Esta informação está vetada à população portuguesa. Não se está a passar nada em Espanha. Não se está a passar nada na Grécia. Não se está a passar nada em França. Não se está a passar nada na Macedónia. Não se está a passar nada na Europa. Não se está a passar nada no Mundo. Cuidado com os pepinos assassinos.
Indignados de Barcelona cercam Parlamento Catalão
Tal como acontece na Grécia há vários dias, na Praça Syntagma, frente ao Parlamento grego, milhares de "indignados" espanhóis encontram-se concentrados junto às portas da Cidadela de Barcelona. Assim, a Cidadela de Barcelona está protegida por um cordão de várias centenas de polícias. No exterior concentraram-se milhares de pessoas, decididas a não deixar os deputados entrar no Parlamento.
Os manifestantes estão decididos a não deixar que esta 4ª feira os deputados entrem para votar novos cortes nos serviços sociais. O mote: "Nós não entraremos, mas eles também não..."
Em Assembleia Popular debateram-se as formas de evitar a entrada dos 135 deputados, sob a égide do grito 'no pasarán'. O Ministério do Interior mandou avisar os manifestantes que o impedimento de deixar os deputados entrar no Parlamento é um delito, mas os "acampados" consideraram, a uma só voz, que nem sempre o que é justo é legal, juntando que o seu protesto é "não violento, pacífico e massivo".
Os indignados dirigiram-se publicamente aos deputados para que não viessem ao Parlamento esta manhã, boicotando as medidas de austeridade. Instaram ainda os parlamentares a título individual: "se estão conscientes do que farão estes cortes sociais à maioria da população, não venham ao Parlamento". "Se vierem e nos encontrarem à porta, terão duas opções: voltar para trás ou unir-se a nós".
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Pelo menos 40 deputados chegaram em carros da polícia, outros 24 aterraram de helicóptero. Os protestos em frente ao Parlamento da Catalunha, em Barcelona, intensificaram-se hoje cedo quando centenas de pessoas pertencentes ao movimento dos "indignados" espanhóis quiseram impedir a entrada dos deputados.
O cordão policial desta manhã não conseguiu evitar cenas de alguma violência. Os manifestantes conseguiram pintar com spray vermelho o deputado Joan Boada, atirar cascas de banana ao secretário-geral do partido Iniciativa per Catalunya (ICV), Joan Herrera, e pintar uma cruz negra na gabardina da ex-conselheira de Justiça Montserrat Tura.
A maioria dos deputados que entrou a pé foi recebida com gritos, insultos e empurrões, tendo entrado sob escolta policial no parlamento. Segundo conta o jornal La Vanguardia, para tentar passar despercebidos por entre a multidão, muitos deputados tiraram as gravatas, mas alguns foram reconhecidos pelos cerca de 2000 manifestantes no local.
No Parlamento estava agendado um debate sobre o orçamento da Catalunha que prevê uma redução em cerca de 10 por cento das despesas públicas e de prestações sociais e na área da saude, o que conta com a oposição dos "indignados", também conhecidos por movimento 15M, que se tem manifestado em diversas cidades espanholas.
De cada vez que entra um deputado, ouvem-se gritos como "Vocês não nos representam!", avança ainda o "La Vanguardia".
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Grécia: cinquenta mil indignados bloqueiam as saídas do parlamento
Segundo informam meios locais, cerca de 50.000 manifestantes têm-se congregado em frente ao edifício durante a noite desta terça-feira, impedindo a saída de deputadas e jornalistas que se encontravam no interior. A poucos minutos da meia-noite, os membros do parlamento conseguiram sair através de um corredor aberto pela Polícia.
Este é o sétimo dia consecutivo de protestos do movimento de Indignados, que acamparam na mesma praça do Parlamento, a praça Sintagma de Atenas.
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Comentário
E toda esta informação está vetada à população portuguesa porque a Escumalha Mediática, outro braço do Cartel Financeiro Internacional, se cala sobre o que é relevante e repete-nos, ad nauseum, as desgraças "inelutáveis" que se avizinham, com o objectivo de nos amolecer a vontade e entorpecer a indignação:
«É preciso honrar os compromissos assumidos com os mercados»
«Vivemos acima das nossas possibilidades»
«Todos os portugueses vão precisar de muita coragem para os próximos anos
e percebem que temos de fazer sacrifícios»
e percebem que temos de fazer sacrifícios»
«Vêm aí dois anos terríveis para Portugal,
de recessão económica e de taxas de desemprego recorde»
de recessão económica e de taxas de desemprego recorde»
E isto porque, como afirmou Mário Soares num momento de rara franqueza no «Prós e Contras»: «... toda a concentração da comunicação social foi feita e está na mão de meia dúzia de pessoas, de Grupos Económicos, onde os jornalistas escrevem e dizem apenas o que lhes mandam ...»
A «informação» veiculada pelos jornais e televisões nada mais é que um somatório de mentiras, meias-verdades, omissões e propaganda, cujo objectivo é confundir, embotar e estupidificar.
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14 comentários:
Eh pá, totalmente de acordo!!!!! Até fico surpreendido rsrs
O sistema financeiro actual só tem um objectivo e um resultado: aumentar a desigualdade. Entre pessoas e entre sociedades - a única coisa que vai acontecer aos países pequenos é empobrecerem para os 10% mais ricos ficarem ainda mais ricos. Portanto, as pessoas que pertencem aos 90% da população menos rica e aos 90% dos países menos ricos só têm uma coisa a fazer: lutar por um sistema novo.
É verdade!
As pessoas andam preocupadas com o seu próprio úmbigo, e não querem ver a realidade.
Apenas o que lhes é mostrado na TV é tido como verdade Absoluta e Inquestionável!
E mete pena ver a "rotulagem" oficial que é feita, como se de violentos marginais se tratassem estas pessoas todas que lutam...
"No, no pasa nada", Diogo! Boris Vian, alguém que não leu, chamava-lhe a espuma dos dias, com um sentido profético.Baudrillard, que também não terá(?) lido chamava-lhe a realidade virtual. O CáZé Vale, que terá(?) lido chama-lhe a singularidade, a metáfora pós- moderna.Como o CáZé pretende vender e não quer saber de filosofias e intelectualismos é o que tem mais crédito neste tempo pós- moderno.
Ó homem, não se impressione. São apenas imagens de TV. Be cool, meu!
Segundo alguns economistas "mais desapegados" do poder económico e mais realistas, começam a falar que se está a formar o caldo para a " Tempestade Perfeita " - agora também vou apontar datas - lá para 2013. Vendo o progresso desta "crise" com a asfixia brutal a que alguns países europeus estão a sofrer, vê-se que se está a formar uma bolha que vai rebentar, por outro lado, não se vê perspectivas de melhorar, apenas empurrar para a frente. Navega-se à vista, literalmente!
A Grécia está a pedir mais 90 mil milhões de euros, além do que já deve. É de loucos!
Outra data que ganha cada vez mais força e foi profetizada à milhares de anos, 21 de Dezembro de 2012.
Se calhar...
Abraço.
Ainda ontem e hoje vi reportagens de largos minutos na SIC notícias e na RTP sobre as convulsões na Catalunha e na Grécia, sem qualquer tipo de referência pejorativa aos manifestantes.
É mesmo não ter mais nada para inventar.
Tristeza.
Alf - A tecnologia produz trabalho. Uma tecnologia em evolução exponencial produz uma capacidade tecnológica de trabalho exponencial, seja no transporte de mercadorias, seja no raciocínio indutivo. Donde, será preciso cada vez menos gente a trabalhar.
Sem pessoas a trabalhar não há salários. Sem salários não há compras. Sem compras não há vendas. Sem vendas não há lucro. Sem lucro não há produção. Isto é o fim do capitalismo.
Anónimo (13:05) – Vale que a Internet está a substituir os media tradicionais a uma velocidade estonteante.
Joaquim de Portugal – Esta «espuma dos dias» é fruto de um tsunami de proporções nunca antes vistas.
Zorze – É provável que a 21 de Dezembro de 2012 já haja alterações irredutíveis.
Anónimo (13:05) – As reportagens que viu ontem na televisão vieram a reboque do que já era noticiado na Internet há uma data de tempo. Os media tradicionais, ou transmitiam aquilo ou perdiam toda a credibilidade.
É um delito tentar impedir a entrada dos deputados, mas não é delito gozar e tratar mal o povo. Não é um delito cortar nos apoios sociais nem fazer cortes de qualquer espécie para os senhores deputados e restante maralha que gravita á sua volta poderem continuara limpar milhares e milhares de euros por ano!!!
A televisão e restante imprensa é um lixo nauseabundo. Vendam as vossas televisões, quanto aos jornais, façam fogueiras gigantes com eles!!
Diogo - O Capitalismo não vai acabar, quando muito ficará latente como um vírus. Porque o capitalismo é uma representação do instito de domínio que qualquer ser humano tem, uns mais do que outros. Esse instinti faz parte do Ser humano e não pode ser apagado.
Os capitalistas, de hoje precisão de exercer o seu domínio inato de alguma forma e não vão passar a dominar máquinas em vez de pessoas. Porque isso não satisfaz a sua necessidade, Isso é o mesmo que cerveja sem álcool ou queijo magro, .....um mau substituto.
Pode ser que aconteça o mesmo que à 2000 mil anos quando o poder do capitalismo do império romano foi substituído pelo poder religioso católico. Nessa altura a ascensão social (representação de dominante) passou a ser feita na carreira religiosa ou aristrocática, que era legitimada pela primeira.
Nessa altura passou a ser pecado cobrar juros, e foi essa imposição moral que fez com que a forma de representar o poder mudasse.
O que também pode acontecer, é que se as máquinas fizerem tudo, os dominantes chateados com demasiadas pessoas a chatear livram-se (matam) da maioria e ficam com aqueles que podem fazer formar uma corte.
Ou pode aparecer uma nova forma de representar o poder, a côr da pele, o lugar de nascimento, uma nova religião,....... a imaginação humana é fértil
As manifestações não são contra os bancos em si, mas contra a posição de domínio que eles assumiram, Porque as pessoas gostam de bancos, gostam da magia l- eve agora e pague depois. Para alterar é preciso impor, ou uma nova moralidade, ou derrota-los fisicamente.
Quem derrotar o capitalismo inventará o que lhe apetecer e dominará à sua maneira.
O Skedsen tem toda a razão. Já lá vai mais de um ano, que mandei arrancar a antena e ficamos sem TV. Foi um alívio que nem imaginam. Se quero saber novidades, venho à net, se quero ver um filme ou uma série uso o leitor de DVD. A vida passou a ser muito melhor, acreditem!
Anda tudo aparvalhado com a hipnose causada pelas mensagens subliminares da TV. Razão tinha Aldous Huxley.
Pelo menos, no México dão notícias sobre a Grécia e a Catalunha!...
http://www.aztecanoticias.com.mx/capitulos/hechos-noche/54491/la-crisis-griega-vivio-otro-duro-capitulo
Aqui, nesta cagada deste blog, a evolução é para ser levada a sério?
Desculpem mas apeteceu-me acrescentar alguma coisinha no post anterior?
Reajam, cambada de labregos!
Skedsen – Os «deputados» não estão ao serviço do povo mas ao serviço do Dinheiro que lhes pagou as campanhas. É por isso que as medidas que tomam prejudicam a população e enchem os bolsos aos patrões deles. Quanto aos «Media tradicionais» estão ao serviço dos mesmos. São estes dois braços criminosos que o povo de atacar com determinação.
Caro Joaquim – Esse instinto de «status» pode ser reduzido ao mínimo ou, com a ajuda da ciência, completamente eliminado.
Imagine um grupo de amigos na casa dos 18 anos. Um poderá ser o mais forte no ténis, outro no bilhar, outro no kickboxing e outro em representação teatral. Mas no resto, e sobretudo na capacidade económica, são iguais.
Capitalismo tem a ver com posse dos meios de produção. Não sendo estes pertença de ninguém…
Fada do Bosque – Costumo ir passar umas temporadas de férias num local que só tem uma televisão com os 4 canais abertos. Nunca a ligo. Com o portátil (e Internet portátil) e um disco externo de 1 giga e meio onde tenho uma data de episódios das minhas séries favoritas e centenas (milhares?) de documentários, não preciso de televisão.
E estou a falar de televisão de entretenimento porque da televisão «informativa», essa nem vê-la!
Diogo - Capitalismo tem a ver com posse dos meios de produção. Não sendo estes pertença de ninguém…
Será que é igual ao comunismo soviético ......?
Portugal es como los cementerios, muy bonito pero nadie quiere quedarse allí (Frase del humorista catalán Andreu Buenafuente de noviembre de 2010)
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