domingo, fevereiro 20, 2011

Tony Judt - A instrumentalização moderna do Holocausto para obter vantagens políticas é eticamente infame e politicamente perigosa


Desde os finais dos anos setenta do século XX, a «Memória do Holocausto» tem-se vindo a tornar cada vez mais importante nos Estados Unidos e em muitos outros países. A campanha para lembrar o Holocausto – definido como o morticínio genocida de seis milhões de judeus na Europa durante a Segunda Guerra Mundial – inclui numerosos eventos memoriais comemorativos, cursos educativos em muitas escolas, e uma série de filmes, programas de televisão, livros e artigos de revista.

Por todos os Estados Unidos, políticos proeminentes e líderes civis participam em cerimónias memoriais anuais do Holocausto. Um certo número de países, incluindo a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Itália, tem anualmente um Dia da Memória do Holocausto. Em Novembro de 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução proposta por Israel para considerar o dia 27 de Janeiro como o dia internacional da Memória do Holocausto.

Todas as grandes cidades norte-americanas têm pelo menos um museu do Holocausto ou um memorial. Em todo o mundo existem mais de 250 museus do Holocausto e memoriais, a maior parte dos quais nos Estados Unidos e na Europa. O maior é o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos em Washington, DC, que é gerido por uma agência federal governamental e que recebe cerca de dois milhões de visitantes anualmente.

O público é continuamente recordado do sofrimento judeu durante a Segunda Guerra Mundial. Só entre 1989 e 2003, foram rodados mais de 170 filmes com temas do Holocausto. Em muitas escolas americanas e europeias, e nas salas de aula israelitas, um enfoque no sofrimento dos judeus europeus durante a II Guerra é obrigatório.


Yehuda Bauer, um proeminente especialista no Holocausto que é professor na Hebrew University em Israel, comentou em 1992: "Quer seja apresentado genuinamente ou não, de acordo com os factos históricos ou em contradição com eles, com empatia e compreensão ou de grande mau gosto, o Holocausto tornou-se um símbolo dominante da nossa cultura… Raramente se passa um mês sem que não surja uma nova produção televisiva, um novo filme, um certo número de novos livros em prosa ou em poesia lidando com o assunto, e a corrente está a crescer em vez de acalmar." [David Cesarani, ed., The Final Solution: Origins and Implementation (Routledge, 1994), pp. 305, 306]


Tim Cole, um professor de história e um especialista proeminente de estudos do Holocausto, escreve no seu livro «Selling the Holocaust» [Vendendo o Holocausto]: "A partir de um começo relativamente lento, chegámos agora ao ponto em que a cultura judaica em particular, e a cultura Ocidental de uma forma geral, estão saturadas com o Holocausto. Na realidade, o Holocausto tem saturado a cultura Ocidental a um tal ponto que surge não apenas num plano central, mas também nos bastidores. Isto pode ser confirmado no número notável de filmes contemporâneos que incluem o Holocausto como enredo ou sub-enredo." [Tim Cole, Selling the Holocaust (Routledge, 2000), p. 2.]


O académico judeu Peter Novick escreve que "uma boa parte da resposta para o papel que o Holocausto desempenha nos EUA é o facto… de os judeus executarem um papel importante e activo em Hollywood, na indústria televisiva, nos jornais, nas revistas e nos livros. Quem quer que negue este factor principal por trás da atenção massiva dada ao Holocausto nos media americanos está a ser ingénuo ou pouco sincero." [P. Novick, The Holocaust in American Life (1999), p. 207. See also pp. 11-12, 208]


Por ocasião da abertura do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos em Washington, o conhecido autor judeu Melvin Jules Bukiet considerou o Museu uma "expressão de força bruta. Não é a tragédia judaica que é lembrada no Museu esta semana, é o poder judeu ao qual é dada deferência." [Melvin Jules Bukiet, “The Museum vs. Memory: The Taming of the Holocaust,” The Washington Post, Sunday, April 18, 1993, p. C3]


Norman Finkelstein, um académico judeu que dá aulas na DePaul University em Chicago, escreveu no seu best-seller «A Indústria do Holocausto» [The Holocaust Industry], que "invocar o Holocausto é um estratagema para retirar legitimidade a toda a crítica aos judeus… Concedendo total falta de culpa aos judeus, o dogma do Holocausto imuniza Israel e os judeus americanos da censura legítima… Judeus americanos organizados têm explorado o Holocausto nazi para desviar críticas de Israel e para as suas políticas indefensáveis." [Norman G. Finkelstein, The Holocaust Industry (Verso, 2003), pp. 37, 52, 149]


Paula Hyman, uma professora de história moderna judaica na Universidade de Yale, observou: "Relativamente a Israel, o Holocausto pode ser usado para prevenir críticas políticas e para suprimir o debate; reforça o sentimento dos judeus como um povo eternamente sitiado que só pode confiar em si próprio para a sua defesa. A invocação do sofrimento vivido pelos judeus perante os nazis substitui muitas vezes a argumentação racional, e espera-se que convença os cépticos da legitimidade da actual política do governo de Israel." [Paula E. Hyman, “New Debate on the Holocaust,” The New York Times Magazine, Sept. 14, 1980, p. 79]


Uma opinião semelhante tem o académico judeu, Tony Judt, director do Remarque Institute da Universidade de Nova Iorque: "A Shoah [termo hebreu para o Holocausto] é frequentemente explorado na América e em Israel para desviar e impedir qualquer crítica a Israel. De facto, o Holocausto dos judeus europeus é, hoje em dia, explorado de três maneiras: Fornece, em particular, aos judeus americanos uma exclusiva ‘identidade de vítima’ retrospectiva; permite a Israel superar qualquer sofrimento de outras nações (e justificar os seus próprios excessos) com a alegação de que a catástrofe judia foi única e incomparável; e (em contradição com as duas primeiras) oferece-se como exemplo de uma metáfora versátil para a maldade – em qualquer altura e onde quer que seja – e ensinado às crianças nas escolas nos Estados Unidos e na Europa sem qualquer referência ao contexto ou à causa. Esta instrumentalização moderna do Holocausto para obter vantagens políticas é eticamente infame e politicamente perigosa." [Tony Judt, “Goodbye To All That?,” The Nation (New York), Jan. 3, 2005, p. 17]


Tom Segev, um conhecido jornalista e autor israelita, afirma que "em Israel o Holocausto tornou-se um objecto de culto. Além disso, a herança do Holocausto, tal como é ensinada nas escolas e promovida nas cerimónias memoriais nacionais, encorajam muitas vezes um chauvinismo insular e um sentimento de que o extermínio nazi dos judeus justifica qualquer acto que pareça contribuir para a segurança de Israel, incluindo a opressão da população nos territórios ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias." [Tom Segev, The Seventh Million: The Israelis and the Holocaust (New York: 1993), pp. 513, 517]


Amira Hass, uma jornalista e autora israelita premiada, escreveu num dos principais jornais de Israel:

"Israel transformou a liquidação dos judeus europeus numa mais valia. Os nossos parentes assassinados estão a ser recrutados para permitir a Israel continuar a não se ralar absolutamente nada com as decisões internacionais contra a ocupação. O sofrimento dos nossos parentes nos guetos e nos campos de concentração que recheavam a Europa, a angústia física e mental e o tormento a que os nossos parentes foram sujeitos todos os dias desde a libertação, são usados como armas para frustrar qualquer crítica internacional da sociedade que estamos aqui a criar. Esta é uma sociedade com uma descriminação embutida na base da nacionalidade, e a discriminação está-se a espalhar em ambos os lados da Linha Verde. Esta é uma sociedade que continua sistematicamente a banir a nação palestiniana da sua terra e usurpa os seus direitos como nação e as suas hipóteses para um futuro humano." [Amira Hass, ”Using the Holocaust to ward off criticism,” Haaretz (Israel), March 16 (or 21?), 2005]
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24 comentários:

Anónimo disse...

Mas alguém sensato discordará disso?

É tão "eticamente infame e politicamente perigoso" como enfiar na cabeça de crianças sem maturidade intelectual e sem conhecimentos básicos das ciências humanas pseudo-teses históricas sobre a "mentira do Holocausto" (baseadas nos mais gritantes atropelos à metodologia de investigação histórica e à mais descarada deturpação e omissão dos factos).

Carlos disse...

“Mas alguém sensato discordará disso?

É tão "eticamente infame e politicamente perigoso" como enfiar na cabeça de crianças sem maturidade intelectual e sem conhecimentos básicos das ciências humanas pseudo-teses históricas sobre o "Holocausto" (baseadas nos mais gritantes atropelos à metodologia de investigação histórica e à mais descarada deturpação e omissão dos factos).”

Carlos disse...

Pois é os factos...
O massacre de Katin foi ensinado durante muitos anos como tendo sido perpetrado pelos Nazis. Graças aos revisionistas, que correcta ou incorrectamente, negaram essa verdade, hoje já todos sabemos que foi estaline e seus crápulas.

Anónimo disse...

Quais revisionistas??? É preciso mesmo grande paciência para comentar este tipo de barbaridade. O massacre de Katyn foi revelado pela primeira vez como um crime soviético pelos...nazis, em 1943. Toda a gente desconfiava desde então que era verdade e obviamente por questões diplomáticas o assunto foi abafado até ao início da Guerra Fria (1948). Desde o início da década de 50 que toda a gente (excepto os comunistas mais crentes) para lá da Cortina de Ferro sabia que tinham sido os soviéticos (que, de qualquer modo, nunca tinham sido muito convincentes na atribuição aos "fascistas" do massacre). Houve várias investigações internacionais que concluíram precisamente isso desde essa altura.

Nunca li nenhum livro de História decente que dissesse o contrário. A não ser que os seus livros de História venham do Vietname ou da Coreia do Norte...

Carlos disse...

“Quais revisionistas??? É preciso mesmo grande paciência para comentar este tipo de barbaridade.”
Quem há-de gabar a noiva se não o noivo... lol

“Nunca li nenhum livro de História decente que dissesse o contrário.”
Afirmavam que tinham sido os soviéticos? Quais são os livros a que se refere? Li alguns e não me lembro de afirmarem que tinham sido os soviéticos. Admito até que o exemplo pode não ser o melhor. Quantas opiniões, conclusões, sobre a história já foram alterados, por variadíssimas razões? Então porque razão é que só quando alguém discorda da versão oficial da 2ª GG, em especial do números do judeus mortos, é que cai sempre o Carmo e a Trindade. Já quando da 1ª GG falaram nisso (6 milhões) e acabou por revelar-se falso. Também por muitas outras, gato escaldado... é um assunto que praticamente nunca me levanta grande interesse. Se morreram 1 ou 6 milhões de judeus ou qualquer outro grupo de pessoas, independentemente do numero, o que se passou foi uma barbaridade. Claro que há a legitimidade do estado israelita e as compensações.

Se no dia 29-01-1908 lhe tivessem dito que havia uma conspiração para matar o rei D Carlos, você é daqueles que diria logo; este teóricos da conspiração...
Claro que há muitas teorias da conspiração (opiniões) que nada valem, mas generalizar tentando denegrir todas, é um erro.

É igualmente válido afirmar que há indivíduos tão ineptos (tb por razões afectivas) que por mais evidências que lhes sejam apresentadas não as verão e/ou continuarão a nega-las.

“Investigações anteriores mostraram que o núcleo da Terra girava mais depressa do que o resto do planeta. Agora, cientistas do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriram que as estimativas anteriores de 1 grau "de avanço" por ano (em relação ao resto do planeta) são imprecisas. Na verdade, dizem, o núcleo gira muito mais devagar...”
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/nucleo-da-terra-gira-mais-devagar-do-que-se-pensava_1481310
Até já me sinto almariado. Estes conspiradores... lol

Zé_dopipo disse...

Mas isso agora não interessa nada porque a menina do Vias disse que isso era tudo mentira.
Tenho dito.

Anónimo disse...

1) Uma coisa é avanço histórico baseado numa metodologia de investigação escrupulosa (motivada por descoberta de novos factos, reinterpretação coerente dos factos existentes, etc.), outra coisa é pseudo-história baseada na omissão de factos e na ausência de método com o objectivo de provar uma contra-tese concebida a priori. É tão óbvio que toda a ciência (incluindo a histórica) funciona por conjectura e refutação (como dizia o outro) que mais uma vez escreve para não dizer absolutamente nada (a não ser confundir tudo). A diferença está toda no método.

2) Uma coisa é uma conspiração localizada com fins limitados, outra coisa é utilizar a teoria da conspiração como princípio explicativo da realidade (algo que nunca pode ser falsificado, portanto não tem qualquer valor epistemológico). Como alguém já escreveu aqui, frequentemente o motor da História são pequenas conspirações em luta contra outras pequenas conspirações. O que não há é um grande plano (Illuminati e outras criancices do género). O seu exemplo do Rei D. Carlos é totalmente despropositado.

É difícil debater o que quer que seja quando os argumentos do outro lado se baseiam em confusões tão básicas...

Quanto a Katyn, se estiver REALMENTE interessado no assunto: leia as páginas 124-155 do livro "Katyn and the Soviet Massacre of 1940" de George Sanford. Tem lá a evolução da recepção do problema na historiografia soviética e ocidental (se souber ler um livro a sério, vai lá encontrar a forma como todos os autores relevantes trataram o assunto). Felizmente o capítulo termina com a análise do tratamento do assunto por "pseudo-especialistas", como os seus amigos "revisionistas".

Carlos disse...

Anónimo
Quem 1º falou em conspirações foi você.
O exemplo da conspiração para assassinar o rei é correcta.

“O massacre de Katyn foi revelado pela primeira vez como um crime soviético pelos...nazis, em 1943.”
Certo. Mas desacreditados, etc de nada valeu/serviu. Isto sem falar da publicidade contra os nazis. Essa alegação não é válida como sabe.

“Desde o início da década de 50 que toda a gente … … sabia que tinham sido os soviéticos.”
Sabe perfeitamente que esta afirmação não é verdadeira.
“Houve várias investigações internacionais que concluíram precisamente isso desde essa altura.”
Houve, só que não eram ou deram lá grande coisa. Os soviéticos sabendo que se confirmaria a desconfiança de que tinham sido eles e não os nazis, não permitiam investigações no terreno, ocultaram documentos, etc.
Mesmo assim, essas desconfianças, por interesses políticos, foram mantidas longe do cidadão comum.
Roosevelt publicamente declarou por volta de 1944 que tinham sido os nazis. Veja o alcance que tem um presidente fazer uma afirmação destas.

“...o assunto foi abafado até ao início da Guerra Fria (1948).”
“During the 1951–1952 Congressional investigation into Katyn, Bissell defended his action before Congress, arguing that it was not in the US interest to antagonize an ally whose assistance was still needed against the Empire of Japan.”
É óbvio o destino de mais esta investigação. Só bastante mais tarde, em 1990 foram encontradas fotos tiradas pelos nazis que demonstravam que os terrenos tinham sido mexidos, bulldozers, etc, antes dos alemães lá terem estado. Por isso foram tão rápidos a denunciar o crime.
Em 1990 Gorbachev, deu os documentos que confirmaram o massacre e depois, Boris Yeltsin, 1992, forneceu uma cópia o documento em que staline assina a ordem de execução.
Até lá era mera conspiração. Vá lá especulação, pronto.

Também li alguns que insinuavam (mas não tenho a pretensão de saber/ter lido tudo). A minha pergunta foi; “Afirmavam que tinham sido os soviéticos?”
Se historiadores antes dos anos noventa, afirmavam, então devem ser revisionistas... ou você não soube lê-los.

Anónimo disse...

Leia o livro em vez da Wikipedia.

Se você ainda nem sequer percebeu a diferença entre o que é investigação científica e "revisionismo" no sentido que lhe quer dar...então também nunca vai aprender.

Não há pachorra. É mesmo chover no molhado.

Seguimos cada um para seu lado. Uns com mais influência na sociedade do que outros. Mas todos com a mesma informação disponível.

xatoo disse...

Acusado de ser anti-semita, ando aquase a ser comido vivo no blogue 5 Dias
aqui
e continua aqui
não queres ir lá meter uma farpa?

xatoo disse...

quanto ao tema, e particularmente ao nosso anti-comunista de serviço Carlos... não há livros nem meio livros editados por autores pró imperialistas que lhe valham. A verdade foi verificada por meios forenses e explicada na época do pós-guerra pelo Relatório da Comissão Burdenko que foi aceite como isento pela Comunidade Internacional em peso

Anónimo disse...

...ainda assim prefiro o sr. Carlos...

É dos menos lunáticos por aqui.

Aliás, anuncio que desisto de fazer qualquer comentário. Tem piada dizer as coisas uma vez. Mas ter que repeti-las ad eternum...nunca pensei que a ignorância fosse tão resistente.

Carlos disse...

Anónimo.
Não foi na wikipedia.
Não agrida tanto e vai ver que as discussões tornam-se mais produtivas e agradáveis.
Quanto a “então devem ser revisionistas” foi para descontrair das suas insinuações desagradáveis.
Seja como for, saúde.

Xatoo
Tem razão. Os corpos foram exumados pelos nazis e soviéticos. Ora como os dois não tinham qualquer credibilidade, por razões óbvias, ficámos na mesma. Referia-me a terceiros.
E a que conclusões chegou o Comissão Burdenko?
Segundo a ligação que deixa disponível, não foram os soviéticos.
Na sua interpretação, na pior das hipótese para a ex-urss, não há a certeza...
“Os caminhos de Katin”
http://xatoo.blogspot.com/2010/07/os-caminhos-de-katyn.html

Também vou lá ver quem é que o anda a mal tratar. Talvez consiga dar-lhes uma ajudinha.

Anónimo disse...

Em abono da plena honestidade - e para não o obrigar a comprar o livro, que ainda é carote - deixo-lhe aqui então um tratamento sério do assunto disponível online (obviamente trata-se de uma tese académica):

http://www.ibiblio.org/pub/academic/history/marshall/military/wwii/special.studies/katyn.massacre/katynlrc.txt

Leia o capítulo 4 (páginas 81-137).

A minha opinião quanto aos blogs é: são uma pura perda de tempo. O conhecimento está na academia, não está nos blogs.

Repito o que disse ao outro jovem: a inteligência (individual) só serve para alguma coisa se a utilizarmos em diálogo com o método e o conhecimento - que fazem parte de um corpo de conhecimentos socialmente disponíveis e que são aperfeiçoados pela interacção.

Os blogs servem para pessoas manifestamente por vezes inteligentes (e a inteligência não serve para nada sem o resto) desperdiçarem tempo em conversas fúteis quando - se é que têm de facto paixão por assuntos intelectuais - podiam estar a fazer investigações sérias (com método, avaliando todo o conhecimento disponível).

O que eu confirmei mais uma vez é que é impossível convencer alguém que simplesmente, como dizia um dos maiores filósofos do século passado, mascara sistematicamente "apetites com palavras". Há um manancial de recursos sofísticos infindável para que estas "discussões" nunca terminem. Portanto, é de bom senso não perder mais tempo com isto.

Anónimo disse...

Mais um link que não ficou bem.

Procure no google: Louis Robert Coatney ibiblio. Vai lá dar.

Carlos disse...

Agardeço desde já a ligação.

Carlos disse...

Já agora deixo-lhe aqui um blog que tenho estado a por as ligações, para descarregar gratuitamente, os livros que já li. A lista vai crescendo.
Alguns ainda não há na "net"
Se achar útil sirva-se.

http://www.mais-leituras.blogspot.com/

Boa noite

Anónimo disse...

ó Diogo, então se não fossem esses judeus bonzinhos nós ainda estávamos nas trevas da ignorância?

Zorze disse...

Obviamente, que o tema holocausto leva sempre a discussões acesas. Leva normalmente as pessoas ao quase ponto da irracionalidade, não pelos argumentos, mas pela forma que os apresentam.
Na maior parte das vezes, não debatem, batem.

É deveras evidente que a questão dos 6.000.000 foi ao longo das décadas uma arma de arremesso a vários níveis.

Abraço.

Carlos disse...

Caro Zorze

“É deveras evidente que a questão dos 6.000.000 foi ao longo das décadas uma arma de arremesso a vários níveis.”
Há também a profecia dos 6 milhões, daí tantos 6 milhões. Verdade ou mentira? Não sei (apenas um exemplo):
http://www.thebirdman.org/Index/Jews/Jews-History&ScripturalOriginOfThe6MillionNumber.html

“Na maior parte das vezes, não debatem, batem.”
Já à algum tempo que desisti de perguntar/questionar. A razão? Porque invariavelmente, tirando raríssimas excepções, mandam-me ler livros, esquivando-se a responder.
Batem. Infelizmente é verdade. Não gosto de ser agredido. Na volta do correio (ai a natureza humana... :( ) vai o troco:).

“Leva normalmente as pessoas ao quase ponto da irracionalidade, não pelos argumentos, mas pela forma que os apresentam.”
Não sei se percebi, mas fico com a ideia que se refere a mim. Quer-me dar uma ajuda e ser mais específico. Ajudar-me-a a expor as minhas ideias.

Carlos disse...

Desde já agradeço.

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=5mLSS7ZUGVk&feature=related

Estúpido X Cretino disse...

Diz o estúpido:
— E se não fossem esses judeus bonzinhos a nos contar o que os judeus mauzinhos andam a fazer, como íamos saber disso? Estás a ver, ó pá?
Responde o cretino:
— Então não sabes, ó meu Estúpido, para que servem os judeus? E o que íamos fazer sem eles?

Anónimo disse...

E se... vocês fossem trabalhar?