Lord Beaconsfield, aliás Benjamim Disraeli
(21 de Dezembro de 1804 – 19 Abril de 1881)
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Eça de Queiroz – Cartas de Inglaterra - 1881
(21 de Dezembro de 1804 – 19 Abril de 1881)
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Eça de Queiroz – Cartas de Inglaterra - 1881
"Ora, Lord Beaconsfield realmente nunca fez coisa alguma para se tornar popular e sempre lembrado; nunca ligou o seu nome a uma grande instituição, a um grande benefício público, a uma campanha vitoriosa. Tudo ao contrário nesta original personalidade, parecia destiná-lo à impopularidade: a sua origem, os seus gostos e hábitos anti-ingleses, a sua poderosa veia sarcástica, a sua oratória requintada e subtil, o gongorismo metafísico das suas concepções literárias, e certos lados muito acentuados do seu fundo semítico. E a isto acrescia que, para a grande maioria da nação, ele representava um parvenu de autoridade oligárquica, surdamente hostil à ideia de democracia e de soberania popular."
"A sua assombrosa popularidade parece-me provir de duas causas: a primeira é a sua ideia (que inspirou toda a sua política) de que a Inglaterra deveria ser a potência dominante do mundo, uma espécie de Império Romano, alargando constantemente as suas colónias, apossando-se, britanizando os continentes bárbaros e reinando em todos os mercados, decidindo com o peso da sua espada a paz ou a guerra do mundo, impondo as suas instituições, a sua língua, as suas maneiras, a sua arte, tendo por sonho um orbe terráquio que fosse todo ele um Império Britânico, rolando em ritmo através dos espaços."
[...]
"A esta causa de popularidade deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. Ora, o mundo judaico nunca cessou de considerar Lord Beaconsfield como um judeu - apesar das gotas de água cristã que lhe tinham molhado a cabeça. Este incidente insignificante nunca impediu Lord Beaconsfield de celebrar nas suas obras, de impor pela sua personalidade a superioridade da raça judaica - e por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"
"A sua assombrosa popularidade parece-me provir de duas causas: a primeira é a sua ideia (que inspirou toda a sua política) de que a Inglaterra deveria ser a potência dominante do mundo, uma espécie de Império Romano, alargando constantemente as suas colónias, apossando-se, britanizando os continentes bárbaros e reinando em todos os mercados, decidindo com o peso da sua espada a paz ou a guerra do mundo, impondo as suas instituições, a sua língua, as suas maneiras, a sua arte, tendo por sonho um orbe terráquio que fosse todo ele um Império Britânico, rolando em ritmo através dos espaços."
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"A esta causa de popularidade deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. Ora, o mundo judaico nunca cessou de considerar Lord Beaconsfield como um judeu - apesar das gotas de água cristã que lhe tinham molhado a cabeça. Este incidente insignificante nunca impediu Lord Beaconsfield de celebrar nas suas obras, de impor pela sua personalidade a superioridade da raça judaica - e por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"
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Comentário
Comentário
Atente-se na forma como Eça de Queiroz retrata o mundo judaico: descreve-o não como outro povo qualquer - um grupo de seres humanos unidos por factores comuns, como a nacionalidade, a etnia, a religião, a língua, e outras afinidades históricas e culturais - mas como uma verdadeira organização, uma empresa metódica e sincronizada, possuidora de grandes recursos financeiros, de um lobby persuasivo e de um todo-poderoso monopólio mediático.
E, desta forma, segundo Eça, o mundo judaico colocou um dos seus homens ao leme da Inglaterra e apadrinhou a sua política de tornar este país «a potência dominante do mundo, uma espécie de Império Romano, alargando constantemente as suas colónias, apossando-se, britanizando os continentes bárbaros e reinando em todos os mercados».
Teria o mundo judaico algo a ganhar com a política de conquista britânica e o alargar de mercados levada a cabo por Benjamim Disraeli?
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E, desta forma, segundo Eça, o mundo judaico colocou um dos seus homens ao leme da Inglaterra e apadrinhou a sua política de tornar este país «a potência dominante do mundo, uma espécie de Império Romano, alargando constantemente as suas colónias, apossando-se, britanizando os continentes bárbaros e reinando em todos os mercados».
Teria o mundo judaico algo a ganhar com a política de conquista britânica e o alargar de mercados levada a cabo por Benjamim Disraeli?
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6 comentários:
Disraeli.....antiespanhol furibundo ?
He Who Controls the Media Controls the Minds of the People. That is true enough for sure.
Todos os povos agem assim, e os judeus são um povo. E aqui foram dois povos, judeus e ingleses - porque o Disraeli deu aos ingleses o que eles queriam, não vale a pena tecer teorias como se ele se tivesse imposto contra o que seria desejado pelos ingleses. Em vez de electrodomésticos, deu-lhes o Mundo.
Ahh, há uma excepção entre os povos: os portugas: o Cristiano R não sabe jogar, o Nelson E. é um fracasso porque não ganhou ouro, o que é estrangeiro é que é bom desde que seja de gajos de pele mais clara que a nossa, etc, etc.
Mas não se pense que nós não temos os nossos heróis! Claro que temos! é aquele que mais mal conseguir dizer de nós. Temos a Manuela MG por exemplo
(eu não conto para este campeonato porque sou ET)
Para o Diogo se "entreter"...
http://jansenista.blogspot.com/2009/09/holocaust-encyclopedia-ac-escravos.html
Anónimo, Disraeli furibundo não apenas com Espanha mas com o mundo.
Carlos, E, como diz o Eça: «Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas».
Alf, O historiador Shlomo Sand afirma: «Quando e como é que o povo judeu foi inventado».
FSantos, Já lá fui ao Jansenista colocar uma questão mas o tipo posta dezenas de vezes por dia. É difícil haver qualquer diálogo.
Eça, é genial. Principalmente na forma como "rasga" conceitos.
Sem dúvida, uma mente acordada.
Abraço,
Zorze
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