sexta-feira, janeiro 29, 2010

Ao assinalarem-se os 65 anos da libertação de Auschwitz, continua a gerar alguma estranheza a piscina de Auschwitz e a sala de duches de Dachau

A «falsa» piscina de Auschwitz



Marc Klein, professor de medicina na universidade de Estrasburgo e ex-prisioneiro em Auschwitz, menciona por duas vezes a piscina de Auschwitz (que ainda hoje existe) nas suas recordações desse campo de concentração em 1947. Num artigo intitulado «Auschwitz I, Campo de Concentração» [Auschwitz I Stammlager] (De l'Universitè aux camps de concentration: Telmoignages strasbourgeois, Paris, les Belles-lettres, 1947, p. 453), Klein escreveu:

"As horas de trabalho eram alteradas aos Domingos e feriados, quando a maior parte dos kommandos [de trabalho] tinham tempo livre. A chamada era feita por volta do meio-dia; as tardes eram dedicadas ao descanso e à escolha de actividades culturais e desportivas. Partidas de futebol, basquetebol e pólo aquático, numa piscina ao ar livre dentro do recinto dos prisioneiros, atraíam multidões de espectadores. Deve-se realçar que apenas os prisioneiros que estivessem em boa forma e bem alimentados, dispensados dos trabalhos mais duros, podiam participar neste jogos que recebiam os mais vigorosas aplausos dos outros prisioneiros".


Ao lado da piscina em Auschwitz I, encontra-se uma tabuleta com uma indicação em polaco, inglês e hebreu, um alerta com a intenção de lembrar ao visitante que a piscina era de facto um simples reservatório de água para os bombeiros. Diz o seguinte:

"Reservatório de água dos bombeiros construído sob a forma de uma piscina, provavelmente no princípio de 1944" [Fire brigade reservoir built in the form of a swimming pool, probably in early 1944].



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A «falsa» sala de chuveiros de Dachau

De 1945 a 1960 os meios de comunicação e os tribunais Aliados afirmaram que câmaras de gás homicidas tinham sido usadas em Dachau, Mauthausen e Hartheim. Aparentemente, não existiam falta de provas desse facto. Foi particularmente chamada a atenção para a "câmara de gás" de Dachau e para as suas vítimas.

Um dos dias mais decisivos do julgamento de Nuremberga foi aquele no qual a acusação exibiu um filme sobre os campos de concentração alemães. O horror supremo chegou com a "câmara de gás" de Dachau. O orador explicou o funcionamento do dispositivo que supostamente gaseou "provavelmente 100 pessoas de cada vez". É difícil exagerar o quanto a exibição desse filme influenciou a imaginação das pessoas, incluindo a maior parte dos acusados alemães. É provável que a exibição do filme em Nuremberga tenha sido um dos eventos que mais ajudaram a incitar a opinião pública contra os alemães.


Hoje, qualquer visitante da "câmara de gás" de Dachau pode ler num painel a seguinte frase em cinco línguas diferentes:


CÂMARA DE GÁS – disfarçada de "sala de chuveiros"
nunca foi usada como câmara de gás


A fotografia deste painel pode ser observada no site de "The Holocaust History Project" [O Projecto de História de Holocausto].



Comentário

Porque terão os nazis construído uma câmara de gás em Dachau, disfarçando-a de sala de chuveiros e nunca a tendo utilizado como câmara de gás?

E porque terão os nazis construído um reservatório de água para os bombeiros em Auschwitz, disfarçando-o de piscina para os prisioneiros, e nunca o tendo utilizado como reservatório de água para bombeiros?

Terá o Holocausto razões que a razão desconhece?
.

19 comentários:

Anónimo disse...

Que obcecado você é!

alf disse...

Na RTP1 tem passado, a seguir ao prós e contras, um documentário fascinante sobre a segunda guerra mundial. De longe, o melhor que já vi. Todo feito com imagens da época.

Nada como vermos as imagens reais das atrocidades e do sofrimento de tanta gente para percebermos como é sem significado estar a discutir a piscina ou este ou aquele detalhe. A única correcção histórica a fazer é que o Holocausto não vitimou os Judeus, mas uma imensidão de pessoas em todo o lado. Uma correcção importante, pois é preciso lembrarmos as outras vítimas da guerra e do seu contexto ideológico. Falar do holocausto judeu só tem o efeito oposto - esquecer os outros holocaustos e exacerbar a importância relativa deste.

Johnny Drake disse...

Só gostava que me explicassem por que é que o Holocausto é o único facto histórico que não permite discussão!
Podemos negar a existência de Deus, podemos duvidar da explicação evolucionista do Homem, podemos até duvidar da existência de Gulags... porque nada nos acontece. Porém, se duvidamos/questionamos o Holocausto e a sua verdadeira proporção, somos imediatamente acusados de "nazis, racistas, anti-semitas", etc.

Mistério...

Diogo disse...

Anónimo – Obcecado com a verdade Histórica? Obcecado com a exposição de uma mentira que expoliou a Alemanha durante décadas? Obcecado com um poder sionista capaz de lavar o cérebro a biliões de pessoas para seu próprio benefício? E se você se desse ao trabalho de investigar um bocadinho este tema? Os embustes são tantos que vai ficar surpreendido.



Alf – Portanto, a inexistência da câmara de gás de Dachau, que foi mostrada em filme no julgamento de Nuremberga com imensas testemunhas do campo a confirmá-la, é apenas um pequeno detalhe?

Talvez a inexistência de todas as outras câmaras de gás em todos os outros campos de concentração seja também um pequeno detalhe.

Talvez a inexistência do holocausto seja também um pequeno detalhe.



Drake - Só existe uma explicação possível para a interdição do debate do «holocausto». É porque ele [o holocoiso] nunca existiu.

Carlos disse...

Caro Diogo
Em último caso, felizmente, existem pessoas obcecadas nas verdades para combater os outros obcecados nas suas verdades.
Tem também de haver alguém obcecado, em contar as vezes que você publica alguma coisa deste género para poder saber o quanto obcecado você é. LOL

Caro alf
Penso que é através do detalhe que muitas vezes se descobre se se está a contar a verdade ou a mentir. No entanto concordo consigo, a haver o holocausto, não gosto do termo, foi a guerra.

Daniel Simões disse...

Caro Diogo,

primeiro devemos ter consciência de que existem certos elementos contratadfos para, simplesmente, criarem a confusão em certos blogues comno o seu (coisa que não parece ter acontecido nos comenbtários deste post, uma vez que "eles" costumam ser mais específicos em detalhes).

Na foto da piscina é interessante ver, nitidamente, os locais de onde, supostamente os nadadores saltavam, assim como, por trás dos mesmos, os 3 degraus onde, supostamente, seriam reconhecidos o 1º, o 2º e o 3º lugares.

Filipe disse...

Segundo o alf, passa na RTP1 «um documentário fascinante sobre a segunda guerra mundial». Vi parte dele, mas não encontrei tanto fascínio.

São imagens coloridas, algumas mais conhecidas, outras menos, mas sobre as falsas câmaras de gás - nem uma palavra. Sobre as discrepâncias nos números? Nada. Sobre quem criou Israel, quem lhes deu a terra, e porquê, entre inimigos jurados? Nicles. Sobre as intermináveis reparações de guerra alemãs? Népia.

Para quem não sabe, a Alemanha paga actualmente as últimas reparações... da PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL:
http://www.thelocal.de/national/20091202-23657.html

Haja alemão, para tanta reparação!

Zorze disse...

Apesar de tudo o mais, fica sempre a questão...

Porque é que não se pode; debater, discutir ou aprofundar a história em torno do Holocausto?

Que medos, ou verdades escondindas poderão levantar? Se já não levantam?

Abraço,
Zorze

Anónimo disse...

Caro Diogo
A piscina!Que mal tem a piscina?! Será que a piscina é incompatível com a existência ao lado de câmaras de gás?!
Eu sei! O seu problema não é a piscina, mas o letreiro que colocaram junto dela a dizer que aquela piscina não era uma piscina, mas um reservatório... Isto tem que me levar a supor que as câmaras de gás nunca existiram?!

As câmaras de gás em Dachau! Vou-me repetir desnecessariamente... Do facto de não terem existido câmaras de gás em Dachau, do facto de, em dado momento, se ter dito que os chuveiros de Dachau eram de facto câmaras de gás, não resulta que em nenhum outro campo de concentração não tenham existido câmaras de gás.
Aliás esta é uma questão irrelevante: Estaline matou mais ucranianos do que Hitler judeus sem recurso a câmaras de gás.

Luís de Campos Teixeira Neves

Diogo disse...

Carlos – A minha «obsessão» está a anos-luz do bombardeamento propagandístico do holocoiso que todos nós recebemos via jornais, televisões e livros.


Daniel Simões – Fará sentido uma piscina para prisioneiros num campo de extermínio?


Filipe – Essa da Alemanha continuar a pagar reparações da Primeira Guerra Mundial é espantosa!


Zorze – Com tanta mentira, só a proibição do debate pode manter de pé a crença das pessoas no holocoiso.


Luís de Campos Teixeira Neves - Fará sentido uma piscina para prisioneiros num campo de extermínio? Quanto às câmaras de gás em Dachau e a todas as outras que as autoridades oficiais já reconheceram que não existiram (depois de anos a dizer o contrário), porquê a mentira?

Anónimo disse...

Diogo
Eu não sou historiador. Sou apenas uma pessoa que tem 49 anos e que desde a sua adolescência tem lido, visto e ouvido muita coisa sobre a segunda guerra mundial e o holocausto.Já me aborrecei disso.Mesmo agora acho um pouco aborrecido, para lhe responder, ter que me reportar e repetir informação que está disponível algures por aí, inclusivé aqui, em comentários dos seus leitores.
Auschwitz não era só um campo de concentração, não era só um campo de extermínio, não se destinou só aos judeus. Entre os detidos havia tratamento diferenciado. Além dos detidos existiam funcionários.Inclusivé funcionários administrativos trabalhando atrás de uma secretária.Havia pessoas em Auschwitz a levarem uma vida normal. Qual é o espanto de existir uma piscina algures em Auschwitz?! Possivelmente quem, mais tarde, entendeu por bem apresentá-la como um reservatório de água teve a mesma reacção de incredulidade que você! Isto é um campo de extermínio! Isto não pode ser uma piscina! Você simplesmente diz ao contrário: Isto é uma piscina! Isto não pode ter sido um campo de extermínio!

Luís de Campos Teixeira Neves

LGF Lizard disse...

Que o Holocausto existiu, não existem dúvidas de espécie alguma. Só mesmo na mente de anti-semitas, nazis e islamofascistas.
Ainda não perceberam que não é o número 6 milhões que está em jogo. Podem ter sido 6 milhões, 5 milhões, 7 milhões, 6,5 milhões, 5,5 milhões etc. Está em jogo é a forma como foi planeado e executado.
E isso é indesmentível. Por muito que vos custe.

Diogo disse...

Luís de Campos Teixeira Neves, no post está isto:

Marc Klein, professor de medicina na universidade de Estrasburgo e ex-prisioneiro em Auschwitz, menciona por duas vezes a piscina de Auschwitz (que ainda hoje existe) nas suas recordações desse campo de concentração em 1947. Num artigo intitulado «Auschwitz I, Campo de Concentração» [Auschwitz I Stammlager] (De l'Universitè aux camps de concentration: Telmoignages strasbourgeois, Paris, les Belles-lettres, 1947, p. 453), Klein escreveu:

"As horas de trabalho eram alteradas aos Domingos e feriados, quando a maior parte dos kommandos [de trabalho] tinham tempo livre. A chamada era feita por volta do meio-dia; as tardes eram dedicadas ao descanso e à escolha de actividades culturais e desportivas. Partidas de futebol, basquetebol e pólo aquático, numa piscina ao ar livre dentro do recinto dos prisioneiros, atraíam multidões de espectadores. Deve-se realçar que apenas os prisioneiros que estivessem em boa forma e bem alimentados, dispensados dos trabalhos mais duros, podiam participar neste jogos que recebiam os mais vigorosas aplausos dos outros prisioneiros".

Isto parece-lhe um campo de extermínio?


***************

Lizard - Está na altura de você começar a fazer alguma investigação e pôr essa cabecinha a funcionar.

Carlos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carlos disse...

Caro Diogo
Não sou seu advogado, mas já agora...

“Só mesmo na mente de anti-semitas, nazis e islamofascistas.”
A habitual conversa da treta, rbéu béu béu passarinhos ao ninho. Mas já agora acrescento qualquer coisa.
Normalmente este tipo de conversa demonstra, é demonstrativa, da raiva, do ódio, com que alguns ficam, e vivem, por verem as suas verdades contestadas. Odeiam todos aqueles que não aceitam de forma submissa, que não se submetem, às suas verdades.
A submissão a qualquer custo.
Que atrevimento, que ignomínia! Não é sr LGF Lizard?
LOL

Passo ao que interessa.
“Ainda não perceberam que não é o número 6 milhões que está em jogo. Podem ter sido 6 milhões, 5 milhões, 7 milhões, 6,5 milhões, 5,5 milhões etc.”
Basta até, ter havido intenção.
Daquilo que julgo saber como correcto, o numero também é importante. Tem a ver com as Sagradas Escrituras.

“Está em jogo é a forma como foi planeado e executado.
E isso é indesmentível.”
Exacto! Só falta demonstra-lo!

**
Segundo um posto do Diogo, ali mais abaixo; - A invenção do povo judeu - só falta agora saber quem são os semitas, para os anti, terem um objectivo de vida...

Filipe disse...

Caro Luís de Campos Teixeira Neves:

Ninguém, incluindo o autor deste blog, jamais disse que Auschwitz era um campo de férias, e que toda a gente se divertia muito por lá. Era um CAMPO DE CONCENTRAÇÃO.

Nada que os alemães tenham inventado, aliás, pois os ingleses já o tinham feito muitas décadas antes, e os americanos também os usaram para os seus próprios cidadãos, citando apenas os casos mais conhecidos.

Mas de concentração a extermínio, vai toda a distância duma câmara de gás por encontrar, e por provar.

Essa distância é imensa: tal como tinham de ser imensas as câmaras da versão oficial, para lá caberem largas centenas de pessoas ao mesmo tempo. E toda a logística para as trazer, gasear, remover em segurança, queimar, e enterrar. Tudo isto em plena guerra, e a correr tudo menos bem, para os lados do tio Adolfo.

O local também não ajudava: terras húmidas ou geladas, como as daquela parte da Polónia, não combinam bem com piras gigantescas de milhares de corpos.

Portanto, a história está MAL EXPLICADA. Ninguém diz que milhares, milhões de pessoas não sofreram tormentos injustos e inúteis.

Mas daí a haver uma PISCINA, num campo de EXTERMÍNIO sem condições para o ser, vai toda a distância da sua imaginação. Ou da propaganda que cresceu a ouvir.

Anónimo disse...

Diogo:
Parece que você não leu o que eu escrevi.
Filipe:
Eu não nego a existência de uma máquina de propaganda e que o holocausto tenha sido processado por essa máquina. Eu não sou negacionista.

Luís de Campos Teixeira Neves

Bilder disse...

Meus amigos,esta história é provavelmente muito mais complicada e sinistra do que saber se houve mesmo um holocausto ou quantos milhoes foram ou não foram,leiam os artigos de Henry Makow(judeu americano)e vão entender(talvez?)o que quero dizer.

Fada do bosque disse...

Porque será que não ouço nem leio nada, sobre este holocausto provocado pelos judeus?

http://www.radioislam.org/islam/english/jewishp/africa/israeli_holocaust_congo.htm