De eleição para eleição o número de abstencionistas está a aumentar. Isto, porque um número cada vez maior de pessoas já percebeu que os «nossos representantes eleitos» são, afinal, representantes de outros interesses onde o Dinheiro fala mais alto. Aliás, para que os «nossos representantes» tenham alguma possibilidade de serem eleitos, é sinal de que já foram comprados.
Os abstencionistas não são, ao contrário do que se diz, uns alheados da política e das decisões que lhes ditam a vida, e que preferem ir para a praia a cumprir o seu dever de cidadania. Alguns sê-lo-ão, mas a esmagadora maioria é gente que deixou de acreditar nos «políticos» e na «democracia representativa».
Os que votam na «democracia representativa», podem dividir-se nos seguintes grupos:
1 – Os clubistas, que sempre votaram no partido A e continuarão a votar nesse partido até morrerem, dê lá por onde der.
2 – Os que votam porque lhes foi ensinado que esse é um direito e um dever do cidadão (e, portanto, acefalamente, vão votar).
3 - Os que acreditam ideologicamente nos líderes de determinado partido, embora estes depois façam reiteradamente o contrário do que afirmaram nas campanhas eleitorais.
4 – Gente que espera ganhar um tacho para ele, para o filho ou para a sogra, com a vitória de determinado partido.
5 – Os que votam sempre útil – sempre no PS ou no PSD (porque os outros pequenitos não têm hipótese). Durante quatro anos ficam lixados com o governo PSD e nas eleições seguintes votam PS. E como têm a memória fraca, durante os quatro anos seguintes ficam lixados com o governo PS e nas eleições seguintes votam PSD. E agem assim ad aeternum, sem perceber que PS e PSD são dois braços de um mesmo Polvo que, ora lhes estende um braço, ora lhes estende outro.
Há quem, por contraponto à «democracia representativa», anseie por um Homem Providencial, de queixo espetado, que iria meter tudo nos eixos. Olham com nostalgia para o passado (como se este tivesse sido um paraíso) em vez de olharem para o futuro. Encravados entre um presente corrupto e um passado que idealizam (e que foi muitas vezes pior que o presente), esquecem as ferramentas tecnológicas que a ciência nos vai fornecendo a ritmo acelerado.
Dantes, a informação só chegava às pessoas através dos Media – televisões, jornais, livros e rádios (todos nas mãos dos Poderosos que os utilizam para fazer passar a sua propaganda), e de um limitado círculo de amigos ou de reuniões com colegas. Não havia alternativa.
Por outro lado, era impraticável, em sociedades com milhões de indivíduos, recolher as opiniões destes sobre todos os assuntos, avaliá-las, trocar ideias, debatê-las e tomar decisões com base nelas. Só um corpo representativo que, de tempos a tempos, recolhesse os votos (informativamente nulos) que supostamente traduziam a vontade popular poderia dar. É neste sistema que assentam todas as «democracias» modernas.
Hoje, com a Internet, tudo está a mudar. Graças a ela, as pessoas podem comunicar directamente umas com as outras, podem trocar ideias, aprender directamente das fontes (não passando pelo crivo da censura e da propaganda (das televisões, jornais, livros e rádios), ter acesso a informação mais independente e fidedigna, e podem fazê-lo sempre que o quiserem. A Internet vai ser a grande porta de entrada para a Democracia Direta.
24 comentários:
Democracia directa? Porra! Mas o que é isso? Mais directa ainda do que é hoje, com TV's dentro de casa, partidos a dizerem em quem devo votar e porquê?
Mais directa ainda ao coração e à mente das pessoas? Pela Internet?
Como são sombrios os tempos e os tiranos da modernidade!
Espero que te ponham uma bomba onde menos esperas...
Caro Amigo Diogo
Como sabe, estou longe no Brasil, a apreciar a derrocada final da classe politica corrupta portuguesa.
Realmente a abstenção, voto nulo e em branco ser de 56%, me dá alguma esperança, que nas legislativas, a abstenção seja superior á 70%.
No entanto .... veremos o colapso final de Portugal, com a saída do euro, junto com a Grécia, muito em breve.
De longe como estou, vejo que ainda Portugal não chegou no fundo, vejo a garotada a encher sempre os estádios para ver MADONA / BRUCE / RIANNA / ETC......
CRISE, QUAL CRISE ....... HÁ DINHEIRO PARA O FUTEBOL E OS CONSERTOS DE MUSICA ALIVE !!!!
Diogo, ainda vamos falar destes ladrões do PS , PDS, CDS , PC , BE, daqui á dois ou três anos, e das mesmas crises.´
Tenho muita pena de ver meu Portugal assim, gostava de viver aí, e ter meu fim de vida tranquilo.
Aqui no Brasil, é uma terra de selvagens ( ASSALTOS / SEQUESTROS / CRAK / COCAINA / ESTUPROS / IMPUNIDADE / CORRUPÇÃO EM NÍVEIS INACREDITÁVEIS / ETC ...... ), Portugal comparado com Brasil , é o CÉU.
Mas tenho que aguentar o mais que possa, a implosão económica de Portugal é inevitável.
ENQUANTO DOS FILHAS DAS PUTAS DOS MAÇONS DOMINAREM PORTUGAL, NADA SE PODE FAZER ...... " ELES " DOMINAM A JUSTIÇA / POLITICOS / FORÇAS ARMADAS / POLICIAS PJ, SIS , SIED / ETC .......
Antes era preciso EXETERMINAR A MAÇONARIA EM PORTUGAL.
EXTERMINAR.
EXTERMINAR.
EXTERMINAR.
EXTERMINAR.
EXTERMINAR.
EXTERMINAR.
EXTERMINAR.
EXTERMINAR.
Abraços amigo.
Ramiro Lopes Andrade
Caro Anónimo, do «Espero que te ponham uma bomba onde menos esperas...», ainda vives na Idade da Pedra. Vai lá para a tua caverna remoer um Espinossauro…
Caro Ramiro, o futebol e os concertos musicais são supercompensações da miséria em que a esmagadora maioria dos portugueses vive. Abraço
O futebol e a telenovela são o pão e circo dos romanos.
Nada mudou e nada mudará.
A democracia directa não conheço em que moldes o Diogo a concebe.
A maioria do povo não tem instrução nem capacidade para se pronunciar nas questões mais complexas da governação e nem faz a mínima ideia do que se discute nos grandes dossiers.
Pessoalmente gostaria era que terminasse a impunidade,houvesse verdadeira separação de poderes,fim do domínio maçõnico no poder judicial,proibição de filiação política dos juízes,leis duras contra a corrupção de Estado,tráfico de influências,etc.
Legislação produzida à margem dos partidos políticos.
Entre outras coisas.
Contudo,com tanta gente a beneficiar das artes mafiosas em que enredaram todos os mecanismos afectos ao Estado e à vida económica,não tenho optimismo.
Podemos tomar como exemplo as autárquicas.
Quantos vigaristas foram eleitos pelas comunidades locais que bem os conhecem?
Inúmeros.Porque a política do favor e da distribuição de migalhas funciona muito bem.
Anónimo,
Houve na Suécia, nos anos 70, um referendo sobre se se deveria avançar ou não para um programa nuclear para produção de energia. Durante uma semana, foram dados cursos por todo o país ensinando os prós e os contras do programa. Só pôde votar quem frequentou os cursos. Relembro que se trata aqui de uma matéria bastante complexa e os próprios cientistas estavam divididos.
As pessoas que vêem telejornais e compram jornais diminuem a olhos vistos. A Internet, infinitamente mais abrangente, mais opinativa, mais fidedigna, mais participada, e cada vez com mais gente, está a fazer um bypass mortal aos Media (corruptos) tradicionais.
Da mesma forma, essa mesma Internet, ao poder colocar todos em contacto com todos, faz outro bypass aos «representantes eleitos (corruptos e a soldo de outros interesses.)».
A esmagadora maioria das decisões de uma comunidade são de «lana caprina» - construir um hospital ou uma universidade, fazer um centro de dia ou uma creche, ensinar ou não inglês aos putos, mandar arranjar uma estrada ou reforçar uma ponte. Se errarem, serão mais cuidadosos para a próxima.
É evidente que nos debates na Internet, sobre cada tema, haverá uns que perceberão mais que outros e cujas opiniões se tenderão a impor e a angariar adeptos. Mas todos ficarão mais informados. O mesmo se passa num grupo de jovens amigos quando decidem ir passar férias à Escandinávia ou alugar uma casa em Almograve, ou sobre a decisão de ir à discoteca A ou B, comprar umas carcaças e presunto ou umas cervejas de litro.
O importante é que todos seremos muito mais informados e interventores nas decisões que dizem respeito à nossa vida, e não entregamos de mão beijada essas resoluções à escória que está a soldo do Grande Dinheiro.
http://www.publico.pt/local/noticia/o-merceeiro-do-bairro-ja-nao-e-o-sr-antonio-agora-chamase-mohammed-1539736
Último Anónimo, que colocou um link sobre um artigo num jornal que (o Anónimo considera ) que estamos a ser invadidos por seres inferiores e maculados por impurezas raciais:
«O merceeiro do bairro já não é o Sr. António. Agora chama-se Mohammed. São indianos, paquistaneses, bengalis, nepaleses. Tentam fintar o desemprego, conquistar algum prestígio nas suas comunidades. E acabam por fazer as vezes das antigas mercearias, que assim não desaparecem.»
O Último Anónimo esquece-se que o mesmo já aconteceu (e continua a acontecer) em França, na Alemanha, na Suíça, no Luxemburgo, nos EUA, etc., em que o merceeiro deixou de ser o Sr. François, o Sr. Fritz, o Sr. Smith, etc., para se chamar António, Juan, Gordini ou Abraxas.
Este foi o último comentário-link de caráter racista (a não ser que inteligentemente fundamentado) que aceito aqui.
Se a inteligência e a superioridade racial tem a ver com o desenvolvimento socioeconómico, então um congolês é inferior a um marroquino, um marroquino é inferior a um português, um português é inferior a um francês, um francês é inferior a um alemão e um alemão é inferior a um sueco.
É fácil olhar para um bando de miúdos de côr e, observando os seus roubos, a sua violência, as músicas que ouvem e o autismo que votam aos nossos hábitos e códigos, não lhes sentir uma certa raiva.
Mas, o problema (em minha opinião) está nisto: Os pais repetem cá o que faziam no país de origem: têm uma catrefada de filhos. Porque lá, a maior parte morre de doenças, de fome, de guerras, e desde muito cedo ajuda nas tarefas caseiras, etc.
Cá, nada disso acontece. E, enquanto o pai trabalha de manhã à noite nas obras e, a mãe, faz o mesmo como mulher-a-dias, os miúdos são obrigados a ir para a escola.
Também na europa, com a introdução da escolaridade obrigatória, casais que tinham dezenas de filhos, começaram a ter apenas um ou dois. O miúdo deixava de ser uma ajuda para ser uma despesa.
Obviamente, quando os miúdos de côr de famílias numerosas, sem dinheiro para comer uma sandes de manteiga, veem os autóctones (apenas um ou dois irmãos) com skates, pranchas de surf, ténis de marca, bons blusões, etc., a reacção é a violência.
É por isso que defendo, e sei que esta é uma posição polémica, que os imigrantes não deveriam poder ter mais que dois filhos, senão seriam recambiados para o país de origem.
Porque, como as coisas estão, todos perdem:
1 – Os miúdos de côr que viverão uma vida violenta, em boa parte nas prisões.
2 – Os pais desses miúdos, porque nunca seria esse futuro que eles sonhariam para os seus filhos.
3 – Os autóctones que sofrerão da violência inevitável desses miúdos ao Deus dará.
"Se a inteligência e a superioridade racial tem a ver com o desenvolvimento socioeconómico, então um congolês é inferior a um marroquino, um marroquino é inferior a um português, um português é inferior a um francês, um francês é inferior a um alemão e um alemão é inferior a um sueco."
correcto. e não é que acertaste?
"O Último Anónimo esquece-se que o mesmo já aconteceu (e continua a acontecer) em França, na Alemanha, na Suíça, no Luxemburgo, nos EUA, etc., em que o merceeiro deixou de ser o Sr. François, o Sr. Fritz, o Sr. Smith, etc., para se chamar António, Juan, Gordini ou Abraxas."
primeiro, chantagem psicológica barata.
não temos que ficar reféns do que se foram embora. é nojento esse argumento da chantagem.
segundo, os portugueses lá fora portam-se bem e vão só para trabalhar.
comparar portugueses com muçulmanos e magrebinos é rídiculo e de bradar aos céus.
terceiro, os portugueses que vão para esses países, pelo menos são europeus. e os muçulmanos?
quarto, se existe essa emigração toda de portugueses lá para fora, que o Diogo tenta "atirar à cara", não é certamente por culpa dos nacionalistas, racistas, fascistas, nazis, etc, etc e sim por culpa das ideologias democráticas que o próprio Diogo critica.
portanto, os nacionalistas/racialistas não têem que ficar reféns de uma situação que não só não criaram como até são geralmente CONTRA!
quinto e último, será que o Diogo conhece o que pensam os portugueses emigrados lá fora da imigração muçulmana, magrebina e etc, para esses países onde estão? (França, Luxemburgo, Alemanha, etc)
se calhar o Diogo não sabe, porque se soubesse, não vinha com argumentos falhos de chantagem emocional.
E aí está Thor! Evado de um racismo que tem tanto de estúpido como de abjeto!
Thor: «primeiro, chantagem psicológica barata. Não temos que ficar reféns do que se foram embora. é nojento esse argumento da chantagem.»
Diogo: ?????????????
Thor: «segundo, os portugueses lá fora portam-se bem e vão só para trabalhar. Comparar portugueses com muçulmanos e magrebinos é ridículo e de bradar aos céus.»
Diogo: Racismo puro! Sem qualquer explicação!
Thor: «terceiro, os portugueses que vão para esses países, pelo menos são europeus. e os muçulmanos?»
Diogo: Será possível tanta estupidez?
Thor: «quarto, se existe essa emigração toda de portugueses lá para fora, que o Diogo tenta "atirar à cara", não é certamente por culpa dos nacionalistas, racistas, fascistas, nazis, etc, etc e sim por culpa das ideologias democráticas que o próprio Diogo critica. portanto, os nacionalistas/racialistas não têem que ficar reféns de uma situação que não só não criaram como até são geralmente CONTRA!»
Diogo: É por causa do atraso económico português em grande parte fomentado pelo ESTADISTA Salazar: pobrezinho mas honrado!
Thor: «quinto e último, será que o Diogo conhece o que pensam os portugueses emigrados lá fora da imigração muçulmana, magrebina e etc, para esses países onde estão? (França, Luxemburgo, Alemanha, etc) se calhar o Diogo não sabe, porque se soubesse, não vinha com argumentos falhos de chantagem emocional.»
Diogo: O que pensam os ucranianos dos portugueses? O que pensam os portugueses dos muçulmanos? O que pensam os muçulmanos pensam dos congoleses.
Não percebes nada de nada, pois não Thor?
Caro Diogo
Acho que põe o dedo no problema.
Cada um trata dos seus interesses como pode, não há que ter ilusões. As pessoas comuns acham que são honestas e tal mas a verdade é que não têm oportunidade de o não ser (a não ser quando se trata de por a moeda no parcómetro, se souberem que o fiscal já saíu).
O que permite que uns explorem os outros é essencialmente a falta de informação e de formação para a entender.
O regime de hoje não é pior do que os do passado, os políticos de hoje não são diferentes dos do passado. o que acontece é que a informação explodiu, sobretudo graças à internet; o que se passa é que agora já se sabe alguma coisa e dantes nada se sabia.
A Informação e a possibilidade de as pessoas se mobilizarem é a força que vai fazer as coisas mudarem porque os explorados passam a perceber melhor como o são.
é por isso que os poderes instituídos sempre tiveram tanto medo da net e das redes sociais, que só conseguem combater com a contra-informação.
Alf, mesmo assim, não somos todos iguais. Em igualdade de circunstâncias há uns que só veem a própria barriga e outros que são mais solidários com os demais.
A explosão de informação não censurada na Internet e a capacidade que esta proporciona de comunicarmo-nos diretamente uns com os outros, retira o poder aos que possuem o monopólio da «verdade» e da riqueza.
É o regresso à Democracia Direta de Atenas (vedada, no entanto, aos estrangeiros, mulheres e escravos – fenómeno natural nesses tempos).
Wikipedia: «A cidadania era muito mais imediata e tangível para um ateniense do que para o cidadão de uma nação moderna. Nenhuma desgraça podia ser maior do que a perda dos direitos de cidadão. O ateniense vivia numa cidade cujo corpo de cidadãos nunca passou de 50 mil (aproximadamente a oitava parte da população total, por volta do ano 400 a.C.).»
A Internet irá permitir a curto prazo essa cidadania a toda a gente.
Lamento desiludi-lo...
Mas, é exactamente por essas razões é que a Internet, tal como a conhecemos, tem os seus dias contados...
http://blackfernando.blogspot.pt/2011/06/leiam-leiam-enquanto-podem.html
http://trisquel.info/en/forum/internet-censorship-authoritarian-countries#comment-30744
Se houvesse, neste país, pessoas capazes de impedir tal coisa de acontecer, seria uma coisa... Mas, no país que temos...
Quanto à abstenção (+ votos nulos, + votos em branco)...
Esta não quer dizer nada... Mantém-se nos mesmos 50 e poucos por cento, em que já estava, quando era eu um militante pela Democracia directa, há 10 anos atrás. (E, obviamente que terá subido um pouco, devido à dita "crise".)
É, na sua grande maioria, praticada por mera "paisagem"... Que não tem opinião política. (Ou, caso contrário, formariam novos partidos políticos, ou fariam parte de colectivos anarquistas, tal como eu fazia, há 10 anos atrás...)
A mama dos ravioli-mafiosi tem de acabar!!!
-> De facto, os políticos são eleitos é para gerir o bem público!...
-> Toda a gente pôde ver: políticos incompetentes (fazendo jeitinhos a certos lobbys) ao contraírem dívida... conduziram o país rumo a uma espirar espiral recessiva e rumo à falência!
-> Quando um qualquer ravioli-mafiosi começa a falar em deficit e dívida pública... a resposta do contribuinte deverá ser: «o quê!? o quê!? o quê!?... os políticos foram eleitos TÃO E SOMENTE para gerir o bem público!...»
Explicando melhor, quando um político quer contrair dívida... tal terá de passar por um outro 'crivo'!... Leia-se: o contribuinte terá de reconhecer que o político em causa possui competência para tal!!!
Ora, de facto, quando uma entidade qualquer contraí dívida das duas uma:
- ou vai recuperar o investimento... ou... vai afundar-se ainda mais!...
Resumindo: o Estado só poderá contrair dívida... mediante uma autorização expressa do contribuinte - obtida através da realização de um REFERENDO.
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P.S.
-> O contribuinte não pode andar constantemente a correr atrás do prejuízo: BPN, PPP's, etc, etc, etc.
!!!...DEMOCRACIA SEMI-DIRECTA...!!!
-> Há que apoiar os 'Políticos Disponíveis para serem Fiscalizados' (pelo contribuinte): "O Direito ao Veto de quem paga".
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---> É uma 'regra' da democracia:
- Um ministro das finanças que dê abébias a certos lobbys tem a vida facilitada... pelo contrário, um ministro das finanças que queira ser rigoroso, tem de enfrentar uma (constante) tempestade política.
[uma nota: apesar do legado que deixou… Rui Rio, durante os anos do seus mandatos, foi o autarca mais criticado pelos media… pois é, não fez jeitinhos a certos lobbys…]
---> Mesmo depois de já terem sido estoirados mais de 200 mil milhões em endividamento... os 'Políticos Carta Branca' querem estoirar mais: eles continuam a falar em mais e mais despesa... “não enquadrada” na riqueza produzida!?!?!
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---> Por um sistema menos permeável a lobbys, os 'Políticos Disponíveis para serem Fiscalizados' (pelo contribuinte) deverão fazer uma gestão transparente para/perante cidadãos atentos... leia-se, são necessários melhores mecanismos de controlo... um exemplo: "O Direito ao Veto de quem paga" (vulgo contribuinte): ver blog 'fim-da-cidadania-infantil'.
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O CONTRIBUINTE TEM QUE SE DAR AO TRABALHO!!!
-> Leia-se: o contribuinte tem de ajudar no combate aos lobbys que se consideram os donos da democracia!
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Anexo:
LOBBYS PATRONAIS E LOBBYS SINDICAIS UNIDOS:
- ambos, nas suas negociações com os governos, QUEREM MANTER O CONTRIBUINTE DE FORA… de facto, os mafiosos dos lobbys patronais (e dos lobbys sindicais) não querem que QUEM PAGA (vulgo contribuinte) possua o Direito de Vetar negociatas…
[os lobbys poderão negociar normalmente com os governos… só que… depois… a coisa terá que passar pelo ‘CRIVO’ do contribuinte: "O Direito ao Veto de quem paga"]
Errado, caro Fernando!
1 - Wikipedia: Peer-to-peer (do inglês par-a-par ou simplesmente ponto-a-ponto, com sigla P2P) é uma arquitetura de redes de computadores onde cada um dos pontos ou nós da rede funciona tanto como cliente quanto como servidor, permitindo compartilhamentos de serviços e dados sem a necessidade de um servidor central. As redes P2P podem ser configuradas em casa, em Empresas e ainda na Internet. Todos os pontos da rede devem usar programas compatíveis para ligar-se um ao outro. Uma rede peer-to-peer pode ser usada para compartilhar músicas, vídeos, imagens, dados, enfim qualquer coisa com formato digital.
Os Peers são os participantes da rede igualmente privilegiados na aplicação. Essa aplicação tem suas tarefas ou cargas dividas em pares. Cada computador da rede é um nodo (ponto de interconexão da rede) e fica responsável por uma parcela dos recursos da rede, tais como armazenamento, poder de processamento e largura de banda. Os recursos são divididos diretamente entre cada participante da rede sem a necessidade de uma coordenação central de um servidor ou hosts. Nesse modelo de rede, cada par de computadores são fornecedores e consumidores de recurso, diferentemente do modelo cliente-servidor, onde o servidor alimenta toda a rede e os clientes somente consomem. Os novos sistemas P2P estão indo além do compartilhamento entre pares, estão buscando pares diferentes que podem trazer recursos, capacitando os pares individuais para realizarem tarefas maiores, mas que são de benefícios de todos os pares. Esse tipo de arquitetura de rede é muito conhecida pelo compartilhamento de ficheiros. No entanto as redes P2P são utilizadas para outras áreas, tais como, armazenamento distribuídos em meios acadêmico e científico e telecomunicações, por exemplo.
O P2P tem uma enorme vantagem justamente por não depender de um servidor e de todos os nós estarem interconectados permitindo o acesso a qualquer nó de qualquer nó. Por esse motivo a rede tem uma elevada disponibilidade. Nessa arquitetura a partilha de recursos e a performance são superiores. Como os recursos necessários são distribuídos (carga computacional, tráfego de rede, espaço de armazenamento, etc) entre os nós é possível conseguir um melhor desempenho de forma econômica. Do contrário da rede cliente-servidor onde a performance depende do desempenho do servidor. Devido a inexistência de um servidor central, a rede P2P apresenta uma maior robustez e segurança por não poder sofrer um ataque centralizado.
2 – A abstenção + votos nulos, + votos em branco tem indo a subir de maneira firme. As íltimas eleições confirmam-no = 56% - a maior de sempre! E não é apenas por causa da «crise». É porque, através da Internet, a verdade tem vindo paulatinamente a esmagar a mentira e a propaganda.
Mesmo os que «não têm opinião política», como você diz, sabe que o Poder político está enxameado de ladrões.
Caro Menvp,
Para que o contribuinte combata os lobbys, tem de ser ele a negociar directamente (num quadro de Democracia Directa). O que se passa hoje, é que outorgámos a uma chusma de vendidos o direito de negociar directamente com os ladrões com quem estão conluiados.
Conheço bem as redes P2P...
E, tenho até considerado recorrer a estas, assim que o controlo começar a apertar...
Mas, são obviamente um mero recurso temporário. Pois, os governos podem passar leis que proíbam certo tipo de tráfego.
O futuro da Internet, tal como eu o vejo, será - tal como já vi ser descrito por um entendido no assunto - um em que será possível analisar todo o tipo de tráfego efectuado. E, será uma simples questão de proibir tráfego encriptado e outro que não se possa inspeccionar e controlar - ou que seja indesejado.
Quanto à abstenção, não me interessa o que as pessoas pensam, mas antes o que fazem...
Os governos não caem porque as pessoas não gostam deles. Caem quando há pessoas que são capazes de os derrubar.
Neste país de panhonhas e cobardes, onde vivo, também, durante 40 anos, as pessoas sabiam que viviam numa ditadura fascista - semelhante ao que nisto se está a tornar - e não foi por isso que o governo caiu...
Perdoem-me o pessimismo... Mas, não vejo sinais nenhuns, no presente, de que haja pessoas em número suficiente que queiram enfrentar tudo isto.
(E, não mencionando as limitações de dados que as redes P2P têm - pois, as pessoas não têm discos grandes o suficiente para armazenar tudo o que, de importante, lêem e vêem...)
Claro que podem as pessoas também sempre utilizar uma verdadeira rede P2P, que não esteja dependente das companhias de telecomunicações.
http://www.corbettreport.com/episode-262-solutions-pirate-internet/
Mas, para os governos, será uma simples questão de proibir o seu uso. (E, andar a perseguir quem estas redes de comunicação utilize - tal como faziam os nazis com as comunicações via rádio, por eles não controladas, que eram efectuadas "por trás das linhas inimigas"...)
E, se acham este último cenário inverossímil, tenham em conta que, nem mesmo esta m**** de democracia, que a maior parte das pessoas quer, irá durar para sempre...
http://trisquel.info/en/forum/chrome-os#comment-33746
Caro Fernando,
Os governos podem aprovar as leis mais criminosas que lhes der na gana.
Quanto à encriptação, há muita forma de encriptar – até com texto mais inócuo do mundo.
Quanto à abstenção, quanto menos gente votar, mais as pessoas se apercebem que os «eleitos» não representam ninguém.
Eu não acredito em derrubes de governos de uma assentada. Prefiro que se limpe o sebo a um secretário de estado, depois a um comentador venal, depois a um deputado de segunda linha, etc. E que se multipliquem os grupos que procedam a esta limpeza.
Esta merda de «democracia» tem os dias contados. Se você vê o Colbert Report também deve ver o Daily Show. Aquela palhaçada da «democracia americana» não pode durar muito.
Só uma correcção:
O que eu vejo, não é o "Colbert" Report, mas sim o "Corbett" Report...
Não tem nada a ver com o Daily Show, que é uma clara tentativa de tirar a seriedade onde esta é devida.
É um sítio feito por um jornalista independente, que entretanto se tornou profissional e que é muito bom no que faz.
Fernando, agora não me é possível ver o documentário, mas o texto do artigo deixa um sinal de esperança:
«Join us today on The Corbett Report as we explore a real, grassroots, alternative solution to the problem of internet censorhip that can help to end this government/corporate control over our communication once and for all.»
O autor da reportagem vive no Japão. E, fala para uma audiência maioritariamente anglo-saxónica.
Não vive num país de panhonhas, "à beira-mar plantado", chamado Portugal...
(Pois, caso vivesse, queria ver onde é que ia buscar o optimismo dele...)
DECIDIR .... Realmente é uma palavra que faz e sempre fez o maior sentido nas vidas de cada um ..... Gosto de exercer esse direito ... e não gosto de votar em branco ou nulo, porque assim não decido nada....
E quando voto estou a delegar nos outros a capacidade de decidirem por mim....
VOTAR é abstraíres-te das tuas responsabilidades, não votes e luta, não entregues os futuros dos teus filhos nas mãos dos mesmos de sempre, enganam-te, roubam-te, mentem-te...
ADERE À NOSSA LUTA, NÃO PAGAS QUOTA NEM ELEGES CORRUPTOS. no dia das legislativas faremos a maior manifestação apartidária de sempre, exigiremos o fim deste sistema, somos a maioria.
http://www.facebook.com/groups/queselixevotar
DECIDIR .... Realmente é uma palavra que faz e sempre fez o maior sentido nas vidas de cada um ..... Gosto de exercer esse direito ... e não gosto de votar em branco ou nulo, porque assim não decido nada....
E quando voto estou a delegar nos outros a capacidade de decidirem por mim....
VOTAR é abstraíres-te das tuas responsabilidades, não votes e luta, não entregues os futuros dos teus filhos nas mãos dos mesmos de sempre, enganam-te, roubam-te, mentem-te...
ADERE À NOSSA LUTA, NÃO PAGAS QUOTA NEM ELEGES CORRUPTOS. no dia das legislativas faremos a maior manifestação apartidária de sempre, exigiremos o fim deste sistema, somos a maioria.
http://www.facebook.com/groups/queselixevotar
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