terça-feira, novembro 06, 2012

Acima do Trabalho e do Empresário encontra-se o Parasita Financeiro que se apodera de tudo através de dinheiro que contrafaz a partir do nada



President Andrew Jackson

"If Congress has the right under the Constitution to issue money, it was given them to use themselves, not to be delegated to individuals or corporations. Controlling our currency, receiving our public moneys, and holding thousands of our citizens in dependence ... would be more formidable and dangerous than a Military power of the Enemy." - Se o Congresso tem o direito segundo a Constituição de emitir dinheiro, este direito foi-lhe dado para o utilizar, não para ser cedido a indivíduos ou corporações. O controlo da nossa moeda [por indivíduos ou corporações], recebendo os nossos dinheiros públicos, e mantendo milhares dos nossos cidadãos sob a sua dependência ... seria mais terrível e perigoso que o poder militar do inimigo.

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É ingénuo pensar-se que os bancos são empresas como outras quaisquer, que competem entre si por depositantes a prazo a quem remuneram com um determinado juro, e por clientes a quem concedem crédito a um juro superior.

Os bancos são as únicas entidades a quem o Banco Central Europeu empresta dinheiro (criado a partir do nada) a uma taxa próxima de 0%, e que, por seu turno, o emprestam a 3%, 4%, 5%, etc., a Estados, Empresas e Famílias. O BCE está impedido pelos seus próprios estatutos de emprestar dinheiro diretamente aos Estados.

Este privilégio fantástico dos bancos em obter dinheiro a um juro de quase 0% do Banco Central Europeu e a emprestá-lo a um juro muito superior a Estados, Empresas e Famílias, implica necessariamente a existência de um monopólio bancário a funcionar a nível mundial.


O Parasitismo Financeiro

Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada operada por meia dúzia de homens que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta.

Hoje ninguém acredita que a finança seja nacional nem ninguém acredita que a finança internacional esteja em competição. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções de uma fábrica – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmas fontes e com os mesmos objectivos.

Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Nem sequer a explicação usual da "crueldade do capital". O trabalho tem até agora acreditado que o capital era o céu por cima dele, mas existe um céu ainda mais alto que nem o capital nem o trabalho se deram conta nas suas lutas um com o outro. Esse céu ainda não recuou até agora.


O Capital Financeiro acima do capital produtivo

Aquilo a que chamamos capital é normalmente dinheiro usado na produção, e referimo-nos de forma errada ao fabricante, ao gerente do trabalho, ao fornecedor de ferramentas e empregos – referimo-nos a ele como o "capitalista". Mas não! Ele não é o capitalista no verdadeiro sentido do termo. Porque, ele próprio tem de ir ao capitalista pedir o dinheiro que precisa para financiar os seus projectos. Existe um poder acima dele – um poder que o trata muito mais duramente e o controla de uma maneira mais implacável que ele alguma vez se atreveria a fazer com o trabalho.

Na verdade, é uma das tragédias dos nossos tempos, que o "trabalho" e o "capital" lutem um com o outro, quando as condições contra as quais cada um deles protesta, e com as quais cada um deles sofre, não está ao seu alcance o poder para o remediar, a não ser que arranjassem uma forma de arrancar à força o controlo mundial de um grupo de financeiros internacionais que forjam e controlam estas condições.

Existe um super-capitalismo que é totalmente sustentado pela ficção de que o dinheiro é riqueza. Existe um super-governo que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, mexe os cordelinhos de todos eles.

"Os despojos pertencem ao vencedor" diz um velho ditado. E, de certo modo, é verdade que se todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens, então, ou eles são super-homens contra quem é inútil resistir, ou são homens comuns a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder indevido e perigoso.

A primeira prole dos Rothschilds

Crê-se que a família Rothschild é hoje proprietária de mais da metade da riqueza do planeta, estimada pelo Credit Suisse em aproximadamente 231 mil biliões de dólares (US $231.000.000.000.000).


Comentário

A humanidade permitiu que a criação e a manipulação do Dinheiro se concentrasse em meia-dúzia de mãos, possibilitando que um punhado de indivíduos se apoderasse, por via disso, de praticamente toda a riqueza do mundo. Em suma, graças a um meio fictício - moedas, notas ou bits - usado na troca de bens reais, que criam e manipulam a seu bel-prazer, apossaram-se de tudo em troca de nada.

10 comentários:

jbs disse...

Muito boa exposição.

PEDRO LOPES disse...

Um artigo muito bem esgalhado.
É mesmo isto que se passa no mundo.
Estes são os verdadeiros parasitas.
Mas pouca gente liga a isto.
As poucas vezes que tentei mostrar isto a alguém a reacção foi nula, ou então agressiva, tipo, "deixa lá essas merdas que vês na net, isso são uns maluquinhos que escrevem essas coisas porque não tem mais nada que fazer".
Preferem entreter-se com discussões patéticas tipo se a culpa da crise é deste ou do anterior governo.

PEDRO LOPES disse...


Este maluquinho tentou enfrentar esta gente.

http://www.youtube.com/watch?v=FnkdfFAqsHA

Não se pode falar. Primeiro age-se e depois é que se fala.
Se um dia se fizer justiça para estes parasitas, não será em tribunais, mas sim num campo aberto e perante um pelotão de fuzilamento.

Diogo disse...

JBS - Obrigado.


Pedro Lopes – O golpe da Finança é apoderar-se de toda a indústria, de todo o comércio, de todas as matérias-primas e de todos os bens do planeta com «dinheiro» que eles criam à sua vontade e que não tem valor nenhum. É um roubo a uma escala colossal.

simon disse...

Ok, mon ami P Morais explica a questão de âmbito caseiro de forma sucinta e clara, aqui

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/juras-e-juros

simon disse...


seja, aqui:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/juras-e-juros


alf disse...

Diogo

É isso mesmo; mas, como sugiro no meu último post, isso vai acabar muito em breve; e creio que vai ser mesmo aqui onde o poder financeiro vai começar a cair.

os suecos já resolveram este problema há muito tempo, se não estou em erro.

Diogo disse...

Simon – O artigo de Paulo Morais está espetacular. Vou ter de postá-lo aqui.


Alf – Você ainda não percebeu que governantes, deputados e comentadores estão a soldo da Finança.

Anónimo disse...

ó alf

muda a cor da pastilha páh.

Anónimo disse...

Da merdocracía à idiotocracia

"Má educação gera bons espectadores
Péssimos eleitores
E muitos candidatos."

Sied"