segunda-feira, julho 18, 2011

Passos Coelho - o filho pródigo de Sócrates e Teixeira dos Santos

.
Medidas a tomar para combater a austeridade


Um roteiro dirigido à "Geração à Rasca / Movimento 12 de Março" para lidar com os capos das famiglias do "Arco do Poder", que endividaram o país com obras faraónicas e inúteis e o colocaram, por via dos juros, nas garras de uma Banca sanguessuga. Um "Arco do Poder" que, diga-se, nada mais é que uma ferramenta política subsidiada e propagandeada por um oligopólio bancário mundial.


No Jornal Expresso de 1/9/2007, o jornalista Fernando Madrinha explicou sucintamente de que forma a Banca subsidia e utiliza a política e os políticos para saquear o país:

[...] «Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.» [...]
.

9 comentários:

Jorge disse...

Pedro Passos Coelho, no livro "Mudar", editado em 2010:

"Os impostos indirectos tratam todos pela mesma medida, tanto pobres como ricos, razão porque são, nesse aspecto, mais injustos. É essa, aliás, a razão porque eu nunca concordei em taxar cada vez mais os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Ele vale 20% para quem tem muito como para quem tem pouco".


Pedro Passos Coelho, 24-03-211, em Bruxelas:

"Se ainda vier a ser necessário algum ajustamento, a minha garantia é de que seria canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas".

Zorze disse...

Não percamos tempo, com os intermediários... Falemos de Soros, Kissinger, Buffet e outros.
Os que verdadeiramente, balizam, as vidas das pessoas, com as suas complexas esferas de influência.

Abraço.

Diogo disse...

Jorge – O Passos Coelho é tão vigarista como os seus antecessores.


Zorze – No patamar acima dos intermediários Soros, Kissinger e Buffet estão as famílias Rothschild, Morgan, Lazard e outras.

Anónimo disse...

Daniel Oliveira no Expresso:

No mesmo momento em que promete retirar aos cidadãos todos os direitos essenciais, Passos Coelho assalta-lhes a carteira sem qualquer pudor. Mas faz muito mais do que isso: todos os que, por o Estado nunca os ter defendido, não recebem subsídio de Natal vão pagar impostos como se recebessem. Ou seja: para os direitos, não existem; para os deveres, lá estão eles. Para receber, não são trabalhadores por conta de outrem e por isso não recebem subsídio de Natal; para pagar, vamos todos fingir que o recebem.

A minha pergunta, neste momento, é simples: se Passos Coelho promete reduzir o Estado ao mínimo, privatizar tudo o que mexe, que argumento moral pode usar para pedir aos portugueses para pagarem impostos? Quando uma parte razoável do empréstimo que pedimos vai direito para o reforço da banca, como se convencem os contribuintes a serem cumpridores? Se vai privatizar empresas que dão lucro, que argumento tem na manga para nos pedir sacrifícios? Se o seu papel se resume a leiloar o Estado e a cobrar impostos, como espera pedir sacrifícios aos portugueses?

joaquim disse...

Anónimo - A resposta é, o feudalismo.
Os grandes dizem proteger os pequenos.

alf disse...

Diogo, andar aos tiros, por muito que apeteça, é que não resolve nada.

A violência ou o riso são a resposta do cérebro às situações que não entende; mas como somos racionais, vamos é tratar de entender, se embarcamos no escape da violência, se fazemos a vontade ao preguiçoso cérebro, então é que não há solução.

Neste quadro actual, estamos como uma pessoa encravada com o cartão de crédito - temos de acabar com a dívida já! Ora o objectivo é somente conseguir que a dívida não cresça mais do que 5,9%... não é diminuir a dívida, é só que não cresça mais do que 5,9%!!!

Portanto, como esse objectivo não vai resolver problema nenhum, as coisas vão ficar muito, muito piores do que se imagina. Só se sai daqui mudando as regras do sistema. O verdadeiro objectivo de quem governa deve ser aguentar a situação durante um par de anos enquanto se encontra a maneira de mudar as regras.

Diogo disse...

Joaquim – Parece-me que o feudalismo era melhor do que isto. Embora tivesse de pagar um tributo ao senhor feudal, o indivíduo tinha liberdade para criar o seu gado e plantar as suas hortaliças.



Alf – Acontece que para mudar as regras, é necessário que aqueles que o podem fazer – os poderes legislativo executivo e judicial - o quisessem, mas eles não querem. Porque as regras hoje existentes são precisamente as que lhes garantem o poder.

Um sistema de governação que está podre de alto a baixo não se regenera, donde, apenas a violência o poderá fazer

Hugo Roque disse...

Murraça, paulada e outras coisas para resolver a crise?
APOIADO PELA MAIORIA VINCULATIVA e directa (pelo cerca de 60 a 80% dos que não vão sofrer cortes...no Natal, mas em tudo o mais).
Venham as directrizes.

Anónimo disse...

Hi there! Quick question that's completely off topic. Do you know how to make your site mobile friendly? My website looks weird when browsing from my iphone 4. I'm trying to find a template or
plugin that might be able to resolve this problem. If you have any recommendations, please share.
With thanks!

Feel free to surf to my website: payday loans online same day