Em Setembro-Outubro de 2009, Jorge Coelho, o presidente-executivo da empresa de construção Mota-Engil, foi entrevistado por Ricardo Araújo Pereira no programa do Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios. Neste programa, com uma média de um milhão e trezentos mil espectadores, foram também entrevistados Paulo Portas, Manuela Ferreira Leite, Francisco Louçã, Paulo Rangel, Joana Amaral Dias, Marques Mendes e José Sócrates (o Sr. Aníbal de Boliqueime escusou-se corajosamente). Depois do programa ter terminado, em 23.10.2009, os Gato Fedorento foram banidos dos ecrãs portugueses. A entrevista a Jorge Coelho, um ex-Ministro das Obras Públicas que foi exercer funções de presidente-executivo numa empresa de um sector que tutelou no governo, constituiu uma das maiores denúncias da promiscuidade entre os negócios e a política no nosso país.
Às questões colocadas por Ricardo Araújo Pereira no programa Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios, o ex-ministro e agora CEO da Mota-Engil, Jorge Coelho, assobiava para o lado, sempre com um sorriso estampado no rosto que alternava entre o rosa e o laranja e vice-versa:
Seguem-se algumas das perguntas de Ricardo Araújo Pereira ao CEO socialista da Mota-Engil, Jorge Coelho:
- Bem vindos de novo ao Gato Fedorento esmiúça os sufrágios, o nosso convidado de hoje já teve muito poder quando foi ministro, e agora tem ainda mais, ele é o CEO, que significa chefe, ou presidente, ou quem manda nas sacas de cimento da Mota Engil, é o Dr. Jorge Coelho.
- Sotôr, é muito comum antigos ministros saírem para depois irem trabalhar em grandes empresas. O sotôr acha que no fim desta legislatura o primeiro-ministro, José Sócrates, pode ir parar à Mota-Engil, ou vocês lá só aceitam quem seja mesmo engenheiro?
- Sotôr, eu queria colocar-lhe uma questão, talvez me possa ajudar. Eu precisava de fechar a marquise. A Mota-Engil conseguiu ficar com o projecto dos contentores de Alcântara sem concurso público. Por isso eu perguntava-lhe: como é que eu fecho a marquise evitando essa burocracia toda. Como é que se faz isso?
- Sôtor, acha que, agora que o PS fica no Governo durante mais quatro anos, estão reunidas as condições para podermos alcatroar o país todo?
- Mas o sotôr acha admissível que em pleno século XXI só hajam três auto-estradas entre Lisboa e Porto? Não faz falta construir uma quarta auto-estrada, por exemplo, ao pé da primeira mas dois metros acima?
- O sotôr teve medo nesta eleições que se o PSD ganhasse, que três ou quatro ministros do PS ficassem sem emprego e fossem ocupar o seu lugar na Mota-Engil?
Às questões colocadas por Ricardo Araújo Pereira no programa Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios, o ex-ministro e agora CEO da Mota-Engil, Jorge Coelho, assobiava para o lado, sempre com um sorriso estampado no rosto que alternava entre o rosa e o laranja e vice-versa:
Seguem-se algumas das perguntas de Ricardo Araújo Pereira ao CEO socialista da Mota-Engil, Jorge Coelho:
- Bem vindos de novo ao Gato Fedorento esmiúça os sufrágios, o nosso convidado de hoje já teve muito poder quando foi ministro, e agora tem ainda mais, ele é o CEO, que significa chefe, ou presidente, ou quem manda nas sacas de cimento da Mota Engil, é o Dr. Jorge Coelho.
- Sotôr, é muito comum antigos ministros saírem para depois irem trabalhar em grandes empresas. O sotôr acha que no fim desta legislatura o primeiro-ministro, José Sócrates, pode ir parar à Mota-Engil, ou vocês lá só aceitam quem seja mesmo engenheiro?
- Sotôr, eu queria colocar-lhe uma questão, talvez me possa ajudar. Eu precisava de fechar a marquise. A Mota-Engil conseguiu ficar com o projecto dos contentores de Alcântara sem concurso público. Por isso eu perguntava-lhe: como é que eu fecho a marquise evitando essa burocracia toda. Como é que se faz isso?
- Sôtor, acha que, agora que o PS fica no Governo durante mais quatro anos, estão reunidas as condições para podermos alcatroar o país todo?
- Mas o sotôr acha admissível que em pleno século XXI só hajam três auto-estradas entre Lisboa e Porto? Não faz falta construir uma quarta auto-estrada, por exemplo, ao pé da primeira mas dois metros acima?
- O sotôr teve medo nesta eleições que se o PSD ganhasse, que três ou quatro ministros do PS ficassem sem emprego e fossem ocupar o seu lugar na Mota-Engil?
9 comentários:
Acho que os gatos fedorentos deviam assinar um contrato vitalício com a televisão e manter o escrutínio constante, impedindo o "assalto ao poder" dos oportunistas políticos cá do burgo.
Por alguma razão os «socialistas» impediram o projecto anti-corrupção do deputado Cravinho de 2006,que agora vem em forma de petição do CM!
Era para rir se não fosse trágico.
Uma metáfora que costumo fazer é:
mudaram o nome da Ponte Salazar para Ponte 25 de Abril, mas esqueceram-se de atravessá-la para o outro lado!
Continuamos a viver uma ditadura, porém, mais disfarçada!!!
Parece que também acabou a "Contra-Informação".que já andava escondida em horário mais discreto.
Só fica o programa do PS/BE na SICN,onde se faz a defesa oficiosa da roubalheira socratina e o feroz ataque ao partido concorrente ao tacho.
Andaram anos a cagar postas de pescada,os aldrabões que se diziam combatentes pela liberdade.
Caiu-lhes a carapuça.Andam caladinhos a gozar as benesses do regime e os previlégios que lhes permitem viver que nem nababos.
Muitos até casinha da Câmara têm.
Pudera!
Diogo, temos sempre a RTP memória, a SIC radical, que vai repetindo umas séries deles...
Agora, acredita mesmo que os "Coelhones" deste país,têm algum medo dos "gatos"? Não lhe parece que o seu (deles) tipo de humor estava, pura e simplesmente, gasto?
Cumps
Caro Diogo, agradecia que colocasse o meu link do Malaposta na lista dos teus blogs.
Caro Diogo,
Agradeço que coloques o meu Malaposta na tua lista de blogs.
Festas felizes e um bom ano de 1911.
Creio que eles vão voltar, tenho para mim que eles têm a criatividade suficiente para regressarem com novos projectos.
Aliás, continuaram nas campanhas da PT, através da MEO. Eles vendem e enquanto conseguirem ter o talento de vender, há de haver quem lhes pague.
Agora, o Jorge Coelhone, é sem dúvida uma figura muito cinzenta.
Seria giro, o RAP entrevistar o Armando Vara...
Abraço.
Será que a TROIKA não ficou a saber destes Coelhones que existem com fartura para serem OBRIGADOS a devolver os grandes ordenados, juntamente com os lucros dos PATRÕES que os contrataram?
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