segunda-feira, novembro 27, 2017

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Santos Silva, receia que os portugueses deixem de ingurgitar a propaganda das televisões e dos jornais, propriedade do Grande Dinheiro, e que comecem a trocar livremente informação entre si na Internet…



TSF – 23/11 2017

Convidado para participar no debate "Conhecimento, informação e ação política: estão os intelectuais a ser substituídos pelas redes sociais?", o ministro português disse que "o populismo e a desinformação disseminados pelas 'fake news' (notícias falsas) são grandes ameaças à polícia e a sociedade".

"Há mesmo um risco de os intelectuais serem substituídos pelas redes sociais e nós temos que considerar este risco possível como uma ameaça a natureza das nossas democracias".

Sobre as notícias falsas, Augusto Santos Silva avaliou que estas [as redes sociais] alimentam o crescimento da desinformação já que têm três traços preocupantes: a indistinção entre informação e propaganda, a não separação de notícias e boatos e também a junção da apresentação dos factos com as opiniões.[...]


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Mas os receios do ministro Santos Silva podem ser algo exagerados. Ao que consta, a desinformação e as notícias falsas de há muito que entulham os meios de comunicação normais - televisões, jornais, revistas, rádios, etc...



Mário Soares (numa das raras ocasiões em que a boca lhe fugiu para a verdade) acerca dos Meios de Comunicação no Programa "Prós e Contras" [27.04.2009]:

Mário Soares: [...] «Pois bem, agora um jornal, não há! Uma pessoa não pode formar um jornal, precisa de milhares de contos para formar hoje um jornal e, então, para uma rádio ou uma televisão, muito mais. Quer dizer, toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, não mais do que meia dúzia de pessoas

Fátima Campos Ferreira: «Grupos económicos, é

Mário Soares: «Grupos económicos, claro, grupos económicos. Bem, e isso é complicado, porque os jornalistas têm medo. Os jornalistas fazem o que lhes mandam, duma maneira geral. Não quer dizer que não haja muitas excepções e honrosas mas, a verdade é que fazem o que lhes mandam, porque sabem que se não fizerem aquilo que lhe mandam, por uma razão ou por outra, são despedidos, e não têm depois para onde ir.» [...]


Alguns "comentadores mediáticos"

3 comentários:

Anónimo disse...

Um terço dessas personagens na imagem, emite opiniões sem qualquer valor, sempre aferidas pelos seus interesses pessoais dentro das organizações criminosas que recebem o nome de partidos políticos.
Outro terço devia estar num estabelecimento psiquiátrico. E, por fim, os restantes num estabelecimento prisional.
É esta a amostragem do lixo que pulula pelos meios de comunicação, poluindo tudo e ajudando a manter a população mansa e dominada pela máfia.

Diogo disse...

Anónimo, absolutamente de acordo.

Nelo disse...

De acordo mas sempre apontando para pequenos “ pormenores ou pormenores”, escolheria mais o adjectivo merdiáticos qo que mediáticos.
Abr