No Esquerda.Net:
Francisco Louçã acusou Rui Rio de arrogância por ter dito que o governo está a criar um país de subsídio-dependentes, e lembrou que quase dois terços das famílias que recebem o Rendimento Social de Inserção são famílias que trabalham, "mas o salário é tão pequeno que continuam pobres mesmo trabalhando e mesmo com o seu salário".
E Louçã concretizou com um exemplo: "Há professores de música e inglês, que com um horário completo, tiram pouco mais de 660 euros por mês. E eu fiz as contas, 159 euros para a Segurança Social, 60 euros para o IRS, 10 euros para o seguro de trabalho e mesmo que consigam ter um almoço a três euros, essas pessoas levam para casa 280 euros no fim do mês".
Para o deputado bloquista, os subsídio-dependentes eram o que ele chamou de 'Olimpo' do PSD que passou pelo BPN. "Subsídio-dependência é ir sacar o dinheiro de um cofre de um banco e levar 17 milhões de euros".
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Comentário
Comentário
Os 17 milhões de euros de que fala Louçã são peanuts. Há subsídio-dependentes que sacaram 2,5 mil milhões de euros aos portugueses (que correspondem a 250 euros a cada português - um pouco menos que os 360 euros do Rendimento Social de Inserção):
Jornal I - 1 de Junho de 2009:
Jornal I - 1 de Junho de 2009:
16 comentários:
Pois, é, isto está "lindo " !!!
O que fazemos com esta gentinha que diz que nos quer governar ???
p.s. - Ouvi Louçã. Concordo inteiramente com ele.
Que tal levá-los todos a julgamento, com processos abertos a toda a gente e juízes que teriam de explicar muito bem todas as suas decisões?
Porque não se vê um único figurão preso?
Repare que nem o Isaltino, condenado, foi preso e está a concocrer às autárquicas ! Dizem que a sentença ainda não transitou em julgado... há sempre um qualquer malabarismo para o que chamamos "ficar tudo em águas de bacalhau"...
Há os meandros da "justiça" com os quais os figurões se protejem uns aos outros.
Dizem que Portugal é um estado de direito... há quem ainda acredite...
O julgamento da Casa Pia ?
Os mais que provadamente culpados ???
Ah, peuqeno País que tão pequeno cada vez mais te tornas...
é o circulo do giz caucasiano
A tugalândia tem uma admiração inconfessada pelos que roubam e prosperam. Vota-se consoante aquilo a que cada eleitor aspiraria (a maioria claro, pq há excepções, poucas)
Assim sendo, votando-se em corruptos legitima~se a corrupção. É isso que acontece, um qualquer profissinal espertalhão em politica/economia hoje em dia sujeita-se a uma eleição, ganha e fica livre da Justiça (por acaso inexistente)
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“Os 17 milhões de euros de que fala Louçã são peanuts.”
Concordo consigo.
O Francisquinho, tem um ideal estranho à natureza humana mas não é tolo. Ele sabe e muito bem que sem a publicidade gratuita que desenvergonhadamente lhe dão os meios de comunicação social e sem o bom do grande kapital, não irá a lado nenhum. Daí tenta fazer vista grossa com as tais “migalhas”.
Para o Francisquinho; "Subsídio-dependência é ir sacar o dinheiro de um cofre de um banco e levar 17 milhões de euros"
Se foi sem consentimento, é roubo. Se foi com consentimento, não há assunto.
Outro problema foi ou é, terem ou não declarado esse rendimento, para efeitos fiscais.
Subsídio-dependência é que não é.
Para o Francisquinho quando se toca ou denuncia a forma como o estado controla as pessoas, que todos os partidos gostam e querem, uns mais outros menos, ele é dos que adora, entra num frenesi tresloucado.
Há sempre que ter empregados para fazer este tipo de trabalhinhos ludibriantes.
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“Há subsídio-dependentes que sacaram 2,5 mil milhões de euros aos portugueses...”
Permita-me uma correcção.
Há indivíduos que com a cumplicidade dos governantes, arranjam meios, que com uma explicação aparentemente lógica, justificam o roubo que efectuam à população.
Não dependem de subsídios mas de manobras nos bastidores, o que os tornam perigosos, pois são traficados na calada da noite, com os governantes, para aumentarem os seus rendimentos, passando claro está, os custos para todos nós.
"mas o salário é tão pequeno que continuam pobres mesmo trabalhando e mesmo com o seu salário"
“... mesmo trabalhando e mesmo com o seu salário” ??? Será que ficaria melhor; mesmo trabalhando e mesmo com o salário do vizinho? Então, e se o vizinho for um tunante? Ou só se aplica se o vizinho tiver um salário chorudo? E o vizinho como é que fica? Não vai querer o salário do vizinho, que inicialmente era seu?… ...
“...tiram pouco mais de 660 euros por mês. E eu fiz as contas, 159 euros para a Segurança Social, 60 euros para o IRS, 10 euros para o seguro de trabalho e mesmo que consigam ter um almoço a três euros, essas pessoas levam para casa 280 euros no fim do mês”
660 -159 = 501; 501 – 60 = 441; 441-10 = 430
3 vezes 22 dias = 66 (ou 3 vezes 26 dias = 72)
430 – 66 = 364 ou (430 – 72 = 358). Mais, o tal pouco mais de...
Não consigo descobrir como chegou aos 280€, mas também não sou economista.
Mas se o Rendimento Social de Inserção de 360€ é pouco, para pode-lo aumentar, o estado tem de aumentar mais os impostos (não vamos achar que estes empregados vão por os patrões a pagar mais, não é?...). Então os tais de 280€(?) com que os professores de música e de inglês levam para casa, darão para menos ainda.
Lá nos paraísos do Francisquinho os tais 280€ ou 360€, são somas razoáveis.
Carlos
Francisco Louçã mentiu.
Os vencimentos dos professores (bons ou maus, depende do ponto de vista e muito haveria para dizer sobre isso), como os dos demais funcionários do Estado, são públicos. Nenhum professor, com horário completo, leva para casa menos de 667,70 euros (líquidos). [Para quem tiver curiosidade e para quem quiser “bater no ceguinho”, estão aqui: http://www.spn.pt/Download/SPN/SM_Doc/Mid_115/Doc_770/Anexos/vencimentos_nao_superior_2009.pdf
A menos que se refira aos contratados pelas câmaras municipais para fazer de baby-sitter, mas essa é outra “estória”. [de qualquer forma, os descontos para a Segurança Social são de 11,5% do vencimento base e não o valor indicado por Louçã]. Ainda não percebi porque é que os políticos parecem dividir-se entre os que querem lixar os professores e os querem tirar ganhos políticos à custa deles.
Já agora, subsídio-dependência é gastar milhares de milhões em TGV e novo aeroporto para podermos ter emprego quando deixamos a política. É também gastar 5 mil milhões de euros por ano com despesas de gabinetes (com centenas de assessores).
Por outro lado, acho que é obrigação do Estado, assegurar que quem trabalha seja pago com um mínimo de dignidade (vencimento e RSI em simultâneo, não me parece aceitável). Abolimos a escravatura, ou não?!
O link do comentário anterior, que não sei porquê saiu cortado [http://www.spn.pt/Download/SPN/SM_Doc/Mid_115/Doc_770/Anexos/vencimentos_nao_superior_2009.pdf]
Raios… No Google, com a opção ‘pesquisar a Web’, digitem “SPN”, cliquem no 2º link do 2º resultado “vencimentos”.
De acordo, por isso não devemos votar poder!
Já agora o teu amigo OBAMA ganhou o Nobel da Paz!
Xatoo, não penso que a malta tenha uma admiração inconfessada pelos que roubam. É mais ingenuidade e uma pitada de estupidez. Os gajos do PS pensam que, embora o líder tenha sido capaz de algumas intrujices, no final, até tomou as medidas necessárias (como a SIC lhes tem martelado na cabeça), «enfrentou os lobies» e é melhor tê-lo a ele do que a direita. Os gajos do PSD pensam a mesma coisa do lado laranja. Para o CDS, nunca se provou nada contra Paulo Portas. O Bloco e a CDU nunca estiveram no poder (mas concordam os dois com o TGV para Madrid). A nível autárquico: ele pode ter roubado mas, pelo menos, tem obra feita.
Carlos, O Louçã esqueceu-se, desta vez, dos 2,5 mil milhões de euros. Quanto aos trabalhadores pobres, é um facto – Todos nós conhecemos muita gente nessa situação. Basta haver um exército de desempregados para os patrões pagarem o que querem. Quanto às contas dos ordenados dos professores, o Louçã também se enganou. Mas julgo que aqui não foi propositado (o Louçã sabe que a Internet sabe fazer contas e que o tiro lhe pode sair pela culatra) – de qualquer forma, um professor ficar com 350 ou 400 euros ao fim do mês, lembra-me a China.
Apache, que o ordenado líquido de alguns professores seja cerca de 700 euros – 140 contos – lembra-me a China. Sei que Louçã anda à caça do voto dos professores mas isto não é ordenado para ninguém. Alguns políticos querem privatizar todo o ensino (a soldo de alguns grupos económicos), outros chamam a atenção para o descalabro (em boa parte por motivos eleitorais).
Nuno, o «meu amigo Obama» ganhou o Nobel da Paz com todo o merecimento. Deve-se a ele a escalada da guerra no Afeganistão e no Paquistão. Curiosamente, o Nobel da Paz é entregue quase sempre aos maiores assassinos da História. É uma espécie de catarse.
Diogo
“Basta haver um exército de desempregados para os patrões pagarem o que querem.”
Exacto!*
Por isso o Francisquinho é a favor de uma imigração desenfreada. Mantendo dessa forma uma constante pressão sobre os ordenados (os patrões agradecem). Quem se opõe, claro está, é “xenófobo”, etc. O que ele também se “esquece” de mostrar é a cruel realidade apoiada por ele, que é ver depois muitos desses imigrantes andarem a comer dos contentores do lixo, etc. Não sei qual situação será pior. Se passar fome na terra de nascença se em terra alheia, sujeito aí sim, depois dos disparates dos vários Francisquinhos, que essa situação acaba por provocar, com os nativos em actos de violência contra os imigrantes (elo mais fraco e facilmente identificável, embora menos culpado), etc. Bom... sempre se podem criar mais leis para cercear ainda mais as liberdades... ai como o Frincisquinho gosta disto.
* Embora existam outras razões, sendo uma delas, a abolição das fronteiras que nos foi imposta (com a “justificação” de que iria aumentar a concorrência e baixar os preço dos produtos), para poder possibilitar a deslocalização das empresas (a verdadeira razão) à procura (que sempre procurou**) de mão-de-obra barata e criando desemprego donde saíram.
Muitos “ilustres”, comentam o grande desenvolvimento da China, “esquecem-se” de dizer é que é à custa dos países desenvolvidos que viram as suas empresas deslocalizarem-se para lá. Isto é, a China cresce na mesma proporção em que os países desenvolvidos decrescem, ou não desenvolvem. Assim a imagem que passa subtilmente é de que o regime comunista (ou socialista, ou socialismo cientifico ou o que queiram chama-lo) é que é bom. Matam-se dois coelhos com uma só cajadada. O terceiro coelho, que lentamente vai acabar por ser caçado :) é que se vão nivelando as sociedades ocidentais pela China, quando devia ser ao contrário. Por cima e não por baixo.
** Um dos factores mais determinante no preço de custo de um produto é a mão-de-obra.
Mesmo que um professor leve para casa 667,70 €, embora se chame líquidos, no fundo não o são. É que o estado ainda lá vai sacar mais algum de cada vez que se fizer qualquer compra, pão, leite, etc (IVA), se tiver casa própria IMI, taxas da água, outros, etc. Portanto líquidos, são mesmo, mas mesmo, muitos menos €.
Carlos
Evidentemente que por sermos Portugal, o que era um conjunto de boas intenções foram e continuam a ser motivos de abusa.
Diogo
és fã do Chefe? já nada me consegue admirar neste mundo...
Outra coisa. Não podes andar por aí a semear infantilidades pelas caixas de comentários e pensar que escapas ileso, como com este "a China (onde se trabalha a 30 cêntimos à hora?)????"
De facto, o que é que interessa ser 30 se se pagar 0,03 pelo essencial para viver? - o vosso raciocinio está formatado por aqueles que os exploram (para o conseguirem martelam o anti-comunismo a toda a hora e vcs engolem como se fosse vacina prá gripe)
Na China a taxa de aprovação da população para com a acção dos governantes supera os 80 por cento. E quem o afirma é uma fonte insuspeita!
Em que país do Ocidente, (sem a possibilidade de uma economia centralizada e planificada) as luminárias contra as quais passas a vida a vociferar conseguirão alguma vez tal proeza?
Carlos, de acordo. Não se pode escancarar as portas à imigração sob pena de estilhaçar o equilíbrio de um país, seja ele qual for.
Daniel, tem de haver regras para tudo.
Xatoo, sou fã de quem?
Xatoo: «De facto, o que é que interessa ser 30 se se pagar 0,03 pelo essencial para viver?»
Diogo: Isso não é verdade! O trabalho na China está ao nível do trabalho escravo. O que se passa na China passa-se na Índia, na Indonésia e em milhentos locais do terceiro mundo.
“Na China a taxa de aprovação da população para com a acção dos governantes supera os 80 por cento. E quem o afirma é uma fonte insuspeita!”
Depois de tantas décadas sob o jugo duma ditadura atroz, que impõe o pensamento único, que formata desde o berço a mente das pessoas, aí sim uma autêntica lavagem cerebral, com censura, mantendo-as aterrorizadas só de pensarem que podem por o pé em ramo verde, com brutais consequências, é uma derrota estrondosa só terem atingido 80%.
E quem afirma é fonte bem paga para lavar a imagem dum macabro ideal imposto, com provas mais que dadas, logo não é falar mal.
É a tal publicidade vergonhosa que os homens por detrás do grande capital dão, para sub-reptíciamente irem-no introduzindo pelo mundo fora para poderem depois governar por detrás dum governo fantoche.
“Em que país do Ocidente, (sem a possibilidade de uma economia centralizada e planificada) as luminárias contra as quais passas a vida a vociferar conseguirão alguma vez tal proeza?”
O estado e a União das Repúblicas Socialistas Europeias, impõem aos cidadãos e empresas que dêem ao estado ou à URSE um determinado valor do dinheiro que ganham com o seu trabalho, denominado impostos(1). Depois de extorquírem esse dinheiro, “planeiam(2)” como gasta-lo. Então, constroem hospitais, etc, ou dão-no sob a forma de subsídio de desemprego, de reinserção social, subsídio às pescas, ou à agricultura, ou a sectores da indústria para que possam continuar a laborar ou desenvolver(3) PAC´s etc, controlando desta forma as pessoas, empresas e os estados da URSE. Subsídio-dependência. Tornando quase tudo e quase todos dependentes do estado e URSE.
Portanto o estado e a URSE ao actuarem desta forma o que temos nós se não uma economia centralizada e planificada? Não tanto como na China é verdade, mas para lá caminhamos, e a passos largos.
Em forma de conclusão, pois muito mais há para dizer, é caso para afirmar; ainda bem que no ocidente (por enquanto) não se conseguem tais proezas.
(1) Passando o estado a ser o proprietário do dinheiro alheio, de parte do nosso trabalho, de uma parte (cada vez maior), de nós. Quanto mais altos forem os impostos directos, indirectos, disfarçados ou ocultos mais nosso proprietário ele é.
(2) Sim, eu sei que estou a ser simpático mesmo com as aspas
(3) Ou salvarem bancos privados de gestões ruinosas. Ou para destruir sectores da economia, como as pescas por exemplo. Lembram-se era o cavaco 1º ministro com os dinheiros da ex CEE? Ou ainda para manipular o mercado, fomentarem guerras, criarem KGB´s, ou comprarem Tamiflu etc.
Carlos
Diogo,
"A Caixa prepara-se para vender o BPN". O problema é que ninguém lhe pega. Bem tenta fazer floreados, mas certo, é que ninguém pega nesse cancro.
A Caixa, foi obrigada pelo o seu accionista a ficar com o menino nas mãos.
Quanto, ao rendimento mínimo, que foi explorado até à exaustão por Portas, o qual beneficiou eleitoralmente, certo é que subsidiamos a ciganada e bem subsidiada.
Claro que num país de virgens ofendidas, este é um tema da extrema-direita. Não o é, é a realidade.
Sem esquecer os outros ciganões, essa é outra história.
Abraço,
Zorze
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