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No Jornal Expresso de 1/9/2007, o jornalista Fernando Madrinha explicou sucintamente de que forma a Banca subsidia e utiliza a política e os políticos para saquear o país:
[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.» [...]
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[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.» [...]
12 comentários:
Este texto explica os pormenores
http://resistir.info/crise/hudson_24jun11_p.html
A saída é os eleitores começarem a pensar pela sua cabeça, o que não é nada fácil, porque as cabecinhas são formatadas no processo de ensino e os media são omnipresentes e omnimanipuladores.
Mas acho que é aqui que reside o cerne do problema: as pessoas andam demasiado ocupadas com as suas vidas, não têm tempo para pensar nem querem. Logicamente, quem pensa, querendo, colhe vantagem...
Importante o link do Joaquim
O esquema apresentado no post explica o problema das dívidas soberanas.
Os média fazem alarido a uma parte do problema omitindo outras. A parte que omitem, é a parte de quem lhes paga os salários.
O comentário do Alf, também é muito interessante.
Abraço.
Joaquim - Obrigado pelo link para o excelente artigo de um antigo economista da Wall Street.
Alf - Fiquei sem saber qual é a sua opinião em relação ao post.
Zorze - Os Media, como dizia Eça de Queirós, ainda comanada a maioria da opinião. Mas há cada vez mais gente a informar-se na Internet ou em contacto com gente nela.
Não é por acaso que os jornais se vendem cada vez menos e há cada vez menos gente a «informar-se» nas televisões.
A necessidade de responsabilizar os políticos... Rainer Daehnhardt
http://www.nonas-nonas.blogspot.com/
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,
aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,
sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,
pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem
para onde vai;
um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,
e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que
um lampejo misterioso da alma nacional,
reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,
não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,
sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,
descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,
capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,
da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença
geral,
escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;
este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,
tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política,
torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,
incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,
iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,
e não se malgando e fundindo, apesar disso,
pela razão que alguém deu no parlamento,
de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.
Guerra Junqueiro tirado daqui - http://manliusj.blogspot.com/
Como o organograma diz bem a verdade do que hoje sentimos.
Por outra, parece que o Guerra Junqueiro vive ainda entre nós, atento como é e certeiro.
Porque os gajos, os abutres não cabem ao mesmo tempo na sala de pasto e roubalheira, devendo todos rapar.
Junqueiro e o Eça, que de tempos a tempos alguém também cita, a propósito de partidos, dos mesmos, tradicionais.
E só faltava lembrar o Camilo da Queda de um Anjo, que os temos por esses institutos e empresas da mama até à assembleia e à governação, sem falta da presidência, outro anjão.
E agora com desvalorizacao das empresas portuguesas(depois do ultimo rating para lixo)os grandes interesses estrangeiros vao aproveitar tambem?as privatizacoes estao na berra com este governo da troika!
Os políticos e os tipos dos Media (sobretudo aqueles comentadores sempiternos nos mesmos canais) cuja função é convencer a população da bondade das acções tomadas pelos políticos.
Os 'Bilderbergos' ambicionam não só 'deitar a luva' aos activos das nações... como também, pagá-los a preço de saldo: "Descida do rating pela Moody’s é imoral".
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Marionetas dos 'Bilderbergos' (ex: Sócrates e afins) fizeram o seu trabalho: silenciaram 'Medinas Carreiras', e armaram a RATOEIRA para a falência: endividamento esperando um - ILUSÓRIO - crescimento perpétuo...
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Bandalhos/cúmplices dos 'Bilderbergos' (ex: os praticantes do Terrorismo_CGTP) também fizeram o seu trabalho:
- face a uma entidade pagadora em deficit (leia-se Estado), apresentavam propostas de aumentos - e não - propostas de orçamentos... leia-se, queriam mais dinheiro não importa vindo de onde... leia-se, jubilavam quando os aumentos vinham (...e...) varriam para debaixo do tapete o facto da entidade pagadora ter necessidade de pedir dinheiro emprestado a especuladores, e necessidade de vender activos...
OBS 1: agora andam por aí chorar lágrimas de crocodilo: «alerta para "perda de soberania" do País».
OBS 2: os praticantes do Terrorismo_CGTP deviam de abandonar a bandalheira/cumplicidade... e deviam de ganhar juízo: em vez de protestos contra as medidas de austeridade, deveriam, isso sim, era estudar quais as medidas de austeridade necessárias... para que o país não necessite de pedir dinheiro emprestado aos (perigosos) especuladores.
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P.S.
PELO DIREITO AO VETO DE QUEM PAGA (vulgo contribuinte) blog: Fim da Cidadania Infantil.
{um ex: a nacionalização do negócio 'madoffiano' BPN nunca se realizaria: seria vetada pelo contribuinte!}
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