Assim se explica como, em Democracia Representativa, padecemos sob sequestro duma casta parasita que dirige à revelia e contra os interesses da população hospedeira que, apenas em tese, é suposto representar. Mas lá está: não têm tempo para representar as pessoas, porque estão atarefados, absorvidos, ocupadíssimos a representar a democracia. Em suma: a auto-representar-se.
Sinais do tempo - II. A Corte do Exturquistão
Vamos supor que existe de facto, e não como mera fachada operativa de oligarquias, plutocracias e neo-feudalismos rococó. Refiro-me, obviamente, à democracia. Faz-me confusão que se faça dela uma finalidade e não o simples meio que ela efectivamente não é, mas devia ser. Como se a democracia, em vez de mera forma de regime político se transformasse, simultaneamente, em mandamento e fundamento teológico. Em que é que esta democracia, nessa singular essência, se distingue do fascismo, do comunismo ou de qualquer outro totalitarismo moderno ainda está para nascer quem consiga o milagre de me explicar. Por outras palavras: mais que uma opção, entre outras, a democracia virou superstição. Dourada de fetichismos vários: o voto, o sufrágio universal, a alternância democrática, a soberania popular. Regredimos ao nível dos animismos africanos, mas com a pompa e circunstância de ideologia religiosa.
Ora, ideologia não enche barriga; nem alma, tão pouco. Esta treta da democracia para toda a obra tresanda a supositório paliativo universal de carregar pela orelha, lembra a vaselina multi-uso ou a banha-da-cobra para massajar o papalvo: "tendes fome? Mas sois democráticos!"; "Não tendes emprego? Mas tendes democracia, que diabo!"; "O futuro desaparece pelo ralo? Mas resplandece e eleva-se no firmamento a democracia, ora essa!"; "Perdestes a independência? Mas ganhastes o parlamento!"; "falta-vos tudo isso e ainda os sonhos, mas tudo isso são acessórios; o essencial é a democracia." Tudo pela democracia, nada contra a democracia!
Porque em havendo democracia, garantem-nos a todas as horas, o resto, mais tarde ou mais cedo, há-de jorrar em cornucópia. O problema é que não há, e a que há não jorra, a não ser para o meio-milhão de super-mamíferos (ou seja, as mesmas 200 famílias do antigamente mais as centenas de arribadores de agora). A que há, para a generalidade da população, só pinga um fel intragável que, em cada dia, vem azedando mais e mais. A que há não serve ninguém, a não ser aqueles que se servem dela para reduzir o povo à servidão absoluta.
Foi um mimo ver como, mal se anunciou uma manifestação não engendrada pelos alfobres e tutores do costume, logo os gansos da situação - os Pachocos pereiras e outras rameiras canoras - desataram no alarido manhoso (e típico da agitprop onde mentalmente se cevam e vegetam) de "atentado à democracia", "conspiração contra a democracia", "ensaios protofascistas, nazis, stalinistas, nihilistas, draculianos em gestação". E tudo isto por uma razão muito simples: Porque a manifestação (como sublinhou e ressublinhou com fotorreia exaustiva à posteriori, o Pachoco) era contra a classe política e a política tripulada e açambarcada pela classe política.
Ora, este grasnar crónico nada revela da identidade da manifestação (que acabou, como se viu, por estilhaçar com todos os preconceitos e antecipações) mas estadeia em quase tudo da estirpe destes gansos profissionais. Para eles a democracia significa, em exclusivo, a classe que a exerce profissionalmente, e não a generalidade da população para quem (e em nome de quem) é exercida. E quando esta se manifesta, à revelia e contra aquela, eles malsinam que a população tem intuitos anti-democráticos. A "Democracia somos nós", é, no fundo, o que proclamam e ameaçam, lá das entranhas do seu rosnido. Estar contra eles é estar contra a democracia, porque, mais ainda que interpretá-la ou exercê-la, personificam-na. Consubstanciam-na. São a sua encarnação absoluta. Ora, este conceito solipsista de democracia não é exactamente liberal, por muito tartufo e troca-tintas que o liberalismo consiga ser, e consegue. Na verdade, a estes cucos ideológicos, o ninho liberal serve-lhes apenas como incubadora dos seus ovinhos armadilhados. A sua permanente e recorrente elitose revela bem da sua efectiva génese - a dos polipríncipes de vão de escada, das nomenklaturas recauchutadas, das vanguardas esclarecidas da classe operária, mais chinesas até que soviéticas. Basta atentarmos na extracção e proveniência de cromos hiperactivos e ubifónicos como esse tal Pachoco Pereira.
Só assim se explica como padecemos sob sequestro duma casta parasita que dirige à revelia e contra os interesses da população hospedeira que, apenas em tese, é suposto representar. Mas lá está: não têm tempo para representar as pessoas, porque estão atarefados, absorvidos, ocupadíssimos a representar a democracia. Em suma: a auto-representar-se. A fazer de conta e por conta. A mirar-se e remirar-se ao espelho, crocitando: "espelho meu, espelho meu, haverá alguém mais democrata do que eu?"
Porém, enquanto tudo não passou dum esquema típico do Exturquistão - enquanto foram subtraindo apenas as contribuições, os impostos e os fundos putativamente destinados às pessoas, mais os cargos, os subsídios e os ecrãs, a cleptocracia mixordeira que se traficou por democracia puro malte foi sendo mais ou menos tolerável. Mas quando mais que a carteira, já é o futuro e os sonhos que se perpetra roubar a todo um povo, então a falcatrua, de abusiva devém assassina, e, aí, torna-se intragável, insuportável, abjecta. Mais: torna-se dever de todo o português vertebrado acabar com ela! Não com a democracia que não existe, mas com a corja de narcisos insaciáveis que se faz passar (e pagar opiparamente) por ela. Porque a democracia é uma simples forma duma sociedade se organizar, que pode funcionar melhor ou pior, ou assim-assim. Não é, de todo, e à semelhança de outros palavrões inefáveis e ultra-maquilhados (estilo Mercado, por exemplo), como nos querem fazer crer, um ídolo feroz e inescrutável que exige a submissão e o masoquismo exacerbado das humanas gentes. E não é, tão pouco, um luxo, pelo qual um povo inteiro se tenha que arruinar, suicidar e empenhar os vindouros até à sétima geração. Luxo mesmo, daqueles supinamente incomportáveis, é uma corte destas, tão descomunal, cigana e dispendiosa, para um rei-povo reduzido à indigência (mental, moral e económica) e um reino outrora soberano remetido à mendicidade!
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Ora, ideologia não enche barriga; nem alma, tão pouco. Esta treta da democracia para toda a obra tresanda a supositório paliativo universal de carregar pela orelha, lembra a vaselina multi-uso ou a banha-da-cobra para massajar o papalvo: "tendes fome? Mas sois democráticos!"; "Não tendes emprego? Mas tendes democracia, que diabo!"; "O futuro desaparece pelo ralo? Mas resplandece e eleva-se no firmamento a democracia, ora essa!"; "Perdestes a independência? Mas ganhastes o parlamento!"; "falta-vos tudo isso e ainda os sonhos, mas tudo isso são acessórios; o essencial é a democracia." Tudo pela democracia, nada contra a democracia!
Porque em havendo democracia, garantem-nos a todas as horas, o resto, mais tarde ou mais cedo, há-de jorrar em cornucópia. O problema é que não há, e a que há não jorra, a não ser para o meio-milhão de super-mamíferos (ou seja, as mesmas 200 famílias do antigamente mais as centenas de arribadores de agora). A que há, para a generalidade da população, só pinga um fel intragável que, em cada dia, vem azedando mais e mais. A que há não serve ninguém, a não ser aqueles que se servem dela para reduzir o povo à servidão absoluta.
Foi um mimo ver como, mal se anunciou uma manifestação não engendrada pelos alfobres e tutores do costume, logo os gansos da situação - os Pachocos pereiras e outras rameiras canoras - desataram no alarido manhoso (e típico da agitprop onde mentalmente se cevam e vegetam) de "atentado à democracia", "conspiração contra a democracia", "ensaios protofascistas, nazis, stalinistas, nihilistas, draculianos em gestação". E tudo isto por uma razão muito simples: Porque a manifestação (como sublinhou e ressublinhou com fotorreia exaustiva à posteriori, o Pachoco) era contra a classe política e a política tripulada e açambarcada pela classe política.
Ora, este grasnar crónico nada revela da identidade da manifestação (que acabou, como se viu, por estilhaçar com todos os preconceitos e antecipações) mas estadeia em quase tudo da estirpe destes gansos profissionais. Para eles a democracia significa, em exclusivo, a classe que a exerce profissionalmente, e não a generalidade da população para quem (e em nome de quem) é exercida. E quando esta se manifesta, à revelia e contra aquela, eles malsinam que a população tem intuitos anti-democráticos. A "Democracia somos nós", é, no fundo, o que proclamam e ameaçam, lá das entranhas do seu rosnido. Estar contra eles é estar contra a democracia, porque, mais ainda que interpretá-la ou exercê-la, personificam-na. Consubstanciam-na. São a sua encarnação absoluta. Ora, este conceito solipsista de democracia não é exactamente liberal, por muito tartufo e troca-tintas que o liberalismo consiga ser, e consegue. Na verdade, a estes cucos ideológicos, o ninho liberal serve-lhes apenas como incubadora dos seus ovinhos armadilhados. A sua permanente e recorrente elitose revela bem da sua efectiva génese - a dos polipríncipes de vão de escada, das nomenklaturas recauchutadas, das vanguardas esclarecidas da classe operária, mais chinesas até que soviéticas. Basta atentarmos na extracção e proveniência de cromos hiperactivos e ubifónicos como esse tal Pachoco Pereira.
Só assim se explica como padecemos sob sequestro duma casta parasita que dirige à revelia e contra os interesses da população hospedeira que, apenas em tese, é suposto representar. Mas lá está: não têm tempo para representar as pessoas, porque estão atarefados, absorvidos, ocupadíssimos a representar a democracia. Em suma: a auto-representar-se. A fazer de conta e por conta. A mirar-se e remirar-se ao espelho, crocitando: "espelho meu, espelho meu, haverá alguém mais democrata do que eu?"
Porém, enquanto tudo não passou dum esquema típico do Exturquistão - enquanto foram subtraindo apenas as contribuições, os impostos e os fundos putativamente destinados às pessoas, mais os cargos, os subsídios e os ecrãs, a cleptocracia mixordeira que se traficou por democracia puro malte foi sendo mais ou menos tolerável. Mas quando mais que a carteira, já é o futuro e os sonhos que se perpetra roubar a todo um povo, então a falcatrua, de abusiva devém assassina, e, aí, torna-se intragável, insuportável, abjecta. Mais: torna-se dever de todo o português vertebrado acabar com ela! Não com a democracia que não existe, mas com a corja de narcisos insaciáveis que se faz passar (e pagar opiparamente) por ela. Porque a democracia é uma simples forma duma sociedade se organizar, que pode funcionar melhor ou pior, ou assim-assim. Não é, de todo, e à semelhança de outros palavrões inefáveis e ultra-maquilhados (estilo Mercado, por exemplo), como nos querem fazer crer, um ídolo feroz e inescrutável que exige a submissão e o masoquismo exacerbado das humanas gentes. E não é, tão pouco, um luxo, pelo qual um povo inteiro se tenha que arruinar, suicidar e empenhar os vindouros até à sétima geração. Luxo mesmo, daqueles supinamente incomportáveis, é uma corte destas, tão descomunal, cigana e dispendiosa, para um rei-povo reduzido à indigência (mental, moral e económica) e um reino outrora soberano remetido à mendicidade!
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57 comentários:
A arte de disfarçar o vazio intelectual com muitas palavras.
Para além das palavras mal aplicadas (não bastar ter um léxico alargado, é preciso saber o que significam mesmo as palavras e aplicá-las correctamente), basta comentar o título para referenciar as omnipresentes asneiradas:
1) Fascismo e totalitarismo são coisas diferentes;
2) Comunismo e totalitarismo são coisas diferentes;
3) Não há totalitarismos "antigos" (por contraposição a modernos);
4) Não há nenhuma tipologia de regimes políticos em que fascismo, comunismo e democracia representativa coexistam - fascismo e comunismo são ideologias e não formas de regime, democracia representativa é uma forma de regime;
5) A tipologia correcta, deste ponto de vista, seria: democracia representativa, autoritarismo, totalitarismo.
O que distingue o regime democrático dos outros dois tipos de regime é:
1) Limitar o alcance do poder executivo;
2) Instituir regras a priori para a substituição não violenta dos titulares dos órgãos legislativos e executivos;
3) Não obrigar os cidadãos a perfilhar qualquer doutrina absoluta ou a mobilizar-se para qualquer fim substantivo.
Mais um texto escrito por crianças que não fazem a mínima ideia dos assuntos sobre os quais escrevem, confundem as politiquices do dia-a-dia com questões de fundo (porque nunca aprenderam mais) e se limitam a fazer jogos inconsequentes com palavras.
Ò Literato,por vezes até consigo concordar consigo,pese a imodéstia (em liguagem popular,cagança!) que exala dos seus comentários.
Todavia,o post do fulano tem piada e a ideia não está mal cozinhada.
Ahahaha!
Se o objectivo é ter piada, então que se escreva para ter piada.
Se o objectivo é escrever alguma coisa verdadeira, então que se escreva como deve ser.
A "imodéstia" deve ser usada quando as pessoas criticam sem saber do que falam. Primeiro que aprendam. Depois que critiquem.
Já agora, ainda bem que "às vezes concorda" comigo (o que quer dizer que às vezes está certo). Estava aqui sedento da aprovação da audiência deste blog.
Toca mas é a aprenderem alguma coisa em vez de andarem a fingir que são intelectuais "com ideias diferentes" só porque conseguem juntar palavras e construir frases. Para se ter "ideias diferentes" é preciso dominar as "ideias correntes". Quando não se sabe o básico não vale a pena tentar dar passos maiores que a perna...
Caro Professor Doutor Anónimo,
Estou disposto a discutir consigo tudo o que tenho postado neste blogue até à última vírgula. Vamos lá ver que sapiência é essa que o empanturra. Escolha o tema!
Pode começar por este tema da democracia representativa e do "totalitarismo moderno". Já lhe demonstrei quais são as diferenças.
Se quiser exemplos ilustrativos, mais rasteirinhos para perceber melhor (já que pensamento sistemático não é o seu forte):
1) Alguma vez viu um governo português desde 1976 a julgar um crime?
2) Alguma vez algum político em funções desde 1976 o recrutou oficialmente, suponhamos, para a "vindima socialista"?
3) Alguma vez alguém desde 1976 o obrigou a decorar os poemas do Antero de Quental para se candidatar a um emprego público?
4) Alguma vez viu um governo desde 1976 a recusar-se a abadonar o cargo?
Mas se quiser ir lá às tretas do "a inovação tecnológica está a destruir o emprego", do "Illuminati" ou do Holocausto (os seus últimos posts sobre o Holocausto foram fraquíssimos e já os comentei), posso dar-lhe referências bibliográficas e comentários alheios fáceis de seguir. Se não gosta de livros e acha que o problema do conhecimento equivale a um duelo na internet, então não faz mesmo a mínima ideia do que é ciência (logo, conhecimento credível).
Só sobre os Illuminati é que não há muito para discutir, dado o ridículo das premissas e a lógica viciosa do pensamento conspirativo.
[adenda: no ponto 4, leia-se, "após perder eleições legislativas"]
E não sou Professor Doutor. Mas sei distinguir o que são livros sérios do que são tretas para estimular criancinhas com vidas pouco entusiasmantes.
Sobre a treta da "tecnologia está a roubar empregos", encontrei isto há pouco tempo e lembrei-me de si. Ainda é melhor que o seu comentador que citei da outra vez. Se acha que citar outrém não vale, então reitero que não faz a mínima ideia do que é conhecimento verdadeiro e ainda está na fase infantil da competição. Se está, aconselho-o a inscrever-se num qualquer curso superior e depois ver quanto realmente vale em comparação com dezenas de outros alunos.
1) I have long been interested in AI and more recently reading about an idea called the singularity on the Internet: the idea that technology, specifically computing power, is improving so rapidly that were will soon live in a world of superintelligent AI. The average 2004 computer may have the equivilent intellectual capacity of a mouse, but by 2020 (or 2030 or 2010) a computer will have the processing power of a human brain, with capacities way beyond the human brain shortly thereafter.
The manifesto of accelerating returns reaches its most detailed expression in The Age of Spiritual Machines by Ray Kurzweil.
Most of the book is philosophy of mind, something I am familiar with having taken philosophy of mind to Masters level. The basis with which Kurtzweil argues is called physicalism: the belief that all processes are ultimately physical processes. Thus all states in humans are due to the states of their cells, specifically neurons (hormones are not mentioned: perhaps because they are too messy). The brain is thus a kind of computer.
I was surprised he did not cite the bible of neural physicalism, Churchlands' Neurophilosophy (a much better book by the way).
There is a branch of AI that seeks to model computational processes after neurons called neural networking or connectionism. Software has been developed in attempt to have computers function in ways analogous to a human brain. Experiments in this area have proven fruitious, it is possible to teach neural networks to recognise patterns and learn in remarkably human way. Kurtzweil has examples of computer generated poetry and even painting that defy judgement that it is machine made. I found this section of the book interesting. Since computers are able to do so much that we previously though to be exclusively human, Kurzweil argues, we can extrapolate this trend into the future to find there will be (virtually) nothing a human can do that can't be done by a machine. If a machine has as much processing power as a human, can do all a human can, its spiritual status is something like that of a human. It will have a mind because mind, according to physicalism-connectionism, is a byproduct of complex computational ability.
This is a well known position in philosophy of mind called epiphenominalism.
(continuação:)
Although Kurtzweil doesnt use the term, his entire book is based around it. I was astonished to find that the entire basis for Kurtzweil's position was a citing of all the things computers can do that are considered intelligent in humans. While this may be a basis for an argument that machines could be considered intelligent, it says nothing on the possibility of machine consciousness or spirituality. It is just assumed they will follow. Now I'm not saying they will not follow, it could happen IF physicalism AND connectionism AND epiphenominalism were true. But Kurtzweil never enters into any arguments about this, instead he spends much of the book providing evidence for the ongoing increasing processing power of computers.
Yes, Ray, carbon nanotube computing will provide the power of the worlds current fastest computer, the NEC Earth Simulator, in a cubic millimetre. Great! But so what?
Kurtzweil uses the time honoured method of developing an argument ignoring the strongest objections whilst deftly demolishing the straw men, or minor ones.
I found this book remarkably lacking in any sense of spirituality. Ray's trinity appears to be cybersex, self-promotion and money. His vision of the future is mainly through an imaginary dialogue with an imaginary female who has billions of dollars (but doesnt feel that rich - what else is new!) and some form of nanoholodeck or other, which she uses for sex (presumably with Ray).
Ultimately it feels like a big promo for Ray Kurzweil Enterprises Incorporated. Lacking a direct connection with the spiritual world, is he waiting for the robots to provide it? If you're quite geeky, drink lots of coffee and never tire of stories of the latest pentium benchmarks (ie. computers going FASTER FASTER FASTER!) you may enjoy this book. I was sorely disappointed.
2) This was a book so torturous, so sensationalistic, it was a brutally difficult read. Unfortunately, the premises of this book are so crucially flawed for all but the most fundamentalist believer in the power of technology, it's almost a complete waste of time.
Kurzweil's claim of thinking machines for less than $1000 within 20 years is clearly outlandish, obviously designed to make headlines. Even if the hardware continues to accelerate at his predicted rate, a somewhat dubious assumption, he doesn't even seriously address simple software engineering issues. In fact, virtually all of his assumptions and analogies have an excessive technological zeal and don't hold up to any real questioning; it is, after all, easy to believe you could create a human-equivilant computer if you have an extremely low opinion of human intelligence (which Kurtzweil does, apparently).
I think one of the advantages of a liberal education is that it teaches you not to try to see every problem and issue within the narrow scope of your own specialty, and it gives you a certain respect for history. Kurtzweil seems to think of absolutely everything (including art and music) as purely technological developments and engineering problems, and seems to be possessed by the late-19th century belief that (technological) progress is not only inevitable but the driving force of our existance; i.e., his stated belief is that technology is simply a seamless continuation of evolution, inevitable and involuntary.
If we assume human intelligence were really this trivial (in one telling example, Kurtzweil mentions the harpsichord as being obsolete in the same way as a manual typewriter - perhaps not completely untrue, but clearly not a particularly compelling analogy on which to build an arts-as-technology argument), then perhaps we could develop computers of human intelligence just by giving them a motivation for continuous self-improvement. Despite Kurzweil's fervor, it is not so simple to say this with any real conviction. In order to predict with confidence that we can create a being of human intelligence, we would have to understand what we would be creating. Kurtzweil's assumptions, that everything we do is technology- and progress-oriented, don't pass logical muster for me (can you really believe that Mozart composed for some evolutionary advantage?); since he rapidly convinced me he doesn't have any more of a clue as to the nature of life or human intelligence than the rest of us, in my opinion it makes all of his outlandish claims of being able to create somthing as good or superior unsustainable and the book superflous.
Aqui estão duas críticas a uma tese igual à sua "tese inovadora" de que a "inteligência artificial" vai substituir a inteligência humana. Quem escreveu sabe do que está a falar, conhece o estado da arte dos respectivos ramos científicos e tem formação alargada. Não se limita a escolher a última moda sensacionalista sem ter qualquer formação ou a "negar" tudo o que é convencional para ter assunto para escrever num blog.
Sobre o Holocausto, deixo aqui uma réplica de um comentário anterior que "misteriosamente" desapareceu. Só é uma pena não serem em português e não chegarem aos leitores interessados mas que não compreendam inglês.
Sobre o Holocausto, quem quiser saber alguma coisa sério leia:
- Nazi Germany and the Jews 1933 - 1945 de Saul Friedlander
- The Destruction of the European Jews de Raul Hilberg
- Ordinary Men: Reserve Police Battalion 11 and the Final Solution in Poland de Christopher R. Browning
- Hitler, the Germans, and the Final Solution de Ian Kershaw.
Quem não puder comprar e quiser ficar com uma exposição das pseudo-investigações históricas e dos MÉTODOS FRAUDULENTOS dos "revisionistas" (contém a refutação directa de 85% dos "argumentos" já expostos neste blog):
http://www.anti-rev.org/textes/VidalNaquet92a/
Esta democracia, representativa ou liberal, como queiram, que pratica uma selecção ao contrário ao pôr o politiqueiro como intermediário obrigatório entre o poder e a "vontade soberana" do povo, ou melhor, a multidão, sempre decepcionada, sempre descontente é o falhanço que está à vista de todos.
O politiqueiro, o político, é, por definição, o mau estadista.
Depositar este delicado instrumento e perigoso - o Estado! -, tão necessário à sociedade humana, nas mãos de embusteiros, pilha galinhas, aldrabões e vaidosos, é coisa de loucos.
Joaquim de Portugal
Joaquim de Portugal: e então? Qual é a sua proposta? Ou vai ficar pelo choradinho inconsequente e o "diagnóstico" de vox pop de telejornal?
Caro Professor Doutor Anónimo,
Tente ser mais sucinto e menos palavroso com conceitos a tropeçarem uns nos outros.
Quanto a Kurtzweil, conheço-o de longa data e concordo em absoluto com ele.
E faça-me um favor: arranje um nickname para que se reconheça que é você que está a escrever.
Joaquim de Portugal,
Os políticos, a par dos meios de comunicação social, são os dois grandes meios que o Grande Dinheiro dispõe para roubar os povos.
Anónimo ex machina.
Este gajo não lhe cabe um chícharo no cu.
Coisa mais vaidosa nunca vi.
Ehehehe!
Foda-se!Mas Marx chegou muito mais longe do que vocês....e,viveu no séc XIX!!!!Já falava de Capitais Ficticios !
Essa é que é a sua resposta?
Onde é que os "conceitos" tropeçaram uns nos outros? Acaso saberá o que é um conceito?
Aparentemente o tal Kurtzweil é bastante fraquinho. Portanto, esse lacónico "concordo em absoluto com ele" parece uma forma bastante fraquinha de responder às objecções. Não minhas, mas de quem sabe. Mas não faz mal. O tal Kurtzweil também não saberia responder. Enquanto tiver totós a comprar livros sensacionalistas, é para o lado que dorme melhor.
Que sorte...aparecer um autor qualquer de que nunca tinha falado aqui a defender uma "tese" semelhante à sua (pelos vistos mal e porcamente) e você concordar logo em absoluto! É mesmo um acaso tremendo! E logo num assunto em que qualquer "opinião" só pode estar sustentada num grande conhecimento de Filosofia e Neurologia!
Estava à espera da apresentação das taxonomias em que se inserem o fisicalismo, conexionismo e epifenomenalismo e um resumo das categorias CONTRÁRIAS e da refutação do seu argumento. Isso sim seria ter o direito a ter uma opinião.
Ah...e sem ir ver à wikipédia, claro! Só aos seus manuais de neurologia e filosofia da mente! Presumo que tenha aí consigo o livro do tal Kurtzweil, portanto, já que "concorda em absoluto com ele", não há-de ser tarefa difícil.
Sobre os métodos revisionistas (inclui TODA a lixeira que é publicada neste blog, construída a partir da deturpação total dos métodos heurísticos de investigação histórica, de erros infantis de interpretação e de mentiras puras e simples para provar uma tese a priori).
Um bom resumo:
"To all appearances there is more than one room in the revisionist house. Serge Thion presents a moderate - indeed antifascist - version, one capable of bringing tears to the eyes of Jean-Gabriel Cohn-Bendit. At stake is only a limited operation, aimed at eliminating from the list of Hitler's crimes one that, once submitted to critical reflection, seems impossible. "Let us reduce the question to its central articulation: striking a major crime from the catalogue of Nazi ignominies would be tantamount to rehabilitating the Third Reich, warping it 'leftward,' making it comparable to other political regimes. This proceeds from a confusion: one attributes to authors casting doubt on the gas chambers the intention of casting doubt on all the other horrors, which are far better known and documented. But that is merely a polemical ploy" (Vérité, p. 91).[35] The "revisionists," in fact, all more or less share several extremely simple principles."
The principles of revisionist method can in fact be summarized as follows:
1) Any direct testimony contributed by a Jew is either a lie or a fantasy.
2) Any testimony or document prior to the Liberation is a forgery or is not acknowledged or is treated as a "rumor." Butz and Rassinier, for example, are totally unaware of the documents written by members of the Auschwitz Sonderkommando, which were hidden by them and then rediscovered after the war, documents giving a precise description and agreeing in all respects with what is known from other sources about the functioning of the gas chambers.[43] Faurisson is satisfied with an allusion (Le Monde of January 16, 1979) to "manuscripts - miraculously - rediscovered," and whose inauthenticity he does not even attempt to demonstrate.
3) Any document, in general, with firsthand information concerning the methods of the Nazis is a forgery or has been tampered with. Thus Faurisson summarily categorizes as belonging to "forgeries, apocryphal, or suspect" works (Vérité, p. 284) the heroic "chronicle" of the Warsaw ghetto, which was kept by Emmanuel Ringelbaum and a team of whom I know one member personally. Upon inquiry, one discovers that the chronicle was indeed truncated - above all in its Warsaw edition of 1952 - but the cuts consisted for the most part of a few passages damaging to Polish national pride.[44] They in no way modify the validity of the documents concerning Nazi policy.
4) Any Nazi document bearing direct testimony is taken at face value if it is written in coded language, but unacknowledged (or underinterpreted) if it is written plainly, as in the case of such speeches of Himmler as that of December 16, 1943: "When I was obliged to give orders in a village to march against partisans and Jewish commissars - I say this to this audience, and my words are intented solely for those present - I systematically gave orders to kill the women and children of those partisans and commissars";[45] or this entry in Goebbels's Diary for May 13, 1943: "Modern people thus have no other solution than to exterminate the Jews."[46] On the other hand, any manifestation of wartime racism in the Allied camp (and they were not lacking, as may be imagined) is taken in the strongest sense.
5) Any Nazi testimony after the end of the war - in trials either in the East or in the West, in Warsaw or Cologne, Jerusalem or Nuremberg, in 1945 or 1963, is considered as having been obtained under torture or by intimidation. I shall return to this important point, but note at this juncture that it is a bit surprising under such conditions that no SS officer has denied the existence of the gas chambers. More precisely, Rassinier "is of the impression" (Ulysse trahi, p. 132) that the last commandant of Auschwitz, Richard Baer, "declared that there had never been any gas chambers at Auschwitz under his command." But Baer died, providentially, to be sure, in his prison cell in June 1963.
6) A vast pseudotechnical arsenal is mobilized to demonstrate the material impossibility of mass gassings. Concerning the validity of Faurisson's "chemical" arguments, a chemist's observations have been appended below. As for his considerations on gas chambers used for the execution of those sentenced to death in certain of the United States and the precautions surrounding their use (Vérité, pp. 301-309), they in no way prove that mass gassings are impossible. They amount to comparing realities that are incommensurate, as far from each other as the voracity of a starving man and a dinner at Maxim's. The act of gassing, like that of eating, can be performed under vastly different conditions.
7) Formerly, God's existence was proven by the notion that existence was contained in the very concept of God. Such was the famous "ontological proof." It may be said that for the "revisionists," the gas chambers did not exist because nonexistence was one of their attributes. Such is the nonontological proof. For example, the word Vergasung does indeed mean gassing when it appears in the negative in a letter from the historian Martin Broszat to Die Zeit (August 19, 1960): "Keine Vergasung in Dachau" ("no gassing in Dachau"); but Vergasungskeller means "carburation chamber" in a document of January 1943 cited by Georges Wellers (Faurisson, in Vérité, pp. 104, 109).
8) Finally, anything capable of rendering this frightening story acceptable or believable, of establishing its evolution or furnishing terms for comparison is either unacknowledged or falsified. Not a line in Faurisson and Thion recalls the exploits of the Einsatzgruppen (the famous ravine at Babi Yar, for instance). Not a line in Thion and Faurisson recalls that mentally ill Germans were exterminated from 1939 to 1941 and that certain of those in charge of the operation (e.g., F. Stangl at Treblinka) would soon try out their talents on the Jews.[47] Was that episode an invention of the psychotic international? As for Butz, he is satisfied to affirm that there is nothing in common between the euthanasia of the mentally ill and the pseudo-extermination of the Jews (The Hoax, pp. 174-175). There are but a few lines in Butz (pp. 124, 130, 220) about the presence of Gypsies at Auschwitz. He does not even make an effort to refute what is taught in other quarters about their extermination. As for Faurisson, he limits himself to affirming that the Gypsies were interned not "for racial reasons, but for reasons of vagrancies and 'potential delinquency,'" which is quite simply false.[48] He specifies that numerous Gypsy children were born in Auschwitz, without saying what became of them (they were exterminated), and maintains that it was members of the Resistance who were responsible, when such was the case, for the disappearance of the Gypsies (Vérité, pp. 192, 212n53).
Para o anónimo das 14:46 de 18/3, a proposta para ti, habituado como pareces estar às coisas simples,é esta: " Vai apanhar na p..., sim!Aí mesmo". É coisa simples e cura-te desses modos bruscos. Se sentires alguma dificuldade, sempre tens a vaselina.Põe-a também na boca, pode ser que fiques mais comedido.
Quanto ao resto, caro Diogo, o grande dinheiro ( Grande Dinheiro)sempre foi utilizado. A grande novidade, perturbadora, que as democracias introduziram foi a intervenção dos vencedores na maneira de ser moral dos povos, como parte integrante da guerra aos nacionalismos, subalternizando os Estados pequenos e fracos: uma espécie de neofeudalismo com alguns senhores servidos por vasto conjunto de estados vassalos.A globalização tão louvada!
Joaquim de Portugal
Joaquim de Portugal: até lhe respondia, mas já passei a barreira dos 15 anos. No seu caso, parece que daqui a uns anos também vai estar à rasca - ignorante, sem emprego e sem maneiras. Depois manifeste-se contra o "Grande Dinheiro" (é o equivalente do Godzilla quando as crianças crescem um bocadinho e querem comentar aquilo de que não percebem nada; ficava melhor se tivesse parado nos desenhos animados).
http://ofogodavontade.wordpress.com/
Ótima postagem.
Caro Diogo, o tal de "anônimo" não escreve um blogue ou outra forma de expressar-se para poder entulhar de comentários plenos de verborragia e sandices as publicações dos que assinam e dão a cara a tapa.
São eles os "melhores" escravos; estes que se acham livres para defender o sistema e as "eruditas" teses escravistas que nos oprimem. Não há improvisos, não há, tudo é minuciosamente calculado e organizado pelos POLÍTICOS que ESTÃO AÍ PARA NOS DAR A ILUSÃO QUE TEMOS ESCOLHAS neste escravismo travestido de democracia enquanto estufam suas contas bancárias.
Sinto muito, sou grato.
Diogo,
Bom post do Dragoscópio, a ideia geral que passa até é engraçada.
Os comentários, também o são, até os excertos de livros, via copy paste.
Ora bem, primeiro a realidade das coisas.
As pessoas lêem com um olho e o que fica tapado interpreta o que o outro leu, neste processo saem todo o tipo de razões.
Vejamos, nem todo um lado possui toda a razão, nem o outro é todo estúpido.
O que de facto acontece, é que as pessoas interpretam razões de factos que não viveram, escritas por outras que as interpretaram na sua vida.
Aqui existe um enorme caldo que permite a todo o tipo de interpretações e que cada um, as toma pela sua verdade e tenta argumentar a sua razão.
Segundo, o enfoque principal na democracia representativa. Todos sabemos que ela é mais próxima da realidade quanto maior o nível educacional de um povo.
Veja-se por exemplo, os países nórdicos, onde existe maior consciência cívica.
Nos anos 90, um primeiro-ministro holandês, do qual não me recordo o nome, demitiu-se antes do fim da legislatura, porque o seu governo tinha atingido os objectivos a que se tinha proposto no programa de governo, e sendo assim endossava a escolha de novas propostas ao povo. Isto é um total desapego ao poder e um elevado sentido de dever público, algo impensável em variadíssimas zonas do planeta.
Em Portugal, por exemplo, existem muitas pessoas que sabem da tremenda manipulação exercida sobre a população, mas são uma pequeníssima minoria, o País real, come o Telejornal como factos concretos e verdadeiros, tal como os jornais tablóide e desportivos. E daí, só lê os títulos e vê as fotografias, principalmente as das revistas cor-de-rosa, sonhando a vida que não têm.
Abraço.
Zorze,
Só vale a pena comentar o primeiro aspecto, porque o seu comentário é de um simplismo digno da melhor escola primária.
Sobre esse aspecto: já ouviu falar de lógica e de ciência? "As pessoas interpretam razões de factos que não viveram, escritas por outras que as interpretaram na sua vida"? Já ouviu falar de gnoseologia e epistemologia? Faz ideia do que é o conhecimento? Já ouviu falar de alguma ciência social em particular? Acha que a acumulação do conhecimento humano se processa como o concurso de poesia da aldeia? "A sua verdade"? Cada um só pode ter "a sua verdade"? Mas vivemos na pré-história com homens sem linguagem, sem lógica, sem comunicação?
É um comentário de uma barbaridade inacreditável.
E quanto aos "copy/paste": todas as referências de livros fundamentais estão dadas e os sítios de onde esses excertos em particular foram retirados estão devidamente identificados. É um convite à leitura.
Ah...mas espere. Não vai compreender aquilo que lhe estou a transmitir. Que perda de tempo. Vai ler com um olho aberto e outro fechado e "interpretar" os meus "factos".
Caro Diogo: o texto é certeiro e acutilante. O que os "anónimos" DEMO-cratas fazem não é mais do que a surrada técnica leninista de causar confusão e despejar montes e montes de desinformação para tentar confundir. O mesmo método é usado pelos comerciais e publicitários, especialmente nos Estados Unidos, em que debitam um chorrilho de frases consecutivas para que o público-alvo não tenha tempo para pensar. E, se lhe aplicaram o "método" a si, é porque o consideram "perigoso" e tentam baralhar a clareza da sua comunicação (embora dragoscópica). Força!
Saudações.
Desinformação? Métodos leninistas?
Onde é que está a desinformação? Basta ler o que está escrito e fica logo mais informado. Não podia ser mais claro. Desinformação é escrever da forma simplista e ignorante como fazem vossas excelências, que se limitam a pegar em teses mirabolantes e sensacionalistas de meia dúzia de exploradores da ignorância alheia e as apresentam como se fossem grandes rasgos de inteligência antes de lerem qualquer coisa séria sobre os assuntos em questão.
Anónimo das 02:02,
Tem razão quando diz que o comentário é simplista, pois foi elaborado dessa forma para que as pessoas entendam sem floreados sub-liminares, aquilo que se chama, visões parciais, das questões.
Essas visões parciais, têm tanto ou mais influência, na capacidade do impacto emocional que possa ser recepcionada.
Não há muito tempo, principalmente nos meios comerciais e mass-media, a objectividade passou a ser substituída pela forma emotiva de passar informação e/ou conhecimento. Deriva do debate Q.E. (quociente emocional) vs. Q.I. (quociente de inteligência) e daí, o qual será mais significativo na "mensagem" e nos proventos obtidos.
Na frase ao que parece lhe tenha causado mais comichão: "As pessoas interpretam razões de factos que não viveram, escritas por outras que as interpretaram na sua vida", é um facto real, não percebo a parte que não tenha entendido. Em todas as teorias de comunicação, sabe-se que um conhecimento, emitido pelo emissor a um receptor, faz com que de forma cíclica, quando o receptor passa a emissor irá passar a mensagem de uma forma um pouco diferente. Na forma popular diz-se "que quem conta um conto, acrescenta um ponto".
De forma genérica, aconteceu com a Bíblia, o Alcorão e todo o tipo de tratados ideológicos que percorreram a nossa história.
A somar, à questão da passagem do conhecimento, entra um dos sub-temas, que é a interpretação da mensagem, que varia na relação do influenciador e do influenciado.
Na questão nórdica, o meu caro anónimo, não disse nada.
Também tem alarvidades como, "3) Não há totalitarismos "antigos" (por contraposição a modernos);", não se entende aonde quer chegar.
O comentário em si, revela alguns traços de esquizofrenia paranóide, derivado essencialmente da "visão parcial" e alguma incapacidade de visão de conjunto.
O convite à leitura é sempre bom, mas temos que manter, esta linha, não se sacralize os livros.
Devemos manter o hábito saudável de poder questionar tudo. Não existem verdade inquestionáveis, principalmente, no campo das ideias. Quem não perceber este ponto, lutará na sua vida, contra si próprio, abrindo caminho a patologias de níveis mais elevados e complexos.
Zorze,
Mais uma porcaria de comentário. Nem nas vírgulas acerta (o que torna deveras intragável a leitura).
Nem vale a pena comentar essa "teoria da comunicação" que parece tirada daqueles jogos dos iogurtes ligados com fios. Não se vê a relação com o que lhe perguntei nem com o problema da validade do conhecimento (gnoseologia e epistemologia). Então o conhecimento científico depende da sua versão iogurte da "comunicação"? Já ouviu falar de MÉTODO CIENTÍFICO, INFERÊNCIAS LÓGICAS, LINGUAGEM CIENTÍFICA? Não. Nunca ouviu. Para si cada um diz "a sua verdade", que não é replicável ou totalmente transmissível. "Tudo é questionável...no campo das ideias". O que são "ideias"? Sabe distinguir ciência de opinião? Não me lembro de alguma vez ter dado uma única opinião aqui neste blog. Se não compreende esta distinção básica então é um primitivo e não há muito a fazer.
"Também tem alarvidades como, "3) Não há totalitarismos "antigos" (por contraposição a modernos);", não se entende aonde quer chegar." -> qual é a alarvidade? Lá porque você não entende não quer dizer que seja alarvidade. Se se escreve "totalitarismos modernos" é porque implicitamente se concebem "totalitarismos antigos". Ora, não existem totalitarismos antigos. Portanto, no mínimo é uma expressão tautológica que denota ignorância do fenómeno (a própria modernidade está contida na definição de totalitarismo).
Mas é uma perda de tempo estar aqui a pregar aos peixes. Nunca aprendem nada. Irra.
"Não sacralize os livros"? Caramba. Agora fez-me ver a luz. E eu que, ingénuo, pensava que só desde a invenção da escrita o homem começou a acumular conhecimento de forma sistemática. E que a invenção da imprensa móvel revolucionou para sempre o progresso do conhecimento (que passou a disseminar-se a uma velocidade estonteante). Olhe...até neste momento estou a escrever para si!!! Percebe? Escrever? Podia estar imprimido num livro!?
E qual "questão nórdica"? Você alguma vez leu alguma coisa sobre história, economia, política, sociologia, antropologia, etc., relacionada com "os nórdicos"? Ou só ouviu falar no telejornal e leu na Visão e acha que é um grande conhecedor? "Os nórdicos são fixes, são muito civilizados". É mais ou menos o alcance da sua brilhante "análise".
E sim, a minha patologia é ter paciência para vir perder tempo com os reis da ignorância a quem a internet deu a oportunidade de partilharem a sua ignorância como se fossem um grupo de iluminados.
Só me suscita um comentário,mete essa lógica científica pelo cu acima!
Já enoja tanto spam.
Chama-se "conhecimento válido". O outro é inválido. É só conversa da treta.
Anónimo das 21:37,
Vejo, que o meu caro, anda "on line". Depois das vírgulas, espero que embirre com as aspas.
Constato, que ficou irritado, senão, perdoe-me a expressão um pouco fodido.
"o que torna deveras intragável a leitura" é muito bom, mas que não deixa de ser uma questão de somenos importância.
O seu comentário, é um natural subir de patamar, um "mostrar mais os dentes", o que significa que encaixou bem a mensagem que lhe emiti.
Quando o meu amigo, questiona sobre leituras de sociologia, economia e por aí adiante, digo-lhe, apenas que na Universidade, tive a melhor nota de psicologia do ano e até àquele ano. Tive em sociologia, o professor Òscar Soares Barata, mas isso vale o que vale.
Na parte final, o meu caro, espalha-se ao comprido, a descambar para todo o lado.
No "frisom" nórdico, não disse a parte em que estava errado.
O exemplo dos iogurtes, cheira mais a um ressabiamento, do que qualquer tipo de argumentação técnica. Mas em comunicação, se quiser podemos abrir um outro debate.
Refere uma espécie de auto-iluminado. Nem em Tunguska, na posição Zen em posição de flor de lotús conseguiria levitar.
Meu caro, primeiro tem de aprender a dialogar, después, debater.
Não considere esse seu espírito encarniçado como um fim que não consegue controlar. Existem muitas vias.
Quando o meu amigo mistura ciência e lógica... compreendo que temos um caminho a percorrer, longo é certo.
Existem seres que evoluem pelo cansaço!
Mas vai! Pergunte qualquer coisa da sua vida, que eu respondo...
Zorze,
Está a dizer o quê, mesmo? Ou está a transmitir "a sua verdade"? Onde é que foi buscar a "psicologia"? Foi só para dizer que "teve a melhor nota" ou quer explicar fenómenos sociais com psicologia? Quer-me parecer que está a mentir, dado o grau infantil do seu emprego de vocabulário, a sua total incapacidade para pontuar os textos e a ignorância das suas explicações-iogurte, mas enfim.
Argumentação "técnica"? Sabe o que é técnica?
A ciência é só a inferência do inobservado a partir do observado nos limites da lógica humana. Acha que "não devem ser misturadas"???
"Descambei ao comprido"? Fiquei "irritado"? "Frisom" (???) nórdico? Quererá dizer "frisson"? Sabe o que significa a palavra? Se você nem no ditado da escola primária passava incólume como pode achar que tem alguma credibilidade? Se reparar escrevo sempre no mesmo tom. O tom paternalista. O mesmo que empreguei consigo e com qualquer outro, até aparecer aqui algum ser pensante minimamente digno desse epíteto. Aliás, você parece dos mais fraquinhos que por aqui andam (o que não é fácil).
Zorze: Não perca tempo, este "Anónimo" é mais que provavelmente um "boy" do sistema destacado para largar spam e confusão! Votemo-lo à indiferença.
Saudações.
Sim, sou um agente secreto dos senhores dos maus e isto é uma conspiração que vem desde o princípio dos tempos.
Nem mais, Anónimo... Vê como sabe?
Está tudo explicado, então. Vamos lá queimar aqueles livros todos porque afinal a verdade já foi atingida. É tudo uma grande conspiração.
Agora vá. Desliga a televisão, Zezinho. Amanhã há mais desenhos animados.
Claro, Zéquinha anónimo... Vê demasiados desenhos animados onde há sempre bons e maus, onde quem não é por nós é contra nós, numa dicotomia primaríssima...
Veja se diz aos seus patrõezecos do SIS, das Jotas ou lá do que são para terem juízo e não chatearem, porque já vos topámos à légua.
Uau...conseguiu retirar o sentido correcto da analogia com os "desenhos animados". Parabéns! Vou reportar aos meus patrões-conspiradores-illuminati imediatamente! Pode estar aqui em potência um génio da subversão do "sistema esclavagista democrático"!
Aí um tipo, logo o primeiro, não entendeu nada, vai daí, então, pôe-se a dar caganças, quando o que o post assenta na pura verdade, que a democracia, ao fim, qual religião, em termos de bondade e justiça distributiva equidistante, não resulta diferente, em grande parte, do totalitarismo, fascismo e do comunismo, como dessa gatunagem de liberalismo e mais imperialismo.
O que não equivale a dizer que cada um dos regimes é igualíssimo ao outro.
Mas lá é o gajo um mesquinho e, no caso, mesmo o atrasadinho.
simon
Simon,
Então explica-me lá, sua sapiência.
O que entende por "bondade"? O que é "bondade"? Acha que isso é dizer alguma coisa de jeito? "Bondade"? Tem 10 anos? Saiu agora da catequese e ensinaram-lhe assim uma palavra vaga para andar aí a alardear?
E o que é "justiça distributiva" (partindo do princípio que isso existe, o que é discutível, mas não é uma discussão para o seu bico de passarinho ignorante)? É dar a todos o mesmo independentemente de fazerem ou não alguma coisa, de terem ou não as mesmas capacidades, de contribuirem ou não para o bolo comum?
Ou é criar um patamar mínimo e permitir que as diferentes competências compitam num mercado mais ou menos livre? É que se for a segunda...caso ainda não tenha percebido, é exactamente isso que tende a acontecer nas democracias representativas.
Vou-lhe explicar sumariamente o tipo de organização económica que promovem as ideologias fascista e comunista, quer se cristalizem em regimes autoritários ou totalitários.
O "fascismo" o que faz é financiar uma economia de auto-suficiência mobilizada para a guerra, mantendo os níveis de vida constantes, suprimindo os direitos civis e sindicais, e mantendo o moral das pessoas com expedientes temporários e propaganda - isto com o argumento de vir a distribuir pelo povo as riquezas obtidas na guerra futura. Alternativamente, em regimes "fascistas" mais suaves, o que faz é impor a arregimentação de todo o tecido produtivo submetendo-o ao controlo de corporações controladas por, na prática, comissários governamentais. O que o "comunismo" faz é suprimir a iniciativa privada, nacionalizar todos os meios de produção e criar uma burocracia unipartidária para gerir uma massa gigante de trabalhadores sem quaisquer direitos, tendo toda a população o mesmo nível de vida rasteiro, excepto a classe parasítica da burocracia do partido. Aí sim, parasítica.
Portanto esqueça lá isso do "liberalismo e imperialismo" porque só jogam bem um com o outro nos documentários para a ralé (tipo Zeitgeist e outras barbaridades afins).
Adenda: liberalismo no sentido de extensão dos princípios liberais a uma democracia de massas. Não o liberalismo oligárquico do século XIX.
Anónimo,
Vejo que continua por aí.
Em primeiro lugar esse discurso que fazes do eu contras os outros, revela um estigma de perseguição que não consegues resolver.
Repara o mundo não está contra ti, ou doutra maneira, essa enorme importância que te atribuis faz com que está tudo contra ti.
Comentas os comentários e respondes com masturbices frenéticas. Tem calma rapaz!
O tom paternalista que auto-intitulas usar... bem, estás a precisar de ajuda.
Então olha lá, se tu atacas toda a gente quando não concordas com elas, ficas admirado que te acossem?
Na parte das vírgulas e pontuação, que ao que, parece mexe "muito" contigo, já te estava a imaginar no meio de uma praça com uma faca na mão a esvaíres-te de sangue a vociferar aos gritos - Eles não não põem as vírgulas! Eles não efectuam a pontuação como deve de ser! Eles estão todos contra mim! Eu é que tenho razão! Eles não sabem nada!
Meu caro, assente neste exemplo que define um pouco a tua maneira de expor as tuas verdades.
" Se te disserem que cheiras mal da boca, isso não significa necessariamente que comeste merda ao pequeno-almoço".
Ora bem, se te alguém chama a atenção, não a tomes de uma forma exagerada, porque assim, sofres e ficas a auto-circular pensamentos cada vez mais negativos.
Quanto às demonstrações simplistas que fazes de fascismo, comunismo e liberalismo, só te posso dizer que não sabes do que falas.
Quando leres livros acerca de algum tema, principalmente os de preponderância ideológica, tens de ver as visões de vários autores, para assim, conseguires formar um juízo crítico mais assertivo, e daí não te stressares com as opiniões divergentes.
Os iogurtes já te estão a dar a volta à cabeça, fascismos suaves !!!???
Vai com calma, tu consegues... Eu acredito que és capaz!
Caro Zorze,
1) Já estou bem longe da idade de ser um "rapaz" e não me faltam amigos e sucesso profissional. Só escrevo aqui porque os bárbaros têm que ser contrariados, sobretudo quando tentam falar do que não sabem.
2) Essa psicologia barata encontro-a na Maria também.
3) Fascismo suave pode empregar-se para qualquer regime autoritário que tenha perfilhado elementos fascistas sem se desligar do nacionalismo conservador.
4) Pode dedicar o resto da sua vida a estudar o comunismo e o fascismo que não vai aprender metade do que eu já sei (e me é socialmente reconhecido).
Caro Diogo
Acho que não nos devemos deixar levar pelo supérfluo, manhas ou intelectualismos de “pescadinha de rabo na boca”.
O comunismo é uma ideologia, o sistema politico, económico e social para o atingir, é o socialismo (não sendo exclusivo). Mas, como o comunismo é impraticável (devido à natureza humana, o anónimo é disso um bom exemplo, etc), a não ser nalgumas sociedades primitivas, pré-históricas, onde foi parcialmente praticado, a sobrevivência a isso obrigava, o socialismo tornou-se (sempre foi), o objectivo em si próprio. Sendo considerado um sistema, acaba no fundo por ser uma ideologia. Estou convencido que os mentores sabiam disto.
“Foi um mimo ver como, mal se anunciou uma manifestação não engendrada pelos alfobres e tutores do costume, logo os gansos da situação... ...desataram no alarido manhoso... ...de "atentado à democracia", "conspiração contra a democracia",... ...E tudo isto por uma razão muito simples: Porque a manifestação... ...era contra a classe política e a política tripulada e açambarcada pela classe política.”
Não é isto uma forma de ditadura? Para alguns, porque não é óbvio, ou porque não apresenta todas as características, não é. Não é a tradicional e honesta, é nova, desonesta que se vai sub-repticiamente infiltrando/implementando.
Afirma-se que em Portugal temos uma democracia representativa. Se o próprio sistema eleitoral não é representativo (os portugueses (democraticamente diga-se) não foram tidos nem achados na elaboração/concordância ou não deste sistema eleitoral), é desproporcional, como é que temos uma democracia representativa? Na prática temos uma pseudo-democracia representativa, em que os supostos representantes de todos, eleitos de forma fraudulenta e sustentados pela maioria da população, defendem os grandes grupos económicos e alguns cidadãos.
Parece que foi hitler que disse; “Through clever and constant application of propaganda, people can be made to see paradise as hell, and also the other way around to consider the most wretched sort of life as paradise.”
"Se o próprio sistema eleitoral não é representativo (os portugueses (democraticamente diga-se) não foram tidos nem achados na elaboração/concordância ou não deste sistema eleitoral), é desproporcional, como é que temos uma democracia representativa?"
92% dos eleitores portugueses votaram a constituição da Assembleia Constituinte de 1976. O sistema eleitoral PROPORCIONAL com método de Hondt foi consensual entre todas as forças representadas na Assembleia Constituinte (é, aliás, um dos poucos princípios em torno dos quais todas as forças políticas portuguesas convergiram desde 1822). Portugal tem o sistema eleitoral que MELHOR combina proporcionalidade na representação política com criação de condições de governabilidade. O que se discute hoje entre quem percebe alguma coisa do assunto é se TANTA PROPORCIONALIDADE (a que permite Blocos de Lixo e outros "partidos" que só têm representação em Lisboa e Porto pela grandeza desses círculos eleitorais) é benéfica ou nociva.
É preciso é saber o que é um sistema eleitoral, o que é o sistema proporcional e o que é o método de Hondt.
Em não sabendo, é conversa de café. "É desproporcional", dizem eles. Perdoai-os Senhor, porque não sabem do que falam!
“92% dos eleitores portugueses votaram a constituição da Assembleia Constituinte de 1976. ...” “O sistema eleitoral PROPORCIONAL com método de Hondt foi consensual entre todas as forças representadas na Assembleia Constituinte ...”
“ O que se discute hoje entre quem percebe alguma coisa do assunto é se TANTA PROPORCIONALIDADE...”
Hum... temos sistemas proporcionais em que uns são proporcionais, outros mais proporcionais e outros ainda têm “TANTA PROPORCIONALIDADE”, caté dói... lindo, café sem cheirinho, para o anónimo. E eu a pensar que ou eram proporcionais ou desproporcionais. Afinal, às vezes, 2+2 são 5... cheira mesmo a conversa de político.
“... a que permite Blocos de Lixo e outros "partidos"...”
Viva a democracia. Também acho que só devem existir aqueles que comigo concordam...
O que você não quer dizer é que é o que melhor permite dar a ilusão de ser proporcional, mas ao mesmo tempo permite aumentar os representantes dos maiores partidos em detrimento dos mais pequenos. Ora menos partidos mais fácil o controlo.
Tudo ao lado...
Basicamente há sistemas eleitorais maioritários e sistemas eleitorais proporcionais.
O nosso é proporcional. Os maioritários tendem para o bipartidarismo. Nós temos 5 partidos com representação parlamentar sólida (5 > 2). Se já assim é difícil formar consensos na AR, imagine-se com mais.
É mesmo falar por falar...dass. Não é muito difícil escrever "sistema eleitoral" no google e ler pelo menos o básico sobre o assunto antes de comentar.
“É mesmo falar por falar...dass.”
Falar por falar. Demonstre que é capaz de não fazer aquilo de que acusa os outros.
Já lhe está a saltar o verniz?! Pois é. Tanta elevação de fachada.
?
Eu escrevi para lhe explicar que nada do que você disse passa de conversa de café. Aliás, o tipo de conversa de quem não sabe nada sobre os assuntos públicos mas quer ter "mais voz" e mais peso nas decisões políticas. Ora...se nem sabe o que é um sistema eleitoral, como pode reclamar mais voz? Expliquei-lhe, também, nos termos simplistas que estes quadradinhos exigem, que há dois grandes tipos de sistema eleitoral e que o nosso é dos mais proporcionais. Não "dá a ilusão de ser"; é. Ah não...espere...os especialistas no assunto pertencem todos a uma grande conspiração para impedir "o povo" de se "expressar".
Quer melhor demonstração?
Não basta ter dedos e um teclado. É preciso ter alguma coisa de jeito para transmitir.
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