Vídeo relaciona uma empresa britânica e a violência contra iraquianos
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Um vídeo divulgado num site não oficial da Aegis Defence Services, empresa britânica de segurança no Iraque, mostra supostos funcionários dessa empresa atirando indiscriminadamente contra pessoas em Bagdad, denunciou ontem o jornal britânico The Times.
Aparentemente as imagens foram captadas por uma câmara de dentro de um veículo. Segundo o site do jornal ontem (1/12/2005), a empresa vai investigar o comportamento dos seus funcionários no Iraque.
Num comunicado, a empresa diz investigar as filmagens em "parceria com o Exército dos Estados Unidos". Terça-feira funcionários do Ministério britânico das Relações Exteriores informaram que especialistas assistiram às imagens, alegando em seguida não haver "indícios" que relacionem o incidente a funcionários da Aegis.
De acordo com o "Times", cópias do vídeo foram enviadas a vários meios de informação britânica, anonimamente. A cópia recebida pelo jornal mostra o veículo circulando numa estrada a oeste de Bagdad, e também na auto-estrada que liga a capital do Iraque ao aeroporto internacional.
O vídeo exibe várias situações diferentes: na primeira, tiros são disparados de dentro do veículo contra condutores que circulam na estrada. As rajadas provocam um acidente, e um dos carros alvejados bate noutro que está parado. Noutro episódio, um condutor deixa o seu veículo após vários tiros terem sido disparados contra ele. Durante uns momentos, é possível ouvir, ao fundo, a música "Mistery Train", de Elvis Presley.
Especialistas iraquianos em segurança que viram a gravação disseram que ela pode ter sido feita há um ano, alegando que na época havia menos "controle" sobre as "empresas particulares de segurança", serviços de mercenários, contratadas pelo Pentágono.
A Aegis foi fundada em 2002 por Tim Spicer, um ex-soldado britânico. Spicer era dono de uma outra empresa, que se chamava Sandline International, que chegou a negociar armas com Serra Leoa, na África, na década de 90, desobedecendo a um embargo de armas da ONU sobre o país.
No Iraque, a Aegis tem cerca de emprega 916 mercenários — 235 iraquianos e 450 britânicos, a maioria deles ex-militares.
Comentário:
O al-Zarqawi está a fazer batota. Recorrer a mercenários inimigos do Islão para massacrar iraquianos não vale. Ainda por cima, não tendo estes direito às setenta virgens da ordem. É um claro aproveitamento da ingenuidade de algumas empresas ocidentais. Deplorável.
6 comentários:
não sei se a palavra ingenuidade cabe neste ambiente...
Sempre tive uma péssima ideia dos mercenários, uma espécie de criminosos consentidos.
Um abraço. Augusto
Zarqawi move-se com excessivo à vontade em terras iraquianas. Não se percebe o que é que está lá a fazer a CIA.
Best regards from NY! » » »
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