quinta-feira, junho 02, 2016

Só existe uma solução contra o Monopólio Financeiro Mundial e os seus acólitos na Política e nos Media -> a Violência Cidadã cirurgicamente dirigida...


Um cidadão ciente do colossal roubo que «esta democracia» lhe faz, aponta consciente e criteriosamente a um banqueiro ladrão, a um político corrupto, a um legislador venal ou a um comentador mediático a soldo.



Filipe Bastos: "sempre fui contra a violência de massas, a agressão colectiva, as turbas e linchamentos. São sempre cobardias de muitos contra poucos. Parecem-me o ponto mais baixo da Humanidade, o grau zero da civilização.

No entanto, a «violência cidadã cirurgicamente dirigida» é muito diferente. Pode dizer-se que é o oposto:
é o cidadão que está em minoria, em desvantagem. São estes pulhas que dominam tudo, incluindo as leis, a polícia e os tribunais que as aplicam. Chulam-nos, roubam-nos, gozam-nos, e usam o nosso dinheiro para se protegerem. Para se protegerem de nós!"

Não é fácil a um individuo ou a um pequeno grupo opor-se-lhes, nem é fácil defender a violência; mas eles não se inibem de a usar. Todos os dias a usam. Estamos a saque há décadas.

Esta canalha precisa realmente de ter medo. Enquanto não tiver medo, nada vai mudar.
"


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A forma como as Crises Financeiras e Económicas, o Desemprego, a Miséria, a Fome e a Morte, são deliberadamente criadas pelo Poder Financeiro e os todos os seus lacaios nas várias instâncias do Poder - Político, Legislativo e Mediático:


Sheldon Emry:

Nos Estados Unidos da América em 1930, nenhuma guerra destruiu as cidades do interior, nenhuma epidemia dizimou, nem nenhuma fome se aproximou do campo. Só faltava uma coisa: uma adequada disponibilidade de moeda para negociar e para o comércio.

No princípio dos anos 30 do século XX, os banqueiros, a única fonte de dinheiro novo e crédito [que criam a partir do nada], recusaram deliberadamente empréstimos às indústrias, às lojas e às propriedades rurais. Contudo, eram exigidos os pagamentos dos empréstimos existentes, e o dinheiro desapareceu rapidamente de circulação. As mercadorias estavam disponíveis para serem transaccionadas, os empregos à espera para serem criados, mas a falta de dinheiro paralisou a nação.

Com este simples estratagema a América foi colocada em "depressão" [hoje, chamada Crise Financeira] e os banqueiros apropriaram-se de centenas e centenas de propriedades rurais, casas e propriedades comerciais. Foi dito às pessoas, "os tempos estão difíceis" e "o dinheiro é pouco". Não compreendendo o sistema, as pessoas foram cruelmente despedidas dos seus empregos e roubadas dos seus ganhos, das suas poupanças e das suas propriedades.


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A comprovadíssima inutilidade das manifestações pacíficas


Ouve-se muitas vezes dizer que "a violência gera violência", que "a violência nunca consegue nada" ou que "se se usar a violência para nos defendermos daqueles que nos agridem, ficamos ao nível deles". Todas estas afirmações baseiam-se na noção errada de que toda a violência é igual. Nada mais falso.


A violência pode funcionar tanto para subjugar como para libertar

1 - Um pai que pegue num taco para dispersar à paulada um grupo de rufias que está a espancar o seu filho, está a utilizar a violência de uma forma justa;

2 - Uma mulher que crave uma faca na barriga de um energúmeno que a está a tentar violar, está a utilizar a violência de uma forma justa;

3 - Um homem que abate a tiro um assassino que lhe entrou em casa e lhe degolou a mulher, está a utilizar a violência de uma forma justa;

4 - Um polícia que dispara contra um homicida prestes a abater um pacato cidadão, está a utilizar a violência de uma forma justa;

5 - Os habitantes de um bairro nova-iorquino que se juntam para aniquilar um bando mafioso (que nunca é apanhado porque tem no bolso os políticos, os juízes e os polícias locais), estão a utilizar a violência de uma forma justa;

6 - Um povo que se revolta de forma sangrenta contra a Máfia do Dinheiro, coadjuvada por políticos corruptos, legisladores venais e comentadores a soldo, e cujos roubos financeiros descomunais destroem famílias, empresas e o país inteiro, esse povo está a utilizar a violência de uma forma justa.


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Grupos ad hoc de cidadãos profundamente indignados, corajosos, bem informados e com elevada consciência social, terão de caçar paulatinamente os criminosos que estão a conduzir o país ao actual holocausto social e económico, apanhando-os um a um, e justiçá-los à medida das suas responsabilidades.

Caçar paulatinamente os ladrões da sociedade, apanhando-os um a um e justiçá-los...


Confrontos, como os que têm acontecido até agora, entre multidões de manifestantes por um lado e grupos de polícias e militares (também eles vítimas) por outro, são contraproducentes e nada resolvem, deixando os criminosos a sorrir com as rédeas do poder firmemente nas mãos.


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Portugal, Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e um sem número de outros países por esse globo fora estão, sob a forma de uma nebulosa «Crise Financeira» surgida não se percebe bem de onde, a ser alvo de um genocídio financeiro, económico e humanitário a uma escala inaudita.

Ouvimos, diariamente, falar «da dívida», dos sacrifícios «para pagar a dívida», da austeridade «para pagar a dívida», do empobrecimento, do corte de direitos sociais, da precariedade laboral, da privatização de empresas estratégicas, da asfixia do investimento público - tudo «para pagar a dívida».

Mas o que é a «Dívida»? Quanto dinheiro devemos? A quem é que devemos? Porque foi pedido tanto dinheiro emprestado? Em que é que ele foi gasto? É realmente legítimo que os cidadãos sejam compelidos ao pagamento de uma dívida sobre a qual nada sabem? É possível que esta dívida não seja nossa? Será uma dívida apenas para salvar um «sistema financeiro», "TOO BIG TO FAIL", cujos lucros parecem terem-se evaporado misteriosamente de um dia para o outro? Ou não será a «dívida soberana» simplesmente uma gigantesca fraude levada a cabo por uma todo-poderosa Máfia Financeira para rapinar Estados, Empresas e Famílias, como aconteceu em 1929?

Esta «Crise Financeira» tem "forçado" os governos, através dos contribuintes, a dar, literalmente de mão beijada, biliões a uma Banca que, não obstante os lucros obscenos que tem vindo a apresentar ano após ano, se viu súbita e incompreensivelmente "descapitalizada". Este roubo descomunal constitui um assombroso acto de violência perpetrado por uma Máfia Financeira contra as populações.


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Opiniões



Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]




Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012

[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex--políticos." [...]

[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."




Sheldon Emry – Escritor e sacerdote norte-americano:

"Quando se começa a estudar o nosso sistema monetário, apercebemo-nos rapidamente que estes políticos não são agentes do povo mas sim agentes dos banqueiros, para quem fazem planos para colocar as pessoas ainda mais endividadas."

"Os nossos dois principais partidos tornaram-se servos dos banqueiros, os vários departamentos do governo tornaram-se as suas agências de despesas, e o Serviço da Receita Federal (IRS) é a sua agência de recolha de dinheiro."




Carroll Quigley - professor na Universidade de Georgetown e mentor do Presidente Clinton - no seu livro de 1966 «Tragédia e Esperança» (Tragedy and Hope) escreveu:

[...] "Os poderes do capitalismo financeiro têm um plano de longo alcance, nada menos do que criar um sistema de controlo financeiro mundial em mãos privadas capazes de dominar os sistemas políticos de cada país e a economia mundial como um todo."

[...] "«Cada banco central... procura dominar o seu governo pela sua capacidade em controlar títulos do tesouro, manipular o câmbio externo, influenciar o nível de actividade económica no país, e influenciar políticos cooperantes por intermédio de recompensas económicas no mundo dos negócios.»"

7 comentários:

João disse...

A não-violência funcionou com Gandhi e com Martin Luther King. A sociedade não pode ser mudada à força. Tal nunca aconteceu na História das sociedades.

Anónimo disse...

Ao autor Diogo: Simplesmente SENSACIONAL

Ao comentarista João: Gandhi garantiu até a hoje uma nação totalmente desigual criminosa e estupradora nas mãos do capital internacional e elites, garantiu a permanência do sistema de castas que premia os salafros, escravisa as castas mais baixas e prostitui mulheres de castas "inferiores" em todas as instâncias.
O Martin garantiu até hoje uma nação criminosamente desigual que mata negro como se fosse mosca sob os auspícios sobretudo do estado, e mais, garantiu que os negros sejam até hoje cidadãos de segunda categoria, personmagens que inclusive alisam seus cabelos para parecerem menos negros.
Seos indianos atacassem os "colonialistas sem trégua, talvez hoje a criminosa e colonialista inglaterra fosse apenas um conto de terror, se o Malcolm X tivesse mais voz de mando, talvez hoje os negros tivessem direitos e oportunidades iguais inclusive mundo a fora copiando o modus vivendi american way of life e a bionce poderia usar seu cabelo afro com orgulho.
E o mais importante: Nessa latrina corrupta chamda brasil, talvez os parasitas degenerados não existissem graças a mansidão do povo, que mesmo vilipendiado ainda diz que a justiça divina vai resolver a desgraça deles.
E o óbvio, talvez nenhuma nação seria cínica o suficiente para alegar que leis de desarmamento servem para coibir violência qaundo todos sabem que bandido não segue lei, é bandido exatamente por burlar a lei, e só são desarmados os cidadãos, os verdadeiros soldados, o verdadeiro exército de uma nação!

Torça para não ter sua filha estuprada, ou seu filho morto em um assalto ou uma bala perdida de milícias governamentais para não ter que mudar de opinião!

César

Anónimo disse...

Caro Diogo,

Acabei vendo um porêm.
O título do post está meio "violentado", visto que auto defesa não é violência, mas sim agressividade, violência tem um cunho bestial, aos moldes das ações do estado degenerado contra o cidadão.
Seria, em minha opinião, mais pertinente o termo:
Agressividade cidadã cirurgicamente dirigida.

De resto é sem dúvida uma obra que merece ser impressa e posta em todas as instituições de ensino.

Obra para ser lançada aos quantos ventos houverem!

Parabenizo-o

César

Anónimo disse...

Caro Diogo,
Porém com circunfléxo é também uma violência!!!
Mea culpa.

César

Diogo disse...

Caro João, o comentador César tem razão. A não-violência, ou é violência disfarçada ou tem um impacto nulo.


Caro César, obrigado pelo elogio.

Filipe Bastos disse...

Diogo, sempre fui contra a violência de massas, a agressão colectiva, as turbas e linchamentos. São sempre cobardias de muitos contra poucos. Parecem-me o ponto mais baixo da Humanidade, o grau zero da civilização.

No entanto, a «violência cidadã cirurgicamente dirigida», como lhe chama, é muito diferente. Pode dizer-se que é o oposto: é o cidadão que está em minoria, em desvantagem. São estes pulhas que dominam tudo, incluindo as leis, a polícia e os tribunais que as aplicam. Chulam-nos, roubam-nos, gozam-nos, e usam o nosso dinheiro para se protegerem. Para se protegerem de nós!

Não é fácil a um indíviduo ou a um pequeno grupo opor-se-lhes, nem é fácil defender a violência; mas eles não se inibem de a usar. Todos os dias a usam. Estamos a saque há décadas.

Esta canalha precisa realmente de ter medo. Enquanto não tiver medo, nada vai mudar.

Diogo disse...

Caro Filipe Bastos, é esse precisamente o meu ponto.

É o oposto da violência de massas. É, no fundo, a verdadeira justiça, no sentido mais nobre do termo. Se estes pulhas dominam tudo, incluindo as leis, a polícia e os tribunais, que poderá fazer o cidadão comum? Juntar-se em grandes turbas e matar e destruir cegamente? Ou escolher conscienciosamente os alvos, ter provas de que eles são criminosos e fazer justiça?

Abraço