O aumento dos pedidos de ajuda situa-se nos 600%, numa altura em que a instituição está a apoiar mais de 60 mil pessoas com alimentos, 25 mil com cabazes alimentares todos os meses e as restantes através de 300 instituições do distrito que servem refeições sociais à população mais vulnerável, como idosos, crianças vítimas de maus-tratos, jovens grávidas e vítimas de violência doméstica.
De acordo com Inês Pinto Cardoso, a maioria das pessoas a pedir ajuda são “famílias na faixa etária ativa, a maioria delas sofreu cortes ou perda salarial”.
“São pessoas nas faixas etárias entre os 20 e 45/50 anos que viram a sua situação económica agravar-se com a pandemia”, esclarece, acrescentando que as pessoas procuram o Banco Alimentar “numa situação de limite a solicitar apoio alimentar e, principalmente com este fecho das escolas e dos confinamentos, é problemático para muitas famílias”.
“Os filhos estão de regresso a casa, as escolas deixam de dar a refeição às crianças, é mais uma refeição que a família tem de suportar e isso é assustador para quem já está a passar um mau bocado”, afirma a responsável do serviço social do Banco Alimentar do Porto.
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