Sendo Auschwitz o maior, o mais completo e o mais eficaz dos campos de extermínio nazis, dispondo de cinco enormes câmaras de gás que chegavam a gasear 20 mil pessoas por dia, porque motivo, dos oito residentes da casa de Anne Frank (em Amsterdão) que foram levados para Auschwitz, cinco deles foram transferidos para outros campos e, dos três que ficaram, um sobreviveu, outro morreu na enfermaria e só um terá sido gaseado (segundo um único testemunho - o do pai de Anne Frank)?
A história de Anne Frank começa na Alemanha dos anos 20. Os seus pais, Otto Frank e Edith Holländer casaram-se numa sinagoga no dia 12 de Maio de 1925. Nove meses depois, no dia 16 de Fevereiro de 1926, a primeira filha do casal, Margot Frank, nasceu em Frankfurt am Main. No dia 12 de Junho de 1929, nasceu Annelise Frank (Anne Frank).
Em 1933, com a subida ao poder de Adolf Hitler, a família Frank decidiu mudar-se para a relativamente segura Amesterdão, na Holanda. Para tanto, no verão desse ano, a mãe Edith e as filhas Margot e Anne Frank foram morar com a avó materna Holländer, em Aachen, enquanto o pai, Otto Frank, partiu para Amesterdão para organizar as coisas. No dia 5 de dezembro de 1933, Edith e Margot, a mãe e a irmã de Anne Frank, mudaram-se para Amesterdão. Em Fevereiro de 1934, Anne Frank juntou-se aos pais em Amesterdão.
No verão de 1937, a família Van Pels trocou Osnabrück na Alemanha, por Amesterdão. No dia 1 de Junho de 1938, Otto Frank em parceria com Hermann van Pels inaugurou a empresa Pectacon B.V., especializada na produção de ervas utilizadas no tempero de carne. No dia 8 de Dezembro do mesmo ano, Fritz Pfeffer trocou a Alemanha pela Holanda. Em Março de 1939, a situação dos judeus na Alemanha começou a ficar intolerável.
Mesmo com muitos membros do Partido Nazi presentes no seu território, a Holanda tratava muito bem os seus refugiados judeus, e os Frank sentiram-se seguros juntamente com seus vizinhos judeus.
No dia 5 de Julho de 1942, Edith Frank recebeu um documento registado convocando Margot Frank para ir para Westerbork, um campo de triagem para judeus no norte da Holanda.
Diante de tal facto, Otto Frank, o pai de Anne Frank, decidiu antecipar a ida da família para o esconderijo localizado em Prinsengracht, 263 (local onde funcionava o seu escritório e que desde o ano anterior estava sendo preparado para se tornar o esconderijo da família caso fosse necessário).
A 13 de Julho de 1942, a família Van Pels, Hermann, Auguste e Peter, mudou-se para o Anexo Secreto. No dia 16 de Novembro, Fritz Pfeffer chegou ao esconderijo como o oitavo clandestino.
Durante dois anos, os oito moradores do Anexo Secreto fizeram parte de uma grande família, morando num confinado espaço e vivendo sob o constante medo de serem descobertos pelos nazis e pelos seus simpatizantes. Foi durante este período que Anne Frank escreveu o seu famoso diário.
A 4 de Agosto de 1944, o Anexo Secreto foi invadido de surpresa pela polícia nazi e os moradores foram presos.
Depois de presos, os oito moradores do Anexo Secreto foram levados para uma prisão em Amesterdão, e no dia 8 de Agosto foram transferidos para Westerbork. A 3 de Setembro de 1944, foram todos deportados para Auschwitz (Polónia), onde chegaram no dia 6 de Setembro de 1944. À chegada ao campo de concentração de Auschwitz, Anne Frank e os outros sete residentes do Anexo foram poupados à morte nas câmaras de gás.
Em 1933, com a subida ao poder de Adolf Hitler, a família Frank decidiu mudar-se para a relativamente segura Amesterdão, na Holanda. Para tanto, no verão desse ano, a mãe Edith e as filhas Margot e Anne Frank foram morar com a avó materna Holländer, em Aachen, enquanto o pai, Otto Frank, partiu para Amesterdão para organizar as coisas. No dia 5 de dezembro de 1933, Edith e Margot, a mãe e a irmã de Anne Frank, mudaram-se para Amesterdão. Em Fevereiro de 1934, Anne Frank juntou-se aos pais em Amesterdão.
No verão de 1937, a família Van Pels trocou Osnabrück na Alemanha, por Amesterdão. No dia 1 de Junho de 1938, Otto Frank em parceria com Hermann van Pels inaugurou a empresa Pectacon B.V., especializada na produção de ervas utilizadas no tempero de carne. No dia 8 de Dezembro do mesmo ano, Fritz Pfeffer trocou a Alemanha pela Holanda. Em Março de 1939, a situação dos judeus na Alemanha começou a ficar intolerável.
Mesmo com muitos membros do Partido Nazi presentes no seu território, a Holanda tratava muito bem os seus refugiados judeus, e os Frank sentiram-se seguros juntamente com seus vizinhos judeus.
No dia 5 de Julho de 1942, Edith Frank recebeu um documento registado convocando Margot Frank para ir para Westerbork, um campo de triagem para judeus no norte da Holanda.
Diante de tal facto, Otto Frank, o pai de Anne Frank, decidiu antecipar a ida da família para o esconderijo localizado em Prinsengracht, 263 (local onde funcionava o seu escritório e que desde o ano anterior estava sendo preparado para se tornar o esconderijo da família caso fosse necessário).
A casa em Amesterdão onde se situava o Anexo Secreto
A 13 de Julho de 1942, a família Van Pels, Hermann, Auguste e Peter, mudou-se para o Anexo Secreto. No dia 16 de Novembro, Fritz Pfeffer chegou ao esconderijo como o oitavo clandestino.
Durante dois anos, os oito moradores do Anexo Secreto fizeram parte de uma grande família, morando num confinado espaço e vivendo sob o constante medo de serem descobertos pelos nazis e pelos seus simpatizantes. Foi durante este período que Anne Frank escreveu o seu famoso diário.
A 4 de Agosto de 1944, o Anexo Secreto foi invadido de surpresa pela polícia nazi e os moradores foram presos.
Depois de presos, os oito moradores do Anexo Secreto foram levados para uma prisão em Amesterdão, e no dia 8 de Agosto foram transferidos para Westerbork. A 3 de Setembro de 1944, foram todos deportados para Auschwitz (Polónia), onde chegaram no dia 6 de Setembro de 1944. À chegada ao campo de concentração de Auschwitz, Anne Frank e os outros sete residentes do Anexo foram poupados à morte nas câmaras de gás.
Auschwitz - para onde foram enviados os oito moradores do Anexo Secreto
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A família Frank
A família Frank
Otto Heinrich Frank, Edith Hollander Frank, Margot Frank e Anne Frank
Otto Heinrich Frank, pai de Anne Frank, foi o único dos oito moradores do Anexo a sobreviver, sendo libertado de Auschwitz pelo Exército Vermelho no dia 27 de Janeiro de 1945. Otto Frank morreu em Basileia, Suiça, no dia 19 de Agosto de 1980 com 91 anos.
Edith Hollander Frank, mãe de Anne Frank, morreu com 44 anos na enfermaria de Auschwitz-Birkenau, no dia 6 de Janeiro de 1945.
Margot Frank, a irmã mais velha de Anne Frank, foi transferida, por volta de 28 de Outubro de 1944, com Anne Frank e Auguste van Pels de Auschwitz para Bergen Belsen, campo de concentração perto de Hannover (Alemanha), onde morreu com 18 anos, possivelmente no final de Fevereiro de 1945, vítima da epidemia de tifo que matou milhares de prisioneiros no local. O seu corpo foi provavelmente enterrado nas valas comuns de Bergen Belsen.
Anne Frank foi transferida, por volta de 28 de Outubro de 1944, com a irmã e Auguste van Pels de Auschwitz para Bergen Belsen onde morreu com 16 anos, possivelmente no final de Fevereiro ou início de Março de 1945, vítima de tifo. Provavelmente o seu corpo também foi enterrado nas valas comuns do campo que foi libertado por tropas inglesas a 12 de Abril de 1945.
Edith Hollander Frank, mãe de Anne Frank, morreu com 44 anos na enfermaria de Auschwitz-Birkenau, no dia 6 de Janeiro de 1945.
Margot Frank, a irmã mais velha de Anne Frank, foi transferida, por volta de 28 de Outubro de 1944, com Anne Frank e Auguste van Pels de Auschwitz para Bergen Belsen, campo de concentração perto de Hannover (Alemanha), onde morreu com 18 anos, possivelmente no final de Fevereiro de 1945, vítima da epidemia de tifo que matou milhares de prisioneiros no local. O seu corpo foi provavelmente enterrado nas valas comuns de Bergen Belsen.
Anne Frank foi transferida, por volta de 28 de Outubro de 1944, com a irmã e Auguste van Pels de Auschwitz para Bergen Belsen onde morreu com 16 anos, possivelmente no final de Fevereiro ou início de Março de 1945, vítima de tifo. Provavelmente o seu corpo também foi enterrado nas valas comuns do campo que foi libertado por tropas inglesas a 12 de Abril de 1945.
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A família van Pels
Hermann van Pels, Auguste van Pels e o filho Peter van Pels
Hermann van Pels morreu nas câmaras de gás de Auschwitz, de acordo com o único testemunho de Otto Frank, em Outubro ou Novembro de 1944, com 55 anos. Pouco depois as câmaras de gás foram desactivadas.
Auguste van Pels, esposa de Hermann van Pels, foi transferida de Auschwitz com Anne e Margot, por volta de 28 de Outubro de 1944, para Bergen Belsen. Em Fevereiro de 1945 foi transferida para Buchenwald, depois foi transferida para Theresienstadt em 9 de Abril de 1945, e aparentemente foi transferida para outro campo de concentração depois disso. É certo que não sobreviveu (???), mas não se sabe a data de sua morte.
Peter van Pels, filho dos Pels, foi forçado a participar da marcha da morte de Auschwitz a 16 de Janeiro de 1945 até ao campo de concentração de Mauthausen, Áustria, onde, segundo a Cruz Vermelha, morreu no dia 5 de Maio de 1945, com 18 anos, três dias antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.
Auguste van Pels, esposa de Hermann van Pels, foi transferida de Auschwitz com Anne e Margot, por volta de 28 de Outubro de 1944, para Bergen Belsen. Em Fevereiro de 1945 foi transferida para Buchenwald, depois foi transferida para Theresienstadt em 9 de Abril de 1945, e aparentemente foi transferida para outro campo de concentração depois disso. É certo que não sobreviveu (???), mas não se sabe a data de sua morte.
Peter van Pels, filho dos Pels, foi forçado a participar da marcha da morte de Auschwitz a 16 de Janeiro de 1945 até ao campo de concentração de Mauthausen, Áustria, onde, segundo a Cruz Vermelha, morreu no dia 5 de Maio de 1945, com 18 anos, três dias antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.
Fritz Pfeffer
Fritz Pfeffer
Fritz Pfeffer foi transferido de Auschwitz para Sachesenhausen e novamente transferido paro o campo de concentração de Neuengamme, onde morreu no dia 20 de Dezembro de 1944, com 55 anos, com uma inflamação nos intestinos.
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Em suma
Em suma
Dos oito prisioneiros judeus, principais personagens do diário de Anne Frank, apenas três permaneceram em Auschwitz com sortes diferentes:
1 - Hermann Pels foi «gaseado» em Auschwitz segundo o testemunho de Otto Frank (o pai de Anne Frank).
2 - Edith Frank, mãe de Anne Frank, morreu na enfermaria de Auschwitz.
3 - Otto Frank, pai de Anne Frank, sobreviveu a Auschwitz, sendo libertado pelo Exército Vermelho.
Os outros cinco elementos foram todos transferidos, alguns por diversas vezes:
4 e 5 - As irmãs Margot e Anne Frank foram transferidas de Auschwitz para o campo de concentração de Bergen Belsen, onde morreram de tifo.
6 - Peter Pels foi transferido de Auschwitz para Mauthausen onde morreu três dias antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.
7 - Fritz Pfeffer foi transferido de Auschwitz para Sachesenhausen e depois para Neuengamme, onde morreu com uma inflamação nos intestinos.
8 - Auguste Pels foi transferida de Auschwitz para Bergen Belsen, depois para Buchenwald, depois para Theresienstadt, e aparentemente para outro campo de concentração depois disso. Pensa-se que não terá sobrevivido.
1 - Hermann Pels foi «gaseado» em Auschwitz segundo o testemunho de Otto Frank (o pai de Anne Frank).
2 - Edith Frank, mãe de Anne Frank, morreu na enfermaria de Auschwitz.
3 - Otto Frank, pai de Anne Frank, sobreviveu a Auschwitz, sendo libertado pelo Exército Vermelho.
Os outros cinco elementos foram todos transferidos, alguns por diversas vezes:
4 e 5 - As irmãs Margot e Anne Frank foram transferidas de Auschwitz para o campo de concentração de Bergen Belsen, onde morreram de tifo.
6 - Peter Pels foi transferido de Auschwitz para Mauthausen onde morreu três dias antes do campo ser libertado pelas tropas americanas.
7 - Fritz Pfeffer foi transferido de Auschwitz para Sachesenhausen e depois para Neuengamme, onde morreu com uma inflamação nos intestinos.
8 - Auguste Pels foi transferida de Auschwitz para Bergen Belsen, depois para Buchenwald, depois para Theresienstadt, e aparentemente para outro campo de concentração depois disso. Pensa-se que não terá sobrevivido.
Questão
Se o objectivo dos nazis era exterminar judeus, como se explica que deste grupo de oito judeus que se encontrava em Auschwitz, o local de extermínio nazi por excelência, apenas um tenha sido «gaseado», de acordo com o «único testemunho» de Otto Frank? E porque andaram os outros a saltar de campo em campo (tendo a senhora Auguste Pels passado por cinco campos de extermínio diferentes)?
4 comentários:
Curioso! Estou em Amesterdão e amanhã vou visitar a casa da Anne Frank!
Fico horrorizada com a quantidade de gente dizendo que Hitler era bom, que o Holocausto nunca aconteceu, etc, etc. Apenas parem.
...parem de espalhar a verdade, não é anónima??
Ana frank gostava de passear... ela e os outros judeus! Por isto separavam se das suas famílias e iam em comboios apinhados para campos de férias nazis. Mas conta a gente sabe os judeus eram fracos... então apesar das idílicas condições dos campos morriam imenso! E por tradição antes de morrer faziam "Moche"... dai as fotos com pilhas de judeus mortos.
Aliás todas a WWII resume-se ao controle destes campos por serem altamente lucrativos... mas nunca ouve o uso de armas . Houve muitas mortes... e é mesmo assim as pessoas morrem né...
Seus otarios de merda!!!!
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