quarta-feira, janeiro 30, 2008

Judeus ricos, judeus pobres, a perspectiva de Louis Farrakhan

Criada em 1930 por Wallace Fard Muhammad, a Nação do Islão misturava fé islâmica com nacionalismo negro. Quatro anos mais tarde, Elijah Muhammad assumiu a liderança do movimento, que nos anos 50 e 60 conheceu uma rápida expansão, impulsionada por figuras como o líder dos direitos civis Malcolm X ou o pugilista Muhammad Ali.

Em 1975, à morte de Elijah Muhammad, o seu filho Wallace Muhammad foi escolhido para lhe suceder. O novo líder ignorou a herança do pai e aproximou-se dos princípios do islão sunita. Em 1978, Farrakhan recuperou a Nação do Islão original, restabelecendo os ensinamentos dos fundadores.


Discurso de Louis Farrakhan em 19 de março de 1995, na Mesquita Maryam, Chicago, Illinois

Os banqueiros internacionais sempre quiseram aquilo a que chamam o "equilíbrio do poder" no mundo... Os Warburgs, os Rothschilds que financiaram Hitler. Judeus Alemães financiaram Hitler aqui na América… banqueiros internacionais financiaram Hitler e os judeus pobres morriam enquanto os judeus ricos estavam na raiz daquilo a que vocês chamam Holocausto. Porque é que não contam essa? Vão lá e digam aos vossos editores que eu quero publicar isto amanhã. Vocês têm um descaramento extraordinário em chamarem-me anti-semita quando o vosso próprio povo tem sido o mais anti-semita do mundo.

Os pequenos judeus morrem enquanto os grandes judeus ganham dinheiro. Os pequenos judeus são transformados em sabão enquanto os grandes judeus se lavam com ele. Judeus tocam violino, judeus tocam música, enquanto outros judeus marcham para as câmaras de gás. Nós não estivemos lá. Não tivemos nada a ver com isso. Mas porque é que de repente eu sou anti-semita – digam-me!

Aqueles de vocês que estiveram envolvidos no Holocausto, levantem a mão. Percebem o que eu digo. Vocês não mataram nenhum judeu. E se estivesse a acontecer um Holocausto hoje, não encontrariam nenhum de vós a tocar num cabelo de um judeu, homem, mulher ou criança. Portanto não estivemos envolvidos nisso... Foi o vosso irmão branco, Hitler. Ajudado pelos seus irmãos brancos, Warburg, Rothchild, Lord Milner e Schiff, e Lube e Kuhn. São os vossos irmãos. Diabo, se eles matam dois milhões, um milhão, cinco milhões, seis milhões, não tivemos nada a ver com isso. O Papa – que é vosso irmão... que era vosso irmão, o vosso irmão branco. Ele olhou para o outro lado. Mas quando se abriram... esses campos, esses campos da morte, o primeiro homem a abri-lo, foi um preto. Maldição, como é que nos podem chamar anti-semitas em face daquilo que fizeram contra o vosso povo?... Estou irritado como o diabo, e às vezes se eu não praguejasse, eu matava.

Os banqueiros internacionais da Casa de Rothschild... enviaram os seus filhos para cinco países... e através da manipulação e do dinheiro... conseguiram o controlo do Banco de Inglaterra, do Banco de França, do banco de Itália, do Banco de Áustria, e bancos privados começaram a imprimir dinheiro na Europa. Os Rothschilds haveriam de financiar ambos os lados de todas as guerras europeias. Sempre quiseram deitar as mãos ao Banco Central Americano. E finalmente conseguiram-no. Em 22 de Dezembro de 1913, o Congresso promulgou a Lei da Reserva Federal (Federal Reserve Act).

Como é que a dívida da rica América cresceu? A forma mais fácil de arranjar dinheiro é começar uma guerra... Na altura em que os banqueiros internacionais tomaram o controlo do dinheiro ao controlarem o Banco Central da América, a Reserva Federal, rebentou uma guerra na Europa e os ingleses enviaram Lord Weissman para a América para encorajar o envolvimento da América na guerra. Os alemães não começaram nenhuma guerra com a América. Lidemos com a verdade porque o vosso governo está cheio de aldrabões e de ladrões e agora é a altura de dizer isso.

1917. A América entra na guerra. Nessa altura havia uma dívida de mil milhões de dólares. Agora a América tem de pedir dinheiro emprestado para financiar o esforço de guerra. A quem é que ela está a pedir emprestado? A América está em dívida com quem?... Depois da Primeira Grande Guerra ter terminado... Max, Pelix e Paul Warburg, todos irmãos, e Lord Milner, outro financiador de Hitler. Eles encontraram-se a representar os seus domínios na Conferência de Paz de Paris... Quando vão para a guerra... Eles tiram território a um para dar a outro... e aqui aparecem os banqueiros internacionais outra vez, a financiar os dois lados do mesmo conflito.

As raízes do comunismo e as raízes do capitalismo provêm do mesmo grupo de pessoas. Os banqueiros internacionais inventaram as duas filosofias, financiaram ambas as filosofias, e quando a Rússia se tornou forte, disseram, agora temos um equilíbrio de poder. Sob Karl Marx, Lenine, e Trotsky, financiados por banqueiros perversos, em que muitos deles eram judeus. Bom, vou parar por aqui. Esta porcaria a que costumam chamar anti-semitismo, é uma cortina de fumo... Serão os brancos sagrados? Podem ter a certeza que não... se os brancos fizeram mal aos negros do mundo e se eu falar nisso, significa que eu sou anti-branco?... Se eu chamar a atenção para o teu mal, de repente sou um racista. Será que têm medo da verdade. Vocês não se importam de escrever isso nos vossos livros, mas não deixam um dos vossos ex-escravos ler os vossos livros e depois lerem vocês.

Deixem-me ler-vos uma coisa. Está na página 45 deste pequeno livro chamado «Ninguém se atreve a chamar-lhe conspiração» (None Dare Call It Conspiracy), de Gary Allen, do qual eu quero tirar 10,000 cópias e que todos o leiam. Se é uma mentira, eu não a disse, estou apenas a lê-lo.

Ouviram a minha palestra do nosso feriado (Saviour's Day)? Ouviram-me condenar todos os judeus? [Multidão: «Não!»]. Eu condenei os maus e eles devem ser às vezes ainda piores porque tiveram divulgações... Imediatamente a seguir, um anúncio de página inteira no The New York Times. Arranjada por quem? ADL (Anti-Defamation League - organização americana que luta contra os efeitos do racismo e discriminação)... Estes são os cães de guarda do governo secreto que manipula presidentes e o Congresso... Quase todos os vossos congressistas pretos são cidadãos honoráveis, membros do Knesset (parlamento israelita). Sabiam disso? A maior parte dos senadores, pretos e brancos, membros honorários do knesset. Os banqueiros internacionais estão a enriquecer ainda mais nesta luta Este–Oeste... A corrida armamentista? A quem enriquece? Aos banqueiros internacionais.
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segunda-feira, janeiro 28, 2008

No Expresso - Henrique Monteiro reconhece que a política securitária é a única forma de fazer face ao terrorismo islâmico



Henrique Monteiro - Expresso 26/01/2008

«A guerra que andamos a perder»


Tête-à-tête desassombrado entre a crónica semanal de Henrique Monteiro do Expresso e Osama Bin Laden da Al-Qaeda


Monteiro: «A notícia de que alguns terroristas suicidas islâmicos poderiam estar, ou ter passado, por Portugal chamou a atenção sobre estes episódios. Em si, eles revelam algo de positivo - a preocupação e seriedade com que estes assuntos são tratados por quem tem autoridade para fazê-lo, ainda que as suspeitas sejam vagas

«No entanto, estas reacções mostram outra coisa, mais escondida, mas muito mais grave: o medo latente que todos temos de que um dia um qualquer suicida, com o qual nada temos a ver, chegue a uma estação de metro ou a um restaurante movimentado e mate, indiscriminadamente, amigos, familiares, vizinhos, conhecidos, quem sabe se nós mesmos.»


Osama: Lamentavelmente, o prezado colega Monteiro, na divulgação que faz da ameaça terrorista islâmica, está ainda longe da sofisticação da - CNN Fear Factor - vídeo legendado em português e apresentado no Daily Show por Jon Stewart:


Monteiro: «Este sentimento (o medo do terrorismo), que começou na década de 90 - ainda antes do ataque às Torres Gémeas em 2001, antes de Bush ser presidente (há quem se esqueça deste facto comezinho) - tem vindo a agravar-se à medida que não sabemos como responder a esta escalada, a esta autêntica guerra que os radicais islâmicos nos movem. A invasão do Iraque revelou-se desastrosa; uma invasão do Irão seria, seguramente, mais desastrosa ainda. Não fazer nada será, também, totalmente desastroso.»

«Acresce que o Ocidente (ou a sua intelectualidade bem pensante) ainda gosta de se culpabilizar pela situação que o mundo vive. Tudo junto, isto resulta nesta espécie de esquizofrenia em que vivemos: temos medo deles, mas não sabemos exactamente como prevenir esse medo, senão reforçando a nossa segurança e a nossa desconfiança


Osama: A intelectualidade bem pensante ocidental não tem tem nada de que se culpabilizar, caríssimo Monteiro. Basta estar atento às declarações dos seus dirigentes: o ex-Presidente Italiano, o homem que revelou a existência da Operação Gládio, Francesco Cossiga, veio a público falar sobre os atentados do 11 de Setembro, afirmando, no Corriere della Sera, que os ataques foram executados pela CIA e pela Mossad e que esse facto era do conhecimento geral entre os serviços de informações a nível global.

A tendência de Cossiga para ser honesto preocupou a elite governante italiana e foi forçado a demitir-se após ter revelado a existência, e a sua participação na criação, da Operação Gládio, uma rede de operações secretas sob os auspícios da NATO que executou atentados bombistas por toda a Europa nos anos 60, 70 e 80. A especialidade da Gládio era executar o que se chama "false flag operations," ataques terroristas que eram imputados à oposição doméstica e geopolítica. As revelações de Cossiga contribuíram para uma investigação do parlamento italiano em 2000 sobre a Gládio, durante a qual foram reveladas provas de que os ataques foram administrados pelo aparelho de inteligência americano.



Monteiro: «Aos poucos tornamo-nos mais securitários, mais adeptos do fecho das fronteiras, mais adeptos da vigilância electrónica, mais adeptos de uma série de medidas que contradizem a enorme marcha da nossa civilização para uma sociedade mais livre.»

«Essa é a guerra que estamos a perder. Em nome da nossa segurança e por via da nossa incapacidade derrotamo-nos a nós próprios. E eles, para quem a morte é a glória, sabem-no muito bem.»


Osama: Essa é a guerra que estamos a perder ou a ganhar, Monteirito? Não é, afinal, esse furacão de medidas liberticidas adoptadas pelos Estados Unidos que todos nós, terroristas, desejamos?

Logo após os atentados do 11 de Setembro, foi criada uma justiça de excepção. O ministro da Justiça, John Ashcroft, impôs a adopção de uma lei antiterrorista – a chamada "Lei Patriótica" (Patriot Act) – que permite às autoridades prender suspeitos por um período quase indefinido, deportá-los, encarcerá-los em celas incomunicáveis, censurar a sua correspondência, as suas conversas telefónicas, as suas mensagens pela Internet, e revistar as suas casas sem autorização judicial... George W. Bush decidiu também criar tribunais militares, de instâncias especiais, para julgar estrangeiros acusados de terrorismo. Esses julgamentos secretos poderão realizar-se em navios de guerra ou em bases militares; a sentença será pronunciada por uma comissão composta por oficiais militares; não será necessária a unanimidade para condenar um acusado à morte; a pena não terá apelo; as conversas entre o acusado e seu advogado poderão ser gravadas clandestinamente; o procedimento judicial será mantido sigiloso e os detalhes do processo somente serão tornados públicos várias décadas depois...

Também em apoio à "guerra mundial contra o terrorismo", outros países – Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Espanha, França... – reforçaram as suas legislações repressivas. Os defensores dos direitos públicos têm razão para estar preocupados. O movimento geral de nossas sociedades, que tendia para um respeito cada vez maior pelo indivíduo, acaba de ser brutalmente interrompido. E, actualmente, tudo indica que se caminha para um Estado cada vez mais policial... incluindo aqui, em Portugal.


Comentário:

Nunca será demais enaltecer o papel fundamental que os media internacionais têm tido na «Guerra ao Terrorismo»:

A componente mais poderosa da Campanha de Medo e Desinformação está a cargo da CIA, a qual secretamente subsidia autores, jornalistas e críticos mediáticos por meio de uma teia de fundações privadas e organizações patrocinadas pela CIA.

Iniciativas de desinformação encoberta, sob os auspícios da CIA, são também canalizadas através de vários "procuradores" (proxies) de inteligência noutros países. Desde o 11 de Setembro elas resultaram numa disseminação diária de informação falsa referente a alegados "ataques terroristas". Em virtualmente todos os casos relatados (na Grã Bretanha, França, Indonésia, Índia, Filipinas, etc), afirmam que os "supostos grupos terroristas" têm "ligações à Al-Qaeda de Osama bin Laden", sem naturalmente admitir o facto (amplamente documentado por relatórios de inteligência e documentos oficiais) que a Al-Qaeda é uma criação da CIA.
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sexta-feira, janeiro 25, 2008

Os Protolos dos Sábios de Sião - atentados e terror

Woodrow Wilson (Presidente EUA - 1856/1924) - In The New Freedom (1913)

«Uma grande nação industrial é controlada pelo seu sistema de crédito. O nosso sistema de crédito está concentrado. O crescimento da Nação e de todas as nossas actividades está nas mãos de meia dúzia de homens. Tornámo-nos num dos mais mal governados, num dos mais completamente controlado e dominado Governo no mundo – não mais um Governo de liberdade de opinião, não mais um Governo pela convicção e pelo voto da maioria, mas um Governo pela opinião e intimidação de um pequeno grupo de homens dominantes

«Desde que eu entrei para apolítica, tenho tido principalmente opiniões de homens que me são segredadas privadamente. Alguns dos maiores homens nos Estados Unidos, no campo de comércio e da manufactura estão com medo de alguém, estão com medo de alguma coisa. Eles sabem que existe um poder algures tão organizado, tão subtil, tão vigilante, tão integrado, tão completo, tão penetrante, que preferem sussurrar quando o condenam


Protocolos - frases da última parte do Capítulo VII:

- A qualquer oposição, deveremos estar em condições de fazer declarar guerra pelos vizinhos da nação que ousar criar-nos embaraços.


- E, se esses próprios vizinhos se lembrarem de se aliar contra nós, devemos repeli-los por meio duma guerra geral.

- O mais seguro caminho do êxito em política é o segredo de todas as empresas (e intenções); a palavra do diplomata não deve nunca concordar com seus actos!



- Devemos obrigar os governos cristãos a obrar de acordo com este plano, que amplamente concebemos e que já está chegando à sua meta.

- A opinião pública ajudar-nos-á, essa opinião pública que o «grande poder» e a imprensa, secretamente já puseram nas nossas mãos.



- Com efeito, salvo poucas excepções, sem importância, a imprensa está toda na nossa dependência.

- Numa palavra, para resumir nosso sistema de coação dos governos cristãos da Europa, faremos ver a nossa força por meio de atentados, isto é, pelo terror.



- A todos, se todos se revoltarem contra nós, responderemos com os canhões americanos, russos, chineses e japoneses.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

O suporte da alta finança mundial à Revolução Bolchevique Russa de 1917

A gravura da capa deste livro foi desenhada pelo cartoonista Robert Minor em 1911 para o St. Louis Post-Dispatch. O cartoon de Minor retrata um barbudo e luminoso Karl Marx na Wall Street com o Socialismo debaixo do braço e recebendo as felicitações dos célebres financeiros J.P.Morgan, o sócio de Morgan George W. Perkins, um orgulhoso John D. Rockfeller, John D. Ryan do National City Bank, e Teddy Roosevelt em fundo. Wall Street está decorada com bandeiras vermelhas. Os aplausos da população sugerem que Karl Marx terá sido um indivíduo muito popular no distrito financeiro de Nova Iorque:



Myron Fagan em 1967 (Texto em português do Brasil):


A Rússia (após a I Guerra Mundial) estaria no lado dos vencedores desta vez, como esteve em 1814 e, portanto, o czar estaria seguramente sentado em seu trono. Aqui, é pertinente observar que a Rússia, sob o regime czarista, era o único país no qual os Illuminati nunca tinham conseguido fazer progressos, nem tinham os Rothschilds conseguido infiltrar seus interesses bancários, de modo que seria mais difícil do que nunca lidar com um czar vencedor. Mesmo se ele pudesse ser atraído para a assim chamada Liga das Nações, era tido como certo que ele nunca aceitaria um governo mundial único.

Assim, antes mesmo da deflagração da Primeira Guerra Mundial, os conspiradores estavam planejando cumprir o juramento de Nathan Rothschild, feito em 1814, de destruir o czar e também matar todos os possíveis herdeiros ao trono, e isso teria de ser feito antes do fim da guerra. Os bolchevistas russos seriam os instrumentos deles nesse plano específico. A partir da virada para o século XX, os líderes bolchevistas eram Nikolai Lenin, Leon Trotsky e, mais tarde, Joseph Stalin. Logicamente, esses não eram seus nomes verdadeiros. Antes da deflagração da Guerra, o quartel-general de Lenin estava em Paris, após o início da guerra ele se refugiou na Suiça. O quartel-general de Trotsky estava na parte baixa de East Side, em Nova York, que era habitado em grande parte por judeus russos refugiados. Tanto Lenin quanto Trotsky tinham barbas suíças e eram descuidados com a aparência. Naquele tempo, essa era uma marca registrada dos bolchevistas. Ambos viviam bem, porém nenhum deles tinha uma ocupação regular. Nenhum deles tinha meios visíveis de sustento, mas ambos sempre tinham muito dinheiro. Todos esses mistérios foram solucionados em 1917. Desde o início da guerra, estranhos e misteriosos acontecimentos estavam ocorrendo em Nova York. Noite após noite, Trotsky entrava e saía furtivamente da mansão de Jacob Schiff e, nas madrugadas daquelas mesmas noites, havia um ajuntamento de homens vagabundos e valentões na parte baixa do East Side, em Nova York. Todos eles eram refugiados russos no quartel-general de Trotsky e todos estavam passando por algum tipo misterioso de processo de treinamento que estava totalmente envolto em mistério. Ninguém falava do assunto, embora tenha vazado que Schiff estava financiando todas as atividades de Trotsky.

Então, subitamente, Trotsky desapareceu, bem como aproximadamente 300 de seus valentões treinados. Na verdade, eles estavam em alto mar, em um navio fretado por Schiff, indo em direcção a um encontro com Lenin e sua gangue na Suiça. Também naquele navio estavam 20 milhões de dólares em ouro [valores da época]; os 20 milhões de dólares foram fornecidos para financiar os bolchevistas a tomarem o poder na Rússia. Antes da chegada de Trotsky, Lenin preparou uma festa em seu refúgio na Suiça. Homens de posição muito importante de todo o mundo foram convidados para aquela festa. Entre eles estavam o misterioso coronel Edward Mandell House, o mentor e amigo íntimo do presidente Wilson, e mais importante, mensageiro especial e confidencial de Schiff. Outro dos convidados esperados era Warburg, da Casa Bancária Warburg, da Alemanha, que estava financiando o Kaiser e a quem o Kaiser tinha recompensado tornando-o chefe da Polícia Secreta Alemã. Além desses, havia os Rothschilds de Londres e de Paris, também Lithenoth, Kakonavich e Stalin (que era então o líder de uma gangue que assaltava trens e bancos). Stalin era conhecido como o "Jesse James dos Urais".

Aqui, preciso lembrá-los que a Inglaterra e a França estavam então em uma guerra contra a Alemanha e que em 3 de Fevereiro de 1917, o presidente Wilson tinha rompido as relações diplomáticas com a Alemanha. Portanto, Warburg, o coronel House, os Rothschilds e todos os outros eram inimigos, mas logicamente, a Suiça era um terreno neutro onde inimigos podiam se encontrar e ser bons amigos, especialmente se tivessem algum esquema em comum. Essa festa de Lenin quase foi estragada por um incidente imprevisto. O navio fretado por Schiff foi interceptado e mantido em custódia por um navio de guerra britânico. Schiff, porém, rapidamente enviou instruções ao presidente Wilson para que ordenasse que os britânicos liberassem o navio intacto com os homens valentões de Trotsky e todo o ouro. Wilson obedeceu. Ele advertiu o governo britânico que se eles se recusassem a liberar o navio, os Estados Unidos não entrariam na guerra em Abril, como ele tinha prometido fielmente um ano antes. Os britânicos deram ouvidos à advertência. Trotsky chegou à Suiça e a festa de Lenin aconteceu como tinha sido planejada. Mas eles ainda enfrentavam aquilo que ordinariamente teria sido o obstáculo intransponível de fazer o bando de terroristas de Lenin e Trotsky cruzar a fronteira e entrar na Rússia. Bem, é aqui que entrou o Irmão Warburg, chefe da Polícia Secreta Alemã. Ele colocou todos aqueles homens em vagões de carga selados e tomou todas as providências necessárias para que eles pudessem entrar secretamente na Rússia. O resto é história. A Revolução Russa ocorreu e todos os membros da família real dos Romanoff foram assassinados.


quarta-feira, janeiro 23, 2008

Os Protocolos dos Sábios do Sião - 1897

Reza a história que «os Protocolos dos Sábios do Sião» são um livro apócrifo, uma fraude feita na Rússia pela Okhrana (polícia secreta do Czar Nicolau II), que culpa os judeus pelos males do país. Foi publicado secretamente em 1897 e tornado público em 1905, por Serguei Nilus no seu livro "Velikoe v Malom" (Os Grandes e Os Pequenos). É copiado de uma novela do século XIX (Biarritz, 1868) e afirma que uma cabala secreta judaica conspira para conquistar o mundo.








O Wiquipedia faz uma descrição sucinta dos temas dos Protocolos:


a) Liberdade fictícia na política – 1

b) Promoção de tendências subversivas na ciência – 2

c) Guerras económicas – 2

d) Guerras mundiais e conflitos internos – 7

e) Revoluções mundiais – 15

f) Direitos fictícios para as massas – 3

g) Estabelecimento do comunismo – 3 e 9

h) Controlo da Imprensa – 2, 7, 9, 10, 12, 13, 17, 19

i) Corrupção das políticas dos goim (gentios) e das suas leis – 9

j) Triunfo judeu por meio do voto do povo, sufrágio universal e despotismo das massas – 10

k) Liberdade, Igualdade e Fraternidade – 1, 9

l) Instabilidade das constituições – 3

m) Charlatanaria parlamentária – 3

n) Embotamento dos jovens com educação fundada em teorias e princípios falsos – 9

o) Promoção de distracções para evitar a reflexão aos gentios: jogos, diversões, prostituição e actividades desportivas – 13

p) Destruição do Cristianismo e demais religiões – 17

q) Descrédito dos sacerdotes cristãos, diminuição da sua influência – 17

r) Importância e acumulação do ouro – 2, 3, 4, 5, 15, 20

s) Importância do anti-semitismo para a causa – 9

t) Abolição da liberdade de ensino, do pensamento livre, Educação superficial – 16

u) Manipulação e falsificação da História – 16, 19

w) Anarquia entre os trabalhadores e a sua habituação ao álcool – 6

v) Controlo da economia por via da especulação – 4

x) Crises económicas, geração de dívida por meio de empréstimos – 20, 21

y) Monopólios – 5, 6

z) Governo Mundial – 10

aa) Destruição de nacionalidades, fronteiras e da diversidade de moedas – 10

bb) Supressão da herança natural – 24

cc) Proibição de sociedades secretas – 15

dd) Propagação de ideias, como darwinismo, marxismo, nietzschismo, liberalismo, socialismo, comunismo, anarquismo, etc. – 2, 9, 12

ee) Propagação do materialismo - 16



Comentário:

O extraordinário, é que sendo o livro «os Protocolos dos Sábios do Sião», provavelmente uma fraude, não encontrei um único tema dos Protocolos que não se enquadrasse na realidade do século XX e nos primeiros anos deste novo milénio.

De tal forma que decidi comprar o livro, para uma leitura mais serena.
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terça-feira, janeiro 22, 2008

A serenidade latina portuguesa versus a histeria anglo-saxónica perante o Terror da Al-Qaeda


A aparente apatia de Rui Pereira na sua reacção tranquila face à possibilidade da existência de células terroristas (com ligações à Al-Qaeda) em Portugal, contrasta com a atitude neurótica das autoridades americanas face ao Terror. Eis a forma enérgica e determinada como o antigo Procurador Geral dos Estados Unidos, Alberto Gonzales, evitou um atentado contra a Torre Sears de Chicago:

Alberto Gonzales: «Foi reportado que sete homens foram ontem presos em Miami acusados de conspirarem para dar apoio à Al-Qaeda. Estes indivíduos desejavam levar a cabo, e estou a citar, uma guerra em grande escala contra os Estados Unidos

Jon Stewart: «Sete tipos? Estou em crer que para levar a cabo uma guerra em grande escala contra os Estados Unidos são necessárias pelo menos tantas pessoas como as que formam uma equipa de softball


Vídeo legendado em português:

sábado, janeiro 19, 2008

Reformas e engordas

Fernando Madrinha - Jornal Expresso - 19/1/2008

Reformas e... reformas

«Não sei se Paulo Teixeira Pinto foi ou não um bom administrador do BCP. Admito que sim. Conheci-o quando secretário de Estado de Cavaco Silva e tive de várias fontes a opinião de que se tratava de alguém muito empenhado e competente no seu trabalho. Não me admiro de que, à luz das regras em vigor no banco de Jardim Gonçalves, seja inteiramente merecedor dos 10 milhões de euros que, segundo o ‘Público’, recebeu à cabeça para sair do BCP. E dos 500 mil euros anuais que assegurou de reforma (para o casal, explicita o jornal), traduzindo-se isto em 35 mil euros mensais. Mais ou menos o equivalente a cem pensões de reforma das mais baixas. Não é de bom tom falar em público do dinheiro que cada um ganha ou deixa de ganhar e, muito provavelmente, haverá no BCP e noutras empresas casos similares, ou até bem mais chocantes. Mas, ainda que se trate de um banco - e de um banco privado - a um país que quase só trabalha para engordar os bancos sobra, pelo menos, aquele direito de que em tempos falava o ex-Presidente Mário Soares: o direito à indignação


Comentário:

Que culpa tem Paulo Teixeira Pinto, que o banco Millennium BCP, num país que, segundo Madrinha, quase só trabalha para engordar os bancos, lhe pague 10 milhões de euros para sair, acrescidos de uma reforma de 35 mil euros mensais (o equivalente a cem pensões de reforma das mais baixas)?

Porque, afinal, o Millennium BCP (e os outros bancos) têm vindo a dar muito boa conta de si:

2005 - Os quatros maiores bancos privados portugueses viram os seus lucros crescerem 42,6% no primeiro trimestre de 2005, numa comparação homóloga com o ano anterior (...) O 'campeão' dos lucros continua a ser o Millennium BCP, com 137,5 milhões de euros...

2006 - O lucro do Millennium BCP, maior banco privado de Portugal, aumentou 44% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, anunciou hoje o banco. Entre Janeiro e Março, o lucro do BCP foi de 198,5 milhões de euros (...) Ainda assim, o lucro ficou abaixo das estimativas…

2007 - O lucro do Millennium BCP atingiu 191 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, anunciou hoje o maior banco privado português. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto adiantou que os resultados em base recorrente cresceram 16 por cento nos primeiros três meses do ano.


Diz Madrinha que, face a tudo isto, «nos sobra, pelo menos, aquele direito de que em tempos falava o ex-Presidente Mário Soares: o direito à indignação».

Devemos perguntarmo-nos se para além da indignação, esse sentimento de cólera que se sente por algo repulsivo, haverá ainda mais alguma coisa que possamos fazer?
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sexta-feira, janeiro 18, 2008

Laissez-faire, laissez mourir. Faites vos jeux!

Economist - 14 de Janeiro de 2008


«Os Estados Unidos ficam atrás de outros países ricos no desempenho global de seu sistema médico. Um novo estudo efectuado por investigadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres comparou os dados de 19 países em relação ao número de mortes abaixo dos 75 anos que poderiam ter sido evitadas com os cuidados médicos próprios. As mortes evitáveis decaíram 16% em média nestes países entre 1997 e 2003. Foram registradas grandes melhorias em países que começaram com níveis baixos de mortes evitáveis (como em França) e outros com níveis mais altos (como em Inglaterra). Mas os Estados Unidos, onde os custos em cuidados médicos per capita são os mais elevados, estão no fundo da tabela


Comentário:

Do people die younger? It’s the Free Market stupid! No money, no fun!



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quarta-feira, janeiro 16, 2008

Mais embustes literários sobre o Holocausto Judeu - o caso de Benjamin Wilkomirski


Excertos de "A Indústria do Holocausto" de Norman Finkelstein

Ao articular os dogmas centrais do Holocausto, muita da literatura sobre a Solução Final de Hitler é inútil sob o ponto de vista histórico. Na realidade, os estudos sobre o Holocausto estão repletos de disparates, se não mesmo de fraudes absolutas. Especialmente revelador é o meio cultural que alimenta esta literatura do Holocausto:


No livro «Fragments» de Benjamin Wilkomirski, encontramos um estilo Holocausto kitsch largamente inspirado no «The Painted Bird» (O Pássaro Pintado) de Kosinsky.

Como Kosinsky, Wilkomirski retrata-se como uma criança abandonada que sobreviveu e que perde a fala, acaba por ser recolhida num orfanato e só mais tarde descobre que é de origem judia. Como «The Painted Bird», o principal artificio narrativo de «Fragments» é a voz simples e despojada de uma criança ingénua, o que permite que permaneçam vagas as referências ao tempo e ao espaço. Como «The Painted Bird», cada capítulo de «Fragments» culmina numa orgia de violência. Kosinsky apresentava «The Painted Bird» como «o lento degelo do espírito»; Wilkomirski apresenta «Fragments» como «a memória recuperada.

Completa mistificação, «Fragments» é apesar disso o arquétipo da memória do Holocausto. A acção decorre em campos de concentração, onde todos os guardas são monstros loucos e sádicos que esmagam alegremente os crânios de recém-nascidos judeus. No entanto as memórias clássicas dos campos de concentração coincidem com a da Dra. Ella Lingens.Reiner, sobrevivente de Auschwitz: «havia poucos sádicos. Não mais do que 5 a 10 por cento.». Pelo contrário, o sadismo alemão generalizado figura profusamente na literatura do Holocausto, o que produz o duplo efeito de «documentar» a irracionalidade única do Holocausto, assim como o anti-semitismo fanático dos carrascos.

A singularidade de «Fragments» não reside na sua descrição da vida durante o Holocausto, mas depois. Adoptado por uma família suíça, o pequeno Benjamin volta a passar por novos tormentos. É apanhado num mundo de gente que nega o Holocausto. «Esquece isso... Foi um pesadelo que tiveste», grita-lhe a mãe. «Foi só um mau sonho. (...) Não penses mais nisso.» E ele irrita-se: «Aqui neste país todos me dizem que esqueça e que isso nunca aconteceu, foi só um sonho meu. Mas sabem de tudo!»

Mesmo na escola, «os meninos apontam-me com o dedo, fecham os punhos para mim e gritam: «Está louco, isso nunca aconteceu! Mentiroso! É maluco, é um idiota.» Batendo-lhe, entoando lengalengas anti-semitas, todas as crianças não judias se unem contra o pobre Benjamin, enquanto os adultos continuam a martelar: «Inventaste tudo isso!»

Levado por um desespero profundo, Benjamin vê-se diante de uma epifania do Holocausto: «O campo ainda lá está, só que oculto e bem disfarçado. Despiram os uniformes e vestiram-se com belas roupas para não serem reconhecidos (...) Mas se tiverem algum indicio de que uma pessoa pode ser judia – percebe-se logo: são os mesmos, tenho a certeza. Ainda podem matar, mesmo sem uniformes.» Mais do que uma homenagem ao doma do Holocausto, «Fragments» é uma prova decisiva: mesmo na Suiça – na neutral Suíça – todos os não judeus querem matar os judeus.

«Fragments» foi acolhido por muitos como um clássico da literatura do Holocausto. Foi traduzido numa dúzia de idiomas e ganhou o Jewish National Book Award, o prémio do Jewish Quarterly, e o prémio Mémoire de la Shoah. Wilkomirski, vedeta dos documentários televisivos, convidado de conferências e seminários sobre o Holocausto, angariador de fundos para o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, depressa se tornou cabeça de cartaz do Holocausto.

Aclamando «Fragments» como uma «pequena obra-de-arte», Daniel Goldhagen foi o principal defensor de Wilkomirski nos meios académicos. No entanto, historiadores reconhecidos como Raul Hilberg cedo denunciaram o livro como embuste. Hilberg também colocou as perguntas que se impunham depois de o denunciar: «Como pôde este livro passar por relato autobiográfico aos olhos de várias editoras? Como pode ter valido ao Sr. Wilkomirski convites do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, assim como de universidades famosas? Como é possível não termos um controlo de qualidade decente, quando se trata da avaliação do material sobre o Holocausto que está por editar

Meio charlatão, meio louco, Wilkomirski passou toda a guerra na Suíça. Nem sequer é judeu. Mesmo assim, ouçamos os responsáveis da indústria do Holocausto:

Arthur Samuelson (editor): Fragments «é um belo livro.(...) Só seria uma fraude se fosse classificado como ensaio. Eu não hesitaria em republicá-lo, na categoria de ficção. Talvez não relate a verdade – e nesse caso o escritor ainda é melhor!»

Carol Brown Janeway (organizadora e tradutora do livro): «Se se concluir (...) que as acusações se confirmam, então o que está em questão não são factos empíricos e verificáveis, mas factos espirituais sobre os quais há que meditar. Haveria que fazer uma verificação da alma mas isso não é possível

E há mais. Israel Gutman é director do Yad Vashem, o museu israelita do Holocausto, e titular da cadeira do Holocausto na Universidade Hebraica. Também esteve em Auschwitz. Segundo ele, «não é assim tão importante» saber se Fragments é uma falsificação. Wilkomirski escreveu uma história que vivenciou profundamente; a verdade é essa (...) Não é um impostor. É alguém que vive essa história com grande profundidade de alma. A dor é autêntica.» Portanto não interessa se ele passou a guerra num campo de concentração ou num chalé suíço; Wilkomirski não é um impostor se a sua dor for autêntica: assim fala um sobrevivente de Auschwitz que se transformou em especialista do Holocausto.

Em Outubro de 1999, o editor alemão de Wilkomirski retirou «Fragments» do mercado, reconhecendo publicamente por fim que não se tratava de um órfão judeu, mas de um indivíduo nascido na Suíça e chamado Bruno Doessekker.


Comentário:

Em contraste gritante com a vivência platónica de Benjamin Wilkomirski, que sofreu horrores indizíveis nos campos de concentração sem nunca lá ter posto os pés, temos, por outro lado, a experiência sólida de Elie Wisel que passou 10 meses no campo de concentração de Auschwitz, sem nunca se ter apercebido das cinco enormes câmaras de gás, onde supostamente foram assassinadas mais de um milhão de pessoas.

Num livro autobiográfico [Noite] que supostamente descreve as suas experiências em Auschwitz e Buchenwald, Elie Wiesel não menciona em parte alguma as câmaras de gás. Ele diz, realmente, que os Alemães executaram Judeus, mas... com fogo; atirando-os vivos para as chamas incandescentes, perante muitos olhos de deportados!

Mas que credenciais tem este Elie Wiesel que nunca reparou nas câmaras de gás de Auschwitz? Bom, dado o seu currículo esmagador, é difícil encontrar alguém mais abalizado neste assunto:

Elie Wiesel, um judeu romeno, foi deportado aos 15 anos para Auschwitz e depois para Buchenwald. Sobrevivente dos campos de concentração nazis, torna-se cidadão americano em 1963 e obtém uma cátedra de ciências humanas na universidade de Boston. Em 1980 Elie Wiesel funda o Conselho para o Holocausto americano. Condecorado em França com a Legião de Honra, recebeu a Medalha do Congresso americano, recebeu o título de doutor honoris causa em mais de cem universidades e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1986.

As suas obras, quase 40 livros, edificadas para resgatar a memória do Holocausto e defender outros grupos vítimas de perseguições receberam igualmente vários prémios literários. Em Outubro de 2006, o Primeiro-ministro israelita Ehud Olmert propôs-lhe o cargo de Presidente do Estado de Israel. Elie Wiesel recusou a oferta explicando que não era mais do «que um escritor». Elie Wiesel preside, desde 1993, à academia Universal de Culturas.

Elie Wiesel: «Todo o Judeu, algures na sua existência, deve separar uma zona de ódio – saudável, ódio viril – para aquilo que os Alemães personificam e para o que persiste na Alemanha. Fazer o contrário, é trair os mortos
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sábado, janeiro 12, 2008

A paranóia do dióxido de carbono e o "global warming"

Você atreve-se a contestar o Aquecimento Global
com argumentos científicos?




Por Rui G. Moura - 07/Novembro/2006

O estado a que chegou a climatologia

Todas as obras escritas, desde tempos imemoriais, sobre climatologia, a nível mundial, podem hoje ser reduzidas a um só livro. Mas o livro poderia conter apenas uma página. E essa página bastava ter escrita apenas uma linha. E nessa linha era suficiente escrever três palavras: "dióxido - de - carbono".

Eis ao ponto a que chegou uma ciência ainda tão débil. Hoje em dia já só se debate o dióxido de carbono. Se a temperatura sobe, a culpa é do dióxido de carbono. Se chove a culpa é do dióxido de carbono. Se não chove, lá está o dióxido de carbono a fazer das suas. Se há ondas de calor é a prova das emissões de dióxido de carbono. Um dia destes, um jornal dito de referência, a propósito do relatório Stern [Nicholas Stern é um ex-economista do Banco Mundial que, por encomenda do governo britânico, elabou um relatório de 700 pgs. acerca do "aquecimento global], apresentava uma fotografia de um nevão recente nos Estados Unidos da América: a culpa era do dióxido de carbono. O dióxido de carbono explica tudo. Mas uma coisa que explica tudo não explica nada.


A paranóia das alterações climáticas

Quem prova que não existem "alterações climáticas" no sentido em que se tornou uma doutrina oficial é, no mínimo, catalogado de amigo do Bush ou de estar a soldo das petrolíferas. O debate científico ficou reduzido ao dióxido de carbono e ao ser ou não ser amigo do Bush. Ah, e a estar ou não estar ao serviço das petrolíferas… Já fomos acusados destas infâmias por gente que só sabe recitar a cartilha do "global warming" promovida pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). Colocam palas à volta dos olhos e só vêem dióxido de carbono por todo o lado…


Pois aqui têm mais afirmações a acrescentar ao rol de culpas a assacar antes de me enviaram para o cadafalso:

* O Árctico não está a aquecer mas a arrefecer e aquecer simultaneamente;

* O Antárctico não está a aquecer, mais está a arrefecer na sua esmagadora maioria e a aquecer numa pequena parte da designada Península de Larsen B;

* A pressão atmosférica está a subir em Portugal e na Europa contrariamente ao que deveria acontecer se fosse verdadeira a existência do "global warming";

* Sobre os continentes, nomeadamente o europeu, as aglutinações anticiclónicas – do tipo do anticiclone dos Açores – estão a ser mais frequentes, especialmente nos Invernos, mas também nos Verões, com consequentes estabilidades anticiclónicas, vagas de frio e de calor;

* O tempo tornou-se, desde 1976, mais violento e mais irregular com tempestades de vento que conduzem mais calor tropical, latente e sensível, em direcção aos pólos;

* Na zona tropical – tanto no Atlântico como no Pacífico – não há nenhuma relação entre a ciclogénese (Katrina, por exemplo) e a temperatura, seja do ar seja dos oceanos;

* As mal designadas "alterações climáticas" têm o aspecto das premissas de uma primeira fase de um glaciação (guardem-se as devidas proporções na escala temporal que não se coaduna com o tempo de vida dos humanos).

* Tudo isto não tem nada a ver, mas rigorosamente nada, com o "global warming" nem com as famosas "alterações climáticas". Tanto um como a outra são mitos oportunisticamente utilizados como espantalhos para tentar resolver outros problemas: a poluição atmosférica e a dependência energética, especialmente, de produtos petrolíferos. Estão a preparar o País para enfrentar o calor e pode vir aí o frio (dentro de uma a duas décadas).



Ah, é verdade, pediram-me para dar uma opinião sobre o relatório Stern. Mas valerá a pena perder tempo com esta inutilidade? O relatório Stern é apenas mais uma peça que se coloca no puzzle e que aparece sempre nas vésperas de reuniões inúteis como a de Nairobi. Relatórios deste tipo servem para pressionar os governos a prosseguirem uma política energética errante. Agora já se entrevê a energia nuclear sem qualquer justificação climática. Mas é sempre com dióxido de carbono que se pretende justificar soluções que interessam a alguns mas não a todos. Quando o mesmo grupo de pessoas se reuniu em Buenos Aires, por esta altura mas de 2004, apresentaram o inenarrável relatório ACIA (Arctic Climate Impact Assessment) que prenunciava o fim do Árctico e a morte à fome dos ursos. Mas quem serão os ursos? A crítica a este relatório ACIA pode ser encontrada em http://mitos-climaticos.blogspot.com/2006/11/acia-dinmica-da-temperatura-do-rctico.html .

Já alguém ouviu falar no "culpado" desta situação climática? Tem o nome de Anticiclone Móvel Polar. Foi descoberto pelo Prof. Marcel Leroux , jubilado da cátedra de Climatologia da Universidade de Lyon. Faz o favor de ser meu amigo. Recentemente, em Estocolmo, perguntei-lhe: "Quando é que pensa que vai acabar esta impostura científica?" Respondeu-me: "Quando alguém responsável disser que tudo não passa de um mito e passarem a palavra uns aos outros".

A climatologia, em particular, e a ciência, em geral, passa por uma crise violentíssima que vai ter grave consequência num futuro próximo. Tudo por causa do dióxido de carbono. Que afinal até é útil à vida do nosso planeta.
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Jon Stewart - Os Planos de Paz Americanos para o Médio Oriente

Jon Stewart, no Daily Show, explica candidamente os Planos de Paz americanos para o Médio Oriente.

Começa por relembrar as palavras de Condoleza Rice: "O que vemos aqui, em resumo, é a crescente... são as dores de parto de um Novo Médio Oriente."

E Stewart desabafa: "Dores de parto! O que leva à questão... onde é que está a merda do bebé?"


Vídeo - Legendado em português:

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Crendices - o fim do mundo tal como Al Gore o conhece

Texto roubado ao Mitos Climáticos

O articulista Alberto Gonçalves, sociólogo, escreve uma coluna dominical no Diário de Notícias, designada "Dias contados". Escreve um pequeno texto por cada dia da semana. Relativamente à última sexta-feira, dia 21, escreveu o que se segue:


E, discretamente, o aquecimento global, esse Medo do Ano, parou. Se o facto não chegou às manchetes nem por isso deixa de ser um facto: as temperaturas médias de 2007 foram idênticas às de 2006. E as de 2006 às de 2005. E as de 2005 às de 2004. E por aí fora até 2001.

É isto, então: aparentemente, as temperaturas terrestres (por complexas que sejam de estabelecer) não aumentam há seis anos. David Whitehouse, astrofísico e ex-editor científico da BBC (não, não é o "céptico" comum), comenta o assunto em artigo na revista "New Statesman" e procura, em vão, uma explicação.

A explicação "clássica" liga o aumento das temperaturas ao aumento das emissões de dióxido de carbono. Mas, no período em causa, as emissões de CO2 continuaram a subir (nos dois sentidos) e as temperaturas, repito, não. Na perspectiva científica, é legítimo suspeitar que, afinal, uma coisa não está relacionada com a outra, e que talvez a acção do homem não influencie o clima do modo que se pensava e se obrigava toda a gente a pensar.

O problema é que o conhecimento científico nunca foi exactamente o objectivo desta história. A coisa passou mais por apavorar as massas com visões folclóricas da catástrofe, espatifar fortunas em "investigação" com tese previamente definida, realizar o "Live Earth", dar o Nobel ao sr. Gore, reunir os grandes da Terra (aflitíssimos) nas praias de Bali e aliviar fúrias acerca dos EUA e de Quioto.

Feito, feito, feito, feito. Se calhar, é suficiente. Podemos voltar à gripe das aves? Ou, se quiserem um perigo comprovado e realmente assustador, à crendice dos homens.»

Este texto singelo diz mais do que qualquer análise profunda sobre a evolução das temperaturas. Poderíamos acrescentar que, de facto, desde 1998, o planeta desistiu de aquecer. Pelo menos, por enquanto. O hemisfério Sul é responsável por esta conclusão.


Na BBC:

Um relatório do economista Sir Nicholas Stern sugere que efeito de estufa pode reduzir a economia global em 20%. Mas agindo imediatamente (contra o efeito de estufa) tal custaria apenas 1% de produto interno bruto global, afirma o estudo de 700 páginas. Tony Blair disse que o Estudo de Stern demonstrou que a evidência científica do efeito estufa é “esmagadora” e as suas consequências "desastrosas".


Comentário:

Como prescreve Sir Nicholas Stern, se todos os países gastarem 1% do seu Produto Interno Bruto no combate ao «Aquecimento Global» a situação poderia ainda ser «reversível». Só os Estados Unidos têm um Produto Interno Bruto de 13.000.000.000.000 de dólares (US$13 trillion.). Não é difícil imaginar a saliva a escorrer pelas fauces dos principais accionistas das empresas especializadas em «Arrefecimento Global».

A Guerra aos Gambozinos de ESTUFA

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segunda-feira, janeiro 07, 2008

Embustes Literários sobre o Holocausto Judeu - O caso de Jerzi Kosinsky


Excertos de "A Indústria do Holocausto" de Norman Finkelstein

Ao articular os dogmas centrais do Holocausto, muita da literatura sobre a Solução Final de Hitler é inútil sob o ponto de vista histórico. Na realidade, os estudos sobre o Holocausto estão repletos de disparates, se não mesmo de fraudes absolutas. Especialmente revelador é o meio cultural que alimenta esta literatura do Holocausto.

O primeiro grande embuste sobre o Holocausto foi o «The Painted Bird», "Pássaro Pintado", do polaco emigrado Jerzi Kosinsky. O livro foi "escrito em inglês," explicou Kosinski, para que "eu pudesses escrever desapaixonadamente, livre da conotação emocional que a nossa língua materna sempre contém." De facto, quaisquer partes que ele tenha realmente escrito – questão ainda por esclarecser – teriam sido em polaco.

O livro tinha como objectivo ser o relato autobiográfico das andanças de Kosinski como um miúdo solitário através da Polónia rural durante a Segunda Grande Guerra. Na realidade Kosinski viveu com os seus pais durante toda a Segunda Guerra. O tema principal do livro são as torturas sádicas sexuais perpetradas pelos camponeses polacos. Os primeiros leitores do livro ridicularizaram-no considerando-o "pornografia da violência" e "o produto de uma mente obcecada com violência sadomasoquista." De facto, Kosinski, descreve ter vivido quase todos episódios patológicos que narra. O livro descreve os camponeses judeus com quem ele viveu com um virulento anti-semitismo. "Batam nos Judeus," zombavam. "Batam nos canalhas." Na realidade, os camponeses polacos acolheram a família de Kosinski mesmo sabendo perfeitamente que eles eram judeus e das consequências terríveis que sofreriam se fossem apanhados.

No «New York Times Book Review», Eli Wiesel aclamou «The Painted Bird» como «uma das maiores denúncias da era Nazi, "escrita com profunda sinceridade e sensibilidade." Cynthia Ozick expressou mais tarde que reconheceu imediatamente a autenticidade de Kosinski como "um judeu sobrevivente e uma testemunha do Holocausto."” Muito tempo depois de Kosinski ter sido exposto como um consumado escritor aldrabão, Wiesel continuou a fazer elogios à "obra notável de Kosinski".

«The Painted Bird» tornou-se um livro de estudo fundamental sobre o Holocausto. Foi um best-seller e foi um livro premiado, traduzido em numerosas línguas, e leitura obrigatória em universidades e liceus. Ao fazer o circuito do Holocausto, Kosinsky alcunhou-se a si próprio um Elie Wiesel de pé descalço [cut-rate Elie Wiesel]". (Aqueles que não podem pagar os honorários de Wiesel – o "silêncio" não é barato – viram-se para Kosinsky). Finalmente desmascarado por uma revista de investigação, Kosinsky foi ainda fortemente defendido pelo New Iork Times, que alegou que Kosinsky era vítima de uma conspiração comunista.


Comentário:

Quem se mostra decididamente "un vrai gourmand" de «lendas e narrativas» é também o nosso camarada do blogue «Rua da Judiaria», que retrata desta forma o autor de "A Indústria do Holocausto":

- «O execrável Norman Finkelstein, cuja obra é leitura obrigatória para qualquer neo-nazi que se preze»

Deste honrado moço, da Rua da Judiaria, Nuno Guerreiro Josué, sabemos apenas que, tendo ido viver para os Estados Unidos (em 2006), tem ainda o vínculo de correspondente com a Visão e o Diário Económico (jornal onde ainda hoje se mantém). Sabe-se, ainda, que para a «Grande Reportagem» assinou, entre outros, uma série de trabalhos sobre a ameaça do fundamentalismo islâmico.

Como demonstram o polaco Kosinski e o português Josué, não parece complicado, nos dias de hoje, viver-se apenas de lendas e narrativas.

O mais engraçado é que se, por acaso, o Josué aparecesse de chofre com um kufi árabe na cabeça ao invés de um Kipá judeu, perante um diligente funcionário da Blackwater a fazer segurança na zona verde de Bagdade, este, em menos de nada, cortava-o em oito, com uma air-cooled, gas-operated, automatic M-249. É que o Josué, sem disso dar conta, passa perfeitamente por um esbirro-suicida de Bin Laden.
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