Cientistas da KTH, Instituto Real Sueco de Tecnologia de Estocolmo [Royal Institute of Technology (Kungliga Tekniska Högskolan)], a maior universidade técnica da Suécia, foram capazes de demonstrar que não são necessários fósseis de animais e plantas para formar petróleo e gás natural. Este resultado significa uma mudança radical na hipótese sobre a origem do petróleo e também que se torna mais fácil encontrar essas fontes de energia e que elas podem ocorrer em qualquer parte do mundo.
"Graças às nossas investigações sabemos até onde se pode encontrar petróleo na Suécia!", afirmou Vladimir Kutcherov, professor do departamento da tecnologia energética da KTH em Estocolmo.
Juntamente com dois colegas investigadores, o professor Kutcherov simulou o processo de pressão e aquecimento que ocorre naturalmente na camada interior da crosta terrestre. Este processo produz hidrocarbonetos, os elementos fundamentais do petróleo e do gás natural.
Segundo Kutcherov, estes resultados representam um sinal claro de que as fontes de petróleo não estão a secar, o que era receado há muito pelos investigadores e peritos deste campo.
Kutcherov acrescenta que é impossível que o petróleo fóssil, apenas devido à força da gravidade ou de outras forças, se tenha infiltrado até 10,5 km de profundidade, como sucedeu, por exemplo, no Golfo do México. Isto traduz, segundo Kutcherov, juntamente com os resultados de suas próprias pesquisas, provas suplementares de como estas fontes de energia podem surgir sem a presença de fósseis – algo que desencadeou um caloroso debate durante bastante tempo entre os cientistas.
"Não há dúvida de que a nossa pesquisa mostrou que o petróleo e o gás natural podem ocorrer sem fósseis. Todo o tipo de formações rochosas podem servir como depósitos de petróleo", declarou Kutcherov e acrescenta que isso se aplica a regiões que se mantiveram inexploradas como fontes dessa forma de energia.
Esta descoberta tem vários aspectos positivos. As probabilidades de êxito no que diz respeito à descoberta de petróleo subirão drasticamente – de 20% para 70%. Como a perfuração na procura de petróleo e gás natural é um processo extremamente caro, os custos cairão radicalmente para as companhias petrolíferas e consequentemente para os consumidores.
"Isto significa a economia de muitos biliões de coroas", declarou Kutcherov.
De forma a identificar locais promissores para perfuração na busca de petróleo e gás natural, o professor Kutcherov desenvolveu um novo método através de sua pesquisa. O mundo está dividido por uma fina rede comunicante. Esta rede é o equivalente a fracturas, conhecidas como «canais fluviais» através das camadas da crosta terrestre. Um bom local para efectuar uma perfuração é aquele onde as fracturas se tocam.
Segundo o professor Kutcherov, os resultados destas pesquisas são muito importantes, pois, pelo menos, 61% do consumo mundial de energia é à base de petróleo e gás natural.
A próxima etapa nesta pesquisa serão mais experiências, especialmente para aperfeiçoar métodos que facilitarão localizar pontos óptimos de perfuração.
Os resultados das investigações de Vladimir Kutcherov, Anton Kolesnikov e Alexander Goncharov foram publicados em Agosto na Nature Geoscience, Volume 2.
Esta descoberta tem vários aspectos positivos. As probabilidades de êxito no que diz respeito à descoberta de petróleo subirão drasticamente – de 20% para 70%. Como a perfuração na procura de petróleo e gás natural é um processo extremamente caro, os custos cairão radicalmente para as companhias petrolíferas e consequentemente para os consumidores.
"Isto significa a economia de muitos biliões de coroas", declarou Kutcherov.
De forma a identificar locais promissores para perfuração na busca de petróleo e gás natural, o professor Kutcherov desenvolveu um novo método através de sua pesquisa. O mundo está dividido por uma fina rede comunicante. Esta rede é o equivalente a fracturas, conhecidas como «canais fluviais» através das camadas da crosta terrestre. Um bom local para efectuar uma perfuração é aquele onde as fracturas se tocam.
Segundo o professor Kutcherov, os resultados destas pesquisas são muito importantes, pois, pelo menos, 61% do consumo mundial de energia é à base de petróleo e gás natural.
A próxima etapa nesta pesquisa serão mais experiências, especialmente para aperfeiçoar métodos que facilitarão localizar pontos óptimos de perfuração.
Os resultados das investigações de Vladimir Kutcherov, Anton Kolesnikov e Alexander Goncharov foram publicados em Agosto na Nature Geoscience, Volume 2.
13 comentários:
Nunca foi encontrado nenhum fóssil a mais de cinco quilómetros. Mas hoje é explorado petróleo todos os dias a mais de dez quilómetros.
Em relação a este assunto, parece que os russos já sabem disso há muito tempo...
http://www.inacreditavel.com.br/novo/mostrar_artigo.asp?id=515
É verdae, Rita Pereira,desde a década de 30 e a hipótese é de um cientista alemão.Mas,no lado da liberdade(de exploração) sempre nos contaram estórias da carochinha...
A mudança climática antropogénica é um golpe financeiro, tal como o paradigma do Pico Petrolífero de escassez energética catastrófica no futuro próximo.
Bem achado, Diogo. Já andámos por aqui e esta participação é muito interessante. Se esta teoria se confirmar, tudo muda. Para o melhor e para o pior.
Carlos Marques – Deve ser o resultado de fósseis de toupeiras de grande profundidade.
Daniel – Thanks!
Rita – Consta que foram os russos a descobrir a coisa. Mas os americanos eram mais avançados tecnologicamente.
Anónimo – Ao monopólio do petróleo convém-lhe que haja uma sensação de escassez.
Armando – Há muitas maneiras de esfolar o coelho.
Eurico – Esta teoria faz todo o sentido. Temos sido chulados até à medula.
Isto vai alterar muitas contas, muitas previsões dos tubarões dos petróleo. Desta forma, esta energia não é esgotável. Em 1980, com base em várias publicações da época, fiz uma palestra sobre a carência de petróleo que estava à porta. Já passaram 30 anos com consumos cada vez maiores e a escassez só é falada quando a OPEP quer aumentar os preços. E com isto haverá zonas do mundo que perderão importância, dado que potencialmente todas as regiões podem ter petróleo nas suas profundidades. Muita coisa vai mudar!!!
Abraço
João
Ora o que não falta neste mundo são mentiras de conveniência... Mas a verdade, por muito inconveniente que seja, é só uma...
Caro Diogo por mais que você se esforce através das provas que reune para tentar ajudar a que se entenda duma vez por todas que o anúncio sistemático que proximamente as reservas de petróleo se esgotam visa apenas e só o objectivo de obtenção de lucros elevados através do aumento do preço do barril de petróleo, há quem efectivamente acredite nisso e depois tal como acontece com aqueles que acreditam na farsa do aquecimento global e noutras aldrabices que alguns pseudo-cientistas através da comunicação social vão fazendo crer. Dizia por mais que vocês se esforce não consegue convencer aqueles que já está convencidos do contrário. Mas não me interprete como ter a intenção de o desmotivar é assim a ingenuidade humana é uma constante do dia a dia.
O Contradições tem o seu grande quê de razão.
Em variadíssimos assuntos, desde, que não estejam dentro da linha que marca a agenda mundial, são "out the record".
Esta questão do petróleo é de soberba importância, mas não se vê em nenhum espaço media o seu debate.
Temos de questionar quem marca a agenda!
Abraço,
Zorze
Não estando relacionada directamente com esta descoberta/revelação mas que também merece a mais atenta leitura (e um post, sff!).:
Por falar nisso, afinal parece que o Climategate deu resultado e a FRAUDE foi exposta. Agora só não vê quem não quer:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1250872/Climategate-U-turn-Astonishment-scientist-centre-global-warming-email-row-admits-data-organised.html
sabe-se muito bem que se produz petroleo sujeitando compostos de carbono e de hidrogénio a convenientes pressões e temperaturas. Até há uma grande empresa sul-africana, a Sapol, que fabrica assim petróleo sintético.
A hipótese da origem biológica nasce porque os compostos de hidrogénio, ou seja, água, rareia em profundidade; essa é a dificuldade da hipótese abiótica.
creio que o que este estudo trará de novo é uma hipótese de um mecanismo de a água chegar a profundidades e temperaturas suficientes para a produção de petróleo; mas confesso que não estou a ver como - muito antes disso a água será expelida de volta para a superfície, para ele poder ser comprimida era preciso que ficasse encapsulada numa capsula que depois descesse pela crusta - e não vejo maneira nenhuma disso acontecer.
Portanto, a melhor explicação para formação do petróleo continua a ser a minha, que eu já apresentei no meu blogue. E, já agora, também sei onde se pode encontrar petróleo. Aliás, todos os especialistas do assunto sabem: em determinadas formações rochosas que fazem cavernas onde o petróleo formado nas origens da Terra (isso eles não sabem) pôde ficar retido.
Seja como fôr, o petróleo é sempre finito. Essa é que é a questão. A questão inultrapassável.
Esta não é exactamente a minha área mas como tenho carro - e consumo coisas transportadas - estive a ler com muito interesse.
Mas sabe, a minha esperança está no teletransporte...
Só receio que não seja nesta encarnação. ;)
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