O jornalista Rafael Behr entrevista Shlomo Sand, autor de "A Invenção do Povo Judeu", para o jornal Observer:
Shlomo Sand é professor na universidade de Telavive e autor de "A Invenção do Povo Judeu". O sereno terramoto causado pelo seu livro está a abalar a fé histórica na ligação entre Judaísmo e Israel.
Shlomo Sand é professor na universidade de Telavive e autor de "A Invenção do Povo Judeu". O sereno terramoto causado pelo seu livro está a abalar a fé histórica na ligação entre Judaísmo e Israel.
A obra de Sand descreve como a maior parte dos Judeus são descendentes de convertidos que nunca puseram os pés na Terra Santa. Isto constituiu uma grande surpresa para muitos Judeus e uma afronta colossal para o Sionismo, a ideologia nacional israelita. O moderno estado de Israel foi criado na presunção de um "povo Judeu" como uma nação unificada, edificada em tempos bíblicos, dispersa pelos romanos, desamparada em exílio durante dois mil anos, que regressou de novo à Terra Prometida.
Mas segundo Sand não houve exílio, e à medida que ele o vai provando através de uma concisa análise forense arqueológica e histórica, não faz sentido falar hoje de um "povo de Israel". Pelo menos se por esses termos nos referimos aos Judeus.
É difícil imaginar um desafio tão fundamental à ideia de um estado moderno Judeu no lugar da antiga Judeia. E no entanto o livro foi um bestseller em Israel e está-se a espalhar pelo mundo. Ganhou um prémio prestigiado em França, onde Shlomo Sand está actualmente numa licença sabática. Mas a reacção da comunidade Judaica em Israel foi hostil. "Histérica," afirma ele.
A forma de ser de Shlomo Sand tanto no livro como pessoalmente é mais estimulante que polémica; Ele percebe a controvérsia. "Depois de tantos anos a utilizar frases como 'povo Judeu' e 'nação Judaica de 4 mil anos', não lhes é fácil aceitar um livro como o meu".
O artigo completo AQUI.
Mas segundo Sand não houve exílio, e à medida que ele o vai provando através de uma concisa análise forense arqueológica e histórica, não faz sentido falar hoje de um "povo de Israel". Pelo menos se por esses termos nos referimos aos Judeus.
É difícil imaginar um desafio tão fundamental à ideia de um estado moderno Judeu no lugar da antiga Judeia. E no entanto o livro foi um bestseller em Israel e está-se a espalhar pelo mundo. Ganhou um prémio prestigiado em França, onde Shlomo Sand está actualmente numa licença sabática. Mas a reacção da comunidade Judaica em Israel foi hostil. "Histérica," afirma ele.
A forma de ser de Shlomo Sand tanto no livro como pessoalmente é mais estimulante que polémica; Ele percebe a controvérsia. "Depois de tantos anos a utilizar frases como 'povo Judeu' e 'nação Judaica de 4 mil anos', não lhes é fácil aceitar um livro como o meu".
O artigo completo AQUI.
9 comentários:
E em nome da fábula sionista os palestinianos são massacrados todos os dias.
Para o antisemita, o judeu é a explicação de tudo. Mesmo de coisas opostas. Capitalismo selvagem? Culpa dos judeus. Comunismo? Culpa dos judeus. Imigração de malditos muçulmanos? Culpa dos judeus. Massacre de pobres muçulmanos? Culpa dos judeus.
Anti semita é diferente de anti Sionista!
Estar a dizer que o anti sionismo é anti semitismo, é o mesmo que estar a dizer que o ódio ao nazismo é igual a ódio aos germânicos...
O que não consigo compreender, é como é que esse povo "mártir" se comporta com os muçulmanos, da mesma maneira que se queixa que o mundo os trata à séculos.
Saudações
Numa base mais literal de análise não existe povo de lado nenhum.
O que existe são pessoas que nasceram, necessariamente, nalgum ponto do Planeta.
Pessoas essas que herdam as características genéticas dos seus progenitores que ao longo dos séculos, como animais que se adaptam ao meio físico onde vivem, características físicas próprias ao meio ambiente em que vivem.
Como também se deslocam para outros pontos do globo.
Por isso a cor da pele varia, o cabelo, os olhos em bico ou mais arredondados, em altura, faces mais quadradas outras mais alongadas.
Na base somos todos semelhantes e fisicamente herdamos a carga genética dos nossos antepassados físicos.
Agora as fronteiras políticas e ideológicas são outra questão do problema.
Abraço,
Zorze
Nesta estória do semitismo,vemos que os Semitas são mesmo os Palestinos,descendentes dos antigos judeus.Somente uma minoria destes se podem dizer semitas....Por isso ser anti-semita é estar contra os Palestinos
Sei é que os gajos esfolam, matam, e não descansam, sacanas, até dominarem todo o mundo.
claclaudio
coitadinhos dos árabes ,muçulmanos,palestinianos são pessoas de fino trato,o islão e´a religião da paz mas tanta paz que eles ficam entediados e põe bombas no corpo e saem explodindo autocarros,restaurantes,escolas,aviões e o que mais aparecer por causa do tédio coitados pobres vitimas dos judeus e dos ocidentais,uma coisa que eles respeitam são os direitos humanos,a liberdade de pensamento,as liberdades individuais e são muito tolerantes.
islão já!
Anônimo disse..
A bíblia, só a bíblia pode dá explicação para a criação do povo judeu. por isso que o mundo não entende esse povo e a sua existência,porque se baseiam só na história secular, mas se colocarmos a bíblia e a história em paralelo, saberemos quem é os judeus. e não cometeremos estigmas.
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