segunda-feira, maio 23, 2011

15-M: Fartos da fraude e da impunidade do Poder Financeiro e Económico, dos políticos corruptos e dos jornalistas e comentadores venais

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Em Madrid, Zaragoça, Valência, Sevilha e em muitas outras cidades de Espanha, trabalhadores e desempregados, estudantes universitários e reformados, pais e filhos, juntaram as suas vozes numa só voz para deixar um recado aos seus políticos: «Nenhum dos vossos partidos representa aquilo que queremos».


Madrid - Plaza Puerta del Sol - à 14 horas


Esta corrente de autêntica democracia extravasou já largamente as fronteiras de Espanha e chegou a toda a Europa, às Américas, à Ásia e à Oceânia. Formaram-se também acampamentos na China, Índia, Mongólia, Tailândia, Rússia e Austrália. A partir da Puerta del Sol, que continua radiante, a voz dos indignados levanta-se. Em Portugal, Lisboa, Porto, Coimbra e Faro estão a aderir.


O movimento iniciado em Madrid espalha-se rapidamente pelo globo




22 Maio, 2011 - (tradução de Helena Romão)


Fartos da fraude e da impunidade


A imensa maioria dos políticos, jornalistas e comentadores não têm tido vontade de ouvir os jovens, que têm taxas de desemprego de 45%; nem os milhares de pessoas que reclamam no Banco de Espanha e nos tribunais que os defendam da fraude dos bancos, sob a forma de contratos de swaps, clips e outros enganos; nem às centenas de milhar de famílias que perderam as suas casas; nem às dezenas de milhar de pequenos e médios empresários que fecham as empresas, porque não recebem nem um euro de bancos que usam as ajudas públicas para continuar a especular; nem aos pais e mães de família que têm cada vez mais dificuldade de chegar ao fim do mês, enquanto os benefícios das grandes empresas e bancos disparam; nem a quem dizíamos que as medidas não vinham resolver a crise, mas dar ainda mais benefícios e poder a quem a provocou; nem aos que começavam a sentir-se indignados, porque o governo chamava à Moncloa, para criar emprego, precisamente os administradores das empresas e bancos que mais postos de trabalho destruíram nos últimos anos.

Fizeram orelhas moucas a tudo isto. Nunca dizem que os bancos matam as pessoas à fome nem explicam como as enganam e lhes tiram as casas. E agora, que as pessoas reagem e saem à rua, fartas de tudo isto, querem ser eles os grandes intérpretes do que se passa.

Mas vão enganar-se novamente.


Madrid - Plaza Puerta del Sol - à 1 dia


O que se está a passar nas nossas ruas é muito mais simples do que parece. As pessoas vêem, as pessoas lêem, e as pessoas entendem muito mais do lhes é dado pelos meios de comunicação, propriedade dos bancos e das grandes empresas, que apenas programam bazófia para que a maioria não veja, não pense e não saiba nada que lhes seja inconveniente. Cada vez mais gente entra na internet e fala com outra gente para se informar por outras vias e começa a descobrir que Botín, Miguel Angel Fernández Ordoñez, Francisco González, Rajoy, Esperanza Aguirre, Zapatero e companhia montaram uma fraude colossal e já começa a cansar-se de a suportar.

Dão-se conta que sim, sabiam que estava a criar-se uma crise de grande envergadura e que a ocultaram para que não se visse a responsabilidade criminal de quem a provocou, os bancos, com as autoridades dos governos e os bancos centrais, que assobiavam para o lado.

Dão-se conta que as ajudas multi-milionárias dadas aos bancos, com a desculpa de que se iria incentivar o crédito para que o desemprego não continuasse a crescer, também é mentira, porque os bancos usaram esse dinheiro para especular com a dívida dos governos, chantageando-os com o autêntico terrorismo financeiro que praticam as agências de notação, exigindo assim reformas que lhes dêem ainda mais vantagens.

Deram-se conta que a reforma laboral, das pensões, das bolsas e ajudas à educação, o corte de salários e ainda as reformas que se adivinham para modificar a negociação da contratação colectiva ou para privatizar os serviços públicos, não têm nada a ver com as causas da crise, mas são a forma de abrir novos negócios para que continuem a enriquecer os mesmos de sempre.

E as pessoas começam a dar-se conta que já não é possível suportar tanta mentira na nossa vida política, com centenas de eleitos acusados de corrupção sem que os dirigentes dos partidos lhes digam algo, com um bipartidarismo favorecido por uma lei eleitoral simplesmente não democrática, com créditos bancários que nunca devolvem e com meios de desinformação detidos pelas grandes fortunas ou empresas e bancos, que apenas informam o que lhes convém. Ou seja, milhares de pessoas já perceberam que não vivemos numa democracia e que, por isso, há que reclamar a Democracia Verdadeira quanto antes.

Isto não é tudo, há ainda algo mais.


Madrid - Plaza Puerta del Sol - à 2 dias


Quem está nas ruas, quem apoia os que estão na rua e quem continua a juntar-se à rua TEM ALTERNATIVAS, ainda que os políticos convencionais se empenhem em desprezar-nos, dizendo que somos anti-sistema (quando na realidade é o sistema que é anti-nós), que só sabemos protestar e dizer que não.

Somos muitos e de sensibilidades variadas, mas basta ver os documentos que têm circulado a apelar às manifestações para perceber que há questões comuns e básicas que nos unem a todos, porque além das nossas diferenças, somos, acima de tudo e simplesmente, cidadãos e cidadãs que queremos algo tão elementar como democracia verdadeira e justiça a sério.

Entre outras reivindicações que podem ver-se nos documentos de Democracia Verdadeira Já ou outras organizações que apoiam as mobilizações, como a ATTAC, queremos uma lei eleitoral que não seja discriminatória, que garanta a igualdade de todas as pessoas nos processos eleitorais, queremos uma justiça que expulse os corruptos da vida política, queremos leis de meios de comunicação que garantam a pluralidade e não a concentração perversa que existe agora...

Queremos normas que garantam que os banqueiros e os grandes grupos não possam exercer extorsão sobre os governos nem impor a sua vontade sobre os poderes representativos. Queremos que as decisões económicas sejam tomadas por aqueles que elegemos para as tomar e não outros disfarçados de mercados. E que os mercados estejam submetidos à ética da satisfação social e não à do lucro sem fim.


Madrid - Plaza Puerta del Sol - à 3 dias


Queremos recuperar as empresas que os governos entregaram a baixo preço a capitais privados e que agora levam o nosso capital e os nossos lucros para outros lugares, despedindo os nossos cidadãos e prestando serviços muito piores e mais caros.

Queremos uma banca pública fortemente controlada para garantir o financiamento aos pequenos e médios empresários e às famílias.

Queremos medidas de urgência para que se investiguem os responsáveis da crise e paguem com indemnizações e prisão as suas fraudes, mentiras e crimes económicos, aqui e nos paraísos fiscais.

Queremos uma reforma fiscal que acabe com a situação injusta actual, que permite que os mais ricos praticamente não paguem e que faz recair a maior carga fiscal nos assalariados e pequenos e médios empresários, com rendimentos mais baixos, arruinando desta forma as classes médias e trabalhadoras que são a base das democracias.

Queremos que os poderes públicos impeçam imediatamente que milhares de famílias continuem a perder as suas casas às mãos de entidades financeiras, que se penalizem as actividades especulativas e que impeçam que o nosso património natural e ambiental continue a ser destruído como até aqui, apenas para dar dinheiro a uns poucos desalmados.


Madrid - Plaza Puerta del Sol - à 4 dias


Isto é mais ou menos o que querem estas pessoas, jovens e mais velhas, que irromperam pelas nossas ruas como um tsunami que durará muito mais do que alguns querem crer.

Não é preciso muito debate para entender o que pedem, o que pedimos. É muito elementar:

Que os culpados paguem os danos causados, que, se antes salvaram tão generosamente os ricos, salvem agora as pessoas e que se garanta que as decisões que tomadas nas instituições políticas sejam as que decidimos nós, cidadãs e cidadãos, quando elegemos os nossos representantes e não, como está a acontecer, as que impõem os banqueiros e grandes proprietários para salvar apenas os seus interesses egoístas.

Isto é tudo o que exigimos. Para já.


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Comentário

No futuro próximo, logo se verá!


Execução de Luís XVI

Paris - Praça Luís XV - à 214 anos


35 comentários:

Joaquim de Portugal disse...

"...diversos indivíduos, influenciados pelas Luzes do sec.XVIII, pela Revoulução Francesa, pela maçonaria ou pelo liberalismo de Guizot, queriam, a todo o custo,transformar Portugal numa República europeia..." ("Salazar e a revolução em Portugal" - M. Eliade).
É sempre bom aprender com os homens de cultura, caros labregos iluminados deste blog. Voltar atrás, eis a questão que não passa pela cabeça dos crentes do progresso contínuo. Está aí a barbárie e, como de costume, entra sem bater à porta. Espantados, meus lindos?

Diogo disse...

Caro Joaquim de Portugal,

Se tiver o cuidado de observar bem, o que está a acontecer em Espanha e Portugal, está a acontecer em toda a Europa, em todo o continente americano e até na Ásia. Donde, ao contrário do que você alarvemente afirma, a questão nada tem a ver com nacionalismos. O problema é a nível mundial e prende-se com o Poder quase absoluto do Monopólio Financeiro, Económico e Mediático. Era isto que você, meu caro labrego, devia fazer um esforço para compreender.

simon disse...

Também digo, tudo tem seu limite, esta ordem político-financeira de patrões e boys juntos aos media da treta e telenovelas não havia de prosseguir eternamente, como se nada fosse, ó caro joaquim, e dá-me a ideia que alguma vez ainda pode ir dar, um a um, ao cadafalso, para medo e lição de muita gente que aí anda no gozo e bem me ria de ainda ver apressada, com o cu a apertar.

Fada do bosque disse...

Diogo... o meu medo no meio de tudo isto, é que esses manda chuva que nos estão a estrucidar, tenham planeado tudo isto.
Tenho medo que sejamos o cenário de experiências do Tavistock Institut...
Temo que com a retirada do "tapete vermelho" ao povo, colocando-o no abismo, não passe de uma experiência que vai degenerar numa guerra, com vista à redução da população. Eles não conseguem gerir o trinómio: população em excesso/recursos/ganância e tenho medo que as populações tenham caído numa emboscada à escala mundial. Temo também que sejamos, o sul da Europa, visto que a América do Sul já não está a dar, o centro de experiências de manipulação de massas...

Diogo disse...

Fada dos Bosques, o que vier virá.

Seja o que for, ficar quieto é a pior opção possível. Se tudo isto for apenas um grande roubo por uma máfia gigante, então limpemos-lhes o sebo.

Se tudo isto for um plano para destruir uma grande percentagem da população, então quanto mais depressa reagirmos, melhor.

A pior abstenção é não agir!

Fada do bosque disse...

Diogo... tenho que lhe dar razão!
Estou atenta a tudo e tenho que colocar todas as hipóteses. Preferia que fosse a 1ª sem dúvida!
Esperemos que assim seja.
Se há coisa que não sou é alienada... a partir do momento em que vi o ataque ao Pentágono, 2001, fiquei atenta! Não me venham cá com histórias... foi o que pensei. A partir daí...Parar é morrer!
Um abraço.

Joaquim de Portugal disse...

Os labregos e jacobinos
É conhecida a forma de pensar do jacobino.Está como que invadido da necessidade de encontrar, seja para o que for, um "culpado para castigar". Quando aparece um jacobino, ei-lo sempre pronto com a sua lista de prescrições, normalmente acompanhadas da necessidade de montar uma guilhotina para dar a morte civil, pelo menos, aos culpados. Esta mentalidade, rude e grosseira (labrega), surgiu pela primeira vez na Revolução Francesa e tem tido sempre sucesso crescente. É coisa que não falta nos media actuais, onde se inclui este blog labregante: qualquer coisa que suceda(terramoto, epidemia,seca, inundação),aí estão, subitamente,as manchetes a apelarem à raiva, os gritos e as ameaças que que se individualizem e punam exemplarmente os culpados.Esta alarve visão da história como um complot contínuo, buscando escândalos permanentes de forma a suscitar indignação permanente nos labregos.Trata-se de um jornalismo pouco interessado na verdade, apenas quere alimentar uma campanha contra o "SUSPEITO", para realizar uma justiça sumária. É por isso que precisa sempre de novas vítimas para a guilhotina dos media.
Caro Diogo, este seu blog, labrego e jacobino é assim uma espéciezinha dos muitos jornais dos incríveis que por aí aparecem.
Mas olhe, deixe-se de alarvidades e apareça às 4ªs, no sítio que sabe

Fada do bosque disse...

Temos aqui um "Montagnard" que até é capaz de dizer, que sabe que foram os jacobinos que mataram o Olof Palm! Hein? Joaquim de Portugal?

Anónimo disse...

O Olof Palm era roto e pedófilo.

Zorze disse...

Diogo,

Como sabes existe um stock imenso de figuras muito ambiciosas para tomar estes poderes.
Com todo o respeito, estas manifestações são muito importantes, só que gritam para os fantoches de um jogo muito maior.

Abraço.

Fada do bosque disse...

Anónimo, conhece o fenómeno de projecção em psicologia? É que está aí a razão do seu insulto.

Fada do bosque disse...

De qualquer forma a wikipédia esclarece a origem de todo e qualquer insulto:

Em psicologia, projeção é um mecanismo de defesa no qual os atributos pessoais de determinado indivíduo, sejam pensamentos inaceitáveis ou indesejados, sejam emoções de qualquer espécie, são atribuídos a outra(s) pessoa(s). De acordo com Tavris Wade, a projeção psicológica ocorre quando os sentimentos ameaçados ou inaceitáveis de determinada pessoa são reprimidos e, então, projetados em alguém.[1]

A projeção psicológica reduz a ansiedade por permitir a expressão de impulsos inconscientes, indesejados ou não, fazendo com que a mente consciente não os reconheça. Um exemplo de tal comportamento pode ser o de culpar determinado indivíduo por um fracasso próprio.[1] Em tal caso, a mente evita o desconforto da admissão consciente da falta cometida, mantém os sentimentos no inconsciente e projeta, assim, as falhas em outra(s) pessoa(s).

Armando disse...

Ainda há quem diga que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, até que enfim, agora vai haver casamento e vão ser todos felizes para sempre…

Diogo disse...

Fada dos Bosques – Cada um que faça o que pode.


Joaquim de Portugal – A ingenuidade, a partir de certo ponto, é estupidez.


Zorze – Em minha opinião, estas manifestações (com todos os que em casa estão com eles de alma e coração), significam que a Internet está a fazer, cada vez mais depressa, um bypass aos “meios de comunicação social”, e, por via disso, há uma população cada vez maior a saber o que se está a passar.

Quanto à pirâmide daqueles que tudo controlam, cada um de nós deve escolher um alvo que esteja ao seu alcance. Eles precisam de testas de ferro. Afinal, um general precisa de vários coronéis, que por sua vez precisam dos seus tenentes, etc. Se eu não conseguir abater um coronel, então procuro um tenente…

Abraço

Anónimo disse...

Fadinha,não lhe fica bem falar de projecções.
Porque toma as dores do pedófilo e traidor?
É familiar do fenecido,ou padece da comum doença do proselitismo?
Foi o club de basebol que livrou a Suécia dessa praga.

Quanto ao post,o que realmente importa,estou com o Diogo.Varrer os corruptos!

Joaquim de Portugal disse...

Do alto da sua sanita lá cagou o Diogo mais uma sentença...
Vai mas é trabalhar, malandro!Um verdadeiro anarquista, nos tempos que correm, já estaria na clandestinidade.

Joaquim disse...

Se não me engano, um efeito secundério da revolução francesa, foi a pseudo-democracia, que lhes permitiu uma entrada franca e escancarada dos banqueiros e aos seus comparças(politicos).

simon disse...

Por acaso é giro que eu também tenho ideia que 'labregos', tipo aquele rooms, chefe das pocilgas da américa do norte, incluído o México, usam atribuir aos outros a realidade que lá dentro sentem, maldade e sujeira de que se alimentam, aos demais, aos maus, sabendo que mentem.

simon disse...

De modo que, está visto, do modo que fala, boca suja, fácil na asneira, anda aí jaquim à solta que é mais o que diz, ele mesmo, sim, um 'labrego' de despeito.

Joaquim de Portugal disse...

Mas ó Diogo: Com estas fezes o adoradoras que por aqui o miram de baixo, ir para a clandestinidade fazer o quê? Como eu o compreendo! Tchauzinho, cagalhões, até ao meu regresso...

Anónimo disse...

Perroflautas na Porta do Sol?

Anónimo disse...

LOL

Este blog é uma comédia.

A ralé, filha do capitalismo liberal (que não compreende), junta-se com os seus ipods a beber cerveja e a publicar as fotos do ajuntamento hippie versão 2011 no facebook e já vem aí "a revolução francesa"?

Não admira que a maioria dos hippies dos anos 60 depois se tenha integrado normalmente na sociedade: é o que acontece quando se cresce.

Miúdos.

Anónimo disse...

Há aí um tipo ridículo e deprimente que se finge erudito,enfim.
Neste país,não importa ser,apenas parecer.

HRoque disse...

O que realmente espanta é ler aqui uma certa disposição bipolar. Por um lado temos labregos, jacubinos no seu "zénite". O "nadir" por seu turno é repleto de filias, diria mesmo, parafilias e recalcamentos que numa perspectiva mais ou menos analítica e anamnéstica me diria que estaremos ante... um problema, ou como o outro diz: "...de uma forma geral não gosto de ver o que não consigo ver..."
É perceptível meu caro Esquim? É tudo uma questão de ... percepção, semântica, "labreguices", correcto? Ou será cu-recto? Findas estas iniciais considerações, tenho a dizer que partilho dos temores da Fada dos bosques. O abominável Milton Friedman e seus ensaíos chilenos de tão triste e má memória...
O que não consigo compreender é as labreguices dos portugeses Joaquins. Ou talvez sim!
Do que escrevo de seguida o que é que não entende: ESTAMOS FARTOS DE LADRÕES, SALTEADORES, LABREGOS e pseudo-jacubinos? Na era do maior de todos os portugueses não haviam "labregos"? Banqueiros? Boys? Fome?
Ah, mas havia orgulho, certo? Pobres mas honestos... DEMOCRACIA DIRECTA JÁ, PORRAAAA!! Caça aos traidores, aos agiotas, aos vendilhões, sem apelo nem agrado.

Anónimo disse...

Se não usar correctamente as vírgulas não será erudito...

Fada do bosque disse...

Catalunha hoje. Avança o Estado policial...

Anónimo disse...

Pois,a polícia socialista não poupa nas bordoadas em cima do povo.E os outros eram os "fássistas".
Não havia liberdade de manifestação,diziam os velhacos.

simon disse...

Querem ver que o anónimo lhe vai agora dar para as vírgulas?, oh, ressabiou...

simon disse...

A menos que os pacifistas se munam também de seus bastões e escudos, é a batalha sem graça, desigual. Porque isto não pode ser assim. Está mal.

Anónimo disse...

Porque não bloqueia o Quim?
Ponha a falar sozinho, nada mais eficaz para castigar enfadonhos.

Jaquim do Rato disse...

Deixem lá estar o Jaquim.
Exercer o seu exercício verborreico não prejudica ninguém.
É catártico.provávelmente até foi conselho do psiquiatra para aliviar a tensão.
Todos sabemos que os cravas do gang xuxa estão aflitos,a mama está a acabar.

Afonso disse...

O consenso de washington(quem se lembra?)dos anos 80 ditou o desemprego e precariedade actual e as instituicoes de brenton woods(banco mundial fmi omc etc)gerem a crise com mais consenso e com esta fraude made in bilderberg que se chama uniao europeia!

Anónimo disse...

Vejam o post ediologia dos senhores no seguinte link :

http://senhoresdomundo.blogspot.com/2005_05_01_archive.html

Anónimo disse...

Os senhores dos maus andam por aí! BUUUUUUUUUUU BUUUUUUUUUUUUU

Aos totós mais excitados: a populaça desorganizada não faz revoluções. Ou há uma organização centralizada (que não há, nem existirá, porque para haver organização é preciso haver consenso sobre o que se quer para lá de formulações vagas e contraditórias de ignorantes) ou é só foguetório de hippies. Como o Maio de 68. Muita fita, muitos miúdos mimados a fazer barricadas, muito sonho de menino sobre um "mundo novo"...e depois tudo de volta ao trabalho rotineiro, sossegadinhos. Boa sorte para a "revolução". lol

Fada do bosque disse...

Como se arrasa um povo explicado neste filme grego. Nós apenas estamos em linha de "espera". Dentro de um ano estaremos como eles. legendas em subtitles Debtocracy