segunda-feira, junho 22, 2009

Holocausto – Um segredo bradado aos quatro ventos

Hitler declarou as suas intenções francamente. Os Nazis cometeram atrocidades abertamente. Que necessidade tinham de escamotear os gaseamentos?

Texto retirado deste site.

[Tradução minha]

Os historiadores convencionais explicam a falta de fotografias e documentos [dos gaseamentos dos prisioneiros] invocando que o Holocausto era tão secreto que nenhumas fotografias foram tiradas, e que não seria permitida a existência de nenhuns documentos incriminatórios. Acredita-se que isto seria verdade quando a Solução Final estava ainda na fase de projecto, em 1941.

Hitler falou sobre o extermínio ou o aniquilamento dos judeus em muitas ocasiões. Por exemplo, esta é uma frase de Mein Kampf (página 338 de Houghton-Mifflin edição de capa dura. Outras referências podem ser encontradas nas páginas 169 e 679.) Hitler escreveu: "a consolidação do nosso povo enquanto nação só terá sucesso quando, à parte toda a luta explícita pelo espírito do nosso povo, os seus envenenadores internacionais forem exterminados."

É suposto acreditar que Hitler anunciou ao mundo que os judeus seriam aniquilados, e que simultaneamente se esforçou para manter a pretensão que eles não estavam a ser aniquilados? A intenção do Holocausto foi declarada abertamente, mas a própria operação em si era tão secreta que os Nazis nunca discutiram o assunto, mesmo entre eles?

Na página 679 Hitler diz: "Se no começo e durante a Guerra doze ou quinze mil destes corruptores hebreus tivesse sido sujeita a gás tóxico, como aconteceu a centenas de milhares dos nossos melhores trabalhadores alemães, o sacrifício de milhões na frente não teria sido em vão. Pelo contrário: doze mil canalhas eliminados a tempo poderiam ter poupado as vidas de milhões de alemães."

Nessa altura já não havia segredo nenhum. Tendo levantado a questão de suprimir os judeus com gás no Mein Kampf, não faria sentido nenhum Hitler fingir que tal não estava a acontecer, se ele na verdade o estivesse a fazer. Mas não há nenhuma outra referência sobre eliminar com gás em nada que ele tenha dito ou escrito. Existem registros de tudo que Hitler, Himmler e os outros Nazis disseram em público e muito do que eles disseram em privado, e não existe nenhuma alusão, em lado nenhum, sobre gaseamentos, mesmo em ocasiões em que falavam sobre como se verem livres dos judeus.

Existe uma cópia de um discurso (de Poznan) no qual Himmler discursou numa reunião privada dos oficiais seniores das SS. Mesmo se ele não quisesse mencionar os gaseamentos publicamente, Himmler sentir-se-ia livre para falar abertamente numa reunião privada das SS. (Ele teria que falar abertamente em algum momento. Eles teriam que discutir isso entre eles). Mas Himmler nada disse sobre gaseamentos, embora estivesse a falar sobre enviar judeus para campos de concentração. Não disse "estou-me a referir ao gaseamento de judeus, ao «Ausrottung» das pessoas judias." Pelo contrário, Himmler disse: "Estou-me a referir à evacuação dos judeus, ao «Ausrottung» do povo judeu."

Até mesmo na conferência de Wannsee, nada foi dito sobre gaseamentos. Em 1941, os Nazis estavam a ganhar a guerra. Julgamentos de crimes de guerra eram a última coisa que lhes passaria pela cabeça. (Na realidade não existiu esse conceito até 1945. Julgamentos de crimes de guerra não foram uma norma nas guerras do passado.) Os Nazis não tinham nenhuma razão para criar uma ilusão para a posteridade. Eles julgaram que iam ser a posteridade. Nunca pensaram que tivessem de responder por aquilo que tivessem feito. E, mesmo assim, é suposto que acreditemos que já em 1941 eles estivessem a antecipar um período pós-guerra em que seria necessário encobrir as suas acções?

Os Nazis não eram tímidos quando se tratava de assassinar pessoas. Cometeram atrocidades abertamente. Ostentaram isso. Existem fotografias de soldados Nazis matando a tiro judeus a sangue frio e rindo-se disso. Essas fotografias não foram tiradas secretamente por outras pessoas, foram tiradas directamente pelos Nazis. Mas é suposto acreditarmos que as câmaras de gás eram tão secretas que nenhuma fotografia tenha jamais sido alguma vez lá tirada?

Também é suposto acreditarmos que seria possível encobrir uma operação que envolveu a morte de seis milhões de pessoas?

Aparentemente os gaseamentos processavam-se desta forma: um comboio carregado de judeus chega a Auschwitz. Aí são separados em dois grupos, os que são aptos para o trabalho e outros que não o são. Este segundo grupo é então levado directamente para os crematórios. Primeiro vão para uma sala onde se despem. Depois são conduzidos a outra sala que é suposto ser um chuveiro ou uma sala de desparasitação. Quando chegam a essa sala, são trancados e gaseados. Alguns minutos depois os guardas entram e arrastam os corpos para os fornos onde serão cremados.

Se seis milhões de judeus foram gaseados, este cenário deve-se ter repetido milhares de vezes, em vários campos diferentes, durante vários anos. Esta cena macabra é algo que qualquer fotógrafo gostaria de fotografar. Mas supostamente era proibido tirar fotos, e assim nenhuma foto foi tirada. Isto é um disparate. Os guardas da prisão eram a lei. Ninguém os proibiria de tirar fotografias.

Pergunte-se a Lynndie England na prisão iraquiana de Abu Ghraib:

12 comentários:

Zorze disse...

Diogo,

De facto, é assunto para questionar.

Pelo que me parece, não sendo o autor deste Blog um revisionista puro, muitas questões têm sido levantadas e por essa forma despertado outros, para o que pode ter sido uma das maiores manipulações do Séc. XX.

É de continuar.

Abraço,
Zorze

alf disse...

Inteiramente de acordo.

Como já escrevi num comentário qq, não me admiraria que numa altura em que a capacidade dos campos de concentração ficou esgotada, qd já não havia comida para tanta gente, possam ter sido tomadas medidas drásticas de eliminação de excedentes. E até por raiva, quando perceberam que a guerra estava a ficar perdida.

Agora, o que não faz sentido nenhum é pensar que os alemães iriam manter aqueles imensos campos de concentração se o objectivo fosse simplesmente eliminar os judeus.

Numa guerra não se deixam os inimigos em liberdade. Os campos de prisioneiros são um avanço humanitário nas práticas de guerra, porque o que sempre aconteceu e continua a acontecer é que os inimigos matam-se para que não peguem em armas contra «nós».


No filme do Soldado Ryan, o herói acaba por ser morto pelo alemão que ele se recusou a matar e deixou em liberdade.

Com o anátema lançado contra os campos de concentração, o resultado é que as guerras posteriores à 2º guerra mundial não têm prisioneiros... só os que se destinam a interrogatórios.. o que leva a pensar que os inimigos são sempre mortos a não ser que possam ser fonte de informação.

Excepção, claro, ao caso palestiniano, que vivem num gigantesco campo de concentração.

xatoo disse...

"historiadores convencionais" uma ova! numa primeira fase eu quero acreditar que os aliados mentiram no pressuposto da nesnazificação da Alemanha
Mas a vitimização dos judeus que aconteceu a seguir é obra da maior mistificação. Aliás, estes "Messias" sempre foram perseguidos secularmente por contarem grandes patranhas e vigarizarem a malta; o ódio não nasceu do nada.
E ainda, apesar de não ser propriamente um simpatizante do nacional socialismo alemão, quero acreditar que as palavras de Hitler quando fala em exterminio dos envenenadores internacionais são uma mera figura de estilo, um exercicio de retórica para as massas, bem ao jeito contemporâneo do Augusto Santos Silva quando perora sobre o Comunismo.
Mais uma dica, para concluir, sobre uma herança linguistica do nosso léxico: os "Mexias" que são nomes muito comuns utilizados na nossa nomenclatura não passam de uma corruptela da palavra "messias", aqueles que seriam os enviados de deus de acordo com a tradição judaica (é dos livros que cristo não cumpriu os requisitos por condenar os juros e a exploração do próximo pela usura)
Logo, se virem algum "Mexia" como o António da Galp ou o Pedro da Cinemateca, entre outros, ponham-se a pau porque o negócio deles baseia-se em mistificações, não é sério

Zorze disse...

Xatoo,

O António da Galp a que te referes, é o da EDP.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Mexia

Abraço,
Zorze

Zorze disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Johnny Drake disse...

Excelente post. Como sempre.

Mas vamos se percebo: querem convencer-nos que os Judeus chegavam aos campos de concentração, rapavam-lhes o cabelo e tatuavam números nos seus braços... para depois os nazis os matarem em câmaras de gás disfarçados de chuveiros... Que sadismo tão puro e tão duro! Imbatível!

E depois temos ainda aquela pérola de dizer que as crianças eram logo mortas porque não podiam trabalhar... Mas os inúmeros "sobreviventes" eram crianças na altura do "Holoconto"... Então como ficamos?!!! Eram mortas ou não???

E poderíamos ficar aqui dias e dias a desmarcarar esta vergonha!

O 'holocoiso' é demasiado fácil de desmontar. E a prova disso é ser o único facto histórico protegido por lei. Ou seja, questionar pode dar direito a penas de multa e de prisão. Só por aí se compreende que algo não está bem.

Um abraço

JD

Ana Camarra disse...

Diogo

A história da humanidade é prenhe em holocaustos infelizmente!

Beijos cansados

Anónimo disse...

;)

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