

Isto é, evidentemente, o "sistema de reservas fraccionais" bancário. É mais ou menos controlado pelo Sistema de Reserva Federal, cujas únicas acções são propriedade dos bancos privados do Sistema de Reserva Federal. Nem uma única dessas acções é propriedade do governo ou do povo dos Estados Unidos, embora, se o termo "soberania nacional" tivesse algum significado, estes bancos emissores deveriam ser propriedade da nação.

Mas o que é que realmente acontece quando o nosso governo incorre em défice financeiro? A forma mais óbvia pela qual o governo pode colocar mais poder de compra nas mãos das pessoas é pondo ele mesmo mais dinheiro em circulação do que aquele que vai buscar em impostos. A tragédia é que, até agora, a única forma que o nosso governo arranjou para gastar mais dinheiro do que recebe (por impostos) é forçando esta nação soberana a pedir emprestado o seu próprio crédito de fontes privadas.

Isto tem sido verdadeiro, não obstante o facto de que se o défice financeiro cumprisse o seu objectivo iria aumentar a produção e o comércio, expandia as receitas fiscais e alargarva a base de crédito governamental.

Na medida em que os títulos do tesouro são vendidos a dinheiro a indivíduos ou a compradores institucionais que não os bancos, o governo está a retirar de circulação aproximadamente tantos dólares como os que repõe quando gasta o dinheiro.

Para atingir este propósito, o défice financeiro deve resultar na criação de dinheiro novo, e na sua utilização para aumentar o poder de compra. Só se isto acontecer é que se dará o estímulo para as fábricas paradas voltarem à laboração, ou para a criação de mais emprego.

Nestas circunstâncias o que tem de acontecer é que o crédito desta grande nação deve partir directamente do governo – sem entrar em dívidas imoderadas.

Já que o crédito desta e de qualquer nação resulta honestamente da produção de riqueza da nação somada ao poder do governo de cobrar impostos. Uma nação como a dos Estados Unidos possui portanto uma quase ilimitada quantidade de crédito. Se não fosse assim não teria conseguido persuadir investidores a comprar 480 mil milhões de obrigações governamentais.

Para qualquer percentagem pode ser previsto que a produção e, por conseguinte, potenciais receitas fiscais irão aumentar em resultado do aumento do défice, equivalente ao aumento do mesmo volume de crédito da nação e do seu Governo. Esta percentagem do volume de crédito do dinheiro previamente em circulação deve aparecer nos livros do Ministério das Finanças como uma entrada de crédito tal como as receitas fiscais. Para que seja apenas contabilidade racional e adequada. Seria também contabilidade moralmente correcta. E daria algum sentido à ideia do Sr. Nixon de "um orçamento para o pleno emprego".

Mas não é nada disto que acontece. Em vez disso, o governo soberano dos Estados Unidos vai, com o chapéu na mão, ao sistema de bancos privados e pede-lhe para criar o dinheiro novo que a economia precisa. O governo dá – esta palavra é usada deliberadamente – dá ao sistema bancário, incluindo os bancos da Reserva Federal, obrigações do Governo, a dívida de todas as pessoas. Obrigações com juros, ou seja, obrigações com a maior taxa de juro sob o regime actual que os bancos decidam pedir. De outra forma os bancos não compram as obrigações. Os bancos "compram" as obrigações com entradas em depósitos à ordem criados nesse momento nos seus livros – nada mais. É a árvore (escriturada) das patacas e muito mais inflacionária do que o mesmo número de notas de dólar criadas pelo Governo. Os depósitos que os bancos criam e graças aos quais se tornam os donos das dívidas das pessoas são apoiados por nada, excepto pelas próprias obrigações! Por outras palavras, são apoiadas pelo crédito do povo americano.

O que o governo pediu "emprestado" aos bancos, e sobre o qual o povo terá de pagar juros durante anos, não é mais nem menos do que o crédito da nação, o qual, obviamente, a nação possuía à partida ou as obrigações não teriam valor nenhum!

Finalmente, há poucos anos a Reserva Federal reconheceu tacitamente estes factos. Como resultado directo da lógica e implacável agitação de membros do Congresso, liderados pelo Congressista Wright Patman assim como outros especialistas em política monetária, a Reserva Federal começou a pagar às finanças dos Estados Unidos uma parte considerável dos seus ganhos em juros das obrigações governamentais. Isto foi consumado sem comunicação pública e poucas pessoas, ainda hoje, sabem que está a acontecer. Isto foi feito, muito obviamente, como reconhecimento de que os Bancos da Reserva Federal estavam a agir por um lado como um banco nacional de emissão, criando o dinheiro da nação, mas por outro lado cobrando o juro da nação a seu favor – o que nenhum banco nacional emissor, de modo concebível ou de alguma forma justa, se atreveria a fazer.

Mas isto é apenas parte da história. E a menos desencorajadora. Porque no que aos bancos comerciais diz respeito, não existe reembolso do dinheiro do povo.

Quando os bancos comerciais criam dinheiro, o que fazem quando adquirem obrigações do governo, eles impões um imposto sobre todas as pessoas dos Estados Unidos. Isto é assim porque cada novo dólar que é criado faz com que cada dólar que já existe valha um pouco menos do que valia antes. É este o verdadeiro cerne da inflação.

É também cobrança de impostos sem representação mais violenta. Até este sistema ser mudado, a nossa dívida continuará a disparar sem limite e a fixação de tectos para a dívida pelo Congresso continuará a ser um exercício absolutamente fútil.




Comentário

Não obstante os esforços do congressista Jerry Voorhis e de tantos outros, os banqueiros mantêm, majestática e impunemente, o seu monopólio de criação de dinheiro:


No princípio dos anos 1930, os banqueiros, a única fonte de dinheiro e crédito, recusaram deliberadamente empréstimos às indústrias, lojas e quintas. Contudo, os pagamentos dos empréstimos existentes foram exigidos, e o dinheiro desapareceu rapidamente de circulação. Existiam bens para serem vendidos, empregos para serem criados, mas a falta de dinheiro paralisou a nação.

Por este esquema simples a América foi colocada em "depressão" e os banqueiros apropriaram-se de centenas de milhar de quintas, casas e empresas. Às pessoas era dito que "os tempos estão difíceis" e "o dinheiro era pouco". Não compreendendo o sistema, as pessoas foram cruelmente roubadas dos seus pertences, das suas poupanças e da sua propriedade.

Dado que hoje voltamos a entrar em «recessão», que nada mais é que uma repetição dos anos 1930, em que os banqueiros retiram dinheiro de circulação para paralisar a economia e apoderarem-se a preços de saldo dos bens dos cidadãos e empresas, e sabendo que jornalistas e políticos são meros funcionários bancários, talvez não fosse pior trocar a inofensiva arma do voto por algo mais assertivo:


O que é que tem de ser feito?

Os bancos têm de emprestar dinheiro existente. Mas, tal como a Constituição claramente exige, o dinheiro (ou crédito) da nação nunca deveria ser criado por nenhuma agência bancária, mas antes uma agência da própria nação. É dever do Congresso estabelecer isto por um estatuto cuidadosamente delineado.

As obrigações que estão nos Bancos da Reserva Federal deveriam ser adquiridas pelo governo aos seus actuais proprietários - os bancos privados. A Reserva Federal tornar-se-ia então o nosso banco nacional emissor. Deveria criar Crédito Bancário como faz agora. Mas esse crédito devia ser creditado ao Ministério das Finanças dos Estados Unidos, e não cobrado às pessoas como dívida. Esse novo crédito devia ser criado todos os anos à medida que fosse necessário para manter a nossa economia a funcionar ou próximo disso – e não mais do que isso. Um nível estável dos preços pode resultar. Então, e só então, podemos esperar ultrapassar recessões, pôr as pessoas a trabalhar, e fazê-lo sem o risco da inflação e da dívida sempre crescente da qual não há saída sob o actual sistema monetário.



Excerto de - Jerry Voorhis, Beyond Victory, 1944

Como nacionalizar o crédito

O Congresso deveria tomar medidas para a compra governamental das acções dos 12 bancos centrais da Reserva Federal dos bancos membros que hoje possuem esse capital. Isto custaria 144 milhões de dólares em números redondos, e corrigiria a actual situação anómala de um banco emissor em mãos privadas. Os Bancos da Reserva Federal poderiam então criar dinheiro sob a forma de entradas de crédito do Banco da Reserva Federal nos seus livros contabilísticos como fazem agora. Uma "Conta de Crédito Nacional" (em contraste com a actual dívida nacional) podia ser estabelecida nos livros do banco central a favor do Ministério das Finanças dos Estados Unidos. A esse montante seriam creditados todos os anos os montantes de recentemente criado "crédito do Reserve Bank" que forneceria um aumento no poder de compra necessário para manter estável a balança económica e o nível dos preços estáveis.


O Ministério das Finanças passaria cheques sobre essa conta e procederia aos pagamentos a quem o governo devesse dinheiro, acrescentando, desta forma, esse dinheiro ao poder de compra. Assim, toda a nação tiraria partido da oferta de dinheiro adicional cujo próprio crescimento tornou necessário. Não haveria lugar a juros, mas apenas uma transacção contabilística entre duas agências públicas. Se houvesse ameaça de inflação e fosse desejável reduzir o volume de dinheiro em circulação, o processo poderia ser revertido e o Ministério das Finanças podia transferir uma parte das suas receitas fiscais para os bancos centrais para anulação e retirada de dinheiro para recuperar a estabilidade.
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sexta-feira, março 18, 2011

Há alguma coisa que distinga a Democracia Representativa do fascismo, do comunismo ou de qualquer outro totalitarismo moderno?

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Assim se explica como, em Democracia Representativa, padecemos sob sequestro duma casta parasita que dirige à revelia e contra os interesses da população hospedeira que, apenas em tese, é suposto representar. Mas lá está: não têm tempo para representar as pessoas, porque estão atarefados, absorvidos, ocupadíssimos a representar a democracia. Em suma: a auto-representar-se.



Parasitas: Manual do Utilizador
para Políticos Eleitos numa Democracia Representativa



Sinais do tempo - II. A Corte do Exturquistão

Vamos supor que existe de facto, e não como mera fachada operativa de oligarquias, plutocracias e neo-feudalismos rococó. Refiro-me, obviamente, à democracia. Faz-me confusão que se faça dela uma finalidade e não o simples meio que ela efectivamente não é, mas devia ser. Como se a democracia, em vez de mera forma de regime político se transformasse, simultaneamente, em mandamento e fundamento teológico. Em que é que esta democracia, nessa singular essência, se distingue do fascismo, do comunismo ou de qualquer outro totalitarismo moderno ainda está para nascer quem consiga o milagre de me explicar. Por outras palavras: mais que uma opção, entre outras, a democracia virou superstição. Dourada de fetichismos vários: o voto, o sufrágio universal, a alternância democrática, a soberania popular. Regredimos ao nível dos animismos africanos, mas com a pompa e circunstância de ideologia religiosa.

Ora, ideologia não enche barriga; nem alma, tão pouco. Esta treta da democracia para toda a obra tresanda a supositório paliativo universal de carregar pela orelha, lembra a vaselina multi-uso ou a banha-da-cobra para massajar o papalvo: "tendes fome? Mas sois democráticos!"; "Não tendes emprego? Mas tendes democracia, que diabo!"; "O futuro desaparece pelo ralo? Mas resplandece e eleva-se no firmamento a democracia, ora essa!"; "Perdestes a independência? Mas ganhastes o parlamento!"; "falta-vos tudo isso e ainda os sonhos, mas tudo isso são acessórios; o essencial é a democracia." Tudo pela democracia, nada contra a democracia!

Porque em havendo democracia, garantem-nos a todas as horas, o resto, mais tarde ou mais cedo, há-de jorrar em cornucópia. O problema é que não há, e a que há não jorra, a não ser para o meio-milhão de super-mamíferos (ou seja, as mesmas 200 famílias do antigamente mais as centenas de arribadores de agora). A que há, para a generalidade da população, só pinga um fel intragável que, em cada dia, vem azedando mais e mais. A que há não serve ninguém, a não ser aqueles que se servem dela para reduzir o povo à servidão absoluta.

Foi um mimo ver como, mal se anunciou uma manifestação não engendrada pelos alfobres e tutores do costume, logo os gansos da situação - os Pachocos pereiras e outras rameiras canoras - desataram no alarido manhoso (e típico da agitprop onde mentalmente se cevam e vegetam) de "atentado à democracia", "conspiração contra a democracia", "ensaios protofascistas, nazis, stalinistas, nihilistas, draculianos em gestação". E tudo isto por uma razão muito simples: Porque a manifestação (como sublinhou e ressublinhou com fotorreia exaustiva à posteriori, o Pachoco) era contra a classe política e a política tripulada e açambarcada pela classe política.

Ora, este grasnar crónico nada revela da identidade da manifestação (que acabou, como se viu, por estilhaçar com todos os preconceitos e antecipações) mas estadeia em quase tudo da estirpe destes gansos profissionais. Para eles a democracia significa, em exclusivo, a classe que a exerce profissionalmente, e não a generalidade da população para quem (e em nome de quem) é exercida. E quando esta se manifesta, à revelia e contra aquela, eles malsinam que a população tem intuitos anti-democráticos. A "Democracia somos nós", é, no fundo, o que proclamam e ameaçam, lá das entranhas do seu rosnido. Estar contra eles é estar contra a democracia, porque, mais ainda que interpretá-la ou exercê-la, personificam-na. Consubstanciam-na. São a sua encarnação absoluta. Ora, este conceito solipsista de democracia não é exactamente liberal, por muito tartufo e troca-tintas que o liberalismo consiga ser, e consegue. Na verdade, a estes cucos ideológicos, o ninho liberal serve-lhes apenas como incubadora dos seus ovinhos armadilhados. A sua permanente e recorrente elitose revela bem da sua efectiva génese - a dos polipríncipes de vão de escada, das nomenklaturas recauchutadas, das vanguardas esclarecidas da classe operária, mais chinesas até que soviéticas. Basta atentarmos na extracção e proveniência de cromos hiperactivos e ubifónicos como esse tal Pachoco Pereira.

Só assim se explica como padecemos sob sequestro duma casta parasita que dirige à revelia e contra os interesses da população hospedeira que, apenas em tese, é suposto representar. Mas lá está: não têm tempo para representar as pessoas, porque estão atarefados, absorvidos, ocupadíssimos a representar a democracia. Em suma: a auto-representar-se. A fazer de conta e por conta. A mirar-se e remirar-se ao espelho, crocitando: "espelho meu, espelho meu, haverá alguém mais democrata do que eu?"

Porém, enquanto tudo não passou dum esquema típico do Exturquistão - enquanto foram subtraindo apenas as contribuições, os impostos e os fundos putativamente destinados às pessoas, mais os cargos, os subsídios e os ecrãs, a cleptocracia mixordeira que se traficou por democracia puro malte foi sendo mais ou menos tolerável. Mas quando mais que a carteira, já é o futuro e os sonhos que se perpetra roubar a todo um povo, então a falcatrua, de abusiva devém assassina, e, aí, torna-se intragável, insuportável, abjecta. Mais: torna-se dever de todo o português vertebrado acabar com ela! Não com a democracia que não existe, mas com a corja de narcisos insaciáveis que se faz passar (e pagar opiparamente) por ela. Porque a democracia é uma simples forma duma sociedade se organizar, que pode funcionar melhor ou pior, ou assim-assim. Não é, de todo, e à semelhança de outros palavrões inefáveis e ultra-maquilhados (estilo Mercado, por exemplo), como nos querem fazer crer, um ídolo feroz e inescrutável que exige a submissão e o masoquismo exacerbado das humanas gentes. E não é, tão pouco, um luxo, pelo qual um povo inteiro se tenha que arruinar, suicidar e empenhar os vindouros até à sétima geração. Luxo mesmo, daqueles supinamente incomportáveis, é uma corte destas, tão descomunal, cigana e dispendiosa, para um rei-povo reduzido à indigência (mental, moral e económica) e um reino outrora soberano remetido à mendicidade!
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quarta-feira, março 16, 2011

Um grupo de Rabinos asseverou que a Humanidade tem sido confrontada com um "conceito de Holocausto", que serviu de motivo para muitas guerras e também para chantagem económica

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A 11 de Dezembro de 2006 começou em Teerão uma conferência de dois dias que questionou a ocorrência ou não do Holocausto durante a 2ª Guerra Mundial.

Os organizadores consideravam que o evento «Revisão do Holocausto - Uma Visão Global» serviria para levantar "questões sem preconceitos" sobre o Holocausto, como discutir se, de facto, o regime nazi terá utilizado câmaras de gás para o extermínio de judeus.

"O objectivo desta conferência não é negar nem confirmar o Holocausto, mas dar uma oportunidade às pessoas para expressarem opiniões que não podem expressar com liberdade na Europa", afirmou o ministro das Relações Exteriores do Irão, Manouchehr Mottaki.

O encontro patrocinado pelo governo iraniano teve a participação de 67 pesquisadores de 30 países diferentes, entre os quais vários rabinos ortodoxos.


À esquerda, o Rabino austríaco Moishe Arye Friedman,
 e ao meio o Rabino inglês Ahron Cohen



Discurso do Rabino Moishe Arye Friedman

(Tradução de Alfredo Braga - Texto em português brasileiro)


Plano de Paz Internacional


Discurso proferido na Conferência de Teerão

11 e 12 de Dezembro de 2006


Com a ajuda de Deus Todo-poderoso, Besmelahor Rahman Er Rahim, do Santo Profeta Mohammad Salla-Ilahu Alehye Wa-alehi wa Sallam! Com muito respeito pela República Islâmica do Irã e em alta consideração pelo seu supremo dirigente religioso, Aiatolah Chamenei, pelo Presidente da República Islâmica do Irã, Mahmud Ahmadinejad e o povo do Irã, quero agradecer, na minha qualidade de verdadeiro amigo de longa data da República Islâmica do Irã e como rabino geral da comunidade judaica ortodoxa, de Viena de Áustria, o amável convite que me fizeram. A singular honra deste convite tocou-me muito.

Nos últimos sessenta anos, a Humanidade, independentemente de religião, raça ou nacionalidade, foi confrontada com um "conceito de Holocausto", que serviu de motivo para muitas guerras, mas também para a chantagem econômica. Desde aí, especialmente os palestinos e o Mundo Islâmico têm sido sujeitos a inúmeras atrocidades. Tudo isto é justificado pela argumentação de que milhões de judeus foram mortos num tal Holocausto. Contudo, até hoje, não existe a possibilidade de se fazer uma pesquisa livre sobre os fatos históricos, nem sobre os verdadeiros responsáveis, nem falar abertamente sobre o assunto, apesar de terem surgido grandes dúvidas sobe as conexões e os acontecimentos históricos. Os principais responsáveis pela perseguição dos judeus criaram uma religião do Holocausto, juntamente com os sionistas, que não acreditam minimamente em Deus, e cujo objetivo é exterminar a fé em Deus no mundo. Esta religião do holocausto exige aprovação mundial e considera-se acima de todos os acordos internacionais, da Constituição dos vários Estados e das próprias religiões.


A religião do holocausto

Cientistas e autores independentes, que exigem uma investigação objetiva e um debate sobre o Holocausto e a sua exploração política através do sionismo, são eliminados ou, no mínimo, declarados criminosos e condenados a longas penas de prisão.

Neste sentido, temos de chamar a atenção para o fato de que os verdadeiros culpados pelas atrocidades cometidas na 2ª Guerra Mundial, foram grupos financeiros e os sionistas.

Como descendente de uma ilustre família de rabinos europeus, e como Rabino Geral da comunidade anti-sionista ortodoxa da Áustria, debrucei-me toda a vida sobre o sionismo, sobre o Holocausto e as suas conseqüências, do ponto de vista histórico, político e religioso. Assim, as conseqüências do uso estratégico destes acontecimentos históricos são do meu conhecimento. Assisti horrorizado como a nossa religião e identidade judaica e o nome dos meus antepassados foram abusados através da falsificação de acontecimentos históricos e da exploração política. Através da simples menção do chamado "Holocausto", é perpetrado um novo holocausto sobre os palestinos e o mundo árabe-islâmico, com atrocidades sem exemplo na História da Humanidade. Estas acontecem, ainda por cima e ao contrário do Holocausto histórico, à vista de todo o mundo, sem que os palestinos tenham a mínima esperança e possibilidade de se protegerem.



Holocausto Palestiniano


Está cada vez mais claro que esta exploração do Holocausto conseguiu transformar o direito internacional numa via de sentido único e a coberto do mesmo causar sofrimento às pessoas.

A conferência de hoje vai tratar das seguintes questões:

1. O sionismo e o seu papel no mundo de hoje;

2. A Europa cristã e a perseguição histórica dos judeus;

3. Examinar os documentos históricos do Holocausto;

4. Examinar as possibilidades técnicas e físicas do massacre dos judeus;

5. As ligações entre o sionismo e o nazismo, a política comum e os valores culturais;

6. O papel do Holocausto na fundação e estabelecimento do regime sionista e a sua manutenção;

7. Examinar os objetivos do sionismo internacional na propagação do Holocausto;

8. Resultados e conseqüências do Holocausto para o Mundo islâmico e o povo palestino;

9. O significado da palavra "Holocausto";

10. O papel da mídia, da literatura e do cinema na propaganda do Holocausto;

11. As invenções quanto à incineração de judeus e a necessidade de criar uma comissão de fiscalização.


Para começar, um breve resumo da autentica identidade judaica:

A nossa verdadeira identidade sempre foi e continua a ser a religião judaica, a prática da nossa fé. Os judeus ortodoxos aceitam a diáspora que nos foi imposta por Deus. O exercício do poder, indiferentemente de que tipo, seja pelas armas, seja de natureza econômica ou midiática, é-nos interdito. O nosso caminho apenas pode ser o espiritual. Por isso, rejeitamos totalmente o Estado de Israel e o movimento político dos sionistas, sob todos os seus disfarces. Principalmente, jamais poderemos aceitar a presença sionista em Israel, visto que Deus nos proibiu voltar à Palestina como povo, ou como potência política. Essa terra não pertence aos judeus, nem bíblica, nem historicamente. Esperamos e rezamos, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para alcançar uma Jerusalém liberta do sionismo e o regresso dos seis milhões de refugiados palestinos à sua pátria. É por isso que apoiamos a luta da República Islâmica do Irã contra o sionismo e a favor, não apenas do povo islâmico do Oriente Médio, mas de toda a Humanidade. O nosso caminho é o da fé, daí que só vemos a salvação no regresso às raízes da fé em Deus, indiferentemente que se trate de muçulmanos, judeus ou cristãos.

Por a admirável conferência de hoje só ser um início e muito restar ainda por fazer, esforçar-me-ei por dar uma pequena contribuição ao ler uma parte dos acontecimentos históricos para podermos tirar as conclusões corretas, isto é, chegar a propostas de solução concretas.


Mas vamos primeiro aos fatos:

1. Theodor Herzl, o fundador do sionismo, falou, curiosamente, num dos seus primeiros diários, de seis milhões de judeus que, supostamente, corriam perigo, na Europa. E disse também que só seria dado a oportunidade para a existência de um Estado judaico se acontecesse uma catástrofe a esses seis milhões de judeus europeus.


Theodor Herzl

2. Como uma das suas primeiras ações, os fundadores do sionismo, que são realmente uma seita criminosa, foram até à Alemanha instigar a animosidade contra os judeus.

3. Ao mesmo tempo, os sionistas tomaram todos os tipos de medidas internacionais para provocar, humilhar e boicotar o povo alemão, tendo feito lobbying, com sucesso, contra a Alemanha, junto de todos os governos do mundo, principalmente a Rússia, a Inglaterra e Estados Unidos, entre outros.

4. Foram os rabinos ortodoxos anti-sionistas e a Igreja católica que mais se opuseram aos sionistas.

5. Tanto antes, como durante a 1ª Guerra Mundial, os bolchevistas e os ingleses mencionaram os tais seis milhões de judeus que, supostamente, corriam perigo de extermínio, por parte dos alemães, para justificar essa guerra e apresentar o povo alemão com um inimigo perverso.

6. Após a tomada do poder dos nacional-socialistas, em 1933, organizações sionistas, na Palestina, deram os parabéns a Hitler, por escrito, salientando o que tinham ideologicamente em comum e oferecendo a sua colaboração.

7. Pouco depois, a convite do Jewich Agency sionista, funcionários nacional-socialistas, viajaram para a Palestina onde foram recebidos com muita simpatia.

8. Em 1934, durante um encontro entre Adolf Eichmann e o futuro presidente israelita Chaim Weizmann, perante a sugestão deste último de expulsarem os judeus da Alemanha, Eichmann fez a seguinte pergunta: "Herr Weizmann, acha que podem receber tantos judeus?" E este respondeu: "Teremos muito prazer em receber aqui as forças capazes de lutar por nós na Palestina, e trataremos dos demais da maneira como se trata lixo inútil".

9. Após a anexação da Áustria, em 1938, Hitler deu ordens para deixarem em paz a comunidade judeo-sionista, e esta colaborou extensivamente com Adolf Eichmann, aliás, mais do que se esperava dela.

10. Depois da 2ª Guerra Mundial, as comunidades sionistas prosperaram muito em todo o mundo – revigoradas pelo pretenso assassínio dos seis milhões de judeus – e com esta justificativa, chantagearam não apenas a Alemanha, mas toda a comunidade internacional, incluindo a Igreja Católica, a ter uma atitude política benevolente e a disponibilizar enormes meios financeiros para a criação e estabilização do Estado terrorista de Israel.

11. É certo que ainda não se conhece o número exato das vítimas da perseguição nacional-socialista aos judeus. Em 1990, o número original de quatro milhões de vítimas, em Auschwitz, foi reduzido para cerca de novecentos mil a um milhão e cem mil.


Conclusões:

1. O povo alemão jamais seguiu uma estratégia para o extermínio do povo judaico. No início, os nacional-socialistas pretendiam expulsar os judeus da Alemanha. Quem realmente tinha interesse no genocídio dos judeus eram os sionistas, para conseguirem o apoio (de natureza política e financeira) necessário para estabelecerem um Estado judaico na Palestina.

2. O número de seis milhões de vítimas foi e é uma invenção sionista.

3. Se falamos de um "eixo do mal", só pode ser em relação aos negócios do Holocausto e o apoio prestado aos objetivos criminosos dos sionistas.

4. Através do negócio do Holocausto, a própria Igreja Católica foi chantageada e afastada das suas raízes religiosas, através do Concílio Vaticano II.

5. Só em virtude da exploração do Holocausto para objetivos políticos, para a chantagem política, é que os ingleses permitiram e possibilitaram a imigração (ilegal) de um grande número de judeus europeus para a Palestina, com a finalidade de expulsar os palestinos que lá viviam.

6. Daí resulta, que o terrível sofrimento do povo palestino, e as catástrofes para o mundo árabe-islâmico, a ele ligados, tenha unicamente sido possível, e continua a sê-lo, através desta exploração estratégica do Holocausto.

7. Abalados na sua fé, os judeus anti-sionistas e muitas Igrejas cristãs, através da exploração do Holocausto – que podemos definir como uma "religião política" – podiam ser levados parcialmente a apoiar esta religião do Holocausto.

8. Numa situação destas, os Direitos Humanos e a democracia só são vias de sentido único, sentido esse definido pela religião do Holocausto. Por isso a maneira escandalosa como o Governo do Hamas, democraticamente legitimado, é tratado pela maioria dos países do mundo, aponta para este duplo padrão de Direitos Humanos e de autonomia concedida aos diferentes povos. Uma situação que brada aos céus!

9. Foi o mundo islâmico quem menos cedeu perante a religião e ao negócio do Holocausto, dado a República Islâmica do Irã, e os países a ele ligados, se apoiarem em sua fé profunda em Deus e nas suas raízes islâmicas, repudiando o sionismo e a religião do Holocausto, considerando-os os seus maiores inimigos.

10. A religião do Holocausto e a exploração do "Holocausto", tal como acontece hoje, é manifestamente um mito e não assenta em fatos históricos.
11. O mundo árabe e islâmico nada teve a ver com a perseguição aos judeus pelos nacional-socialistas, na Europa, portanto não pode ser responsabilizado por isso. Antes pelo contrário, o mundo islâmico do Oriente Médio passou a ser, nos últimos anos, vítima de um verdadeiro Holocausto, que está sendo executado perante os olhos do Mundo. Para os judeus que se mantêm fiéis à fé é uma vergonha enorme que tudo isso aconteça precisamente pelo mau uso do nosso nome e da nossa religião.

12. Uma paz verdadeira só é possível entre povos e comunidades religiosas que se mantenham fiéis à sua religião. O maior perigo para essa fé em Deus, e daí para a paz mundial, é, sem dúvida, a religião do Holocausto, a exploração política do Holocausto, que também é utilizada agora para atacar os interesses legítimos da República Islâmica do Irã e do seu povo. Em realidade já está planejada a destruição dos alicerces existenciais do Irã, com o argumento de que é preciso evitar um novo Holocausto iminente.


Sugestões de solução

Plano de paz internacional da comunidade judaica ortodoxa de Viena.

Fundamentos históricos e espirituais:

Como comunidade judaica ortodoxa entendemo-nos como anti-sionistas. Não levando em consideração o fato de o sionistas terem provocado deliberadamente a catástrofe dos judeus no pretenso Holocausto para assim alcançarem o seu objetivo, ou seja, o estabelecimento do Estado de Israel. O seu desejo principal sempre foi dominar a economia mundial. Para nós judeus ortodoxos, qualquer forma de exercício do poder, tanto de natureza militar como de natureza econômica, é uma revolta contra a vontade de Deus. Aceitamos a diáspora como o destino que Deus nos impôs, até à vinda do Messias, considerando, deste modo, qualquer tipo de política do poder interdita aos judeus. O nosso caminho só pode ser espiritual. Para o judaísmo anti-sionista ortodoxo a religião é, e sempre será, a única fonte verdadeira da identidade judaica. Consequentemente, não existe qualquer tipo de ponto comum entre nós e as seitas sionistas, extremistas, disfarçadas de ortodoxas, como o movimento Kach-Kahane-Chabad-Lubawitch, entre outros, que são freqüentemente apresentadas como representantes do judaísmo ortodoxo pela mídia. Ao contrário destes movimentos, nós reconhecemos que, tanto bíblica como historicamente, a Palestina não pertence aos judeus. É por isso que centenas de milhares de judeus ortodoxos rezam pela dissolução do Estado de Israel e a devolução dessa terra ao povo palestino.

Há que salientar, como ponto de partida histórico, que já na 1ª Guerra Mundial, a Inglaterra, para conseguir o apoio do lobby sionista americano, para os Estados Unidos entrarem na guerra, assinalou – contra todas as promessas feitas aos árabes – que toleraria em silêncio uma imigração judaica na Palestina. Algo que resultou na catástrofe que, até hoje, fez cerca de 6 milhões de refugiados palestinos. Há que salientar que não pode ter sido medo do futuro que levou a maioria dos emigrantes para a Palestina, depois de 1945, já que na altura não existia qualquer tipo de perigo para os judeus na Europa. E foi sempre muito claro que uma imigração judaica maciça para a Palestina seria numa catástrofe para a população árabe.


Condições fundamentais do nosso plano de paz:

As condições fundamentais para uma paz mundial justa são, sem dúvida, a suspensão das terríveis e intermináveis perseguições da República Islâmica do Irã, do Mundo Islâmico e do povo palestino. Isto está intimamente ligado aos ensinamentos e às conseqüências do passado da Alemanha e do Vaticano, ou seja, com o fato incontestável que a Alemanha e o Vaticano desde o início eram, e ainda são, os maiores e mais maciços ajudantes do regime criminoso sionista. Se a Alemanha e o Vaticano estiverem dispostos a tirar as ilações e conclusões certas do seu passado, deviam garantir que pessoas inocentes jamais passassem por sofrimento igual ou pior. Deviam pôr-se ao lado dos mais oprimidos, isto é, dos palestinos e do mundo islâmico que, até à data, têm de pagar um preço colossal pelo crime de outros (com o qual o Irã nada tem a ver). Ou seja, deviam apoiá-los realmente, em vez de, através do apoio dado aos opressores, prosseguirem com um Holocausto muitíssimo pior.

Acresce que é a Alemanha que fornece o armamento mais perigoso para o regime sionista, por exemplo, os famosos submarinos atômicos que também representam uma ameaça para o Irã.

Tanto a Alemanha como o Vaticano falsificaram, de propósito, fatos históricos. Até se fizeram passar pelos salvadores do verdadeiro judaísmo, alegando que tinham atuado no seu interesse.

Uma possível solução do problema da Palestina está estreitamente ligada ao segundo alargamento da Europa, onde as conseqüências catastróficas da 1ª e 2ª Guerra Mundial ainda se fazem muito sentir. Aqui a luta dos países europeus é de proteger a sua identidade que, devido à elevada taxa de imigração, sobretudo na Alemanha e na Áustria, se transformou num problema existencial. No caso da Alemanha, acresce o fato que, após a expulsão de cerca de quinze milhões de alemães, a Polônia e a Chechênia têm enormes territórios que são incontestavelmente alemães, mas que hoje estão abandonados e, em parte, devastados. Contra todos os princípios da União Européia, a expulsão e a expropriação de milhões de alemães, mediante o total desprezo pelos Direitos Humanos, continua ainda hoje.


Onde poderão estar as soluções concretas?

1. Uma condição seria o regresso dos povos europeus a um legítimo orgulho nacional e às suas raízes culturais, ao qual pertence, evidentemente, uma fé profunda. Só depois é que se poderá restabelecer a desenraizada cultura européia e recultivar a nível político.

2. Seria possível o regresso à sua pátria original de uma parte significativa de judeus, oriundos da Polônia (Galicia) e dos territórios do Leste da Alemanha, que imigraram para a Palestina, algo que só poderia ser útil para a reconstrução desses países. Ao mesmo tempo, também devia ser legitimado o direito a uma pátria para os alemães desalojados.

3. A concretização do princípio de igualdade para todos os desalojados a nível internacional, ou seja, para todos os árabes, alemães, judeus, etc. é a base para uma paz durável.

4. Em Antuérpia, há centenas de judeus de língua polonesa desempregados. Também estes podiam contribuir muito para o desenvolvimento econômico da Polônia, na medida em que se instalasse, nos territórios do leste alemão, uma Bolsa de Diamantes e se transferisse para lá os judeus acima mencionados, para iniciar uma grande obra de construção.

5. Também se devia pensar no regresso dos judeus turcos para a sua pátria de origem, levando em consideração que os Direitos Humanos que agora estão em vigor por lá.

6. Finalmente, o regresso de todos os refugiados palestinos à sua pátria é condição fundamental para qualquer paz verdadeira.

Para terminar, quero dar os meus sinceros parabéns à República Islâmica do Irã, aos seus dirigentes, a Sua Excelência, o Presidente Mahmud Ahmadinejad, pelos magníficos resultados obtidos em tão pouco tempo, ao povo do Irã, aos jovens a quem o regime sionista em todo o mundo quer roubar o futuro. Desejo a todos muita sorte, em todos os sentidos, na construção de um novo futuro. Como amigo de longa data do vosso país posso garantir-lhes que muito se podem orgulhar dos vossos dirigentes e afirmar que se encontram em boas mãos. Pela nossa parte, vamos ativar todos os meios em nosso poder para atingir os acima mencionados objetivos.

Que Deus os proteja do regime sionista e guarde o vosso povo maravilhoso!
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sábado, março 12, 2011

Manifestação da Geração à Rasca - o blackout total levado a cabo pelas televisões portuguesas

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O protesto da «Geração à Rasca» arrancou hoje, 12.03.2011, às 15 horas em 11 cidades portuguesas e em oito outras cidades europeias:


Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas, esta tarde, contra a precariedade laboral, iniciativa organizada pelo movimento Geração à Rasca. Ainda não há números oficiais, mas a estimativa dos organizadores aponta para 200 a 300 mil pessoas em Lisboa e cerca de 80 mil no Porto.

Pessoas com idades entre os 15 e os 55 anos juntaram-se ao protesto, deitando por terra a ideia de que seria apenas uma manifestação de jovens precários. Entre actores, jornalistas, cantores, pessoas de variados campos profissionais compõem a manifestação.

o ex-candidato presidencial José Manuel Coelho esteve presente na Marcha. Em declarações à RTP, o madeirense disse que «o povo tem que se unir» e chamou o primeiro-ministro, José Sócrates, de «traidor» e de o Miguel Vasconcelos dos novos tempos, lembrando que «há 300 anos o povo uniu-se contra Miguel Vasconcelos que quis entregar os portugueses aos espanhóis». Para José Manuel Coelho, Sócrates «traiu a pátria» e está «subserviente aos interesses estrangeiros», nomeadamente aos da «feiticeira Merkel».


E no dia (e à hora) em que aconteceu uma das maiores manifestações de sempre neste país contra a putrefacção da classe política, as televisões portuguesas de canal aberto transmitiam (por volta das 18:15) o seguinte:

RTP1 - Portugal No Coração - Especial Rei Do Acordeão




RTP2 - Desporto 2 - Euro 2012 - jogo de qualificação




SIC - Filme «Basta!»




TVI - Liga Zon Sagres - Rio Ave x Sporting


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quarta-feira, março 09, 2011

Holocausto – um segredo apregoado aos quatro ventos

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Hitler declarou claramente as suas intenções. Os Nazis cometeram atrocidades abertamente. Porquê, então, tanto empenho em escamotear os gaseamentos?


Retirado DAQUI:

Os historiadores convencionais explicam a falta de fotografias e documentos [dos gaseamentos dos prisioneiros] invocando que o Holocausto era tão secreto que nenhumas fotografias foram tiradas, e que não seria permitida a existência de nenhuns documentos incriminatórios. Acredita-se que isto seria verdade quando a Solução Final estava ainda na fase de projecto em 1941.

Hitler falou sobre o extermínio ou o aniquilamento dos judeus em muitas ocasiões. Por exemplo, no Mein Kampf, Hitler escreveu: a consolidação do nosso povo enquanto nação só terá sucesso quando, à parte toda a luta explícita pelo espírito do nosso povo, os seus envenenadores internacionais forem exterminados.

É suposto acreditar que Hitler anunciou ao mundo que os judeus seriam aniquilados, e que simultaneamente se esforçou para manter a pretensão que eles não estavam sendo aniquilados? A intenção do Holocausto foi afirmada abertamente, mas a própria operação em si era tão secreta que os Nazis nunca discutiram o assunto mesmo entre eles?

Na página 679 do Mein Kampf, Hitler afirma: Se no começo e durante a [Primeira] Guerra doze ou quinze mil destes corruptores hebreus tivesse sido sujeito a gás tóxico, como aconteceu a centenas de milhares dos nossos melhores trabalhadores alemães, o sacrifício de milhões na frente não teria sido em vão. Pelo contrário: doze mil salafrários eliminados a tempo poderiam ter poupado as vidas de milhões de alemães."

Nessa altura já não havia segredo nenhum. Tendo levantado a questão de suprimir os judeus com gás no Mein Kampf, não faria sentido nenhum Hitler fingir que tal não estava a acontecer se na realidade o estivesse a executar. Mas não há nenhuma outra referência sobre eliminar com gás em nada que ele tenha dito ou escrito. Existem registros de tudo o que Hitler, Himmler e outros Nazis disseram em público e muito do que eles disseram em privado e não existe nenhuma alusão, em lado nenhum, sobre gaseamentos, mesmo em ocasiões em que falavam sobre como verem-se livres dos judeus.

Existe uma cópia de um discurso (de Poznan) no qual Himmler discursou numa reunião privada dos oficiais seniores das SS. Mesmo se ele não quisesse mencionar os gaseamentos publicamente, Himmler sentir-se-ia livre para falar abertamente numa reunião privada das SS. (Ele teria que falar abertamente nalgum momento. Eles teriam que discutir isso entre eles). Mas Himmler nada disse sobre gaseamentos, embora estivesse a falar sobre enviar judeus para campos de concentração. Não disse "estou-me a referir ao gaseamento de judeus, ao «Ausrottung» das pessoas judias." Pelo contrário, Himmler disse: "Estou-me a referir à evacuação dos judeus, ao «Ausrottung» do povo judeu."

Até mesmo na conferência de Wannsee, nada foi dito sobre gaseamentos. Em 1941, os Nazis estavam a ganhar a guerra. Julgamentos de crimes de guerra eram a última coisa que lhes passaria pela cabeça. (Na realidade não existia esse conceito até 1945. Julgamentos de crimes de guerra não tinham sido uma norma nas guerras do passado.) Os Nazis não tinham nenhuma razão para criar uma ilusão para a posteridade. Eles julgaram que iam ser a posteridade. Nunca pensaram que tivessem de responder por aquilo que tivessem feito. E, mesmo assim, é suposto que acreditemos que já em 1941 eles estivessem a antecipar um período pós-guerra em que seria necessário encobrir as suas acções?

Os Nazis não eram tímidos quando se tratava de assassinar pessoas. Cometeram atrocidades abertamente. Ostentaram isso. Existem fotografias de soldados Nazis matando a tiro judeus a sangue frio e rindo-se disso. Essas fotografias não foram tiradas secretamente por outras pessoas, foram tiradas directamente pelos Nazis. Mas é suposto acreditarmos que as câmaras de gás eram tão secretas que nenhuma fotografia foi alguma vez tirada lá.

Também é suposto acreditarmos que seria possível encobrir uma operação que envolveu seis milhões de pessoas?

Aparentemente os gaseamentos processavam-se desta forma: um comboio carregado de judeus chega a Auschwitz. São separados em dois grupos, os que são aptos para trabalho e outros que não o são. Este segundo grupo é então levado directamente para os crematórios. Primeiro vão para uma sala onde se despem. Depois são conduzidos a outra sala que é suposto ser um chuveiro ou uma sala de desparasitação. Quando chegam a essa sala, são trancados e gaseados. Alguns minutos depois os guardas entram e arrastam os corpos para os fornos onde serão cremados.

Se seis milhões de judeus foram gaseados, este cenário deve-se ter repetido milhares de vezes, em vários campos diferentes, durante vários anos. Esta cena macabra é algo que qualquer fotógrafo gostaria de fotografar. Mas supostamente era proibido tirar fotos, e assim nenhuma foto foi tirada lá. Isto é um disparate. Os guardas da prisão eram a lei. Ninguém os proibiria de tirar fotografias.

Pergunte-se a Lynndie England da prisão iraquiana de Abu Ghraib.
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terça-feira, março 01, 2011

Reage Deolinda, não continues a permitir que te façam de parva!

01.03.2011 - Sócrates admite mais austeridade para atingir défice de 4,6 por cento.

01.03.2011 - Ministério das Obras Públicas anuncia investimentos de 12 mil milhões de euros.


O tratamento devido a assassinos que a Banca coloca no Poder

Cara Deolinda, manda à merda os estágios de merda; ganha coragem e sai de casa dos teus pais; encontra a tua alma gémea, casa-te e sê mãe; recusa-te terminantemente a ser escrava de empresas proxenetas. Para ti, esta é já uma questão de vida ou de morte. Não toleres que os assassinos que a Banca colocou no Poder te destruam a ti e a toda uma geração (ou várias gerações).


Revolta-te Deolinda! Há milhões que estão contigo.



(Que o 12 de Março de 2011 seja o início de um novo paradigma)


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Miguel Sousa Tavares - Expresso 07/01/2006

«Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos da Ota e do TGV, [...] os empresários de obras públicas e os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. O grande dinheiro agradece e aproveita

«Lá dentro, no «inner circle» do poder - político, económico, financeiro, há grandes jogadas feitas na sombra, como nas salas reservadas dos casinos. Se olharmos com atenção, veremos que são mais ou menos os mesmos de sempre.»


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Fernando Madrinha - Jornal Expresso - 1/9/2007

[...] Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.
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