O Aumento do Desemprego devido à Tecnologia
No Wikipédia:
O desemprego estrutural é uma forma de desemprego onde existe um desequilíbrio permanente entre a oferta e a procura (de trabalhadores), que não é eliminado pela variação dos salários.
Resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento.
Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.
O desemprego causado pelas novas tecnologias - como a robótica e a informática - recebe o nome de desemprego tecnológico. Ele não é resultado de uma crise económica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afectados pelo desemprego estrutural, que é um dos mais graves problemas de nossos dias.
O desemprego estrutural é uma forma de desemprego onde existe um desequilíbrio permanente entre a oferta e a procura (de trabalhadores), que não é eliminado pela variação dos salários.
Resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento.
Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.
O desemprego causado pelas novas tecnologias - como a robótica e a informática - recebe o nome de desemprego tecnológico. Ele não é resultado de uma crise económica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afectados pelo desemprego estrutural, que é um dos mais graves problemas de nossos dias.
A Evolução Exponencial da Tecnologia
Novamente no Wikipédia:
Em meados de 1965 o então presidente da Intel, Gordon E. Moore previu que o número de transístores dos chips duplicaria, pelo mesmo custo, a cada período de 18 meses. Essa profecia tornou-se realidade e ficou conhecida como a Lei de Moore.
Esta lei serve de parâmetro para uma elevada gama de dispositivos digitais além de CPUs, na verdade, qualquer chip está ligado a lei de Moore, até mesmo CCD de câmaras fotográficas digitais. Esse padrão continuou a manter-se até hoje.
O primeiro a arriscar uma teoria evolucionista sobre de hardware foi Alan Turing em 1950 que previu que no fim do século XX teríamos computadores com memórias na casa de 1 GigaBytes.
Em meados de 1965 o então presidente da Intel, Gordon E. Moore previu que o número de transístores dos chips duplicaria, pelo mesmo custo, a cada período de 18 meses. Essa profecia tornou-se realidade e ficou conhecida como a Lei de Moore.
Esta lei serve de parâmetro para uma elevada gama de dispositivos digitais além de CPUs, na verdade, qualquer chip está ligado a lei de Moore, até mesmo CCD de câmaras fotográficas digitais. Esse padrão continuou a manter-se até hoje.
O primeiro a arriscar uma teoria evolucionista sobre de hardware foi Alan Turing em 1950 que previu que no fim do século XX teríamos computadores com memórias na casa de 1 GigaBytes.
Em Suma
A tecnologia está a substituir exponencialmente o homem no trabalho. O velho paradigma do emprego está agonizante. É necessário reconhecer esta mudança em aceleração e alterar a forma como a sociedade e a economia estão organizadas. Em vez de assistirmos impávidos ao desmoronar de milhões de vidas, optemos por criar um mundo mais igual, menos injusto e mais humano.
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16 comentários:
Por isso que que existe tanto desemprego. A culpa é do choque tecnológico...do Sócrates!
Belo diagnóstico.
Soluções?
Kruzes Kanhoto – Sócrates é apenas um lacaio sem escrúpulos.
Fernando Frazão,
A solução será uma mistura de nacionalização das empresas (cada vez mais automatizadas) e do faça-você-mesmo.
A produção das empresas está a ser crescentemente automatizada a montante e a «ser empurrada» para o cliente a jusante. Cada vez mais as empresas automatizam procedimentos e transferem determinadas tarefas para o cliente . Surge o paradigma do «faça-você-mesmo numa nova base tecnológica».
À medida que este processo se for consolidando - automatização + faça-você-mesmo, a fábrica terá cada vez menos razões para ser propriedade privada. Porque não existirão trabalhadores com salários. Porque sem salários não haverá poder de compra. Porque sem poder de compra não há vendas. Porque sem vendas não há lucros. Porque sem lucros não há empresas privadas. Quanto mais automatizada for uma empresa, seja o que for que produza, mais motivos haverá para que pertença ao grupo, à sociedade.
Este novo paradigma será do tipo «faça-você-mesmo numa nova base tecnológica». A cada indivíduo será atribuído um determinado crédito, que lhe permitirá servir-se da produção tecnológica dentro desses parâmetros.
Claro que esse é um problema bem real e já diagnosticado há alguns anos,mas sem resolver o grande problema da nossa sociedade que é a questão de quem detem o poder no topo da piramide(e com que objectivos) e por isso manipulam ou mesmo decidem as politicas economicas e sociais etc.
Não se alterando o curso dos acontecimentos parece-me que vamos ter mesmo uma sociedade de pessoas chipadas e controladas por programas informáticos(seja quem for que controla os programas ou quem está no topo da piramide)os quais definem ou pelo menos podem muito bem definir quem tem crédito e quem não tem!E assim meu caro vamos ter sempre à mesma questão quando debatemos qualquer assunto do presente ou do futuro próximo:
Quem domina o poder de decisão e com que objectivos??Ora muitos insistem em afirmar que o poder na sociedade está repartido e que já não vivemos em ditadura etc etc,mas aqueles que estão mais atentos sabem bem que o poder não declarado é bem mais perigoso que o declarado pois pode actuar na sombra!Será um grande ironia que a tecnologia que nos pode dar a liberdade também nos pode escravizar e o microchip está realmente na berra!
Bilder, que querem os que estão no topo da pirâmide? O controlo de milhares de milhões de escravos que lhes serão completamente inúteis?
Por outro lado, o avanço da tecnologia pode pôr tudo de pernas para o ar em termos de poder e controlo. Veja-se o poder da Internet na troca de informação entre as pessoas: está a estoirar com os monopólios da mentira dos jornais e das televisões.
Mais tecnologia pode muito bem significar maior transferência de poder do topo para a base.
Falam em exponencial, e o xor corta-me a explicação matematica do modelo:y=e^kx! em que e=2.71.........
Meu caro,não serão milhares de milhões se o plano for reduzir a população mundial ao estilo do programa nazi(no mundo ocidental o que vemos?Não se pode chamar de programa nazi mas em Portugal a população envelheçe ao mesmo tempo que se torna o aborto legal e a imigração nos transforma social e culturalmente etc),ou seja eliminar todos os inuteis(useless eaters,isto temos visto mais no terceiro mundo realmente,seja por guerras ou doença ou ainda por eventos ditos naturais)para além claro de todos aqueles que desafiam o sistema imposto.No entanto prefiro que o Diogo tenha razão e que a tecnologia possa trazer essa tal bendita liberdade!
"Mais tecnologia pode muito bem significar maior transferência de poder do topo para a base."
Mesmo sendo assim era uma guerra onde todos perdem e ninguem ganha.
Tudo a vigiar se uns aos outros com chips,micro cameras e todo o tipo de fetiches voyeristas.
A tecnologia tem o seu lado perverso,e fodeu e vai foder completamente a civilização.Se agora presentemente a liberdade é uma ilusão no futuro vai ser bem pior.
Basta recuarmos uns seculos não muitos,e qualquer ser humano apesar de não ter todas estas engenhocas tinha algo que jamais terá.
A certeza que podia camimhar,correr,viajar sem ser monotorizado.
Hoje se não pode,logo regredimos a nivel civilizacional.
So vejo 2 solucões:
Uma grande revolução a nivel europeu em todas as cidades e bairros todos ao mesmo tempo,hora e dia combinados.E matar sem do nen piedade quem nos tirou a liberdade.Era o unico consolo para a humanidade,tirar a liberdade a quem nos tirou.
2 solução,botar a mão a virus geneticos laboratoriais e cortar 50% da população e não digo começar de novo,mas desenvolver uma nova sociedade sustentaval sem esses fetiches tecnologicos.
O futuro vai ser uma bela merda,não se enganem.ninguem vai ser livre.A tecnologia vai destruir toda a humanidade.
Bilder – Mesmo que eles eliminem todos os «inúteis», para que lhes serviriam as centenas de milhões de «úteis». Se a tecnologia faz o trabalho todo...
Anónimo – A tecnologia, se bem utilizada, pode ser útil a toda a gente. Sobretudo, pode tornar absurdo a existência de elites com vontade de controlar e escravizar tudo e todos.
Diogo,
Guardei um post seu, de há já uns tempos, que parece adivinhava o ora presente, tal uma professia dos tempos que se vai vivendo e mais dos que vêm aí
http://citadino.blogspot.com/2009/03/um-imbecil-de-nome-nicolau.html
Só o título não precisava de ser tão cru, a meu ver, mas li-o e reli-o, de puro gosto, como o coment sob pseudónimo 'gertrud' ao fim dá a entender.
E caiu-me fundo, particularmente, o excerto de Viviane Forrester, que alguns contestam e à altura, primeiro, tomei por comentário seu.
De qualquer forma, só tenho a prestar-lhe o meu grande apreço por estas reflexões, actualíssimas, que, seguindo o filme "Nas Nuvens", depois de "Tempos Modernos", de Chaplin, na certa não hão-de parar aqui.
Caro Anónimo,
Levou-me a recordar o meu post de há um ano atrás.
Excerto de Viviane Forrester:
«Dizem sempre que temos de nos adaptar. Digo que não há razão para se adaptar ao insuportável. Falam do desemprego como se fosse algo natural e inevitável. Na verdade, se se escutar boa parte dos discursos sobre a situação mundial tem-se a impressão de que estamos a sair de uma catástrofe mundial, de que estamos numa situação trágica à qual temos de nos adaptar. Mas onde está a catástrofe?
Reivindicações irrealistas? O que é a economia? A organização, a distribuição da produção em função das populações, do seu bem-estar? Ou a utilização ou a marginalização das populações em função de flutuações financeiras anárquicas, sem ligação com as pessoas, mas exclusivamente ligadas ao lucro, e em detrimento delas? Estaremos numa verdadeira economia ou, pelo contrário, na sua negação?
Não faz sentido mandar desempregados procurar emprego num mundo onde o trabalho já não existe e, mais do que isso, já não interessa.
Está na hora de a sociedade pensar noutra forma de viver, uma forma que não dependa de emprego. Os homens e o seu trabalho são hoje absolutamente desnecessários à economia. Não é mais o trabalho que gera o lucro, é a economia virtual (as aplicações, os papéis, um mundo globalizado que ignora o trabalhador). Os empregos não existem, tampouco passarão a existir no futuro.»
As palavras de Viviane são cada vez mais verdadeiras a cada mês que passa.
Abraço
O ar é pago? Não, obviamente, e porquê? Porque, obviamente (e ainda), não escasseia.
Porque escasseará o alimento...? Será porque não há suficiente terra arável?!!!
Porque escasseará a energia que nos supre as necessidades e conforto físicos, intelectuais e espirituais, num espaço onde tudo é energia: geotérmica, solar, eólica, das ondas?!!!
Terá o homem de trabalhar (como escravo, pois o verdadeiro trabalho é criatividade, doação, alegria, partilha) quando houver alimento e habitação, saúde e tecnologia em abundância, isto é, sem ter que pagar tudo isso?!!!
Não é evidente onde (e porquê) está a causa da escassez dos recursos que abundam à nossa volta?!!!
É assim tão difícil de perceber que o de que necessitamos é de seres humanos suficientemente grandes, em dignidade, sabedoria, coragem e espírito de UNIDADE, para acabar com o angular e APARENTE problema da escassez de recursos planetários por que lutamos e dos quais privamos outros seres humanos, exactamente iguais a nós mesmos, sem qualquer diferença fundamental que nos leve à tentação de os exterminar, pelo facto de porem em causa a nossa sobrevivência e realização dignas? De seres humanos suficientemente grandes para – mesmo professando diferentes concepções teórico/filosóficas, sociológico/políticas – aceitar abdicar temporariamente delas e se unam em torno de um programa nacional e/ou mundial para erradicar essa escassez, que é, apenas e somente, mental e psicológica, mas não real e objectiva?
O problema está mal posto; a tecnologia o que faz é acabar com os postos de trabalho que exigem pouco conhecimento; mas gera inúmeros postos de trabalho altamente qualificados. E mais outra coisa: ao reduzir a necessidade de trabalho para sobreviver, liberta o homem para fazer outras coisas, como arte ou pensar.
É graças à tecnologia que nós podemos estar aqui a debater.
O desemprego não é o resultado da tecnologia mas da falta de qualificação das pessoas.
Diogo,
Post muito bom e interessante.
A tecnologia em evolução exponencial está a reduzir o trabalho é um facto incontornável, ponto.
Gostei também particularmente do comentário Anónimo de 22 de Março, 13:45.
Falta apenas a consequência das interacções próprias da natureza humana de carácter imprevisível.
Tanto na base e espontâneo como na elite bem programada. Nenhuma parte detém o todo do conhecimento.
Logo o futuro continua uma improbabilidade.
Quanto ao Alf, blogger por quem tenho muita simpatia, acho muito redutor fixar esta questão numa dicotomia, entre trabalhadores qualificados e não-qualificados.
A questão é muito mais abrangente.
Abraço,
Zorze
Assim como o nosso amigo Anônimo disse, a escassez no nosso sistema monetário dominado por bancos é criado artificialmente para escravizar e manter toda a sociedade sobre controle dos poderosos que temem perder os seus postos.
A tecnologia apenas liberta o homem uma vez que é a responsável pela nossa evolução auxiliando nos a desenvolver ferramentas que facilitam a nossa sobrevivencia, comodidade, interação, comunicação, percepção e criação.
Com o atual nivel de desenvolvimento tecnológico já é possível produzir alimento e moradia para todas as pessoas da terra. Isso apenas não foi feito pois os poderosos banqueiros lucram mais fazendo impréstimos e cobrando juros do que fornecendo tudo gratuitamente para o povo.
O paradigma atual do Sistema Monetário nunca permitirá o pleno desenvolvimento tecnológico pois o seu interesse único é o lucro e a base da economia é o ciclo de consumo. Se todos os trabalhos e produção fossem automatizados, o desemprego seria tanto que o sistema economico monetario entraria em colapso, pois ninguem mais teria dinheiro para consumir.
Por isso que apesar de termos catracas eletronicas nos onibus ainda precisamos de cobradores. Caso contrario a economia entraria em colapso.
O sistema monetario atual é contrário à evolução do homem e da tecnologia. Veja o filme:
www.zeitgeistmovie.com
www.thezeitgeistmovement.com
Junte-se ao movimento e lute pela libertação da humanidade.
Quanto à perda da liberdade humana em decorrencia da evolução tecnológica, sempre estivemos sujeitos à duvida e à incerteza do futuro quando o assunto foi esse.
Desde o surgimento do fogo e da pedra lascada, a intenção de uso para o bem e para o mal sempre existiu. Cabe a nós termos a ética para usar o conhecimento da melhor forma possível para a humanidade, e tentar inovar e desenvolver novas tecnologias para sobrepujar o mal implantado sobre a humanidade.
Vale também investirmos em alternativas tecnológicas que possam alterar a estrutura de como o sistema funciona e a forma como o controle é exercido por uma minoria.
Como abalar a segurança dos poderosos? Como desmascarar as suas mentiras e mitos vendidos para a sociedade? Como estruturar uma sociedade de extema eficiencia tecnologica e livre do trabalho manual humano?
A internet nos disponibiliza um primeiro local para discussao desse tipo. Porem como sair daqui e lutar contra o exercito de pessoas que marcham à merce dos acontecimentos exploratorios mundias? Aqueles que marcham para o abatedouro?
Quanto ao desemprego,chegaremos em um estágio em que a evolução tecnológica será tão avançada que será apenas preciso controlar os recursos energéticos para continuar produzindo. E de acordo com alguns estudo, temos o potencial para nos nutrir apenas da energia solar sem jamais nos preocuparmos com energias terrestres. A preocupação com os recursos escassos e suas alternativas deveria tomar o primeiro plano na discussao da evolução. Já temos condições de substituir todo o trabalho por máquinas. O que não aconteceu ainda pela falha estrutural do sistema, que não permite o pleno desemprego. Pois se isso ocorresse, os poderosos deixariam de ganhar dinheiro pois ninguem mais teria dinheiro para consumir. A própria evolução do desemprego tecnológico nos mostra e aponta o caminho a ser seguido: substituição do trabalho humano pelo da máquina. O que eliminaria a necessidade de trabalhar, e assim de ter que pagar por algum produto. O sitema monetário deixaria de existir. Não faz sentido ter um emprego numa sociedade que não precise trabalhar. Não haveria necessidade de ter lucro tambem, e muito menos de temer a automatização. A minoria no poder não precisaria mais controlar a população, pois não precisariam mais ficar no poder. O poder seria dirigido à educação e os problemas comuns girariam em torno de questões ambientais e de recursos ao invés de lucro e dinheiro. Equipes de especialistas administrariam problemas de escassez e alocariam recursos para as máquinas. Lembrando que dinheiro não é recurso. É apenas um papel de extrema liquidez. Dinheiro não mata fome nem enche o tanque do carro. Dinheiro é divida de alguem. Se todas as dívidas fossem quitadas no mundo, não exstiria sequer uma moeda em circulação. No final das contas, o que importa são os recursos como água, alimento, energia e tecnologia. É isso que buscamos o tempo todo. Seja na aquisição de uma carro melhor (tecnologia), uma cama mais confortavel (tecnologia), uma comida mais gostosa (tecn + recusos naturais) ou uma televisão maior (tecnologia).
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