https://www.publico.pt/2018/12/22/mundo/opiniao/alta-traicao-1855689
Jornal Público
OPINIÃO
O Pacto Global
para as Migrações, assinado por António Costa com o apoio de Marcelo Rebelo de
Sousa, prevê a substituição da população europeia através da imigração em
massa:
Alta traição
Em Portugal, este assunto não foi
objecto de discussão pública, não tendo suscitado debate ou oposição de
qualquer partido político com assento parlamentar.
Mário Cunha Reis
22 de Dezembro de 2018, 9:59
A função primordial do Estado consiste
na defesa do país, do seu território, do seu povo e do seu património cultural.
Conforme se pode ler no preâmbulo da Constituição da República Portuguesa
(CRP), compete, portanto, ao Estado "defender a independência nacional, de
garantir os direitos fundamentais dos cidadãos".
No passado dia 7 de Dezembro, em
vésperas da realização da Conferência Intergovernamental sobre Migrações, que decorreu
nos dias 10 e 11 de Dezembro, em Marraquexe, foi publicada em França uma Carta
Aberta ao Presidente Macron, na qual o general Antoine Martinez, acompanhado
por M. Charles Millon, antigo ministro da Defesa, e mais dez generais, dois
almirantes e um coronel, apelaram para que o Pacto Global para as Migrações não
fosse assinado, sem que antes fosse submetido à discussão e escrutínio público,
através de referendo nacional.
Na referida carta, o general alertava
para o facto de o chamado “Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e
Regular”, promovido e negociado sob os auspícios da ONU, estabelecer o “direito
à migração” com um novo direito Humano, podendo este passar a sobrepor-se à
legislação nacional, seja através de tratados pré-existentes ou através do
“princípio de responsabilidade comum” neste estabelecido.
Refere que, da aplicação do pacto
resultará uma perda de soberania, do ponto de vista da política de imigração,
uma vez que ficará limitada à forma como os objectivos do Pacto serão
implementados, recordando, ainda, que a maioria da população francesa considera
que é necessário parar ou regular drasticamente a imigração.
No relatório, publicado em 2000,
intitulado “Migração de Substituição: Solução para Populações em Declínio e
Envelhecimento?”, considerando a tendência da manutenção da baixa taxa de fecundidade
(entre 1990 e 1995, no nível crítico de 1,5 filhos por mulher; abaixo do nível
necessário para a substituição de gerações, de 2.0), e do aumento da esperança
de vida dos 67 anos (1950-1955) para os 76,4 anos (1990-1995), a ONU conclui
que a solução para a sustentabilidade dos sistemas de segurança social
(considerando um rácio de 3.0, i.e. número de pessoas com idade entre 15 e 64
anos, para cada pessoa com 65 ou mais anos de idade), consistirá na entrada
de 153,6 milhões de imigrantes no espaço da União Europeia, entre 2015 e 2050,
a uma média de 6,1 milhões por ano. Em resultado, de acordo com o mesmo relatório,
em 2050, para uma população total de 1.2 mil milhões de pessoas no espaço da
União Europeia, 918 milhões, i.e. cerca de 75%, corresponderá à população
imigrante e seus descendentes.
Compreende-se, assim, que os movimentos
migratórios massivos a que temos assistido para os Estados Unidos da América e
para a Europa não serão espontâneos mas, ao invés, planeados e fomentados.
Este fenómeno é coincidente com o Plano
Coudenhove-Kalergi para a criação de uma “verdadeira Pan-Europa”, de São
Francisco até Vladivostok. O plano defende a substituição da população europeia,
através da imigração em massa, como meio para eliminar o Estado-Nação, abrindo,
assim, caminho para a criação de um super-Estado europeu. Este processo foi
acelerado em 2015, após o colapso da Líbia (regulador dos fluxos migratórios
regionais para a Europa através do Mediterrâneo) por intervenção militar da
NATO em 2011, e do efeito chamada da política de imigração do governo alemão da
Chanceler Merkel.
De referir que a senhora Merkel recebeu
em 2010 o Prémio Coudenhove-Kalergi, e dois anos antes, em 2008 o Prémio Carlos
Magno, cujo primeiro galardoado foi, precisamente, Richard von
Coudenhove-Kalergi, em 1950.
Face à importância e gravidade do
impacto potencial da sua aplicação, vários países rejeitaram o Pacto, entre os
quais os Estados Unidos da América, o Chile, a Polónia, a Áustria, a República
Checa, a Letónia, Israel, a Austrália e a Nova Zelândia. Não sendo o assunto
consensual, um conjunto menor de países remeteram o Pacto para discussão e
votação nos respectivos parlamentos nacionais.
O Pacto consagra os deveres de
acolhimento, de integração e de atribuição de prestações aos imigrantes por
parte do país de destino. Os direitos humanos dos imigrantes poderão assim
prevalecer sobre os direitos dos cidadãos, refere o general.
Em Portugal, este assunto não foi
objecto de discussão pública, não tendo suscitado debate ou oposição de
qualquer partido político com assento parlamentar. Sem tido sido remetido
sequer para apreciação no Parlamento, o Pacto foi assinado, em nome de
Portugal, pelo primeiro-ministro António Costa, com o apoio do Presidente da
República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Não será despiciente o facto de terem
sido feitas, em 2018, alterações à lei da nacionalidade facilitando a naturalização
de filhos de cidadãos estrangeiros nascidos em Portugal, bem como a inclusão na
nova proposta da lei de bases da habitação de um mecanismo que prevê a
possibilidade de o Estado proceder à “requisição temporária” de habitações
devolutas.
Em França, na referida Carta Aberta, o
general refere que a "essência da política é garantir a segurança externa
e a harmonia interna". Alerta para o facto de não estar demonstrada a
capacidade de o Estado conter o impacto nas contas públicas e as consequências para
segurança pública da chegada de populações extra-europeias. Assinala que ao
decidir assinar o Pacto, o Presidente acrescenta um motivo adicional para a
revolta do povo francês, e fala em atentado à democracia e de traição à Pátria.
Em Portugal, nos termos do Art.º 9.º da
CRP, cabe ao Estado: "a) garantir a independência nacional e criar as
condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam; b)
garantir os direitos e liberdades fundamentais; c) defender a democracia
política, assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos na
resolução dos problemas nacionais; d) promover o bem-estar e a qualidade de
vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação
dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais (…); e) proteger e
valorizar o património cultural do povo português", sendo legítimo
perguntar-se: será que o general Antoine Martinez também teria razão em falar,
por cá, em termos políticos, num atentado contra a democracia e de traição à
Pátria?
1 comentário:
https://www.annualreviews.org/doi/pdf/10.1146/annurev-polisci-052918-020708
"We find a statistically significant negative relationship between ethnic diversity and social trust across all studies."
Temos que ter em conta que é um assunto proibido (revelar a verdade)por isso o cuidado dos investigadores em ter medo de afirmar que esta invasão (promovida) é prejudicial para todos, nativos e imigrantes.
Immigration and World Poverty Explained with GUMBALLS - Does Immigration Really Help The Poor?
https://www.youtube.com/watch?v=FlVMW7g5QBI
Já agora...
MAMADOU BA QUER MATAR O HOMEM BRANCO
https://www.youtube.com/watch?v=4TJeOAIJ468
Quem é Mamadou Ba?
https://www.youtube.com/watch?v=QJDaDaOalAQ
Carlos
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