quarta-feira, maio 11, 2016

Auschwitz - A Criação de um Mito ou a invenção de um Dogma quase religioso...





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Juiz Wilhelm Stäglich (11 Novembro 1916 – 5 Abril 2006)


Nascido a 11 de novembro de 1916, Wilhelm Stäglich estudou direito e ciências políticas na Universidade de Rostock e na Universidade de Göttingen, onde recebeu um doutoramento em Direito em 1951. Durante anos, foi juiz de Finanças no Tribunal de Hamburgo. Foi, igualmente, autor de numerosos artigos sobre temas jurídicos e históricos.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Wilhelm Stäglich serviu, de meados de Julho a meados de Setembro de 1944 como oficial assistente na equipa de um destacamento anti-aéreo estacionado perto do campo de Auschwitz. Como parte das suas funções teve acesso ilimitado ao campo principal de Auschwitz, onde o comando estava sedeado.

Perturbado pelas discrepâncias óbvias entre o que tinha presenciado durante a guerra em Auschwitz, e o retrato do campo que surgiu no final da guerra, ele decidiu - após anos de silêncio - falar para os Media e empreender uma investigação séria sobre este assunto tão importante.

Como punição pelo que publicou, foi demitido como juiz em 1975 por ordem do tribunal, e forçado a reforma antecipada com redução substancial da sua pensão.


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"Wilhelm Stäglich, um juiz alemão, foi heróico ao publicar este livro sobre Auschwitz já em 1979. Mas então ocorreu ainda outro fenómeno que julgávamos já ter terminado no século XVIII - A Universidade de Göttingen, através de um longo processo judicial, conseguiu que retirassem o doutoramento em Direito a Wilhelm Stäglich, que esta famosa universidade alemã lhe tinha conferido em 1951. 


Não quero enumerar aqui tudo o que este homem extremamente honesto, a quem eu admiro, sofreu, para além de tudo isto. Basta dizer que Wilhelm Stäglich, ou melhor dizendo, o Doutor Wilhelm Stäglich, juiz alemão e historiador, salvou a honra dos juízes e historiadores da Alemanha. Wilhelm Stäglich perdeu tudo, mas não sua honra."

Robert Faurisson


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Excerto inicial de «Auschwitz: a judge looks at the evidence»

«Auschwitz: um juiz examina as provas»


Texto da autoria do Juiz Wilhelm Stäglich

[Tradução minha]


Em todos os períodos da História, os homens sujeitaram-se a certas ilusões. A ilusão talvez mais difundida do nosso tempo é a de que as pessoas são agora mais profundamente, de forma mais abrangente, e, acima de tudo, mais rigorosamente informadas do que alguma vez foram. Na realidade, o que acontece parece ser exactamente o contrário.

A qualidade da informação disseminada pelos modernos meios de comunicação está na proporção inversa da sua quantidade. Esta observação geral também se aplica à veracidade de partes específicas de informação. Quem quer que já tenha lido uma reportagem sobre um acontecimento acerca do qual tenha conhecimento em primeira-mão poderá atestar que a descrição está em desacordo – às vezes de forma radical – com o que realmente aconteceu.

Este não é o lugar para examinar as muitas causas de tais distorções. De uma coisa não pode haver dúvidas: toda a "informação" relacionada com a política que aparece nos mass media hoje é projectada para servir um objectivo. A louvada "independência" dos meios de comunicação é pouco mais do que um tranquilizador caderno de banalidades.

Todavia, de vez em quando, pontos de vista ostensivamente dissidentes surgem nos mass media, de forma a dar alguma substância às pretensões de "equilíbrio", que não alteram em nada o facto de que a clique que, em virtude da sua enorme riqueza, controla amplamente os meios de comunicação está principalmente interessada em manipular indivíduos e nações de forma a alcançar os seus objectivos. O objectivo supremo da propaganda é, tal como afirmou brilhantemente Emil Mair-Dorn, "conseguir que milhões de pessoas forjem entusiasticamente as grilhetas da sua própria servidão".




Número de corporações que controlam a maioria dos media norte-americanos


(jornais, revistas, estações de TV e rádio, livros música, filmes, vídeos, agências noticiosas e fotográficas)


Um dos mais deprimentes exemplos de um povo a forjar as suas próprias grilhetas pode ser observado na tenacidade quase fanática com que tantos alemães arrastam sentimentos de culpa que lhes foram inculcados sobre uma época durante a qual uma dura necessidade impeliu o povo alemão a procurar um caminho independente para o seu futuro. Muitas coisas contribuíram para o nosso complexo de culpa nacional, mas mais do que tudo o resto é o efeito da deliberada desinformação acerca do passado alemão.

Como resultado deste artificial e absolutamente infundado complexo de culpa, em momento algum desde a queda do Terceiro Reich foi o povo alemão capaz de prosseguir os seus próprios interesses políticos. Propaganda falsa de uma qualidade e raio de acção talvez único na História despojou insidiosamente – e portanto ainda mais eficientemente - o povo alemão da auto-confiança nacional necessária a uma tal política. Tal como um indivíduo não pode avançar sem uma medida saudável de auto-estima pessoal, também um povo sem um sentido de auto-estima pode manter a sua independência política. A longo prazo, esta propaganda política disfarçada de "historiografia" pode ter efectivamente um efeito letal numa nação.

Desempenhando um aspecto central neste complexo de culpa nacional está o Mito de Auschwitz. Durante a guerra, um número de campos de concentração foram estabelecidos próximo de Auschwitz, uma cidade industrial de cerca de 12.000 habitantes situada a cerca de 50 km a oeste de Cracóvia. Durante os anos 1960s, mas especialmente depois do denominado Julgamento de Auschwitz de 1963-1965, o nome desta cidade evoluiu para um sinónimo de "genocídio". Nos campos de concentração da região de Auschwitz – assim reza a história – milhões de judeus foram sistematicamente mortos sob as ordens da liderança do Terceiro Reich.

Hoje, a palavra "Auschwitz" tem quase a força mítica das fábulas e lendas tradicionais, e é neste sentido, também, que a expressão "O Mito de Auschwitz" deve ser entendido. Na verdade, o Mito de Auschwitz tornou-se num dogma quase religioso. Não é tolerado nenhum cepticismo em relação a ele, nem muitas vezes expresso. Utilizando habilmente o Mito de Auschwitz para se representar a si próprio como a sacrossanta personificação da "Humanidade" – e o povo alemão como a personificação do mal absoluto – o judaísmo internacional exigiu direitos sobre um status privilegiado entre as nações.


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Excerto da entrevista de Nahum Goldmann ao jornal «Le Nouvel Observateur», de 25 de Outubro de 1976:

«Sem as indemnizações alemãs, que começaram a chegar durante os primeiros dez anos da existência como Estado, Israel não teria metade da sua infra-estrutura actual: todos os comboios de Israel são alemães, os barcos são alemães, assim com a electricidade, uma grande parte da indústria... já sem falar das pensões individuais destinadas aos sobreviventes. Hoje [1976], Israel recebe ainda, anualmente, centenas de milhões de dólares em moeda alemã».


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Da mesma forma, forças dentro da Alemanha, e fora dela, utilizaram o Mito de Auschwitz para evitar ou suprimir qualquer discussão objectiva sobre a era do Terceiro Reich. Sempre que os alemães mostram sinais de se desviar do que Goldmann chamou "o desejável ponto de vista sociopedagógico da história" (das volkspädagogisch erwünschte Geschichtsbild), basta articular a palavra-chave "Auschwitz" para remover quaisquer dúvidas sobre a depravação básica do povo alemão. Não apenas a menção de "Auschwitz" trava qualquer discussão racional sobre o Terceiro Reich, como, para além de "Auschwitz", este símbolo do mal absoluto, tudo o mais se torna inconsequente; pode também ser usado para lançar uma sombra sobre qualquer outro aspecto do passado alemão. Desde que o Mito de Auschwitz mantenha o seu terrível poder, a recuperação da nossa auto-estima nacional é virtualmente impossível.



Origens do Mito de Auschwitz

Quando se investiga a evolução da lenda do extermínio, é realmente difícil compreender como é que o Mito de Auschwitz veio a ocupar um lugar de tal destaque. Certamente que já em 1944 os inventores da lenda tinham escolhido Auschwitz como o lugar do "extermínio dos judeus" e foram suficientemente perspicazes para sustentar esta alegação com uma publicação oficial do governos dos Estados Unidos, o "War Refugee Board Report" [Relatório da Agência dos Refugiados de Guerra], tal como o Dr. Butz demonstrou. Contudo, o Relatório, ficou relegado para o esquecimento depois da guerra. Pelo menos na Alemanha, a propaganda da "câmara de gás" centrou-se largamente nos campos do próprio Reich, embora o Tribunal Militar Internacional tenha declarado na sua decisão, com base no testemunho ajuramentado de Rudolf Höss, o ex-comandante de Auschwitz, que cerca de 2.500.000 judeus tinham sido assassinados em "câmaras de gás" no campo.




O comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, no Tribunal Militar de Nuremberga e a ser enforcado.


Quase imediatamente após a guerra, surgiram tensões graves entre os Aliados ocidentais e a Rússia Soviética, tendo como resultado que uma linha de demarcação, a "Cortina de Ferro" fosse desenhada entre as respectivas esferas de influência. Em parte por essa razão, em parte por outras, os Aliados ocidentais nunca inspeccionaram a área de Auschwitz. Recorde-se a declaração de Stephen F. Pinter, um advogado do Departamento da Guerra que estave estacionado em Dachau durante 17 meses:

«Foi-nos dito que existia uma câmara de gás em Auschwitz, mas como estava na zona de ocupação russa, não nos foi permitido investigar porque os russos não o permitiram

Portanto havia uma certa incerteza sobre qual seria a posição que os soviéticos iriam acabar por tomar sobre o "extermínio dos judeus" especialmente porque Estaline era conhecido como sendo um "anti-semita".

Por qualquer razão, o Mito de Auschwitz não foi amplamente publicitado até meados da década de 1950. Pelo menos, ainda não tinha adquirido o significado crucial que lhe é atribuído hoje em dia. Ainda não era feita nenhuma distinção entre os vários campos quando a "Solução Final" – a destruição física dos judeus europeus alegadamente ordenada pela liderança do Terceiro Reich – era discutida. Supostamente todos os campos tinham tido o mesmo papel nesta enorme "conspiração da morte". Todos os campos de concentração, dizia-se, tinham uma ou mais "câmara de gás" na qual os judeus eram asfixiados com cianeto volátil (na forma de "Zyclon B" um fumigante registado) ou monóxido de carbono - in usu vulgi – "gaseados". Mesmo nas últimas edições do seu "trabalho padrão", A Solução Final, Gerald Reitlinger afirma:

Deste modo, todos os campos de concentração da Alemanha acabaram por ter uma câmara de gás de algum tipo, embora não necessariamente semelhante à de Auschwitz. A câmara de gás de Dachau, por exemplo, foi preservada pelas autoridades americanas de ocupação como uma lição prática, mas a sua construção foi atrasada e o seu uso restrito a algumas vítimas experimentais, judeus ou prisioneiros de guerra russos, que tinham sido presos pela Gestapo de Munique.


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Uma página do site do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos diz o seguinte:

«Em 1942, a área do crematório foi construída próxima do campo principal. Incluía o crematório velho e o crematório novo (Barrack X) com uma câmara de gás. Não existem provas credíveis de que a câmara de gás tenha sido usada para matar seres humanos

Até Maio de 2003, qualquer visitante da câmara de gás de Dachau podia ler num painel a seguinte frase em cinco línguas diferentes:



disfarçada de "sala de chuveiros"
nunca foi usada como câmara de gás




Câmara de Gás de Dachau

A fotografia deste painel pode, ainda hoje, ser observada no site de "The Holocaust History Project" [Projecto de História do Holocausto], uma empresa americana sem fins lucrativos


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Nas declarações de Reitlinger sobre a "câmara de gás" de Dachau nota-se uma atitude de resguardo. Já em 1960, o Institut für Zeitgeschichte [Instituto de História Contemporânea] em Munique sentiu-se na obrigação de emitir a seguinte declaração, talvez em resposta às descobertas do historiador francês Paul Rasinier:

«Nem em Dachau, nem em Bergen-Belsen, nem em Buchenwald foram gaseados judeus ou outros prisioneiros. A câmara de gás de Dachau nunca foi terminada e colocada em operação… O extermínio em massa por gaseamento dos judeus começou em 1941-42, e ocorreu em muito poucos lugares, seleccionados exclusivamente para esse objectivo e equipados com as instalações técnicas necessárias, sobretudo no território da Polónia ocupada (mas em nenhum lugar do Reich alemão propriamente dito).»

Se a declaração de Reitlinger foi uma atitude de resguardo, a afirmação do Instituto de História Contemporânea foi uma retirada geral. O que a tornou tão sensacional foi, não apenas o facto de haver uma multidão de ex-prisioneiros que tinham testemunhado terem havido "gaseamentos" nos campos de concentração do Reich, mas também o caso de vários comandantes destes campos terem assinado "confissões" afirmando a existência de alegadas "câmaras de gás". No Tribunal Militar Internacional de Nuremberga, o Promotor Chefe Britânico, Sir Hartley Shawcross, citou Dachau, Buchenwald, Mauthausen, e Oranienburgo como locais onde o assassínio era "tratado como uma indústria de produção em massa em câmaras de gás e fornos".




O Promotor Chefe Britânico, Sir Hartley Shawcross, no Tribunal Militar Internacional de Nuremberga

Durante um longo período, Auschwitz e outros campos que se encontravam nos territórios orientais da ocupação alemã tiveram um papel secundário na lenda do extermínio. Mas depois do Dr. Martin Broszat, um membro principal do Instituto de História Contemporânea, ter feito as declarações acima, a opinião de que quaisquer campos de concentração na Alemanha eram "fábricas da morte" tornou-se completamente insustentável.

Contudo, a alegação de que cerca de seis milhões de judeus tinham morrido vítimas da "Solução Final" era tão vital aos interesses dos inventores e promotores da lenda do extermínio que eles não a podiam descartar de forma nenhuma. Essa acusação era não apenas uma forma de manter o povo alemão sob a submissão política, mas também se tinha tornado uma fonte muito lucrativa de rendimento para os judeus internacionais.


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O número de seis milhões era a base das "reparações" que a República Federal da Alemanha se obrigou a pagar ao Estado de Israel e às organizações internacionais judaicas, a somar aos pagamentos compensatórios aos judeus individualmente, tendo começado nos princípio dos anos 1950s e continuando até hoje. Só por isso, o número de seis milhões, acerca do qual certos escritores já expressaram sérias e bem fundadas dúvidas por outros motivos, não pode ser abandonado, mesmo depois de ter ficado definitivamente estabelecido que nenhum dos campos no Reich alemão propriamente dito eram "campos de extermínio".






Donde, a necessidade de manter o número de seis milhões levou os mitólogos do extermínio a alterar a sua ênfase dos campos na Alemanha para os campos da Polónia ocupada pela Alemanha. Auschwitz, indubitavelmente o maior complexo de campos tornou-se o ponto focal da alegação do extermínio. Desde que os polacos se atribuíram a si próprios a tarefa de remodelar o campo num "Museu de Auschwitz" – uma acção que significava que os soviéticos iriam manter a lenda do extermínio, algo acerca do qual havia alguma incerteza depois do julgamento do Tribunal Militar Internacional – os propagandistas do extermínio já não tinham razões para se coibirem.

Embora a campanha de propaganda de Auschwitz tenha sido mantida agressivamente desde o início, ainda havia muita coisa a alcançar. Para começar, os "campos de extermínio" na Polónia ocupada tinham sido mencionados no alegado Relatório Gerstein, um documento alegadamente escrito por um homem das SS chamado Kurt Gerstein. Ao princípio, ninguém parecia levar este documento a sério, e nem sequer foi admitido como prova no julgamento do Tribunal Militar Internacional de Nuremberga. Circularam pelo menos três versões: duas versões francesas e uma alemã. Numerosas passagens nestes textos variam de uma versão para outra. Segundo a versão francesa publicada em 1951, os seguintes "campos de extermínio" estavam em funcionamento a 17 de Agosto de 1942:

1) Belzec, na estrada de Lublin-Lwow. Máximo [de mortes] por dia: 15.000 pessoas.

2) Sobibor, não sei exactamente onde fica, 20.000 pessoas por dia.

3) Treblinka, a 120 km a NNE de Varsóvia.

4) Majdanek, próximo de Lublin (em preparação).

Nota-se que o supostamente bem informado Gerstein não inclui Auschwitz nesta lista, embora se considere agora que os alegados "assassínios em massa" tenham lá começado na Primavera de 1942. (As primeiras "câmaras de gás" eram, assim é afirmado, duas casas de campo convertidas). Já que, segundo este documento, Gerstein era responsável pela aquisição e distribuição do Zyclon B, ele estaria seguramente a par da existência de Auschwitz. De facto, Auschwitz é mencionado como um "campo de extermínio" na parte final da versão inglesa do documento – assim como Theresienstadt, Oranienburgo, Dachau, Belsen, e Mauthausen-Gusen! Esta versão do "Relatório Gerstein" (a que aparece no livro do Dr. Butz) foi usada pelos americanos nos "julgamentos" que eles próprios realizaram no seguimento do julgamento do Tribunal Militar Internacional de Nuremberga.




À medida que os anos passaram, Auschwitz foi perdendo importância. Uma década depois da guerra, o público não sabia virtualmente nada sobre ele. Isto pode ser atribuído em parte ao facto dos soviéticos não permitirem a estranhos inspeccionarem o complexo de Auschwitz. Mais ainda, nenhum dos soldados alemães e austríacos internados em Auschwitz, que serviu durante vários meses como um campo de prisioneiros soviético, encontraram quaisquer traços dos alegados assassínios em massa, nem em Birkenau, supostamente o verdadeiro campo de extermínio, ou então não os reportaram depois da sua libertação. Evidentemente, restos dos crematórios ainda podiam ser vistos, mas a quantidade de escombros não condizia com o que seria deixado por crematórios do tamanho requerido para a exterminação em massa de vários milhares de pessoas por dia.

Pode-se perguntar: se esta alegação fosse verdadeira, porque é que os soviéticos não exibiram imediatamente o campo aos jornalistas de todo o mundo e colocado as provas dos alegados assassínios em massa sob controlo internacional? Deixo ao leitor a tarefa de responder a esta questão por si próprio. Ainda menos compreensível é o facto da maioria dos alemães não oferecerem virtualmente nenhuma resistência à campanha de propaganda que começou em meados dos anos 1950s. Não questionaram porque é que Auschwitz foi subitamente trazido para a ribalta como o maior campo de extermínio de todos, um campo no qual os judeus eram "gaseados" aos milhões. Todos pareciam ter esquecido o velho provérbio germânico: «Wer einmal lügt, dem glaubt man nicht» [Quem mente uma vez, mente sempre]. Dado que as mentiras sobre Dachau, Bergen-Belsen, Buchenwald e outros campos duraram pouco mais do que uma década, acusações semelhantes sobre Auschwitz deveriam ter sido olhadas com a maior das suspeições.

Evidentemente que aqui devemos levar em conta o facto de que, mesmo hoje, muitos alemães nada sabem sobre a forma vergonhosa como foram enganados em relação aos campos de concentração em território alemão. Incontáveis alemães ainda acreditam nas mentiras que lhes foram contadas, porque nem o governo nem os mass media deram a publicidade que a reveladora admissão do Dr. Brozat merecia.

Contudo, só isso não é suficiente para explicar o estabelecimento e a forma como se entranhou o Mito de Auschwitz. Nem mesmo o segmento da nossa população mais familiar com o embuste da "câmara de gás" de Dachau, por exemplo, está imune ao Mito de Auschwitz. Quem quer siga a imprensa nacionalista sabe que até aí Auschwitz é muitas vezes usado como um sinónimo de "genocídio". Em parte, esta confirmação implícita do Mito de Auschwitz pode ser o resultado de uma falta de atenção imperdoável. Mas existe também envolvida alguma crença genuína, que ficou clara para mim em resultados dos debates que tive com os editores destas publicações. Em apoio das suas posições, citam normalmente as revelações do primeiro Julgamento de Auschwitz em Frankfurt.


Na realidade, a verdadeira razão para que a aceitação pública do Mito de Auschwitz estar tão largamente aceite deve ser a confiança ilimitada que as decisões dos tribunais alemães gozam junto do povo alemão. Não obstante os numerosos erros judiciários da justiça, a autoridade judicial e a objectividade são ainda consideradas acima de qualquer suspeita. Se esta confiança se justifica quando abordamos os julgamentos tão flagrantemente políticos como o chamado Julgamento de Auschwitz em Frankfurt, é uma questão que surgirá muitas vezes no curso da nossa investigação. Neste ponto, deveria ser suficiente salientar que nunca poderá ser missão dos tribunais pronunciarem-se sobre o veredicto final em questões históricas, algo que alguns grupos consideram ser o verdadeiro objectivo dos chamados "Julgamentos dos Crimes de Violência Nazis", dos quais o Julgamento de Auschwitz é o primeiro exemplo.

Levando em linha de conta a importância do Mito de Auschwitz, e o estranho estudo das suas causas, está na hora dos factos serem sistematicamente investigados e escrutinados. [...]

17 comentários:

Anónimo disse...

http://holocaust-of-world-war-two.blogspot.com.br/2015/07/the-paintings-of-german-artist-herbert.html

https://notimeforsilence.wordpress.com/war-crimes/

http://beforeitsnews.com/war-and-conflict/2015/07/german-victims-how-the-allied-victors-of-wwii-tortured-and-killed-their-german-prisoners-part-1-of-2-2457814.html

http://desatracado.blogspot.com.br/2016/05/foi-contra-o-povo-alemao.html

Cobalto

Diogo disse...

Caro Cobalto,

Obrigado pelos links.

Abraço

João disse...

Insistes ou insistem nesta tecla.

Como contornam os testemunhos dos sobreviventes ainda com vida ???

Anónimo disse...

"Como contornam os testemunhos dos sobreviventes ainda com vida ???"

Com factos!

Pedro Lopes disse...


"Como contornam os testemunhos dos sobreviventes ainda com vida ???"

Mas houve sobreviventes?

Então os nazis tendo-os ali á mão não os mataram a todos, conforme queria o Hitler?

O Hitler queria matar toda a gente, menos os Alemães. É verdade, é!

Anónimo disse...

Tenho ouvido muitas coisas diferentes, mas as evidências são tantas que confunde-me pensar que alguém possa negar o Holocausto.

Thor disse...

para o último anónimo:
http://hyperborea-land.blogspot.pt/2015/02/a-verdade-de-auschwitz.html
http://hyperborea-land.blogspot.pt/2014/08/a-fraude-do-holocausto-em-imagens.html
http://hyperborea-land.blogspot.pt/2011/07/o-mito-dos-seis-milhoes.html
http://hyperborea-land.blogspot.pt/2011/07/o-mito-dos-seis-milhoes-ii.html
http://antizionismo.blogspot.pt/2015/10/palha-para-burros.html
http://antizionismo.blogspot.pt/2015/04/as-34-aparicoes.html
http://antizionismo.blogspot.pt/2015/09/como-os-judeus-criaram-o-holoconto.html

http://1.bp.blogspot.com/--PGClRg9dao/Viv6vBYFACI/AAAAAAAAH-0/07Qb1tqSoMA/s1600/tumblr_nivh87BSun1tmuugdo1_400.jpg
http://1.bp.blogspot.com/-P7bs88f7WxQ/U_ug7aeKMVI/AAAAAAAACPE/Q4p0kEO3CPY/s1600/BuchenwaldSurvivors.jpg
http://alfahir.hu/sites/barikad.hu/files/images/11.abra.jpg
http://1.bp.blogspot.com/-7Ylrg0ba1jI/VivwVGuBbjI/AAAAAAAAH70/DW17yv3_ZAI/s1600/kIACOBc.jpg

Anónimo disse...

Thor,

Bota ai também, se tiveres á mão (que eu perdi isso) aqueles quadros com a população judaica no mundo ante e depois da 2 guerra.

É anda por aqui uma melga que parece um "bot", repetindo sempre as mesmas frases, dado ser incapaz de discutir este assunto com factos e argumentos credíveis...

Thor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thor disse...

isto?
http://4.bp.blogspot.com/-CijqQ--sbWM/VivxkRZQzyI/AAAAAAAAH8U/QIdgFOu3Clw/s1600/20rxGtl.gif

já estava num dos links que eu indiquei...

e ainda tenho outro:
http://2.bp.blogspot.com/-WM0Sgcsxh8E/Tz00Di7meCI/AAAAAAAAADM/-Yg6CMwTMHQ/s1600/holocaustgraph%5B1%5D.jpg

Diogo disse...

Caros Pedro Lopes e Thor,

Ninguém vai ver essa quantidade de links.

Era preferível fazerem um pequeno resumo de um único link.

Em minha opinião, tinha mais impacto...

Filipe Bastos disse...

Também nunca entendi a mania de copy-pastar links atrás de links, geralmente para imagens de graça ou credibilidade duvidosa. Para mais nem dão para clicar, é preciso copiar e abrir um por um no browser... acham mesmo?

A opinião do Anónimo das 16:46 é bastante representativa: «Tenho ouvido muitas coisas diferentes, mas as evidências são tantas que confunde-me pensar que alguém possa negar o Holocausto». É exactamente assim que a grande maioria pensa.

E é normal que assim seja. O Holocausto é um evento distante no tempo e no espaço, do qual vemos e lemos sempre a mesma versão desde crianças. A Lista de Schindler foi talvez o epítome da coisa. Quando vi o filme, há uns 20 anos, lembro-me de pensar: "grande treta, mas que bela apresentação". Ou os outros 357000 filmes e livros de "torture porn" sobre os sádicos nazis e os seus campos. A malta gosta.

Compare-se com os longos textos dos revisionistas, com os vídeos amadores do Cole, com os sites e fóruns cheios de radicais aos gritos, com o ar alucinado do Zündel ou do Irving. Não há competição possível: só mesmo uma minoria, por carolice, se vai dar ao trabalho de avaliar, de comparar factos, de tentar ir além do mainstream. O resto limita-se a aceitar a versão que lhe dão. As pessoas têm mais que fazer, o tema é deprimente, não vêem vantagem em aprofundá-lo.

O Diogo é, aliás, um caso raro: alguém que aborda a questão sem ter uma agenda política. Os nacionalistas que frequentam o blog não conseguem ver que, sobretudo neste tema, qualquer credibilidade só é possível com essa isenção.

Diogo disse...

Obrigado Filipe Bastos,

E concordo inteiramente consigo: dezenas de anos a ver filmes onde os alemães são sempre os maus da fita entram profundamente na cabeça das pessoas. E depois aquelas imagens dos corpos esqueléticos a serem empurrados para as valas comuns, deixam marcas. A coisa está tão enraizada que muitos, mesmo perante provas fortíssimas a apontar noutro sentido, já não conseguem raciocinar. A coisa tornou-se uma crença religiosa e não passível de debate.

Abraço

Thor disse...

mas Diogo e Filipe Bastos...se vocês pararem para pensar, e pelo menos o Diogo deve saber disso porque é muito mais velho do que eu...se vocês pensarem, vão perceber que o "holocausto", a palavra "holocausto" é uma coisa recente.

lembro-me de nos anos 80, era eu um petiz, li a história da II guerra mundial em dois volumes, do Martin Gilbert, e não falava lá em "holocausto". essa palavra não foi utilizada.
claro que falava em atrocidades "nazis" e em mortos, mas nunca em 6 milhões. no máximo dos máximos, era 1 milhão de mortos e nem todos eram judeus, havia ciganos também e não só.

isso dos "6 milhões" e do "holocausto" só ouvi a partir dos anos 90, final dos anos 90. antes disso, juro que nunca tinha ouvido a palavra "holocausto".

já agora, o filme que o Filipe Bastos fala, (A Lista de Schindler) deu na rtp em Outubro de 1997. eu lembro-me. e ignorei o filme deliberadamente. nem o vi.
já nessa altura não gostava dos judeus. não era como hoje, mas não gostava deles.

Filipe Bastos disse...

Thor, nos anos 80 também eu era um petiz. Quando teria 12 ou 13 anos li "Os grandes acontecimentos do Séc. XX", um livro americano mainstream (Selecções do Reader's Digest) do final dos anos 70.

É este: https://olx.pt/anuncio/livro-os-grandes-acontecimentos-do-sec-xx-IDwDJRR.html

Para livro genérico, sem grandes pretensões, é bastante bom. A II Guerra é o maior capítulo, o livro descreve cada ano. Lembro-me da foto de um prisioneiro em Bergen-Belsen, e de uma brevíssima referência a "campos de extermínio", algo assim de rodapé. Do "holocausto" nada mais. Antes disso menos ainda, é sabido que as biografias de Churchill, Eisenhower etc. também nada dizem.

Foi realmente após os anos 80, sobretudo nos 90, que o investimento holocaustiano cresceu a sério. E com amplo retorno...
A Lista de Schindler foi um catalisador, e os inevitáveis óscares que recebeu acentuaram o óbvio: era a grande aposta do establishment. Funcionou. É uma pequena obra-prima de propaganda, marcou uma geração e continua a ser exibida em inúmeras escolas.

Thor disse...

eu tenho esse livro do Readers Digest comigo...e também o lia quando era pequeno (anos 80)

além de pouco ou quase nada falar no "holocausto", na página 239 também admite claramente que não foram os "nazis" que pegaram fogo ao Reichstag, como é repetido hoje por imensos "inteligentes", um deles o palhaço do Alex Jones que não se cansa de repetir essa mentira.

foi um holandês comunista chamado Marinus Van Der Lubbe, que provavelmente até tinha sangue judeu e tudo.

Wellington disse...

o cara falar q existem "evidencias" do acontecimento é d fuder e um tremendo insulto a logica da matematica, da fisica, da quimica e do nosso belo cerebro, a pessoa tem d estar em uma lavagem cerebral em 100% e num nivel d idiotice muito abaixo do esperado para humanidade, oq se supera o nivel d qualquer compreensão da realidade! és impossivel d discutir com esses seres, só haverá perda d tempo! o QI da sociedade eh muito Limitado, tendo a midia como a sua lider então, o pequeno intelecto é irreversivel!.