sexta-feira, dezembro 03, 2010

Estratégias financeiras para espoliar democraticamente um país

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Sucintamente, a coisa funciona do seguinte modo:

A Banca, fruto dos astronómicos recursos financeiros de que dispõe, domina os Media, a Justiça, a maior parte dos grandes grupos económicos e a Política.



1 - A Banca, utilizando a influência dos Media e do Dinheiro, ocupa quase todos os lugares da Assembleia da República com os seus homens enfeudados nos partidos políticos que ela [Banca] financia, e que lá chegam graças a «eleições democráticas».



2 - Destes políticos, a Banca, graças ao poder do seu dinheiro e à propaganda dos seus jornais e televisões, escolhe determinados indivíduos, normalmente os mais execráveis e com menos escrúpulos, e coloca-os em cargos de poder no Governo.



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O Dinheiro, os Media e os Governantes


Eça de Queirós

No período 1877 - 1882, na compilação "Cartas de Inglaterra", no capítulo «Lord Beaconsfield», Eça de Queirós escreveu sobre
Lord Beaconsfield, aliás o judeu Benjamin Disraeli (1804 – 1881), que foi primeiro-ministro do Reino Unido:

"A esta causa de popularidade [do judeu Benjamin Disraeli] deve juntar-se outra – a reclame. Nunca, um estadista teve uma reclame igual, tão contínua, em tão vastas proporções, tão hábil. Os maiores jornais de Inglaterra, de Alemanha, de Áustria, mesmo de França, estão (ninguém o ignora) nas mãos dos israelitas. [...] por outro lado nunca obstou a que o judaísmo europeu lhe prestasse absolutamente o tremendo apoio do seu ouro, da sua intriga e da sua publicidade. Em novo, é o dinheiro judeu que lhe paga as suas dívidas; depois é a influência judaica que lhe dá a sua primeira cadeira no Parlamento; é a ascendência judaica que consagra o êxito do seu primeiro Ministério; é enfim a imprensa nas mãos dos judeus, é o telégrafo nas mãos dos judeus, que constantemente o celebraram, o glorificaram como estadista, como orador, como escritor, como herói, como génio!"



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3 - Estes políticos, que chegam a ministros e a primeiros-ministros, dedicar-se-ão a cumprir devotamente todos os desejos da Banca, que os financiou e projectou mediaticamente.



4 - Para tal, estes governos empenhar-se-ão em fazer obras públicas, organizar eventos e comprar equipamentos, que serão tanto mais compensadores para a Banca quanto mais dispendiosos e inúteis se revelarem para as populações.

5 - Em resultado destes «investimentos» tão proveitosos, a Banca vai embolsar os juros dos empréstimos que, na maior parte dos casos, ultrapassam um terço do total dos custos.





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Os juros dos «investimentos» cozinhados na sombra


Miguel Sousa Tavares - Expresso 07/01/2006

«Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos da Ota e do TGV, [...] os empresários de obras públicas e os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. O grande dinheiro agradece e aproveita

«Lá dentro, no «inner circle» do poder - político, económico, financeiro, há grandes jogadas feitas na sombra, como nas salas reservadas dos casinos. Se olharmos com atenção, veremos que são mais ou menos os mesmos de sempre.»


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6 - Por último, a Banca garantirá a estes dedicados funcionários um lugar principescamente remunerado num qualquer conselho de administração ou um prestigiado cargo numa respeitada instituição internacional e, por fim, uma merecida reforma dourada.



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A «democracia» do Dinheiro


Fernando Madrinha - Jornal Expresso - 1/9/2007

[...] Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles.

[...] Quer dizer, as notícias fortes das últimas semanas [...] indicam-nos que os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.
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7 comentários:

Helena Simões disse...

Os bancos e o governo têm uma relação dinâmica. A influência de um sobre o outro nunca é independente. Os bancos não querem nem podem controlar o governo, só querem ter a capacidade de obter vantagens estratégicas a um custo aceitável.

Zorze disse...

São este "elos" que têm de ser quebrados.

Abraço.

Carlos Marques disse...

Os banqueiros são ladrões, sempre foram ladrões e serão sempre ladrões. E os políticos sempre foram os seus serviçais.

Bilder disse...

É bom não ignorar também todas as formas criadas para enredar os povos neste sistema financeiro actual,e algumas delas mais importantes foram as ideologias e utopias dos dois ultimos seculos!
Como já foi escrito até no evangelho,para acabar com a podridão(como o cancer)tem de se arrancar as arvores pela raiz.Ora,qual é a raiz desta sociedade agora hiperliberal??
Infelizmente a corrupção minou todas as camadas desta sociedade,desde aqueles que querem um lugar no estado para seu proveito pessoal até aos oficiais militares os quais nunca seriamente planearam(para alem de golpes de estado que só mudaram as moscas)uma reforma desta sociedade mas ao contrário procuraram se estabelecer à sombra das tais arvores pobres!!
Já se perguntaram do porquê do incomprimento das promessas de todas as revoluções inclusive do 25 de Abril??

Anónimo disse...

All's fair in love and war


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- shakwandee5ha

Anónimo disse...

casa de tormes, mansión de eça de queiroz, tormes, sena, "operación doble e" 1973, operación miño 2004, operación doble fila 2004

Anónimo disse...

"jorge SENA arguelles", gran jurista, hombre cabal