quarta-feira, junho 02, 2010

Auschwitz - A Criação de um Mito

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Auschwitz


Juiz Wilhelm Stäglich
(11 Novembro 1916 – 5 Abril 2006)



Excerto inicial de «Auschwitz: a judge looks at the evidence»

«Auschwitz: um juiz examina as provas»



[Tradução minha]

Em todos os períodos da História, os homens sujeitaram-se a certas ilusões. A ilusão talvez mais difundida do nosso tempo é a de que as pessoas são agora mais profundamente, de forma mais abrangente, e, acima de tudo, mais rigorosamente informadas do que alguma vez foram. Na realidade, o que acontece parece ser exactamente o contrário.

A qualidade da informação disseminada pelos modernos meios de comunicação está na proporção inversa da sua quantidade. Esta observação geral também se aplica à veracidade de partes específicas de informação. Quem quer que já tenha lido uma reportagem sobre um acontecimento acerca do qual tenha conhecimento em primeira-mão poderá atestar que a descrição está em desacordo – às vezes de forma radical – com o que realmente aconteceu.

Este não é o lugar para examinar as muitas causas de tais distorções. De uma coisa não pode haver dúvidas: toda a "informação" relacionada com a política que aparece nos mass media hoje é projectada para servir um objectivo. A louvada "independência" dos meios de comunicação é pouco mais do que um tranquilizador caderno de banalidades. Todavia, de vez em quando, pontos de vista ostensivamente dissidentes surgem nos mass media, de forma a dar alguma substância às pretensões de "equilíbrio", que não alteram em nada o facto de que a clique que, em virtude da sua enorme riqueza, controla amplamente os meios de comunicação está principalmente interessada em manipular indivíduos e nações de forma a alcançar os seus objectivos. O objectivo supremo da propaganda é, tal como afirmou brilhantemente Emil Mair-Dorn, "conseguir que milhões de pessoas forjem entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão".


Número de corporações que controlam a maioria dos media norte-americanos

(jornais, revistas, estações de TV e rádio, livros música, filmes, vídeos, agências noticiosas e fotográficas)


Um dos mais deprimentes exemplos de um povo a forjar as suas próprias grilhetas pode ser observado na tenacidade quase fanática com que tantos alemães arrastam sentimentos de culpa que lhes foram inculcados sobre uma época durante a qual uma dura necessidade impeliu o povo alemão a procurar um caminho independente para o seu futuro. Muitas coisas contribuíram para o nosso complexo de culpa nacional, mas mais do que tudo o resto é o efeito da deliberada desinformação acerca do passado alemão.

Como resultado deste artificial e absolutamente infundado complexo de culpa, em momento algum desde a queda do Terceiro Reich foi o povo alemão capaz de prosseguir os seus próprios interesses políticos. Propaganda falsa de uma qualidade e raio de acção talvez único na História despojou insidiosamente – e portanto ainda mais eficientemente - o povo alemão da auto-confiança nacional necessária a uma tal política. Tal como um indivíduo não pode avançar sem uma medida saudável de auto-estima pessoal, também um povo sem um sentido de auto-estima pode manter a sua independência política. A longo prazo, esta propaganda política disfarçada de "historiografia" pode ter efectivamente um efeito letal numa nação.

Desempenhando um aspecto central neste complexo de culpa nacional está o Mito de Auschwitz. Durante a guerra, um número de campos de concentração foram estabelecidos próximo de Auschwitz, uma cidade industrial de cerca de 12.000 habitantes situada a cerca de 50 km a oeste de Cracóvia. Durante os anos 1960s, mas especialmente depois do denominado Julgamento de Auschwitz de 1963-1965, o nome desta cidade evoluiu para um sinónimo de "genocídio". Nos campos de concentração da região de Auschwitz – assim reza a história – milhões de judeus foram sistematicamente mortos sob as ordens da liderança do Terceiro Reich. Hoje, a palavra "Auschwitz" tem quase a força mítica das fábulas e lendas tradicionais, e é neste sentido, também, que a expressão "O Mito de Auschwitz" deve ser entendido. Na verdade, o Mito de Auschwitz tornou-se num dogma quase religioso. Não é tolerado nenhum cepticismo em relação a ele, nem muitas vezes expresso. Utilizando habilmente o Mito de Auschwitz para se representar a si próprio como a sacrossanta personificação da "Humanidade" – e o povo alemão como a personificação do mal absoluto – o judaísmo internacional exigiu direitos sobre um status privilegiado entre as nações.


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Excerto da entrevista de Nahum Goldmann ao jornal «Le Nouvel Observateur», de 25 de Outubro de 1976:

«Sem as indemnizações alemãs, que começaram a chegar durante os primeiros dez anos da existência como Estado, Israel não teria metade da sua infra-estrutura actual: todos os comboios de Israel são alemães, os barcos são alemães, assim com a electricidade, uma grande parte da indústria... já sem falar das pensões individuais destinadas aos sobreviventes. Hoje [1976], Israel recebe ainda, anualmente, centenas de milhões de dólares em moeda alemã».


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Da mesma forma, forças dentro da Alemanha, e fora dela, utilizaram o Mito de Auschwitz para evitar ou suprimir qualquer discussão objectiva sobre a era do Terceiro Reich. Sempre que os alemães mostram sinais de se desviar do que Golo Mann chamou "o desejável ponto de vista sociopedagógico da história" (das volkspädagogisch erwünschte Geschichtsbild), basta articular a palavra-chave "Auschwitz" para remover quaisquer dúvidas sobre a depravação básica do povo alemão. Não apenas a menção de "Auschwitz" trava qualquer discussão racional sobre o Terceiro Reich, como, para além de "Auschwitz", este símbolo do mal absoluto, tudo o mais se torna inconsequente; pode também ser usado para lançar uma sombra sobre qualquer outro aspecto do passado alemão. Desde que o Mito de Auschwitz mantenha o seu terrível poder, a recuperação da nossa auto-estima nacional é virtualmente impossível.


Origens do Mito de Auschwitz

Quando se investiga a evolução da lenda do extermínio, é realmente difícil compreender como é que o Mito de Auschwitz veio a ocupar um lugar de tal destaque. Certamente que já em 1944 os inventores da lenda tinham escolhido Auschwitz como o lugar do "extermínio dos judeus" e foram suficientemente perspicazes para sustentar esta alegação com uma publicação oficial do governos dos Estados Unidos, o "War Refugee Board Report" [Relatório da Agência dos Refugiados de Guerra], tal como o Dr. Butz demonstrou. Contudo, o Relatório, ficou relegado para o esquecimento depois da guerra. Pelo menos na Alemanha, a propaganda da "câmara de gás" centrou-se largamente nos campos do próprio Reich, embora o Tribunal Militar Internacional tenha declarado na sua decisão, com base no testemunho ajuramentado de Rudolf Höss, o ex-comandante de Auschwitz, que cerca de 2.500.000 judeus tinham sido assassinados em "câmaras de gás" no campo. Quase imediatamente após a guerra, surgiram tensões graves entre os Aliados ocidentais e a Rússia Soviética, tendo como resultado que uma linha de demarcação, a "Cortina de Ferro" fosse desenhada entre as respectivas esferas de influência. Em parte por essa razão, em parte por outras, os Aliados ocidentais nunca inspeccionaram a área de Auschwitz. Recorde-se a declaração de Stephen F. Pinter, um advogado do Departamento da Guerra que estava estacionado em Dachau há 17 meses:

«Foi-nos dito que existia uma câmara de gás em Auschwitz, mas como estava na zona de ocupação russa, não nos foi permitido investigar porque os russos não o permitiram

Portanto havia uma certa incerteza sobre qual seria a posição que os soviéticos iriam acabar por tomar sobre o "extermínio dos judeus" especialmente porque Estaline era conhecido como sendo um "anti-semita".

Por qualquer razão, o Mito de Auschwitz não foi amplamente publicitado até meados da década de 1950. Pelo menos, ainda não tinha adquirido o significado crucial que lhe é atribuído hoje em dia. Ainda não era feita nenhuma distinção entre os vários campos quando a "Solução Final" – a destruição física dos judeus europeus alegadamente ordenada pela liderança do Terceiro Reich – era discutida. Supostamente todos os campos tinham tido o mesmo papel nesta enorme "conspiração da morte". Todos os campos de concentração, dizia-se, tinham uma ou mais "câmara de gás" na qual os judeus eram asfixiados com cianeto volátil (na forma de "Zyclon B" um fumigante registado) ou monóxido de carbono - in usu vulgi – "gaseados". Mesmo nas últimas edições do seu "trabalho padrão", A Solução Final, Gerald Reitlinger afirma:

Deste modo, todos os campos de concentração da Alemanha acabaram por ter uma câmara de gás de algum tipo, embora não necessariamente semelhante à de Auschwitz. A câmara de gás de Dachau, por exemplo, foi preservada pelas autoridades americanas de ocupação como uma lição prática, mas a sua construção foi atrasada e o seu uso restrito a algumas vítimas experimentais, judeus ou prisioneiros de guerra russos, que tinham sido presos pela Gestapo de Munique.


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Numa página do site do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos diz o seguinte:

«Em 1942, a área do crematório foi construída próxima do campo principal. Incluía o crematório velho e o crematório novo (Barrack X) com uma câmara de gás. Não existem provas credíveis de que a câmara de gás tenha sido usada para matar seres humanos

Até Maio de 2003, qualquer visitante da câmara de gás de Dachau podia ler num painel a seguinte frase em cinco línguas diferentes:


CÂMARA DE GÁS
disfarçada de "sala de chuveiros"

nunca foi usada como câmara de gás


Câmara de Gás de Dachau

A fotografia deste painel pode, ainda hoje, ser observada no site de "The Holocaust History Project" [Projecto de História do Holocausto], uma empresa americana sem fins lucrativos


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Nas declarações de Reitlinger sobre a "câmara de gás" de Dachau nota-se uma atitude de resguardo. Já em 1960, o Institut für Zeitgeschichte [Instituto de História Contemporânea] em Munique sentiu-se na obrigação de emitir a seguinte declaração, talvez em resposta às descobertas do historiador francês Paul Rasinier:

«Nem em Dachau, nem em Bergen-Belsen, nem em Buchenwald foram gaseados judeus ou outros prisioneiros. A câmara de gás de Dachau nunca foi terminada e colocada em operação… O extermínio em massa por gaseamento dos judeus começou em 1941-42, e ocorreu em muito poucos lugares, seleccionados exclusivamente para esse objectivo e equipados com as instalações técnicas necessárias, sobretudo no território da Polónia ocupada (mas em nenhum lugar do Reich alemão propriamente dito).»

Se a declaração de Reitlinger foi uma atitude de resguardo, a afirmação do Instituto de História Contemporânea foi uma retirada geral. O que a tornou tão sensacional foi, não apenas o facto de haver uma multidão de ex-prisioneiros que tinham testemunhado terem havido "gaseamentos" nos campos de concentração do Reich, mas também o caso de vários comandantes destes campos terem assinado "confissões" afirmando a existência de alegadas "câmaras de gás". No Tribunal Militar Internacional de Nuremberga, o Promotor Chefe Britânico, Sir Hartley Shawcross, citou Dachau, Buchenwald, Mauthausen, e Oranienburgo como locais onde o assassínio era "tratado como uma indústria de produção em massa em câmaras de gás e fornos".

Durante um longo período, Auschwitz e outros campos que se encontravam nos territórios orientais da ocupação alemã tiveram um papel secundário na lenda do extermínio. Mas depois do Dr. Martin Broszat, um membro principal do Instituto de História Contemporânea, ter feito as declarações acima, a opinião de que quaisquer campos de concentração na Alemanha eram "fábricas da morte" tornou-se completamente insustentável.

Contudo, a alegação de que cerca de seis milhões de judeus tinham morrido vítimas da "Solução Final" era tão vital aos interesses dos inventores e promotores da lenda do extermínio que eles não a podiam descartar de forma nenhuma. Essa acusação era não apenas uma forma de manter o povo alemão sob a submissão política, mas também se tinha tornado uma fonte muito lucrativa de rendimento para os judeus internacionais.

O número de seis milhões era a base das "reparações" que a República Federal da Alemanha se obrigou a pagar ao Estado de Israel e às organizações internacionais judaicas, a somar aos pagamentos compensatórios aos judeus individualmente, tendo começado nos princípio dos anos 1950s e continuando até hoje. Só por isso, o número de seis milhões, acerca do qual certos escritores já expressaram sérias e bem fundadas dúvidas por outros motivos, não pode ser abandonado, mesmo depois de ter ficado definitivamente estabelecido que nenhum dos campos no Reich alemão propriamente dito eram "campos de extermínio".


Donde, a necessidade de manter o número de seis milhões levou os mitólogos do extermínio a alterar a sua ênfase dos campos na Alemanha para os campos da Polónia ocupada pela Alemanha. Auschwitz, indubitavelmente o maior complexo de campos tornou-se o ponto focal da alegação do extermínio. Desde que os polacos se atribuíram a si próprios a tarefa de remodelar o campo num "Museu de Auschwitz" – uma acção que significava que os soviéticos iriam manter a lenda do extermínio, algo acerca do qual havia alguma incerteza depois do julgamento do Tribunal Militar Internacional – os propagandistas do extermínio já não tinham razões para se coibirem.

Embora a campanha de propaganda de Auschwitz tenha sido mantida agressivamente desde o início, ainda havia muita coisa a alcançar. Para começar, os "campos de extermínio" na Polónia ocupada tinham sido mencionados no alegado Relatório Gerstein, um documento alegadamente escrito por um homem das SS chamado Kurt Gerstein. Ao princípio, ninguém parecia levar este documento a sério, e nem sequer foi admitido como prova no julgamento do Tribunal Militar Internacional de Nuremberga. Circularam pelo menos três versões: duas versões francesas e uma alemã. Numerosas passagens nestes textos variam de uma versão para outra. Segundo a versão francesa publicada em 1951, os seguintes "campos de extermínio" estavam em funcionamento a 17 de Agosto de 1942:

1) Belzec, na estrada de Lublin-Lwow. Máximo [de mortes] por dia: 15.000 pessoas.

2) Sobibor, não sei exactamente onde fica, 20.000 pessoas por dia.

3) Treblinka, a 120 km a NNE de Varsóvia.

4) Majdanek, próximo de Lublin (em preparação).

Nota-se que o supostamente bem informado Gerstein não inclui Auschwitz nesta lista, embora se considere agora que os alegados "assassínios em massa" tenham lá começado na Primavera de 1942. (As primeiras "câmaras de gás" eram, assim é afirmado, duas casas de campo convertidas). Já que, segundo este documento, Gerstein era responsável pela aquisição e distribuição do Zyclon B, ele estaria seguramente a par da existência de Auschwitz. De facto, Auschwitz é mencionado como um "campo de extermínio" na parte final da versão inglesa do documento – assim como Theresienstadt, Oranienburgo, Dachau, Belsen, e Mauthausen-Gusen! Esta versão do "Relatório Gerstein" (a que aparece no livro do Dr. Butz) foi usada pelos americanos nos "julgamentos" que eles próprios realizaram no seguimento do julgamento do Tribunal Militar Internacional de Nuremberga.


À medida que os anos passaram, Auschwitz foi perdendo importância. Uma década depois da guerra, o público não sabia virtualmente nada sobre ele. Isto pode ser atribuído em parte ao facto dos soviéticos não permitirem a estranhos inspeccionarem o complexo de Auschwitz. Mais ainda, nenhum dos soldados alemães e austríacos internados em Auschwitz, que serviu durante vários meses como um campo de prisioneiros soviético, encontraram quaisquer traços dos alegados assassínios em massa, nem em Birkenau, supostamente o verdadeiro campo de extermínio, ou então não os reportaram depois da sua libertação. Evidentemente, restos dos crematórios ainda podiam ser vistos, mas a quantidade de escombros não condizia com o que seria deixado por crematórios do tamanho requerido para a exterminação em massa de vários milhares de pessoas por dia.

Pode-se perguntar: se esta alegação fosse verdadeira, porque é que os soviéticos não exibiram imediatamente o campo aos jornalistas de todo o mundo e colocado as provas dos alegados assassínios em massa sob controlo internacional? Deixo ao leitor a tarefa de responder a esta questão por si próprio. Ainda menos compreensível é o facto da maioria dos alemães não oferecerem virtualmente nenhuma resistência à campanha de propaganda que começou em meados dos anos 1950s. Não questionaram porque é que Auschwitz foi subitamente trazido para a ribalta como o maior campo de extermínio de todos, um campo no qual os judeus eram "gaseados" aos milhões. Todos pareciam ter esquecido o velho provérbio germânico: «Wer einmal lügt, dem glaubt man nicht» [Quem mente uma vez, mente sempre]. Dado que as mentiras sobre Dachau, Bergen-Belsen, Buchenwald e outros campos duraram pouco mais do que uma década, acusações semelhantes sobre Auschwitz deveriam ter sido olhadas com a maior das suspeições.

Evidentemente que aqui devemos levar em conta o facto de que, mesmo hoje, muitos alemães nada sabem sobre a forma vergonhosa como foram enganados em relação aos campos de concentração em território alemão. Incontáveis alemães ainda acreditam nas mentiras que lhes foram contadas, porque nem o governo nem os mass media deram a publicidade que as reveladora admissão do Dr. Brozat merecia.

Contudo, só isso não é suficiente para explicar o estabelecimento e a forma como se entranhou o Mito de Auschwitz. Nem mesmo o segmento da nossa população mais familiar com o embuste da "câmara de gás" de Dachau, por exemplo, está imune ao Mito de Auschwitz. Quem quer siga a imprensa nacionalista sabe que até aí Auschwitz é muitas vezes usado como um sinónimo de "genocídio". Em parte, esta confirmação implícita do Mito de Auschwitz pode ser o resultado de uma falta de atenção imperdoável. Mas existe também envolvida alguma crença genuína, que ficou clara para mim em resultados dos debates que tive com os editores destas publicações. Em apoio das suas posições, citam normalmente as revelações do primeiro Julgamento de Auschwitz em Frankfurt. Na realidade, a verdadeira razão para que a aceitação pública do Mito de Auschwitz estar tão largamente aceite deve ser a confiança ilimitada que as decisões dos tribunais alemães gozam junto do povo alemão. Não obstante os numerosos erros judiciários da justiça, a autoridade judicial e a objectividade são ainda consideradas acima de qualquer suspeita. Se esta confiança se justifica quando abordamos os julgamentos tão flagrantemente políticos como o chamado Julgamento de Auschwitz em Frankfurt, é uma questão que surgirá muitas vezes no curso da nossa investigação. Neste ponto, deveria ser suficiente salientar que nunca poderá ser missão dos tribunais pronunciarem-se sobre o veredicto final em questões históricas, algo que alguns grupos consideram ser o verdadeiro objectivo dos chamados "Julgamentos dos Crimes de Violência Nazis", dos quais o Julgamento de Auschwitz é o primeiro exemplo.

Levando em linha de conta a importância do Mito de Auschwitz, e o estranho estudo das suas causas, está na hora dos factos serem sistematicamente investigados e escrutinados. [...]
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30 comentários:

Paulo disse...

Depois das dezanove pessoas que morreram e das trinta e tal que ficaram feridas na sequência do ataque dos israelitas ao barco que transportava ajuda humanitária, os judeus, com o apoio incondicional dos USA, mostraram suas garras demonstrando que de coitadinhos não têm nada. É lamentável que o povo alemão assuma essa atitude de “culpa” e se ponha de joelhos perante a máfia judaica.

miguel disse...

O Diogo escreveu mais abaixo acerca de outro assunto "O Marxismo continua a falar em luta de classes até à queda do capitalismo. Isto não faz sentido.".

A «luta de classes» como «motor da história» "não faz sentido", decretou o Diogo. Agora vejo o que é que faz sentido: teorias da conspiração, "revisonismo", "negacionismo".

O Diogo embarca alegremente na reescrita da história contemporânea que vai preparando o terreno ao que já se vai configurando no horizonte: uma hecatombe social de proporções "bíblicas" orientada pela oligarquia financeira mundial como via para a recuperação capitalista, ao pé da qual os 25 anos de nazi-fascismo foram um mero ensaio.

Creio que este post e as imagens do post acerca dos banqueiros reflectem uma certa incapacidade do Diogo em formular uma explicação consequente que auxilie à sua própria compreensão do mundo em que vivemos. O Diogo vê-se rodeado de bandidos sicofantas e essa visão alimenta a propensão para a aventura, o "tiro ao banqueiro", o apreço pelas "teorias da conspiração" e pela acção individual e o desprezo pela acção colectiva e organizada.

Na «luta de classes» o Diogo pretende ser uma espécie de sniper por conta própria; está convencido que os outros forjam "entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão" e crê que está no verdadeiro "caminho das pedras" enquanto os outros, burros entusiasmados pelo botox e pelos neons, seguem em rebanho para a 'desgraça'. Alguma vez lhe passou pela cabeça que o Diogo é que pode estar a ver mal o filme? Que o Real é também a (re)construção da própria realidade? Isto é, re-escrever a história escrita pelos vencedores é uma forma de dizer que, no presente, os vencidos da história deixaram de o ser.

Diogo disse...

Miguel - «O Diogo escreveu mais abaixo acerca de outro assunto "O Marxismo continua a falar em luta de classes até à queda do capitalismo. Isto não faz sentido.". A «luta de classes» como «motor da história» "não faz sentido", decretou o Diogo. Agora vejo o que é que faz sentido: teorias da conspiração, "revisionismo", "negacionismo".»

Diogo – Conspirações sempre existiram. Quanto à história, esta é uma ciência que está sempre a ser revista em função de provas novas que vão sempre aparecendo.


Miguel - «O Diogo embarca alegremente na reescrita da história contemporânea que vai preparando o terreno ao que já se vai configurando no horizonte: uma hecatombe social de proporções "bíblicas" orientada pela oligarquia financeira mundial como via para a recuperação capitalista, ao pé da qual os 25 anos de nazi-fascismo foram um mero ensaio. Creio que este post e as imagens do post acerca dos banqueiros reflectem uma certa incapacidade do Diogo em formular uma explicação consequente que auxilie à sua própria compreensão do mundo em que vivemos. O Diogo vê-se rodeado de bandidos sicofantas e essa visão alimenta a propensão para a aventura, o "tiro ao banqueiro", o apreço pelas "teorias da conspiração" e pela acção individual e o desprezo pela acção colectiva e organizada. Na «luta de classes» o Diogo pretende ser uma espécie de sniper por conta própria; está convencido que os outros forjam "entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão" e crê que está no verdadeiro "caminho das pedras" enquanto os outros, burros entusiasmados pelo botox e pelos neons, seguem em rebanho para a 'desgraça'. Alguma vez lhe passou pela cabeça que o Diogo é que pode estar a ver mal o filme? Que o Real é também a (re)construção da própria realidade? Isto é, re-escrever a história escrita pelos vencedores é uma forma de dizer que, no presente, os vencidos da história deixaram de o ser.

Diogo – Meu caro, o Dinheiro tem os políticos, os media e a justiça no bolso. Como pode você lutar contra isso? A manifestação do 1 de Maio não teve direito a mais de dois minutos de televisão.

Filipe disse...

E com isto este blog chega ao nível da propaganda iraniana...

É preciso que se entenda que hoje nem interessa muito a real dimensão de Auschwitz e outros campos, se morreu um ou um bilião. (alias aconselho a ver o documentário apocalipse - feito só com imagens reais - para se perceber brutalidade que a 2ª GM foi em toda a parte e por todos os intervenientes).

Hoje os campos de concentração são importantes lembrar porque passam a mensagem do até onde se pode chegar em nome de coisa nenhuma, de como há um tipping point na actividade humana

E, apesar de tantas vezes não concordar com este blog, mas gostar de ler porque aprecio ver 360º e sair da área de conforto, acho que este artigo é demasiadamente assertivo e conclusivo sob um tema em que muito provavelmente não tem razão.
Mais importante, ignora qual o motivo porque os campos permanecem de pé, para que nos lembremos da mensagem

O resto é querer descobrir quem matou o kennedy...

Carlos disse...

“Portanto havia uma certa incerteza sobre qual seria a posição que os soviéticos iriam acabar por tomar sobre o "extermínio dos judeus" especialmente porque Estaline era conhecido como sendo um "anti-semita".”

“Soviet authorities established the autonomous oblast in 1934. It was the result of Joseph Stalin's nationality policy, which allowed for the Jews of the Soviet Union to receive a territory in which to pursue Yiddish cultural heritage within a socialist framework.”
http://en.wikipedia.org/wiki/Jewish_Autonomous_Oblast

Como é que estaline sendo anti-semita, permite a criação de uma região autónoma judaica?
Como é que permitiu que os judeus continuassem a observar a sua herança cultural, etc, quando os não judeus, nada lhes foi permitido?
Como é que aos judeus lhes era permitido emigrar, especialmente para Israel, quando os não judeus se o quisessem fazer... tinham de arriscar a própria vida, fugindo?
Será que o autor tem razão quando põe a expressão anti-semita entre aspas?
Uma coisa é certa, não bate a bota com a perdigota.
Há quem diga que não se deve aprofundar para esta questão.
Conspira-se...

Diogo disse...

Carlos,

Quem fundou a União Soviética foi a Grande Finança Judaica Internacional. E Estaline era judeu. De outro modo não tinha participado tão congruentemente com os outros Aliados na fantochada dos Julgamentos de Nuremberga.

miguel disse...

Diogo: "Quem fundou a União Soviética foi a Grande Finança Judaica Internacional."

Sabe quem foram (e porque razão o fizeram) os primeiros "artistas" a insinuar que o comunismo (da linha marxista) era parte integrante do sistema judeu de exploração global? Vá lá procurar (e se não encontrar eu dou-lhe depois uma ajuda) e vai ver que nessa altura nem o Estaline tinha nascido.

Que interesses se escondem atrás da mentira que o Diogo repete? Quem é beneficiado com essa mentira? Já se questionou? O inverso de uma explicação não é necessariamente verdadeiro (no sentido de corresponder aos factos históricos).

Diogo disse...

Miguel – Julgo-me uma pessoa com uma mente razoavelmente aberta. Diga-me lá quem foram (e porque razão o fizeram) os primeiros "artistas" a insinuar que o comunismo (da linha marxista) era parte integrante do sistema judeu de exploração global? Dê-me lá a tal ajudinha.

miguel disse...

5 pistas:

This whole Jewish world, comprising a single exploiting sect, a kind of blood sucking people, a kind of organic destructive collective parasite, going beyond not only the frontiers of states, but of political opinion, this world is now, at least for the most part, at the disposal of Marx on the one hand, and of Rothschild on the other... This may seem strange. What can there be in common between socialism and a leading bank? The point is that authoritarian socialism, Marxist communism, demands a strong centralisation of the state. And where there is centralisation of the state, there must necessarily be a central bank, and where such a bank exists, the parasitic Jewish nation, speculating with the Labour of the people, will be found. (Mikhail Bakunin. Leia também a página de discussão).

That was why in his (Bakunin) controversies with Marx and Lassalle, in which he denied that their views on the revolution were different simply because he did not understand the essential difference between them, Bakunin used to attribute their doctrines either to their German sentiments or to their Jewish descent. "I am convinced," he wrote, "that the Rothschilds value Marx's services, and that Marx instinctively feels attracted towards and entertains profound respect for the Rothschilds." August Bebel, the well-known leader of the German working class, used to call anti-Semitism "the socialism of fools." But Bakunin's anti-Semitism was more deep-seated. Its roots went down into that aristocratic, landowning, exploiting environment from which he had come, and with whose sentiments he never succeeded in breaking completely. (History of Anarchism in Russia)

Durante os dias da Revolução de Outubro essa era uma das calúnias lançadas contra os bolcheviques, também relatada por Victor Serge em "O ano um da Revolução Russa".

Por outro lado, outros autores criticam o 'anti-semitismo' de Marx com base no ensaio "Sobre da Questão Judaica" (1843).

Ou mesmo a "teoria da conspiração" de sinal contrário à do Diogo: a Revolução de Outubro foi um golpe anti-semita: Thus, it is clear that not only is the claim that Bolshevism was a Jewish plot to commit genocide against Christians a canard, but the number one culprit of Soviet mass murder was himself an antisemite and might have tried to finish what our Nazi-apologists' hero started, viz.the total annihilation of the Jewish people in Europe (The Bolshevik Canard).

A mistificação burguesa do comunismo tem conhecido diversos sabores. Estes (o anti-semtismo e o anti-cristianismo) são apenas dois.

Diogo disse...

Miguel, honestamente ainda não consegui perceber onde quer chegar. Pode ser mais directo?


A Questão Judaica e a Revolução Russa de 1917

Henry Ford:

1920 - O Sr. Hard afirma que no Gabinete Bolchevique da Rússia Soviética só há um judeu – Leon Trotsky (Lev Davidovich Bronstein). Os Mencheviques são também liderados por judeus - Leiber (Mikhail Issakovich Goldman), Julius Martov (Yuly Ossipovitch Tsederbaum) e Théodore Dan (Fédor Gourvitch). Um partido intermédio, os Cadetes, que, segundo o Sr. Hard, é ou era o partido político burguês mais forte na Rússia, tem como presidente Vinaver (Vinaver Maxim Moiseevich) – outro judeu.

E Hard exclama, vejam como os judeus estão divididos! Como é que pode haver uma conspiração entre pessoas que lutam entre si? Mas outros, olhando para a mesma situação, podem dizer, vejam como os judeus controlam todas as fases da opinião política na Rússia! Não parece haver aqui razões para sentir que eles estão desejosos de dominar em todo o lado?

http://citadino.blogspot.com/2009/11/1920-questao-judaica-irrompe-nas.html

miguel disse...

Diogo: "Miguel, honestamente ainda não consegui perceber onde quer chegar. Pode ser mais directo?"

«Teorias da conspiração» são associações de ideias, empolamento e ocultação de factos para comprovar um pré-conceito. Ou seja, os factos são encadeados e entremeados com meias-verdades e insinuações de modo a formar um corpo teórico aparentemente sólido. Do ponto de vista do «conspirador» a teoria está sempre certa (mesmo quando é confrontado com «teorias da conspiração» de sinal oposto à sua), o que há que fazer é ajustar a importância relativa dos factos.

Quando se está convencido que a "Grande Finança Judaica Internacional" manipula o mundo tudo serve para comprovar essa convicção, inclusive esta própria afirmação, que o Diogo 'desmontará' como 1) estando - eu - "entusiasticamente" agrilhoado na minha própria servidão e não sendo capaz de me libertar e ver a luz que o Diogo vê claramente; ou 2) faço parte dessa "Grande Finança Judaica Internacional" e portanto estou a tentar - sem sucesso, claro - desacreditar o Diogo.

Sendo o judaísmo uma religião que se transmite pelo sangue e sendo os judeus russos perseguidos e mortos na Rússia Czarista, quantos revolucionários filhos (netos, bisnetos, etc) de judeus é que o Diogo consideraria admissível como hipótese para contrariar a sua afirmação "Quem fundou a União Soviética foi a Grande Finança Judaica Internacional"?

Onde quero chegar é aqui: a revolução russa foi obra dos trabalhadores e do povo russo, foi um levantamento popular armado contra a burguesia russa e o imperialismo mundial. Evidentemente que a burguesia (lá como cá) não aceita que a "populaça" se erga e a derrube do poder e lança mão das mais fantasiosas calúnias contra todos os que se lhe oponham (o museu do anti-comunismo está repleto de fantasmas). É de todo compreensível que alguns sectores da pequena burguesia mais radicalizada se deixem convencer por esta ficção, por serem incapazes de perspectivar as correlações de forças sociais, ou por se pensarem a eles próprios como as forças motrizes da sociedade.

Diogo disse...

Miguel: «Teorias da conspiração» são associações de ideias, empolamento e ocultação de factos para comprovar um pré-conceito. Ou seja, os factos são encadeados e entremeados com meias-verdades e insinuações de modo a formar um corpo teórico aparentemente sólido. Do ponto de vista do «conspirador» a teoria está sempre certa (mesmo quando é confrontado com «teorias da conspiração» de sinal oposto à sua), o que há que fazer é ajustar a importância relativa dos factos.

Diogo: O termo «Teorias da conspiração» é muitas vezes usado de forma depreciativa, na tentativa de caracterizar uma dada crença como bizarra e falsa, cujo apoiante é considerado um excêntrico, ou um grupo de lunáticos. As «teorias da conspiração» são muitas vezes vistas com cepticismo e por vezes ridicularizadas, uma vez contrastam com a análise institucional de pessoas em instituições conhecidas do público e relatos dos mainstream media, de modo a explicar eventos históricos ou actuais, ao invés de associações secretas de indivíduos.

Caro Miguel, todos sabemos que existem conspirações. Quando duas ou mais pessoas se juntam para executar algo ilegal ou imoral, isso é uma conspiração. Quando um grupo se reúne para derrubar um governo é uma conspiração. Quando (para quem não está por dentro) se pretende compreender como foi, qual o papel de A ou de B, etc. constrói-se uma teoria. A polícia, na investigação de qualquer crime, cria uma «teoria da conspiração». Portanto, peço-lhe para não utilizar a depreciação do termo para descrever o que aqui tenho postado. Tenho apresentado provas bastante sólidas daquilo que digo.



Miguel: Quando se está convencido que a "Grande Finança Judaica Internacional" manipula o mundo tudo serve para comprovar essa convicção, inclusive esta própria afirmação, que o Diogo 'desmontará' como 1) estando - eu - "entusiasticamente" agrilhoado na minha própria servidão e não sendo capaz de me libertar e ver a luz que o Diogo vê claramente; ou 2) faço parte dessa "Grande Finança Judaica Internacional" e portanto estou a tentar - sem sucesso, claro - desacreditar o Diogo.

Diogo: Respondo-lhe com dois autores:

Eça de Queirós - Cartas de Inglaterra 1877-1882:
Mas o pior ainda na Alemanha é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem o luxo, tão hábil que tem um sabor de conspiração: na Alemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem-se apoderado das duas grandes forças sociais – a Bolsa e imprensa. Quase todas as grandes casas bancárias da Alemanha, quase todos os grandes jornais, estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante e o traz dependente pelo capital; mas, injúria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há-de fazer, o que há-de pensar, como se há-de governar e com que se há-de bater!


No seu livro Unfinished Victory [1940 - Vitória Incompleta], o historiador Sir Arthur Bryant descreve o poder judaico na Alemanha entre as duas Guerras Mundiais (pp. 136-144):
Os judeus obtiveram uma formidável ascendência na política, nos negócios e nas profissões académicas, não obstante constituírem menos de um por cento da população."

"Os bancos, incluindo o Reichsbank [Banco Central Alemão] e os grandes bancos privados, eram praticamente controlados por eles. Assim como o negócio das editoras, o cinema, os teatros e grande parte da imprensa, de facto, todos os meios que formam a opinião pública num país civilizado.

Diogo disse...

Miguel: Sendo o judaísmo uma religião que se transmite pelo sangue e sendo os judeus russos perseguidos e mortos na Rússia Czarista, quantos revolucionários filhos (netos, bisnetos, etc) de judeus é que o Diogo consideraria admissível como hipótese para contrariar a sua afirmação "Quem fundou a União Soviética foi a Grande Finança Judaica Internacional"?

Onde quero chegar é aqui: a revolução russa foi obra dos trabalhadores e do povo russo, foi um levantamento popular armado contra a burguesia russa e o imperialismo mundial. Evidentemente que a burguesia (lá como cá) não aceita que a "populaça" se erga e a derrube do poder e lança mão das mais fantasiosas calúnias contra todos os que se lhe oponham (o museu do anti-comunismo está repleto de fantasmas). É de todo compreensível que alguns sectores da pequena burguesia mais radicalizada se deixem convencer por esta ficção, por serem incapazes de perspectivar as correlações de forças sociais, ou por se pensarem a eles próprios como as forças motrizes da sociedade.

Diogo: Sem dinheiro não se consegue fazer uma revolução. Nem os trabalhadores nem o povo russo tinham dinheiro para isso. Continue a acreditar no que quiser.

miguel disse...

Diogo: "Tenho apresentado provas bastante sólidas daquilo que digo."

Não. O que o Diogo faz é rodear-se de textos e trechos que vão ao encontro da tese que mais lhe convém. Porque é que não refere textos que não só confrontem as suas convicções como exponham teses de sinal contrário, por exemplo, a tese de que a Revolução Russa foi um golpe anti-semita (ver link que deixei acima)?

Deixei-lhe "5 pistas" que apontam para caminhos diferentes, que se contrariam até. Resultado? O Diogo não percebeu onde eu quero chegar porque está acostumado a sobrevalorizar o que confirma os seus pré-conceitos e a desvalorizar o que lhe parece que "não faz sentido".

Diogo: "Caro Miguel, todos sabemos que existem conspirações"
E sabemos que existem conspiradores. E também sabemos que os comunistas se encontram entre os conspiradores. Não é essa a questão, não é essa a crítica que lhe faço. A crítica que lhe faço assenta na sua "leitura do mundo" como tratando-se de uma grande conspiração (ou «luta de conspiradores») sobrestima a capacidade de uns poucos indivíduos para manipularem o mundo em seu favor. É uma leitura que se entusiasma e exacerba o papel do indivíduo singular na história. Daqui para a tese "atentista" é um pulinho: o único meio de nos libertarmos (?) é dar um tiro na cabeça daqueles que o Diogo pensa serem os responsáveis.

Diogo disse...

Miguel,

A Revolução Russa foi um golpe anti-semita e todas as altas figuras comunistas são judias? Como é possível?

A leitura que eu faço do mundo é a de que é possível controlá-lo, dispondo de uma organização em pirâmide tipo máfia, controlando o Dinheiro e controlando os Media a nível mundial.

E acrescento que a única organização que conheço com estas características é o judaísmo, que não é um povo nem uma religião (embora as bases pensem que sim). O judaísmo é uma máfia todo-poderosa. Que outro «povo» está entranhado e ocupa os lugares mais relevantes de todas as nações importantes? Que outro «povo» possui uma Liga Anti-Difamação? Os únicos que receiam ser difamados são as putas e os ladrões.

miguel disse...

Diogo: "A Revolução Russa foi um golpe anti-semita e todas as altas figuras comunistas são judias? Como é possível?"

Não sou eu que defendo essa tese, nem a de que a revolução foi um golpe da "Grande Finança Judaica Internacional". O que estou a dizer - e já estou a repetir-me demasiadas vezes - é que a teoria do Diogo descarta as teses opostas por "não fazerem sentido" (sentido dentro do quadro de referências que o Diogo crê ser válido). O que lhe digo, uma vez mais, é que a realidade é composta por pontos de vista opostos e até antagónicos porque reflectem, em última instância, as contradições materiais do modo de produção em que vivemos - o capitalismo.

A realidade (o conjunto de relações sociais a cada tempo) é também composta pelos pontos de vista que o Diogo adopta, pelos pontos de vista contrários e por muitos outros que estamos a deixar de fora. De modo muito simplista (e necessariamente insuficiente) diria: o modo como leio o mundo inclui e explica os diferentes pontos de vista - incluindo as «teorias da conspiração»; o modo como o Diogo lê o mundo exclui pontos de vista divergentes porque não se enquadram (não fazem sentido, são disparates, aberrações) nos seus pré-conceitos juízos de valor.

Diogo: "Sem dinheiro não se consegue fazer uma revolução."

Sem dinheiro não se consegue fazer praticamente nada. O elemento indispensável em qualquer revolução são os revolucionários e as ideias revolucionárias; sem eles não há revoluções.

Diogo disse...

Miguel, o mundo é objectivo.

Evidentemente que podem existir muitos pontos de vista sobre certas características de um determinado acontecimento.

Uma radiação luminosa pode parecer ser verde para uns, vermelha para outros e azul para outros ainda. Depende dos filtros e lentes que cada um tenha nos olhos.

MAS A RADIAÇÃO EMITIDA É UMA E OBJECTIVA. Pode ser medida e o resultado é igual para todos. Se não fosse assim, a engenharia seria impossível.


Para além dos que têm determinados filtros e lentes que lhes permitem perceber apenas uma parte distorcida da realidade, há também os mentirosos – os que viram o peão a ser atropelado pelo automóvel e a jurar que não existiu nenhum automóvel.

Aproximar-nos desse mundo OBJECTIVO implica reconhecer que temos lentes e filtros (e ir retirando-os), e expor os mentirosos.


Quanto às revoluções, evidentemente que têm de haver revolucionários, mas tem haver igualmente dinheiro. A questão é que, por norma, os cabecilhas revolucionários dos últimos 300 anos são remunerados.

miguel disse...

Diogo: "A questão é que, por norma, os cabecilhas revolucionários dos últimos 300 anos são remunerados."

Não são só os "cabecilhas revolucionários" que são remunerados, são todos - incluindo os contra-revolucionários. Por definição, no capitalismo, toda a gente é remunerada, seja pela venda do seu trabalho, seja pelo rendimento do património, seja pelo subsídio de sobrevivência, seja pela esmola. Quem não tem rendimentos é livre de morrer à fome. Essa é uma característica do capitalismo. «Sem dinheiro não há palhaços».

Anónimo disse...

Neste blog tomam-se ácidos,assim como o lumpen de apoio ao estado teocrático de israel.Faz parte da contra-informação ou do orgulho Ignorante!Não tenho paciencia para patetices!Farewell.Adieu

Daniel Moratori disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Diogo disse...

Há Holocaustos verdadeiros de que nunca se fala.

alf disse...

Duas coisas:

muito interessante o gráfico do controlo dos media. Isso vem ao encontro de algo que eu tenho dito desde há muitos anos: no tempo do salazar havia mais rádios independentes do que depois. Logo a seguir ao 25 de Abril as pequenas rádios desapareceram quase todas, se ficou alguma foi só a Rádio Altitude. Depois, as rádios locais que se criaram, na altura entregues quase todas a intereses ligados ao PSD, estão hoje quase todas na mão de um grupo muito restrito de interesses. E acabará tudo na mão de um ou dois grupos.

Se não estou em erro, o governo quis legislar para combater isso, mas o seu projecto foi chumbado.

Muitas vezes a democracia serve de capa para os interesses antidemocráticos, e este é um caso; e o liberalismo é a ideia que os fortes defendem para lhes permitir o controlo total do meios de poder.

A outra questão tem a ver com a ajuda alemã a Israel.

Estas ajudas, seja a alemã a Israel, a Francesa às ex-colónias ou a Inglesa à sua Commonwealth, foram sempre sobretudo formas de subsidiar as respectivas indústrias.

Como muito bem diz, os comboios de Israel são alemães - o dinheiro alemão não serviu para comprar comboios franceses, não é verdade?

Portanto, esta «ajuda», como as outras, foi a habilidade escontrada por estes países para fugirem Às regras concorrenciais que defendem para os outros.

Todos encontraram forma de defender os seus interesses, excepto um país, é claro - Portugal, sempre disponível para ajudar a suas ex-colónias com equipamentos... importados!!!! Mesmo quando existiam equipamentos nacionais.

Mas compreende-se: se ajudasse com equipamentos nacionais logo os decisores seriam acusados de compadrio - basta ver o que acontece com o caso do Magalhães.

Anónimo disse...

Xor Diogo,o Staline Ioseb Besarionis Dze Djughashvili era Judeu tal e qual como Razhar(Khazar);idem Lenine q falava Yddish em casa e,assim como um amigo meu no centro da Sibéria e,que festejou 'aquilo' em Smolensk,dos tipos que entraram na guerra civil na Rússia,e q agora os media choraramn desalmadamente(pudera!se a URSSS não tivesse vencido essa escumalha), é Judeu!E tem orgulho no Staline!,por ser um deles e ter construido um grande país com múltiplas nacionalidades!!E ter podido q o Povo tivesse ter tido pela 1ª vez na Humanidade,o direito a serem tratados com dignidade!<Virão,os palhaços,intelectualmente minorcas espalharem a grande verdade de Goring-uma mentira,repetida mil vezes torna-se uma verdade!,dos milhões de mortos 20,100 como o palhaço bem pago e,anti-semita(melhor,anti-judeu) do pacheco pereira amigo dos cavacos,jorges jardins,oliveiras costas(sim!esse cabão não é de 'e',é só pra mostrar cagança!)

Johnny Drake disse...

Uma das várias estratégias dos crentes exterminacionistas é a tentativa de descredibilização da pessoa que se atreve (nos tempos actuais, é um verdadeiro atrevimento!) questionar a história do "Holoconto".
Ou seja, neste caso, o Diogo "não passa disto ou daquilo, que recolhe apenas isto e aquilo, que não fala disto mas só fala daquilo", etc.
O post falava do "Mito de Auschwitz", mas a estratégia do crente foi desviar a conversa e pouco ou nada se falou sobre ele.
Foi pena. Porque haveria muito para questionar. O problema é que os crentes quando sabem que já não têm respostas, avançam com esta estratégia nos blogues e com a moldura penal quando as coisas ainda aquecem mais e atingem os patamares dum conhecimento mais amplo.

O esforço para eles sempre é pouco.

A única coisa que eu continuo a questionar é a seguinte: havendo tantos "testemunhos e provas", para quê molduras penas que censuram o livre debate sobre um facto histórico? O Holocausto é o único facto histórico impossível de debater! Quem coloca dúvidas recebe as respectivas consequências! Por que será?

A VERDADE NÃO TEME A INVESTIGAÇÃO!

Johnny Drake disse...

Curioso este silêncio após o meu comentário...
Será que o(s) crente(s) no Holoconto já não têm argumentos?... Talvez nunca tenham tido, na realidade. Se tivessem, nunca precisariam dos Tribunais para fazer vingar "a sua verdade".

Um abraço, Diogo ;)

Karocha disse...

Xor Anónimo

"a grande verdade de Goring-uma mentira,repetida mil vezes torna-se uma verdade!"

Goebles Xor Anónimo

O "Pai" da Publicidade.

arthur disse...

Stalin era judeu???????? desde quando??????????? que absurdo...............

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