segunda-feira, outubro 26, 2009

Dr. Stefan Szende – A electrocussão como forma de assassínio e incineração em massa de judeus no campo de concentração de Belzec



Stefan Szende (1901 – 1985), originalmente István Szende, foi um cientista político húngaro-sueco, político socialista, jornalista e combatente da resistência contra os nazis.

Stefan Szende optou, em 1919, por ir estudar política e filosofia nas Universidades de Budapeste e Viena e fez parte, nesse mesmo ano, do Partido Comunista Húngaro. Em 1925 doutorou-se em Budapeste e foi preso pelas suas actividades políticas. Foi condenado a oito anos de prisão, após o que emigrou, em 1928, para Viena, onde obteve um grau adicional de Doutor em Filosofia. No mesmo ano foi para Berlim, onde se juntou ao Partido Comunista Húngaro [KPO] recém-criado e seguiu com a ala minoritária de Jacob Walcher, Paulo Frolich Enderle, em Agosto de 1932, para o SAPD [Sozialistische Arbeiterpartei Deutschlands - Partido dos Trabalhadores Socialistas da Alemanha].

Stefan Szende assistiu à tomada do poder pelo partido nazi, trabalhou ilegalmente no SAPD do distrito de Berlim e editou, com Walter Fabian, a bandeira do órgão partidário do marxismo revolucionário, em Novembro de 1933. Mas foi preso pela Gestapo, detido temporariamente no campo de concentração de Oranienburgo, e depois condenado a dois anos na prisão. Após o cumprimento da pena, no final de 1935, Szende foi expulso, indo primeiro para Praga, e em 1937 para Estocolmo, onde esteve activo na direcção da SAPD, estrutura representada no grupo internacional de socialistas democráticos. Stefan Szende trabalhou de perto com Willy Brandt, August Enderle e Behrisch Arno e aproximou-se do SPD - Partido Social-Democrata [Sozial demokratische Partei Deutschlands], no qual ingressou em 1944/45.

Em 1944, apresentou pela primeira vez em língua sueca o livro "Den siste juden från Pólen" [O último judeu da Polónia], um dos primeiros livros sobre o extermínio dos judeus europeus pela Alemanha nazi. Após 1945, Szende, por razões familiares e políticas, não regressaria à Alemanha ou à Hungria, e ficou a viver na Suécia, onde trabalhou como jornalista, escritor, na educação, e como editor-chefe e proprietário da Agence Européene de Presse (AEP).


O Dr. Stefan Szende descreveu da seguinte forma o extermínio em massa dos judeus no campo de extermínio de Belzec, no seu livro "Der letzte Jude aus Pólen" [O último judeu da Polónia], (Editorial Europa Zürich/New York, 1945), um livro baseado na vivência de Adolf Folkmann, um judeu polaco, nos territórios dominados pelos nazis de Setembro de 1939 a Outubro de 1943. Este livro foi traduzido para inglês com o título "The Promise Hitler Kept" [A Promessa que Hitler Cumpriu].


Retirado das páginas 290 e seguintes de "The Promise Hitler Kept":

"A fábrica da morte englobava uma área de aproximadamente sete quilómetros de diâmetro. Esta zona estava protegida com arame farpado e outras medidas de protecção. Nenhuma pessoa se podia aproximar dali. Nenhuma pessoa podia abandonar a zona (...). Os comboios cheios de judeus entravam por um túnel nas salas subterrâneas da fábrica das execuções. Tirava-se-lhes tudo... os objectos pessoais eram separados ordenadamente, inventariados e utilizados para as necessidades da raça superior."

"(...) Os judeus nus eram trazidos para salas gigantescas. Vários milhares de pessoas de uma só vez podiam ser metidas nestas salas. Não tinham janelas e o chão era feito de uma placa de metal que era submergível. Os pisos metálicos destas salas, com os seus milhares de judeus, afundavam numa bacia de água que ficava por baixo – mas só até ao ponto em que as pessoas não ficavam totalmente debaixo de água. Quando todos os judeus sobre o piso de metal estavam com a água pelas coxas, faziam passar através da água uma corrente eléctrica."

"Após alguns momentos, todos os judeus, milhares de uma só vez, estavam mortos. Então, o piso de metal era elevado até sair da água. Sobre ele estendiam-se os corpos das vítimas executadas. Então, era enviada outra corrente eléctrica, e o piso metálico transformava-se num forno crematório, incandescente, para que todos os corpos ardessem até ficarem em cinzas. Gruas gigantescas levantavam imediatamente esta imensa urna e descarregavam as cinzas. Grandes chaminés, tipo fábrica, evacuavam o fumo."

"O próximo comboio já estava à espera com mais judeus à entrada do túnel. Cada comboio trazia de três a cinco mil judeus, e por vezes mais. Havia dias em que o ramal para Belzec trazia vinte ou mais comboios. A tecnologia moderna triunfava no sistema nazi. O problema de como exterminar milhões de pessoas estava resolvido."



Vista do antigo campo de Belzec transformado em Memorial
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8 comentários:

Daniel Simões disse...

Caro Diogo,

vou ter de fazer a transcrição de um documento que possuo com os nomes e as ligações entre os vários acontecimentos, empresas, personagens e famílias ameriacanas, europeias e russas,
rebuscando documentos oficiais que comprovam aquilo que vc fala.
Realmente é facilmente comprovavel por via documental que existe uma linha de acontecimentos intencionais que nos clareia sobre como chegamos aos dias de hoje,
em que os termos
nova ordem mundial,
nova ordem global,
novo governo mundial,
novo sistema internacional,
novo sistema bancário,
novo sistema economico mundial,
nova economia mundial,
sistema economico internacional,
etc.,
são repetidamente utilizados pelos media de todo o mundo.

Não podemos fechar os olhos aos (como já referi) projectos HAARP e BLUEBEAM,
nem podemos deixar de nos interrogar o porquê da existência dos CAMPOS FEMA nos EUA.

Já o controle territorial do Médio Oriente não tem somente a haver com petróleo,
mas com aniquilação religiosa com
e com a destruição e limitação de acesso a estruturas arqueológicas que nos ligam ao passado
e nos fazem compreender de onde viemos:
acabar com a memória das gerações futuras em relação ao verdadeiro passado histórico é de extrema importância para as conquistas imperialistas.

A 2ª Guerra foi só uma etapa do processo reiniciado no início do sec.XVIII - porque este processo de conquista mundial vem de longe e é muito mais complexo do que pensamos, tocando em forças difíceis de compreender.

Ah... e não se vacinem contra a Gripe A!

Saúde e Alegria para todos.

Filipe disse...

O relato do Dr. Stefan é surpreendente. Afinal, andávamos todos enganados.

Agora percebemos porque não foram encontradas câmaras de gás. Pudera, devíamos era estar à procura de fritadeiras submersíveis gigantes!

É urgente levar esta revelação aos especialistas do Holocausto, em particular o Sr. Wiesel e a Sra. Lipstadt, que persistem no erro crasso das câmaras de gás.

Felizmente que a mentira tem perna curta, e há sempre um "sobrevivente" para nos contar o que REALMENTE aconteceu.

Fritadeiras/crematórios gigantes, levantados por gruas ainda maiores (habilmente escondidas)... aqueles alemães eram levados da breca.

Zorze disse...

A luta pelo o "domínio" é muito antiga.
Ela persiste nos dias de hoje, longe dos holofotes.
Não é por acaso, que se investe tanto e lateralmente nos conhecimentos esotéricos.
Eles sabem!
Existem vários relatos em que foram vistos alguns membros da família Rothschild, aliás, Red Shield na sua génese, em propriedades escocesas a fazerem rituais "estranhos", tal como, as Maçonarias por esse mundo fora têm fortes componentes esotéricas, mas, escondidas do "grande público", e por aí fora, exemplos não faltam. Até makumba...
As chamadas elites, levam estes assuntos a sério, muito a sério.
Enquanto a populaça se diverte com os horóscopos.

Abraço,
Zorze

Diogo disse...

Daniel Simões – traga lá esse material e não se preocupe: não me vou vacinar contra a gripe nem contra mais nada.


Filipe – Estas fritadeiras/crematórios submersíveis gigantes são o que mais demoníaco já vi na grande história do Holocausto.


Zorze – talvez esses rituais "estranhos" sirvam apenas para impressionar as classes média/baixa da malta que integra esses grupos.

Anónimo disse...

Caro Diogo,
Um dos últimos programas que vi no canal historia (da carochinha) era sobre o pacto germano-soviético e como os nazis tinham sido instruídos pelos comunistas no fabrico de campos de concentração e onde andaram aprender com o Estaline a eliminar massivamente os inimigos (do povo). Ao que parece os comunistas distribuíam cotas de abate aos milhares, e os filantropos comunistas nunca estavam satisfeitos, exigindo sempre mis.
No mesmo programa falaram que os órfãos filhos dos inimigos (do povo) assassinados, mendigavam aos milhares pelas ruas e que isso causava mau aspecto aos visitantes estrangeiros pelo que a solução foi os maiores de 12 anos seguirem o caminho dos pais.
Agora, no meio disto tudo, o que é estranho é ver que os nacional-socialistas, pelos vistos, não ficaram satisfeitos com a simplicidade do tiro na nuca ou até mesmo a morte pela fome.
E ao que vejo andaram a fazer experiencias industriais em grande escala como estas fritadeiras hidráulicas gigantes!
Uns esbanjadores de dinheiro estes nazis.

Optio

Daniel Moratori disse...

Primeira vez que ouço algo do tipo.

Anónimo disse...

I confirm. And I have faced it. Let's discuss this question. Here or in PM.

Anónimo disse...

It was my error.