Jornal Expresso - 14 de Julho de 2007
Texto de Daniel Oliveira
‘Sicko’
Eram escusadas as lágrimas e a pequena manipulação emocional no último filme de Michael Moore, ‘Sicko’, sobre o sistema de saúde americano. Os factos chegavam. Por cada cidadão, gastam-se nos EUA mais de sete mil dólares por ano em saúde. O dobro dos europeus. O triplo dos portugueses. Para acudir a todos? Pelo contrário. 43 milhões de americanos não têm acesso a qualquer cuidado de saúde e por isso mesmo morrem 18 mil por ano. Para ter melhor? Pelo contrário. A qualidade do sistema de saúde americano, quase exclusivamente garantido por seguradoras, põe os Estados Unidos no humilhante 37º lugar do «ranking» da Organização Mundial de Saúde. Os dez primeiros são quase todos europeus. Segure-se: Portugal está em 12º. E cerca de metade da mortalidade infantil por mil nascimentos da que é registada nos EUA. Um número a reter.
O documentário conta histórias na primeira pessoa. Um amputado que teve de escolher o dedo que poderia ver de volta olhando para o seu saldo bancário. Uma mulher que não foi aceite por uma seguradora por ser demasiado gorda. Um médico que assina de cruz todas as recusas e ganha um bónus por cada tostão que poupa à empresa.
Da próxima vez que alguém, para defender a privatização do serviço público de saúde, lhe falar de liberdade de escolha e de qualidade dos serviços veja este filme. O europeu gasta menos e pode escolher entre o privado e o público. O americano gasta mais para poder escolher entre as seguradoras e coisa nenhuma. E mesmo assim terá de negociar a sua vida.
Um resumo de 12 minutos do filme de Michael Moore - Sicko
Comentário:
Ora aqui está um filme que o nosso ministro da saúde, António Correia de Campos, não desejará assistir. Um filme demasiado violento para quem se tem empenhado tanto em enterrar o Serviço Nacional de Saúde
Texto de Daniel Oliveira
‘Sicko’
Eram escusadas as lágrimas e a pequena manipulação emocional no último filme de Michael Moore, ‘Sicko’, sobre o sistema de saúde americano. Os factos chegavam. Por cada cidadão, gastam-se nos EUA mais de sete mil dólares por ano em saúde. O dobro dos europeus. O triplo dos portugueses. Para acudir a todos? Pelo contrário. 43 milhões de americanos não têm acesso a qualquer cuidado de saúde e por isso mesmo morrem 18 mil por ano. Para ter melhor? Pelo contrário. A qualidade do sistema de saúde americano, quase exclusivamente garantido por seguradoras, põe os Estados Unidos no humilhante 37º lugar do «ranking» da Organização Mundial de Saúde. Os dez primeiros são quase todos europeus. Segure-se: Portugal está em 12º. E cerca de metade da mortalidade infantil por mil nascimentos da que é registada nos EUA. Um número a reter.
O documentário conta histórias na primeira pessoa. Um amputado que teve de escolher o dedo que poderia ver de volta olhando para o seu saldo bancário. Uma mulher que não foi aceite por uma seguradora por ser demasiado gorda. Um médico que assina de cruz todas as recusas e ganha um bónus por cada tostão que poupa à empresa.
Da próxima vez que alguém, para defender a privatização do serviço público de saúde, lhe falar de liberdade de escolha e de qualidade dos serviços veja este filme. O europeu gasta menos e pode escolher entre o privado e o público. O americano gasta mais para poder escolher entre as seguradoras e coisa nenhuma. E mesmo assim terá de negociar a sua vida.
Um resumo de 12 minutos do filme de Michael Moore - Sicko
Comentário:
Ora aqui está um filme que o nosso ministro da saúde, António Correia de Campos, não desejará assistir. Um filme demasiado violento para quem se tem empenhado tanto em enterrar o Serviço Nacional de Saúde
17 comentários:
Sinto calafrios cada vez que ouço políticos da saúde a advogar ou dar como um bom modelo o sistema de saúde americano.
a Helena de Matos (da blasfemia) arrepelava-se ainda ontem, numa rádio, por um sistema 'livre' assim...
Viver para além de determinada idade, ou por vicissitudes de saúde ou por ser colocado no quadro de excedentes económicos do regime neoliberal, coloca a pessoa numa situação de défice permanente (é curioso que aconteça também aos países). Assim, o melhor remédio para quem verifique que vive numa situação em que dá prejuizo, o melhor que tem a fazer para não lesar os interesses da sociedade, é suicidar-se.
Venho por este meio pedir-lhe a si e a todos os blogistas que aqui comentam o favor de postar o link para este blog que humildemente comecei na esperanca de que todas as criancas desaparecidas em Portugal possam um dia ser encontradas.
http://www.myspace.com/ portugues...eselostchildren
Na pagina inicial esta o banner que poderao copiar se o entenderem.
Nao quero ser figura publica,bem longe disso.
Vivo numa aldeia pacata do Alentejo,ja reformado da Banca.
Ha 1 mes dei conta que Maddie era falada em todo o mundo....mas os restantes vivem num limbo que o tempo encarregou de apagar das nossas memorias.
Peco desculpa por usar este blog em proveito dessas criancas,mas a esperanca que me norteia(de os encontrar)obriga-me a usar de todos os meios que me lembro.
Passo 5 horas por dia na net a divulgar o blog,sempre na esperanca que alguem se lembre de uma cara e traga uma crianca de volta aos seus pais.
Mas existem dias em que me revolto com o silencio dos media,de Sua Exa o Presidente da Republica,etc,etc....a quem tenho enviado mails sem fim.
Obrigado e mais uma vez as minhas desculpas por esta entrada em blog alheio.
Realmente preocupante. Nos EUA repetem-se os casos em que os interesses económicos se sobrepõem ao benefício dos doentes.
Ele não se vai importar se assistir e isso é o que ainda revolta. Hesito entre as gargalhadas e o ar sério. Na primeira hipótese, estaria louca, na segunda, ciente do destino desta cena absolutamente maso-pluri-surreal. é que nunca pensei ver aplicado aquilo, ou parecido com o, que li nos livrinhos azuis de ficção científica ...
Bolas ...
mas vais lá para mandar bocas? até entendo ...
É tudo uma maneira de pôr uns pocuos a lucrar com a desgraça de muitos-
Caro Diogo efectivamente a assistência médica e medicamentosa nos EUA é apenas assegurada como diz pelas seguradoras. Ou seja trata-se de algo que estará longe de nos interessar. No entanto e porque tenho familiares residentes no Canadá e aí sim o serviço de saúde colocado à disposição da sua população é deveras invejável e não funciona nos moldes do nosso SNS. Ou seja uma das razões que levou a que o meu cunhado e sua mulher não tivessem regressado ao nosso país após terem sido aposentados, foi exactamente a má qualidade do serviço nacional de saúde português. Eles têm uma das melhores assistências médicas e medicamentosas e não gastam um tostão e ela é prestada por médicos particulares com quem o governo canadiano tem acordos não suportando o doente qualquer custo por uma consulta médica, ou qualquer acto médico nem pela aquisição dos medicamentos. De resto qualquer um dos meus familiares já foram submetidos a
intervenções cirurgias e não tiverem de despender qualquer valor. O nosso SNS está muito longe de ser um poço de virtudes, sobretudo porque funciona mal e atinge custos muito elevados face à prestação de cuidados médicos que são realizados nas unidades de saúde. Não defendo de modo algum a privatização dos serviços de saúde, mas não discordo que o governo proporcione aqueles que não conseguem utilizar as unidades de saúde publicas para resolveu os seus problemas de saúde o façam no sector privado assumindo o Estado o respectivo encargo.
Oh contradições, não queira comparar o nível de riqueza de Portugal com o do Canadá. O nosso SNS até responde relativamente bem, tendo em conta as suas limitações orçamentais.
imaginem quem escreveu isto:
"Bush está ciente de que mente e que os seus embustes são difíceis de engolir, mas não se importa com isso. Confia em que, se fôr repetido mil vezes, muitos terminarão acreditando nele. Porquê tanto ardil? O quê o aborrece essencialmente?
Bush descobre que o sistema económico e político do seu império não pode concorrer em serviços vitais, como a saúde e a educação, com a Cuba agredida e bloqueada durante quase 50 anos. Todo o mundo sabe que a especialidade dos Estados Unidos em matéria de educação é o roubo de cérebros. A Organização Internacional do Trabalho assinala que "47 por cento das pessoas nascidas no estrangeiro que completam um Doutoramento nos Estados Unidos, ficam nesse país".
Outro exemplo de pilhagem: "Há mais médicos etíopes em Chicago do que em toda a Etiópia".
(ler mais aqui)
Como já pudemos verificar, a saúde é um sapato difícil de descalçar, quando nos querem tirar a roupa toda. Mas as coisas não vão ficar como estão, nada vai desaparecer, pelo menos na Europa, mas serem reclassificadas, primeiro em três categorias, com a finalidade de chegar só a duas. Categoria dos ricos, categoria dos remediados e a categoria dos pobres, que reflectirá na saúde da seguinte forma. Saúde privada de primeira, para os ricos, saúde estatal de segunda para os remediados, saúde sem categoria, albergues e misericórdias para os pobres. Mais tarde haverão só duas a dos ricos e dos pobres. Não acreditam? Então esperem para ver.
Um abraço. Augusto
Mais de 50% das pessoas nascidas na Madeira e nos Açores que completam um Curso no continente, não retornam às ilhas. A maioria das pessoas que nascem em Freixo de espada à cinta e que vão estudar para Coimbra ou para o Porto também não retornam á terra.
Como podes ver chato, não são só os Estado Unidos que pilham cérebros !
Este anónimo que me antecede é uma inteligência...
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