sábado, fevereiro 13, 2010

Post dedicado aos ingénuos que ainda não perceberam quem põe e dispõe neste rectângulo

Agência Financeira - 7/12/2009:

Portugal concedeu no ano passado ajudas de Estado no valor de 20 mil milhões de euros para ajudar a combater a crise económica e financeira, segundo dados divulgados pela Comissão Europeia, escreve a Lusa.




Expresso - 11/02/20110:

Lisboa, 11 fev (Lusa) - Os quatro grandes bancos privados do mercado português BES, BCP, BPI e Santander Totta apresentaram no ano passado lucros de 1,445 mil milhões de euros, mais 13,8 por cento do que no ano anterior, ou seja, quatro milhões de euros por dia.

O Santander Totta foi quem apresentou os maiores lucros com 523 milhões de euros, mais 1,1 por cento do que em 2008, seguido de muito perto pelo Banco Espírito Santo (BES), que teve um resultado líquido de 522 milhões de euros, mais 30 por cento do que há um ano.

Em terceiro lugar surge o Millennium BCP, que passou de lucros de 201 milhões de euros, em 2008, para 225 milhões de euros, uma variação positiva de 12 por cento, enquanto que o Banco BPI fecha a lista com lucros de 175 milhões de euros, mais 17 por cento que no mesmo período do ano passado.



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Por ano, em Portugal, morrem cerca de 40 mil pessoas vítimas de doenças cardiovasculares, 700 pessoas em acidentes rodoviários, 1800 homens de cancro da próstata e 1.500 mulheres de cancro da mama. A gripe sazonal mata cerca de 1.900 pessoas por ano.


Porque não morrem estas sanguessugas?

.

23 comentários:

Carlos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniel Simões disse...

Caro Diogo,

compreendo sua revolta, mas atenção com os sentimentos e pensamentos: quando negativos, mortificantes e destrutivos, geram, maior parte das vezes, doenças no indivíduo que os emana, assim como situações menos boas ao seu redor.
Hoje eu compreendo que a melhor maneira de combater a Nova Ordem Mundial é não combater, mas buscar o auto-conhecimento, evoluir espiritualmente: só mudando meu mundo interior posso mudar o mundo ao meu redor.
Desejar a morte aos referidos cavalheiros de nada serve, uma vez que rapidamente serão substituidos por outros.
Devemos ser sábios, procurar formas amorosas e luminosas de exercer mudanças sociais ao nosso redor sem sermos veículos de raiva, exaltação, ódio, violência, etc.
Para que o mundo se torne um local melhor para se viver devemos aprender como comunicar socialmente pela via pacífica, luminosa e amorosa.
Afinal, como é que o mundo evoluirá para algo bom se não expressarmos a bondade?

Com os votos de dias plenos de amor e alegria, saúde e sabedoria,

Daniel Simões

Anónimo disse...

Concordo com o comentador anterior.
Devemos expressar sempre amor e gratidão para com os políticos que nos roubam e enganam.
Eles perceberão que apenas desejamos paz e harmonia e assim viverão também felizes e sossegados disfrutando com seus amigos e familiares do que nos pertence,enquanto o Fisco,tranquilamente,nos esmifra o produto do nosso esforço.
Assim,quando nós e os nossos filhos morrermos na miséria teremos o consolo de ir para o céu e a satisfação de sabermos que deixámos na Terra uns milhares de nababos muito felizes.

Isaac

Diogo disse...

Caro Daniel,

Ontem vi um homem a sentar-se no chão a chorar porque não tinha vendido uma única revista e estava com fome e não tinha nada para dar aos filhos. A miséria está a espalhar-se por esse país fora fruto de acções deliberadas de determinados indivíduos. Os que aparecem nas fotografias são algumas dessas aberrações. Não é altura de dar a outra face. É chegado o momento de dar um murro na mesa.

Abraço

Carlos Portugal disse...

Caro Diogo:

Compreendo-o perfeitamente, e partilho da sua revolta. Também compreendo a posição dos Comentadores Manuel Simões e Isaac. Contudo, as posições e linhas de pensamento por eles defendidas seriam muito válidas numa sociedade em que o bem e o mal estivessem mais ou menos em equilíbrio; nunca nesta época, em que a má-fé e a cupidez ocuparam os lugares de comando da Pátria.

As filosofias da «new age», aplicadas agora, apenas resultam na criação de rebanhos apáticos e prontos para o sacrifício, que pouco ou nada fazem para melhorar a existência neste mundo material em vias de Ragnarok, ou de Apocalipse. Há que lutar e, mesmo Gandhi cedo reconheceu que a não-violência só resultaria enquanto a parte contrária não aprendesse a lutar contra ela, com toda a brutalidade de que é capaz.

Assim, é empreendermos o «bom combate», como diziam os nossos Cavaleiros da Ordem de Cristo, monges-guerreiros que levaram novos mundos ao Mundo. Eles também não tinham muita paciência para com os canalhas usurários que espalham a miséria e o sofrimento por entre as gentes inocentes, para delas tirarem o maior proveito pecuniário possível, numa optimização do roubo.

E, se estivéssemos nos tempos de El-Rei D. João II, haveria logo um conselheiro que diria: «Messire, é mister passá-los à espada...»

E muito bem diria. Agora, há que termos a consciência límpida e o braço forte, pois a escumalha «embancada» é muita...

Abraço

Carlos disse...

O Expresso, P. Balsemão, já veio na defesa do seu menino.

Sondagem: Polémicas não beliscam popularidade
“Mesmo José Sócrates, o primeiro-ministro que parece em perda de fôlego, regista este mês no barómetro da Eurosondagem uma subida de dois pontos percentuais no balanço entre opiniões positivas e negativas em relação ao mês anterior.”
http://aeiou.expresso.pt/sondagem-polemicas-nao-beliscam-popularidade=f564974
Tal como o Vitorino, outro levado pelo Balsemão.

e que a banca critica o aumento de tributação proposto no orçamento do estado.
“"Desconhecemos a intenção, mas achamos estranho que seja apenas para o sector bancário, o único onde seguramente não há fuga ao fisco", disse a porta-voz da associação liderada por António de Sousa.”
“Em declarações à Agência Lusa, a porta-voz da APB acrescentou que "o sector bancário paga 25% de IRC, tal como todos os outros sectores" e rejeitou qualquer tratamento de favor.”
http://aeiou.expresso.pt/banca-critica-aumento-de-impostos-para-o-sector=f560099

Lá vem a banca dar a ideia que o sócrates está a ataca-los...

Anónimo disse...

Caro Daniel,

«Afinal, como é que o mundo evoluirá para algo bom se não expressarmos a bondade?»

Foi assim que JCristo se foi, com os media da época a fazerem um best-seller por milhares de anos e o mundo não evoluiu nadinha, excepto numa única via - a do vil metal e ganância generalizada!

Peace!
Céptica

Carlos disse...

“Porque não morrem estas sanguessugas?”
Para a sociedade ter tempo de demonstrar aos mais novos, porque razão não devem querer ser como eles... :)
.
Compreendo os senhores Daniel Simões e Isaac. A minha respeitosa vénia.
No entanto compreendo a indignação do Diogo. Se os homens não forem punidos pelos seus crimes, será a barbárie a governar, embora digam que dormem de consciência tranquila, ou que agem de acordo com a sua ética.
Não vejo nada de errado alguém querer viver, ou viver, rodeado de grandes luxos, desde que não seja à conta da desgraça alheia*.
A aspiração deste tipo de homens, de querer mais e mais e mais, revela uma faceta doentia, desequilibrada. Mais e mais dinheiro para poderem reunir e/ou melhorar ainda mais as condições de governar dos bastidores, com intenções muitas vezes obscuras. Sermos governados por este tipo de pessoas, não é sequer uma forma mediana de sermos governados, nem de termos “governantes”.
A acção dos governos/governantes, em salvar o grande poder económico por negócios ruinosos, conscientemente feitos, em que quem vai pagar esses custos somos todos e os nossos descendentes, foram para mim, actos criminosos. Os custos vão ser enormíssimos, com consequências graves para o resto da sociedade, durante décadas.
*Como para muitos isso não chega, lucros acima de determinados valores, deviam ser proibidos. Sem dinheiro suficiente...

Diogo disse...

Caros comentadores anteriores,

Estas sanguessugas estão deliberadamente a devastar a sociedade, atirando diariamente milhares de indivíduos para a miséria, o desespero e a morte. É absurdo deixar que este estado de coisas continue.

É mister passá-los à espada...

Eurico Moura disse...

A violência individual não conduz aos resultados que se apregoam. As figuras apontadas são apenas as faces visíveis dum sistema.
A pacificação individual só produz efeitos no próprio e desde que se tenha o suficiente para uma vida digna, coisa que muitos não conseguem ter.
Cabe aos mais conscientes passar a palavra e organizarem-se para mudar a sociedade usando a palavra e o acto, com violência se necessário, mas também com o exemplo, praticando uma vivência consciente, como consumidor, como eleitor, como cidadão não alinhando no jogo viciado que nos é proposto quotidianamente.
Se não precisa, não compra. Se não concorda, não vota. Se se indigna, luta. Se não alinha, participa.

Daniel Simões disse...

O problema que aqui se coloca tem como base de sustentação a ignorância do povo, a qual alimenta os mecanismos que enriquecem e dão poder aos bancos:
estar socialmente desperto é fazer o bem e não ter conta bancária, nem fazer empréstimos, ou seja, não dar razões para que o sistema bancário continue a funcionar.
Vocês querem fazer uma revolução, matar à espada os poderosos, só que estão-se a esquecer que todas as guerras e revoluções violentas sempre forma controladas pela elite, assim como os resultados destas guerras e revoluções.

O povo, como massa, é ignorante e vai sempre chegar ao ponto de não saber auto-liderar-se, reclamando, qual rebanho, que se ergam novos lideres.

A revolução que está sendo necessária é o total esclarecimento das massas sobre os verdadeiros mecanismos por trás da Nova Ordem Mundial, os quais, apagando no ser humano o desejo de buscar o sentido espiritual da sua própria existência, escravizam o Homem no materialismo, submetendo-o à única alternativa possivel que encontra: subjugar-se à ditadura multinacional e bancária que vem governando o mundo.

Realizar revoluções violentas somente irá auxiliar o complexo industrial-militar a crescer mais um pouco... já pensaram nisto?

A revolução que falta em Portugal é o despertar dos corações e das mentes para a criação de uma nova sociedade, sem necessidade de utilizar os recursos que a Nova Ordem Mundial apresenta como únicos e incontornáveis.

Quantos dos comentadores que discordaram de minhas palavras possuem conta bancária? Criticar a revolução pacífica e sábia, defendendo a revolução pelas armas e ao mesmo tempo ter conta bancária, para mim, é completo estado de sonambulismo e hipnotismo.

Ora, eu não possuo conta bancária e jamais realizei qualquer tipo de empréstimo bancário, ou declarei qualquer soma que fosse às Finanças... e a única vez que votei foi quando tinha 18 anos e foi só para ver como é que a coisa funcionava.

Querem fazer uma revolução?
Então tenham a ousadia de não alimentar o funcionamento dos mecanismos que demonizam e sejam criativos o suficiente para criar um novo modo de viver, o qual, mesmo que não se realize de imediato, concerteza, passo-a-passo, um dia sabotará o macabro sistema vigente.

Mas para isso é indespensável despertar espiritualmente para o amor, porque, caso contrário, serão como cegos procurando construir pontes, sem saber por onde ir e caindo dos penhascos abaixo.

Bem haja a todos.

Diogo disse...

Eurico Moura e Daniel Simões,

Contra um poder que determina se temos ou não salário, quanto ganhamos, se passamos fome, o que vemos na televisão e lemos nos jornais, que estabelece as leis que nos regem e os impostos que pagamos, e que decide que obras vão ser feitas e que políticas vão ser seguidas, reconheço que enfrentá-lo é quase uma tarefa sobre-humana.

Não participar no jogo deles é virtualmente impossível: dependemos do dinheiro que eles fazem, dos empregos que eles criam ou destroem, dos produtos que eles vendem, dos preços que eles estabelecem, etc.

Temos apenas uma pequena fresta que lhe escapa que é a informação que circula na Internet. É através dela que podemos ir aprendendo e trocando informação. Mas não chega. É necessária uma revolução cirúrgica.

Daniel Simões disse...

E como pensa que deve ser feita essa revolução cirurgica?
Matando os que estão mais acima? - de seguida serão substituidos por outros que estão mais abaixo.
Começando pelos debaixo?- jamais chegará aos de cima.

Luz, Paz, Amor

Diogo disse...

Que sugere Daniel Simões? Auto-contemplação, enquanto os cabrões, para engrossar ainda mais as suas já pornográficas contas bancárias, o despedem e o colocam na miséria? Meditação, enquanto os seus filhos choram com fome e os cabrões compram jactos e iates privados com os juros usurários que o obrigaram a pagar?

É necessário compreender que estes indivíduos são criminosos e assassinos. Vamos deixá-los continuar a roubar, a esmagar e a matar impunemente?

Maria do Mar disse...

Que tal deixamos de usar os bancos? Eu assim que recebo o meu ordenado saco-o todo do banco para que esses f.d.p. não andem a jogar com ele. Quase nunca uso multibanco e não pago contas por transferência bancária. Recebo a pensão de alimentos da minha filha em dinheiro. NUnca me assaltaram a casa, nunca fui assaltada na rua. Moro no centro de lisboa. Várias vezes fui enganada pelos bancos em benefícios de contas a prazo, pagamentos de cartão de crédito, pagamento de serviços mínimos, enfim... Um dia disse, basta!

contradicoes disse...

Estes sanguessugas não morrem porque fazem uma vigilância aturada do seu estado físico através dos meios financeiros de que dispõem. São os únicos que detêm um negócio através do qual se fizerem falcatruas como recentemente se provou são cobertos os prejuízos com o dinheiro dos contribuintes, nem sequer para a cadeia vão e ainda são beneficiados com redução de impostos aqueles mesmos impostos que nos aplicam em todas as operações bancárias e que parte dessa receita paga pelos clientes provavelmente não entra toda nos cofres do Estado.

Anónimo disse...

Isto não é terrorismo social,a 'actividade' bancária?
Os comentários dos intervenientes é de um atraso atroz:-demócrito já conceptualizava sobre a existência de átomos `milhares de anos,coisa q ainda é hoje dificil de compreender por muitos espiritos actuais,o mesmo se passa com o social.Marx,foi um gigante intelectual e as pessoas de hoje não conseguem entender um pintelho q seja do q é a exploração,as guerras,etc(parece-me que o BE, tb não...)

Anónimo disse...

Ghandi,Mandela,autorizados pelo mainstream dos media é óbvio que a apreciação traz água no bico,pelo simples facto de estas alminhas NADA terem feito para a evolução das suas sociedades.Vejam-se a India e o seu enormissimo cortejo demiséria e desgraça,idem a África so Sul e os seus fantoches,tudo envolto no manto diáfono da democracia/plutocracia

Zorze disse...

Diogo,

O facto de estas personagens morrerem, nada de novo trará.
Temos que ser correctos, os 20 mil milhões não foram uma ajuda, mas sim, uma garantia. E quem a utilizou, pagou ao Estado e bem.
Uma garantia não é meter dinheiro, salvo se algum destes bancos entrasse em incumprimento, o que não ocorreu.
A questão dos lucros, resulta por o cliente bancário português ser muito estúpido. É triste, mas é verdade.
Esbraceja e vocifera, pede o livro de reclamações, e depois, no fim nem reclamar sabe. Está ao nível do cigano, em termos de goela.
Os bancos, por sua vez, fazem-no sofrer, porque é burro, e quanto mais enterrado, mais lhe põem a pata em cima. Esta é que é a realidade do dia-a-dia. E olha, que eu sei muito bem do que falo.

A questão de fundo, é a forma como o sistema financeiro/comercial está organizado. Não pode ser um País sozinho a querer mudar, pois seria imediatamente esventrado e sem piedade.
A revolução tem de ser global.

Abraço,
Zorze

Ana Camarra disse...

Diogo

Não morrem entre outras coisas porque não se preocupam nem possuem consciência.

Beijo grande

Daniel Simões disse...

Sugiro:

não utilizar bancos,
não utilizar armas,
o máximo de pessoas sairem para a rua para simplesmente... parar!
Não é uma simples manifestação: é uma completa paralisação até 100% das reevindicações sejam atendidas... e estas reevindicações surgem entre a massa através do diálogo... p. ex., os bancos utilizarem os lucros para tirar toda a gente da miséria, a indústria farmaceutica deixar circular livremente as verdades sobre a medicina natural, utilizar os lucros da industria bélica para acabar com a fome no mundo e acabar com as guerras no mundo.
Quem tem coragem de sair para a rua e simplesmente parar, evidentemente, com cartazes que elucidem aos transeuntes o porquê da paralização.
Se o povo parar, as máquinas que alimentam os ricos pararão também... e eles vão ter de realmente ouvir as pessoas.
Mas não se pense que uma coisa dessas é fácil: haverão cargas policiais, gente que morrerá devido aos sistemas de saúde paralisarem, etc.
Quem tem a ousadia de me realizar algo assim? De sair da virtualidade e agir na realidade com a força de um verdadeiro impacto?

alf disse...

Os imensos lucros dos bancos são conseguidos à custa, por exemplo, dos gestores de conta que convencem as pessoas (normalmente senhoras) a manterem elevadas dívidas no cartão de crédito, pagando juros de 30%. Ou seja, cada um é tão chulo quanto pode. Portanto, para fazer um mundo melhor precisamos de regras melhores.Não é uma questão de estas ou aquelas pessoas, é uma questão de regras.
Sejamos pois, pragmáticos: propostas para melhores regras, venham elas! Obviamente, o actual esquema onde os administradores dos bancos, Banco de portugal incluido, recebem quantias obscenas, está errado. Os lucros podem não estar errados, desde que paguem os devidos impostos e sejam devidamente distribuidos em dividendos ou investidos.

(a propósito, se bem me lembro, a única pessoa que conseguiu reduzir essas regalias até agora foi o Sócrates; e para o conseguir teve de passar por cima da comissão nomeada para o efeito, foi um feito pessoal do Sócrates)

Anónimo disse...

Este alf é mesmo d'outro mundo.
Não tarda está numa administração-zinha...
Teve "formação" nas jotas, foi?

ohohohoh!

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