Artigo de Scrapbookpages
[Tradução minha]
A 14 de Maio de 1946, o ex-comandante de Auschwitz-Birkenau, Rudolf Höss, assinou um depoimento ajuramentado no qual afirmou que dois milhões de judeus tinham sido gaseados em Auschwitz-Birkenau entre 1941 e 1943 enquanto foi o comandante do campo. Isto não inclui o período, durante o qual Höss não foi comandante, quando mais de 300,000 judeus húngaros foram gaseados num período de 10 semanas no Verão de 1944, segundo o Museu de Auschwitz.
A tradução do texto do depoimento de Höss diz: "Declaro aqui sob juramento que nos anos de 1941 a 1943 durante o exercício do meu cargo como comandante do Campo de Concentração de Auschwitz, 2 milhões de judeus foram mortos por gaseamento e meio milhão por outros meios. Rudolf Höss, 14 de Maio de 1946." A confissão estava assinada por Höss e por Josef Mayer do Gabinete do Promotor Público Chefe dos Estados Unidos.
[Tradução minha]
A 14 de Maio de 1946, o ex-comandante de Auschwitz-Birkenau, Rudolf Höss, assinou um depoimento ajuramentado no qual afirmou que dois milhões de judeus tinham sido gaseados em Auschwitz-Birkenau entre 1941 e 1943 enquanto foi o comandante do campo. Isto não inclui o período, durante o qual Höss não foi comandante, quando mais de 300,000 judeus húngaros foram gaseados num período de 10 semanas no Verão de 1944, segundo o Museu de Auschwitz.
A tradução do texto do depoimento de Höss diz: "Declaro aqui sob juramento que nos anos de 1941 a 1943 durante o exercício do meu cargo como comandante do Campo de Concentração de Auschwitz, 2 milhões de judeus foram mortos por gaseamento e meio milhão por outros meios. Rudolf Höss, 14 de Maio de 1946." A confissão estava assinada por Höss e por Josef Mayer do Gabinete do Promotor Público Chefe dos Estados Unidos.
Depoimento ajuramentado pelo comandante Rudolf Höss a 14 de Maio de 1946:
Foto do Museu Memorial do Holocausto dos Estado Unidos
Foto do Museu Memorial do Holocausto dos Estado Unidos
A confissão original, assinada por Rudolf Höss, está exposta numa caixa de vidro no Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos em Washington. A fotografia exposta, bem como o depoimento, mostra mulheres e crianças judias húngaras a caminho de uma das quatro câmaras de gás do campo da morte de Birkenau a 26 de Maio de 1944, carregando as suas malas e sacos.
Judeus a caminho das câmaras de gás de Birkenau
Foto do Museu Memorial do Holocausto dos Estado Unidos
Foto do Museu Memorial do Holocausto dos Estado Unidos
A legenda sob a fotografia diz:
«A 14 de Maio de 1946, Rudolf Höss, o ex-comandante de Auschwitz, assinou uma declaração afirmando que durante o exercício do cargo, 2 milhões de judeus foram gaseados em Auschwitz e outros quinhentos mil foram mortos de outras formas. Höss sobrestimou o número de judeus gaseados em cerca de 1 milhão.»
Houve allegações de que esta confissão foi obtida de Rudolf Höss por meio de tortura. Rupert Butler escreveu no seu livro intitulado "Legions of Death" [Legiões da Morte], publicado pela Arrow Books de Londres em 1983, que Höss foi espancado durante três dias por uma equipa de torturadores britânicos sob o comando do interrogador judeu Bernard Clarke.
«A 14 de Maio de 1946, Rudolf Höss, o ex-comandante de Auschwitz, assinou uma declaração afirmando que durante o exercício do cargo, 2 milhões de judeus foram gaseados em Auschwitz e outros quinhentos mil foram mortos de outras formas. Höss sobrestimou o número de judeus gaseados em cerca de 1 milhão.»
Houve allegações de que esta confissão foi obtida de Rudolf Höss por meio de tortura. Rupert Butler escreveu no seu livro intitulado "Legions of Death" [Legiões da Morte], publicado pela Arrow Books de Londres em 1983, que Höss foi espancado durante três dias por uma equipa de torturadores britânicos sob o comando do interrogador judeu Bernard Clarke.
Em Abril de 1967, um Monumento Internacional, dedicado às vítimas do Fascismo, foi erigido em Birkenau, entre as ruínas do Krema II e do Krema III, os dois edifícios crematórios onde as duas maiores câmaras de gás estavam localizadas. O monumento incluía uma série de placas de granito que informavam os visitantes que 4 milhões de pessoas tinham sido assassinadas pelos nazis em Auschwitz-Birkenau. Este número era uma estimativa feita pela União Soviética a 8 de Maio de 1945, baseada na capacidade máxima dos fornos crematórios do Campo Principal e de Birkenau.
Quatro milhões foi o número de mortos em Auschwitz-Birkenau que a União Soviética incluiu nas acusações de crimes de guerra contra os nazis no Tribunal Internacional Militar de Nuremberga em Novembro de 1945. A União Soviética também acusou os nazis de terem morto um milhão e meio de pessoas no campo da morte de Majdanek. Hoje, o museu de Majdanek alega que 78 mil prisioneiros, incluindo 59 mil judeus, morreram em Majdanek.
Quatro milhões foi o número de mortos em Auschwitz-Birkenau que a União Soviética incluiu nas acusações de crimes de guerra contra os nazis no Tribunal Internacional Militar de Nuremberga em Novembro de 1945. A União Soviética também acusou os nazis de terem morto um milhão e meio de pessoas no campo da morte de Majdanek. Hoje, o museu de Majdanek alega que 78 mil prisioneiros, incluindo 59 mil judeus, morreram em Majdanek.
Segundo o Museu de Auschwitz, depois da queda do comunismo em 1989, a União Soviética entregou ao Comité Internacional da Cruz Vermelha 46 volumes de livros onde era registada a mortalidade (Sterbebücher) que tinham confiscado do campo de Auschwitz. Estes registos, que foram mantidos pelo departamento político (Gestapo) em Auschwitz, mostram que houve cerca de 69 mil prisioneiros registados que morreram de 29 de Julho de 1941 a 31 de Dezembro de 1943. Os livros onde era registada a mortalidade de 14 de Junho de 1940 a 28 de Julho de 1941 foram perdidos, assim como os de todo o ano de 1944 e Janeiro de 1945. Baseados nestes registos, a Cruz Vermelha Internacional estimou que um total de 135 mil prisioneiros registados morreu nos três campos de Auschwitz. Estes números incluem judeus e não judeus.
O documento na fotografia abaixo, que mostra registos dos campos de concentração nazis, estão armazenados em Arolsen, na Alemanha:
O documento na fotografia abaixo, que mostra registos dos campos de concentração nazis, estão armazenados em Arolsen, na Alemanha:
Em 1990, as placas com o número de 4 milhões foram removidas. Foi só em 1995 que novas placas foram colocadas no Monumento Internacional com 20 placas de metal gravadas em ídiche, inglês e em todas as línguas principais da Europa; as placas foram feitas em granito nas escadas do Monumento Internacional. O número de mortos em Auschwitz, segundo cada uma das 20 placas, é de um milhão e meio.
Tal como se mostra na fotografia abaixo, na inscrição em inglês pode ler-se:
«Que este local seja para sempre um grito de desespero e um aviso à humanidade, onde os nazis assassinaram cerca de um milhão e meio de homens, mulheres e crianças, sobretudo judeus de vários países da Europa. Auschwitz-Birkenau 1940-1945.»
Tal como se mostra na fotografia abaixo, na inscrição em inglês pode ler-se:
«Que este local seja para sempre um grito de desespero e um aviso à humanidade, onde os nazis assassinaram cerca de um milhão e meio de homens, mulheres e crianças, sobretudo judeus de vários países da Europa. Auschwitz-Birkenau 1940-1945.»
Em 1980, Franciszek Piper, o director do Museu de Auschwitz, começou a fazer um estudo de todos os documentos disponíveis sobre Auschwitz, tendo calculado que 1,077,180 prisioneiros, dos quais 90% eram judeus, morreram em Auschwitz, baseado numa estimativa do número de prisioneiros que chegaram ao campo subtraindo o número de prisioneiros que foram libertados, os que foram transferidos e os que fugiram. Este número inclui os judeus, não registados no campo, que se assume terem sido imediatamente gaseados após a sua chegada ao campo.
Em 1946, Rudof Höss foi julgado na Polónia; foi acusado da morte de "cerca de 300 mil pessoas que estavam no campo como prisioneiros e que faziam parte dos registos do campo e cerca de 4 milhões de pessoas, principalmente judeus, que foram trazidos para o campo de outros países europeus para extermínio imediato e que não faziam parte dos registos do campo." Durante os seu julgamento, Höss alterou o número da sua confissão para um total de 1.130.000 judeus que foram gaseados mas declarou: "Durante o tempo em que fui comandante em Auschwitz, milhões de pessoas morreram, um número que não posso determinar com exactidão."
Rudolf Höss escreveu na sua autobiografia que o Tenente-Coronel Adolf Eichmann e o seu adjunto eram os únicos que conheciam o número total de judeus que foram gaseados em Auschwitz-Birkenau, porque o Marechal-de-Campo Heinrich Himmler tinha ordenado que todos os registos fossem queimados após todas as operações especiais (gaseamentos). Os nazis usaram sempre palavras de código quando falavam do genocídio dos judeus: um gaseamento em massa era chamado uma "acção especial."
Nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, pouco antes de Berlim ter sido cercada pelas tropas soviéticas, Eichmann contou a Höss que dois milhões e meio de judeus tinham sido assassinados em Auschwitz-Birkenau. Eichmann era um Tenente-Coronel das SS chefe do Departamento IV, B-4, a do Gabinete de Segurança Central do Reich (RSHA) em Berlim, que era responsável pela deportação dos judeus. Era Adolf Eichmann que estava encarregue da deportação dos judeus nos comboios para os campos da morte.
Segundo o Museu de Auschwitz, nunca foram encontrados registos do número de prisioneiros que morreram em Auschwitz-Birkenau. Num artigo no site oficial de Auschwitz, Franciszek Piper escreveu o seguinte:
"Quando o exército soviético entrou no campo em Janeiro de 1945, não encontraram lá nenhuns documentos alemães com o número de vítimas, ou nada que pudesse ser usado para o cálculo desse número. Tais documentos (listas de transporte, registos de chegada dos transportes, relatórios sobre o resultado das selecções) foram destruídos antes da libertação. Por esta razão, a comissão soviética que investigava os crimes cometidos no campo de concentração de Auschwitz tinha de proceder a estimativas.
[...]
A ausência da parte mais importante das fontes estatísticas que os alemães guardavam em Auschwitz tornava praticamente impossível aos historiadores investigar a questão do número de vítimas. A relutância em investigar esta questão também resultou da convicção da impossibilidade de formular uma lista completa dos transportes reflectindo o número total de deportados, e, acima de tudo, das pessoas que foram mortas nas câmaras de gás e nos crematórios sem registo."
No seu livro intitulado "IBM and the Holocaust" [A IBM e o Holocausto], Edwin Black escreveu que os nazis tinham um registo dos prisioneiros usando máquinas Hollerith da IBM que classificavam cartões perfurados onde estava codificada a informação sobre cada prisioneiro. Os números das tatuagens que eram feitas nos braços dos prisioneiros de Auschwitz, que começou em 1943, eram originalmente o número de código de prisioneiro no seu cartão Hollerith.
O seguinte parágrafo é uma citação do livro "A IBM e o Holocausto" de Edwin Black:
"Não eram apenas pessoas que eram contadas e organizadas para a deportação. Vagões, locomotivas e complexos horários de comboios eram programados através de fronteiras marcadas pela guerra – enquanto uma guerra era travada em duas frentes. A tecnologia permitiu à Alemanha nazi organizar a morte de milhões sem omitir um pormenor."
Segundo Edwin Black, os prisioneiros não eram registados num cartão perfurado da IBM enquanto não fossem registados num campo, portanto não existem registos das pessoas que chegaram a Auschwitz e não foram registadas no campo. Dos milhões de cartões perfurados usados pelos nazis, apenas cerca de 100 mil sobreviveram à Guerra, segundo Edwin Black.
O número normalmente aceite de mil e trezentos milhões de pessoas que foram deportadas para Auschwitz não é baseado em registos de transportes de comboios guardados pelos alemães, mas antes por uma estimativa realizada por Fraciszek Piper, que escreveu o seguinte no seu artigo no website oficial de Auschwitz:
"Depois de uma análise completa das fontes originais e do que foi encontrado sobre as deportações para Auschwitz, concluí que um total de pelo menos de um milhão e trezentas mil pessoas que foram deportadas para lá, e que um milhão e cem mil morreram. Aproximadamente 200 mil pessoas foram deportadas de Auschwitz para outros campos como parte de uma redistribuição de força de trabalho e a liquidação final do campo.
Um dos mais distintos investigadores do Holocausto, Raul Hillberg, publicou um trabalho (Auschwitz and the Final Solution) [Auschwitz e a Solução Final] sobre o número de vítimas de Auschwitz. As suas conclusões reafirmam tanto o número de um milhão de vítimas judias em Auschwitz a que ele chegou já em 1961, como as minhas próprias conclusões."
Os cartões perfurados Hollerith da IBM mantidos pelos alemães sobre os judeus, russos e ciganos, que foram registados no campo e mortos mais tarde nas câmaras de gás, eram codificados como F-6 para "tratamento especial" ou "evacuações" segundo Edwin Black, o autor de "A IBM e o Holocausto." O código para "execução" era D-4.
Em 2002, Edwin Black escreveu o seguinte num artigo sobre os cartões perfurados Hollerith da IBM em Cracóvia que foram usados pelos nazis para manter um registo dos prisioneiros de Auschwitz:
"Quase de certeza que as máquinas não guardavam os totais de extermínio, que eram calculados como "evacuações" pelo Grupo Hollerith em Cracóvia."
Richard Seaver escreveu no prefácio do livro "Auschwitz, a Doctor's Eyewitness Account" [Auschwitz, a descrição do testemunho de um médico], do Dr. Miklos Nviszli que "em 1944 as autoridades alemãs destruíram as listas de transporte de todos os judeus que foram enviados para Auschwitz até essa altura, e nos meses seguintes ordenaram a destruição de todos os outros documentos incriminatórios."
Os registos completos, compilados pelo gabinete de Richard Glüks de todos os campos de concentração nazis dos anos 1935 até 1944, estão agora guardados em microfilme nos Arquivos Centrais Russos nos Arquivos Centrais do Estado nº 18760 nas listas de nomes 281 até 286. Estes registos dão-nos dados sobre o número de mortes em Auschwitz por execução, tifo e outras causas naturais, mas não sobre os judeus que foram gaseados.
Segundo a Wikipedia, Richard Glüks chegou ao lugar de Chefe de Grupo e ao de General das Waffen-SS e foi, desde 1939 até ao fim da Segunda Guerra, o posto mais elevado de "Inspector dos Campos de Concentração" na Alemanha nazi. Próximo de Himmler, Glüks era directamente responsável pelo trabalho forçado dos prisioneiros; era também o supervisor das práticas médicas nos campos, desde as experiências em seres humanos até à implementação do Endlösung [A Solução Final], em particular o assassínio em massa de prisioneiros por gaseamento com Zyklon-B.
Endlösung é o termo alemão para "A Solução Final", que significa o genocídio dos judeus. Himmler e Glüks escaparam ambos à justiça cometendo suicídio imediatamente a seguir a terem sido capturados pelos Aliados em Maio de 1945, antes de poderem ser interrogados.
De acordo com os registos guardados pelo Gabinete de Richard Glüks, houve um total de 121.453 prisioneiros, incluindo 100.743 judeus que foram transferidos de Auschwitz-Birkenau para outros campos. Os mesmos registos mostram que houve um total de 334.785 prisioneiros que chegaram a Auschwitz-Birkenau entre Maio de 1940 e Dezembro de 1944, incluindo 161,785 não judeus.
Os registos guardados pelo Gabinete de Richard Glüks mostram que 103.429 prisioneiros de Auschwitz-Birkenau morreram de tifo, incluindo 58.240 judeus que morreram de tifo entre 1942 e 1944. Há ainda 4.140 prisioneiros que morreram de outras causas naturais entre 1940 e 1944, incluindo 2.064 judeus.
O número de pessoas executadas em Auschwitz, segundo os registos guardados em microfilme nos arquivos Russos, foi de 1.646 incluindo 117 judeus, 1.485 polacos, 19 russos, 5 checos e 20 ciganos.
Os registos alemães guardados pelo Gabinete de Richard Glüks mostram que 173.000 judeus foram trazidos para Auschwitz-Birkenau e que 100.743 foram transferidos de para outros campos; 58.240 judeus que morreram de tifo; 2.064 judeus morreram de causas naturais e 117 judeus foram executados, chegando-se ao número total de judeus que morreram em Auschwitz-Birkenau de 60.421. Nos fins de Outubro de 1944, existiam 11.836 judeus em Auschwitz-Birkenau, um poucos mais do que os que chegaram ao campo em Novembro e Dezembro de 1944, segundo os registos do Gabinete de Richard Glüks.
Os registos alemães mostram que 161.785 não judeus foram trazidos para Auschwitz-Birkenau desde Maio de 1940 até Dezembro de 1944 e que 45.189 deles morreram de tifo; 1.529 prisioneiros não judeus em Auschwitz-Birkenau foram executados; 2.076 não judeus morreram de causas naturais, sem ser de tifo. Isto perfaz um total de 48.794 não judeus que morreram em Auschwitz-Birkenau a somar aos 60.421 judeus que morreram, o que totaliza 109.215 pessoas. Este número não inclui as mortes em Janeiro de 1945 antes de Auschwitz ser libertado a 27 de Janeiro de 1945.
Segundo informação dada no Museu de Auschwitz, 405.222 prisioneiros foram registados em Auschwitz-Birkenau; os judeus que foram imediatamente enviados para a câmara de gás não eram registados e não foram guardados quaisquer registos deles.
Dos 405.222 prisioneiros que foram registados em Auschwitz e Birkenau, cerca de 340.00 morreram lá, de acordo com o livro guia do Museu de 2005. Este número inclui os prisioneiros que foram registados e mais tarde seleccionados para gaseamento porque já não eram capazes de trabalhar, mas não leva em conta os prisioneiros, que foram registados e depois transferidos para outros campos de concentração, tais como Neuengamme ou Gusen. Subtraindo o número de prisioneiros ainda presentes no campo no dia antes deste ser abandonado, o número de prisioneiros enviados para outros campos de concentração, e o número dos fugitivos do número de prisioneiros que foram registados, o que sobra é um número muito aproximado ao de 135.000 mortos que foi estimado pela Cruz Vermelha. Segundo Franciszek piper, o director do Museu de Auschwitz, aproximadamente 500 prisioneiros fugiram de Auschwitz.
A Enciclopédia do Holocausto calcula o número total de judeus húngaros que morreram em Auschwitz-Birkenau entre Maio e Junho de 1944 em aproximadamente 550.000, a maior parte dos quais gaseados, mas Lucy Dawidowicz escreveu no seu livro intitulado "The War Against the Jews" [A Guerra Contra os Judeus], publicado em 1975, que 450.000 judeus húngaros foram trazidos para Auschwitz entre Maio e Outubro de 1944. Raul Hilberg afirmou no seu livro intitulado "The Destruction of the European Jews" [A Destruição dos Judeus Europeus], que o número de judeus húngaros trazidos para Auschwitz foi de 180.000.
Segundo Francispek Piper, a maioria dos judeus húngaros, que foram enviados para Auschwitz-Birkenau, foram imediatamente gaseados. Um folheto vendido no Museu de Auschwitz afirma que 434.351 dos judeus húngaros, dos 437.402 que foram enviados para Auschwitz, foram registados no campo. Contudo, Francispek Piper escreveu que 28.000 judeus húngaros foram registados em Auschwitz-Birkenau. Os registos do Gabinete de Richard Glüks mostram que apenas 23.117 judeus húngaros foram trazidos para Auschwitz-Birkenau e 21.527 judeus húngaros foram transferidos para outros campos.
A 12 de Julho de 1944, existiam 92.705 prisioneiros em todo o complexo do campo, segundo a lista de chamada desse dia. No Campo Principal, havia 14.386 homens. Em Birkenau, havia 19.711 homens e 31.406 mulheres. Havia também 26.705 homens em Auschwitz III. Este total não inclui os judeus húngaros que não foram registados, segundo Danuta Czech. Eles estavam retidos na secção B III de Birkenau, chamada México, enquanto esperavam para serem gaseados ou enviados para ouro campo.
A 12 de Abril de 1947, imediatamente antes da sua execução, Rudolf Höss assinou o seguinte Declaração Final, na qual admitia a sua vergonha por ter cometido Crimes Contra a Humanidade e por ter participado no genocídio perpetrado pelo Terceiro Reich:
"A minha consciência força-me a fazer também a seguinte declaração: No isolamento da prisão eu cheguei à amarga compreensão dos crimes terríveis que cometi contra a humanidade. Como Comandante do campo de extermínio de Auschwitz, tomei parte nos monstruosos planos de genocídio do Terceiro Reich. Por estes meios causei à humanidade e à espécie humana o maior mal, e trouxe sofrimento indizível, particularmente à nação polaca. Pela minha responsabilidade, vou agora pagar com a minha vida. Oh, que Deus perdoe os meus actos! Povo da Polónia, peço-lhe que me perdoe! Só agora nas prisões polacas reconheci o que é a humanidade. Não obstante tudo o que aconteceu, fui tratado humanamente, o que nunca esperei, e isto fez-me sentir profundamente envergonhado. Queira Deus... que o facto de eu revelar e confirmar estes monstruosos crimes contra a humanidade possa evitar para todo o sempre até mesmo as causas que conduziram a acontecimentos tão terríveis."
Em 1946, Rudof Höss foi julgado na Polónia; foi acusado da morte de "cerca de 300 mil pessoas que estavam no campo como prisioneiros e que faziam parte dos registos do campo e cerca de 4 milhões de pessoas, principalmente judeus, que foram trazidos para o campo de outros países europeus para extermínio imediato e que não faziam parte dos registos do campo." Durante os seu julgamento, Höss alterou o número da sua confissão para um total de 1.130.000 judeus que foram gaseados mas declarou: "Durante o tempo em que fui comandante em Auschwitz, milhões de pessoas morreram, um número que não posso determinar com exactidão."
Rudolf Höss escreveu na sua autobiografia que o Tenente-Coronel Adolf Eichmann e o seu adjunto eram os únicos que conheciam o número total de judeus que foram gaseados em Auschwitz-Birkenau, porque o Marechal-de-Campo Heinrich Himmler tinha ordenado que todos os registos fossem queimados após todas as operações especiais (gaseamentos). Os nazis usaram sempre palavras de código quando falavam do genocídio dos judeus: um gaseamento em massa era chamado uma "acção especial."
Nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, pouco antes de Berlim ter sido cercada pelas tropas soviéticas, Eichmann contou a Höss que dois milhões e meio de judeus tinham sido assassinados em Auschwitz-Birkenau. Eichmann era um Tenente-Coronel das SS chefe do Departamento IV, B-4, a do Gabinete de Segurança Central do Reich (RSHA) em Berlim, que era responsável pela deportação dos judeus. Era Adolf Eichmann que estava encarregue da deportação dos judeus nos comboios para os campos da morte.
Segundo o Museu de Auschwitz, nunca foram encontrados registos do número de prisioneiros que morreram em Auschwitz-Birkenau. Num artigo no site oficial de Auschwitz, Franciszek Piper escreveu o seguinte:
"Quando o exército soviético entrou no campo em Janeiro de 1945, não encontraram lá nenhuns documentos alemães com o número de vítimas, ou nada que pudesse ser usado para o cálculo desse número. Tais documentos (listas de transporte, registos de chegada dos transportes, relatórios sobre o resultado das selecções) foram destruídos antes da libertação. Por esta razão, a comissão soviética que investigava os crimes cometidos no campo de concentração de Auschwitz tinha de proceder a estimativas.
[...]
A ausência da parte mais importante das fontes estatísticas que os alemães guardavam em Auschwitz tornava praticamente impossível aos historiadores investigar a questão do número de vítimas. A relutância em investigar esta questão também resultou da convicção da impossibilidade de formular uma lista completa dos transportes reflectindo o número total de deportados, e, acima de tudo, das pessoas que foram mortas nas câmaras de gás e nos crematórios sem registo."
No seu livro intitulado "IBM and the Holocaust" [A IBM e o Holocausto], Edwin Black escreveu que os nazis tinham um registo dos prisioneiros usando máquinas Hollerith da IBM que classificavam cartões perfurados onde estava codificada a informação sobre cada prisioneiro. Os números das tatuagens que eram feitas nos braços dos prisioneiros de Auschwitz, que começou em 1943, eram originalmente o número de código de prisioneiro no seu cartão Hollerith.
O seguinte parágrafo é uma citação do livro "A IBM e o Holocausto" de Edwin Black:
"Não eram apenas pessoas que eram contadas e organizadas para a deportação. Vagões, locomotivas e complexos horários de comboios eram programados através de fronteiras marcadas pela guerra – enquanto uma guerra era travada em duas frentes. A tecnologia permitiu à Alemanha nazi organizar a morte de milhões sem omitir um pormenor."
Segundo Edwin Black, os prisioneiros não eram registados num cartão perfurado da IBM enquanto não fossem registados num campo, portanto não existem registos das pessoas que chegaram a Auschwitz e não foram registadas no campo. Dos milhões de cartões perfurados usados pelos nazis, apenas cerca de 100 mil sobreviveram à Guerra, segundo Edwin Black.
O número normalmente aceite de mil e trezentos milhões de pessoas que foram deportadas para Auschwitz não é baseado em registos de transportes de comboios guardados pelos alemães, mas antes por uma estimativa realizada por Fraciszek Piper, que escreveu o seguinte no seu artigo no website oficial de Auschwitz:
"Depois de uma análise completa das fontes originais e do que foi encontrado sobre as deportações para Auschwitz, concluí que um total de pelo menos de um milhão e trezentas mil pessoas que foram deportadas para lá, e que um milhão e cem mil morreram. Aproximadamente 200 mil pessoas foram deportadas de Auschwitz para outros campos como parte de uma redistribuição de força de trabalho e a liquidação final do campo.
Um dos mais distintos investigadores do Holocausto, Raul Hillberg, publicou um trabalho (Auschwitz and the Final Solution) [Auschwitz e a Solução Final] sobre o número de vítimas de Auschwitz. As suas conclusões reafirmam tanto o número de um milhão de vítimas judias em Auschwitz a que ele chegou já em 1961, como as minhas próprias conclusões."
Os cartões perfurados Hollerith da IBM mantidos pelos alemães sobre os judeus, russos e ciganos, que foram registados no campo e mortos mais tarde nas câmaras de gás, eram codificados como F-6 para "tratamento especial" ou "evacuações" segundo Edwin Black, o autor de "A IBM e o Holocausto." O código para "execução" era D-4.
Em 2002, Edwin Black escreveu o seguinte num artigo sobre os cartões perfurados Hollerith da IBM em Cracóvia que foram usados pelos nazis para manter um registo dos prisioneiros de Auschwitz:
"Quase de certeza que as máquinas não guardavam os totais de extermínio, que eram calculados como "evacuações" pelo Grupo Hollerith em Cracóvia."
Richard Seaver escreveu no prefácio do livro "Auschwitz, a Doctor's Eyewitness Account" [Auschwitz, a descrição do testemunho de um médico], do Dr. Miklos Nviszli que "em 1944 as autoridades alemãs destruíram as listas de transporte de todos os judeus que foram enviados para Auschwitz até essa altura, e nos meses seguintes ordenaram a destruição de todos os outros documentos incriminatórios."
Os registos completos, compilados pelo gabinete de Richard Glüks de todos os campos de concentração nazis dos anos 1935 até 1944, estão agora guardados em microfilme nos Arquivos Centrais Russos nos Arquivos Centrais do Estado nº 18760 nas listas de nomes 281 até 286. Estes registos dão-nos dados sobre o número de mortes em Auschwitz por execução, tifo e outras causas naturais, mas não sobre os judeus que foram gaseados.
Segundo a Wikipedia, Richard Glüks chegou ao lugar de Chefe de Grupo e ao de General das Waffen-SS e foi, desde 1939 até ao fim da Segunda Guerra, o posto mais elevado de "Inspector dos Campos de Concentração" na Alemanha nazi. Próximo de Himmler, Glüks era directamente responsável pelo trabalho forçado dos prisioneiros; era também o supervisor das práticas médicas nos campos, desde as experiências em seres humanos até à implementação do Endlösung [A Solução Final], em particular o assassínio em massa de prisioneiros por gaseamento com Zyklon-B.
Endlösung é o termo alemão para "A Solução Final", que significa o genocídio dos judeus. Himmler e Glüks escaparam ambos à justiça cometendo suicídio imediatamente a seguir a terem sido capturados pelos Aliados em Maio de 1945, antes de poderem ser interrogados.
De acordo com os registos guardados pelo Gabinete de Richard Glüks, houve um total de 121.453 prisioneiros, incluindo 100.743 judeus que foram transferidos de Auschwitz-Birkenau para outros campos. Os mesmos registos mostram que houve um total de 334.785 prisioneiros que chegaram a Auschwitz-Birkenau entre Maio de 1940 e Dezembro de 1944, incluindo 161,785 não judeus.
Os registos guardados pelo Gabinete de Richard Glüks mostram que 103.429 prisioneiros de Auschwitz-Birkenau morreram de tifo, incluindo 58.240 judeus que morreram de tifo entre 1942 e 1944. Há ainda 4.140 prisioneiros que morreram de outras causas naturais entre 1940 e 1944, incluindo 2.064 judeus.
O número de pessoas executadas em Auschwitz, segundo os registos guardados em microfilme nos arquivos Russos, foi de 1.646 incluindo 117 judeus, 1.485 polacos, 19 russos, 5 checos e 20 ciganos.
Os registos alemães guardados pelo Gabinete de Richard Glüks mostram que 173.000 judeus foram trazidos para Auschwitz-Birkenau e que 100.743 foram transferidos de para outros campos; 58.240 judeus que morreram de tifo; 2.064 judeus morreram de causas naturais e 117 judeus foram executados, chegando-se ao número total de judeus que morreram em Auschwitz-Birkenau de 60.421. Nos fins de Outubro de 1944, existiam 11.836 judeus em Auschwitz-Birkenau, um poucos mais do que os que chegaram ao campo em Novembro e Dezembro de 1944, segundo os registos do Gabinete de Richard Glüks.
Os registos alemães mostram que 161.785 não judeus foram trazidos para Auschwitz-Birkenau desde Maio de 1940 até Dezembro de 1944 e que 45.189 deles morreram de tifo; 1.529 prisioneiros não judeus em Auschwitz-Birkenau foram executados; 2.076 não judeus morreram de causas naturais, sem ser de tifo. Isto perfaz um total de 48.794 não judeus que morreram em Auschwitz-Birkenau a somar aos 60.421 judeus que morreram, o que totaliza 109.215 pessoas. Este número não inclui as mortes em Janeiro de 1945 antes de Auschwitz ser libertado a 27 de Janeiro de 1945.
Segundo informação dada no Museu de Auschwitz, 405.222 prisioneiros foram registados em Auschwitz-Birkenau; os judeus que foram imediatamente enviados para a câmara de gás não eram registados e não foram guardados quaisquer registos deles.
Dos 405.222 prisioneiros que foram registados em Auschwitz e Birkenau, cerca de 340.00 morreram lá, de acordo com o livro guia do Museu de 2005. Este número inclui os prisioneiros que foram registados e mais tarde seleccionados para gaseamento porque já não eram capazes de trabalhar, mas não leva em conta os prisioneiros, que foram registados e depois transferidos para outros campos de concentração, tais como Neuengamme ou Gusen. Subtraindo o número de prisioneiros ainda presentes no campo no dia antes deste ser abandonado, o número de prisioneiros enviados para outros campos de concentração, e o número dos fugitivos do número de prisioneiros que foram registados, o que sobra é um número muito aproximado ao de 135.000 mortos que foi estimado pela Cruz Vermelha. Segundo Franciszek piper, o director do Museu de Auschwitz, aproximadamente 500 prisioneiros fugiram de Auschwitz.
A Enciclopédia do Holocausto calcula o número total de judeus húngaros que morreram em Auschwitz-Birkenau entre Maio e Junho de 1944 em aproximadamente 550.000, a maior parte dos quais gaseados, mas Lucy Dawidowicz escreveu no seu livro intitulado "The War Against the Jews" [A Guerra Contra os Judeus], publicado em 1975, que 450.000 judeus húngaros foram trazidos para Auschwitz entre Maio e Outubro de 1944. Raul Hilberg afirmou no seu livro intitulado "The Destruction of the European Jews" [A Destruição dos Judeus Europeus], que o número de judeus húngaros trazidos para Auschwitz foi de 180.000.
Segundo Francispek Piper, a maioria dos judeus húngaros, que foram enviados para Auschwitz-Birkenau, foram imediatamente gaseados. Um folheto vendido no Museu de Auschwitz afirma que 434.351 dos judeus húngaros, dos 437.402 que foram enviados para Auschwitz, foram registados no campo. Contudo, Francispek Piper escreveu que 28.000 judeus húngaros foram registados em Auschwitz-Birkenau. Os registos do Gabinete de Richard Glüks mostram que apenas 23.117 judeus húngaros foram trazidos para Auschwitz-Birkenau e 21.527 judeus húngaros foram transferidos para outros campos.
A 12 de Julho de 1944, existiam 92.705 prisioneiros em todo o complexo do campo, segundo a lista de chamada desse dia. No Campo Principal, havia 14.386 homens. Em Birkenau, havia 19.711 homens e 31.406 mulheres. Havia também 26.705 homens em Auschwitz III. Este total não inclui os judeus húngaros que não foram registados, segundo Danuta Czech. Eles estavam retidos na secção B III de Birkenau, chamada México, enquanto esperavam para serem gaseados ou enviados para ouro campo.
A 12 de Abril de 1947, imediatamente antes da sua execução, Rudolf Höss assinou o seguinte Declaração Final, na qual admitia a sua vergonha por ter cometido Crimes Contra a Humanidade e por ter participado no genocídio perpetrado pelo Terceiro Reich:
"A minha consciência força-me a fazer também a seguinte declaração: No isolamento da prisão eu cheguei à amarga compreensão dos crimes terríveis que cometi contra a humanidade. Como Comandante do campo de extermínio de Auschwitz, tomei parte nos monstruosos planos de genocídio do Terceiro Reich. Por estes meios causei à humanidade e à espécie humana o maior mal, e trouxe sofrimento indizível, particularmente à nação polaca. Pela minha responsabilidade, vou agora pagar com a minha vida. Oh, que Deus perdoe os meus actos! Povo da Polónia, peço-lhe que me perdoe! Só agora nas prisões polacas reconheci o que é a humanidade. Não obstante tudo o que aconteceu, fui tratado humanamente, o que nunca esperei, e isto fez-me sentir profundamente envergonhado. Queira Deus... que o facto de eu revelar e confirmar estes monstruosos crimes contra a humanidade possa evitar para todo o sempre até mesmo as causas que conduziram a acontecimentos tão terríveis."
???????????????????
Baseada nos 46 volumes de livros que a União Soviética confiscou no campo de Auschwitz, onde era registada a mortalidade no campo, a Cruz Vermelha Internacional estimou que um total de 135 mil prisioneiros registados morreu nos três campos de Auschwitz. Estes números incluem judeus e não judeus...
As placas indicadoras do número de vítimas de Auschwitz, que já foram revistas uma vez, sê-lo-ão de novo num futuro próximo?
As placas indicadoras do número de vítimas de Auschwitz, que já foram revistas uma vez, sê-lo-ão de novo num futuro próximo?
21 comentários:
a data de 2012 mencionada na última tabuleta não está errada?
Altera lá isso, senão por causa de uma pequena minudência, haverá logo alguém que diga que o resto está tb todo errado
Diogo
Parece as contas do BPN, BPP, PIB, do Teixeira dos Santos...
Valha-me o Nuno de Santa Maria!
beijos
Ainda nessa de publicar o documento fake da Cruz Vermelha? Valha-me Deus.
Xatoo, acrescentei uma explicação.
Ana, não bate a bota com a perdigota.
Leo, publiquei os fakes todos. How do we know that the Red Cross version is fakest?
Diogo,
As estatísticas sempre foram selectivas.
Tal como a Física Quântica, como desconhecido, qualquer um pode lá meter o que quiser.
Haverá sempre quem acredite.
Abraço,
Zorze
Diogo,
o link é sobre o relatório fake da Cruz Vermelha é este:
http://holocausto-doc.blogspot.com/2009/04/respostas-ao-blog-revisionismo-em-linha.html
Zorze, as estatísticas dão para muita coisa, mas a realidade tem razões que o mentira desconhece.
Leo Gott, li o seu post (bastante comprido, por sinal). Concordo com Drake: onde estão as provas das câmaras de gás? Dos gaseamentos?
Porque é que os nazis transferiram tanta gente de Auschwitz para outros campos de concentração? Porque é que as irmãs Anne e Margot Frank foram enviadas de Auschwitz para Bergen-Belsen (que não possuía câmaras de gás) quando apanharam tifo, do qual acabaram por morrer? Porque não foram gaseadas em Auschwitz – o «maior campo de extermínio nazi»?
Diogo,
Leo Gott, li o seu post (bastante comprido, por sinal).
Ficou comprido para ficar mais fácil o entendimento par quem não tinha acompanhado o debate, e mesmo assim vejo que nem você nem a "entidade" JD entenderam patavinas.
Quais são os seus comentários sobe as declarações da Cruz Vermelha? Ou não quer falar disso? Parece que não, está fugindo disso tal qual o diabo da cruz.
Concordo com Drake: onde estão as provas das câmaras de gás? Dos gaseamentos?
MUITAS estão neste mesmo post que você afirma que leu, inclusive com links para os documentos nazistas.
Outras também estão neste post do blog que participo e que você NÃO COMENTOU ABSOLUTAMENTE NADA SOBRE OS MESMOS: http://holocausto-doc.blogspot.com/2009/05/sao-confiaveis-as-memorias-de-hoess_27.html
Mas sou paciente, ainda espero pelo menos um comentário mínimo.
Porque é que os nazis transferiram tanta gente de Auschwitz para outros campos de concentração?
E se transferiram "tanta gente" porque não poderiam?
Porque é que as irmãs Anne e Margot Frank foram enviadas de Auschwitz para Bergen-Belsen (que não possuía câmaras de gás) quando apanharam tifo, do qual acabaram por morrer? Porque não foram gaseadas em Auschwitz – o «maior campo de extermínio nazi»?
É fato que elas estiveram em Auschwitz e foram transferidas para Belsen, agora o porque não foi documentado, ou talvez até foi, mas os "nazistas bonzinhos" destruíram os documentos por ordem do "cabo boêmio" (tem esta fonte na minha resposta ao JD). Mas que relevância tem isso com o que estamos debatendo?
Quer dizer então que as câmaras de gás de Auschwitz nunca existiram porque Anne e Margot Frank não foram mortas nelas? Por favor meu caro. Refute as fontes das câmaras de gás, depois você volta com as lorotas sobre Anne Frank.
Abraço!
Caro Gott,
Sobre a existência de câmaras de gás em Auschwitz já vimos que não existem provas nenhumas, tirando alguns «testemunhos» e estudos de «intelectuais credenciados».
Mas volto-lhe a fazer a pergunta: Porque é que as irmãs Anne e Margot Frank foram enviadas de Auschwitz para Bergen-Belsen quando apanharam tifo?
O campo de concentração de Bergen-Belsen tal como é descrito no site judaico-americano - Jewish Virtual Library:
http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Holocaust/Belsen.html
«As condições no campo [de Bergen-Belsen] eram boas atendendo aos padrões dos campos de concentração e a maioria dos prisioneiros não era sujeita a trabalhos forçados. Porém, no começo da primavera de 1944 a situação deteriorou-se rapidamente. Em Março, Belsen foi renomeado um Ehrholungslager [Campo de Convalescença], para onde os prisioneiros de outros campos de concentração, demasiado doentes para trabalhar, eram trazidos...»
http://citadino.blogspot.com/2007/10/bergen-belsen-um-campo-de-convalescena.html
Percebeu a questão Gott? Se os nazis queriam exterminar os judeus, porquê transportar os doentes para um sanatório em vez de gaseá-los?
Abraço
Diogo,
Sobre a existência de câmaras de gás em Auschwitz já vimos que não existem provas nenhumas, tirando alguns «testemunhos» e estudos de «intelectuais credenciados».
OS ESTUDOS DOS ACADÊMICOS APRESENTAM DOCUMENTOS, DOCUMENTOS QUE VOCÊ SE RECUSA A COMENTAR.No livro de Jean-Claude Pressac existem 39 provas que ele apresentou ao guru Faurisson:
http://www.mazal.org/Pressac/Pressac0429.htm
Fora as outras que você se recusa ler, ver, comentar. Você prefere ignorar.
Vamos lá, seja uma pesoa inteligente, comente Diogo, não custa nada, você não tem tanta fé na "doutrina revisionista"? Com certeza irá achar algum escrito dizendo que é falso, MAS SEM PROVA ALGUMA DA FALSIDADE.
Eis o "mundo revisionista"...
Nós hoje que vivemos numa época de abundancia não percebemos o pensar e o sentir das pessoas de há um século.
esta guerra foi também uma guerra contra a sobrepopulação, exterminar pessoas era um objectivo. Como o foi de todas as guerras anteriores, porque quase sempre a humanidade esteve em luta contra a sobrepopulação, só deixou de estar há poucas décadas.
Os alemães iam exterminando os russos das aldeias por onde iam passando. Isso era um procedimento «aceite» na altura. A vida humana valia pouco porque era excedentária, os adversários exterminavam-se
Muito depois da guerra praticou-se a esterilização forçada, a eugenia, com grande entusiasmo em países como os EUA ou a Suécia.
porque razão não haveriam os alemães de exterminar judeus nos campos de concentração, se eles eram um «inimigo»? Mas até nem fizeram um extermínio sistemático, isso é evidente. Dá mais a ideia de que se preocuparam em os manter fora de circulação, como fizeram os americanos com os asiáticos que viviam nos EUA; mas como os judeus eram muitos e os recursos poucos, exterminavam os que excediam a capacidade dos campos.
A vida humana valia pouco quer fosse inimiga ou não. Por isso, soluções de pilotos suicidas eram triviais, não foram só os japoneses que as usaram, os alemães tb. E, de certa forma, todos os que foram para a aviação inglesa eram suicidas porque sabiam que o tempo média de vida de um piloto era de alguns meses.
Portanto, eu vejo mais a questão por este ângulo: a vida humana valia pouco, nada, era excedentária; mas, como aconteceu em toda a Idade Média, as pessoas não são animais, tratavam-se os doentes enquanto se faziam guerras com o único objectivo de matar os saudáveis. Os campo de concentração tinham o objectivo de acantonar os judeus, mas apenas o que era possível. Foram até ao limite, por isso eles estavam tão esfomeados. Os que ultrapassavam esse limite, era exterminados. que mais poderiam fazer?
Os doentes, claro, eram tratados. que os humanos prezam mais o coração que a lógica. É o coração que nos dá dignidade.
Gott, no link que você indicou:
Faurisson wanted a CONCRETE historical proof, that is proof based on incontestable and irrefutable documents. Four types of historical document would meet these stringent criteria:
a) photographs and
b) films made between 1942 and the end of 1944 in KL Auschwitz.
c) German letters and documents,
d) original drawings concerned with the camp
a) Some members of the Sonderkommando, according to the deposition by one of them, Henryk Tauber, took photographs showing corpses in the gas chambers, but after being buried near Krematorien II and III, these vital photographs have never been found...
b) So far as we know at present, no film was made recording the extermination of a transport...
c) As for the technical drawings of the Krematorien, cited in legal actions and described as proving that they were planned for large scale assassination by gas (which is in fact incorrect). NOT ONE explicitly mentions in so many words anything like...
d) it was impossible to go any further than this, i.e. to demonstrate with the aid of “concrete” documents that these gas chambers had been used to execute human beings...
Abraço
Diogo,
não é possível que você também é preguiçoso, só leu a primeira página???????????????????????????????????????????????????????????????
TEM 39 PROVAS LÁ TE ESPERANDO, REFUTE-AS UMA A UMA.Aguardarei pacientemente, por favor, numere-as e refute-as, não queriam provas? Agora que tem vai fugir?
Boa Sorte!
Alf, portanto, em simultâneo, os nazis tratavam os judeus doentes e exterminavam os saudáveis...
A lógica escapa-me...
Gottt, não faltava mais nada...
Vá-me apresentando as «provas» que você achar relevantes e eu refuto-as. Combinado?
Abraço
Diogo
Ao olhar para isto outra vez ocorre-me perguntar-te:
Conheces algum Inferno que não seja criado pelo homem?!
beijos
Ana, conheço terramotos, maremotos, epidemias, pragas, secas, chuvas torrenciais, etc... a natureza pode ser impiedosa.
Mas os infernos criados pelo homem, além de impiedosos são de uma imoralidade repugnante. É por isso que devemos fazer um esforço para reconhecer os verdadeiros mafarricos e enviá-los para o lugar merecido...
Diogo
Exactamente, tratava-se os doentes enquanto se matava os saudáveis porque havia gente a mais. Foi sempre assim que o melhor da humanidade enfrentou o drama da sobrepopulação. E é uma forma muito sábia de o fazer.
Tem uma maneira melhor de viver no inferno da sobrepopulação?
Esta questão da sobrepopulação não está a entrar na sua equação, você desconhece isso porque hoje desconhecemos esse problema no nosso cantinho ocidental; mas ela é indispensável à compreensão destes assuntos. Isto é, presumindo que você quer compreender...
Diogo,
Não sendo tu um revisionista puro, não é de somenos importância, referir que te estão a pôr à prova, morder quiçá.
A pessanha é sempre algo a considerar, talvez a nova vitamina B17, quase toda sintética. Poderosa anti-oxidante, nos casos mais complicados de cancro.
Ao que parece, tal suplemento vitamínico ainda desconhecido na farmácia ibérica, em terras germânicas correu mal.
Abraço,
Zorze
Dizem que ateu,não tem alma e nem
sentimento mas quando vejo algo que
diz respeito ao holocausto fico sen
sibilizado e horrorizado, em saber
que nações tidas como civilizadas cometeram tamanha barbárie contra seres humanos,o holocausto contra
judeus,ciganos e outras etnias, ja
mais podem ser esquecidas, e em tem
pos e tempos tem q. ser denunciadas
seus autores presos,e severamente punidos nos rigores da justiça, na
minha opinião foram + de 6 milhões
de judeus,este número foram sòmente
nos campos de exterminios,e as pes
soas que morreram nos guetos de fo
me e doenças, nos vagões,em suas al
deias,nas delegacias nas mãoes da
famigerada GESTAPO,e nos porões da
macabra SS.
Na 3ª placa, de 2012(?), o nº 135000 está mal 'pintado'; ou seja, está batido à máquina sobre a imagem da 1ª.
Peça a alguém que saiba mexer em Photoshop que dê um jeitinho... Como está, é pior a emenda que o soneto.
Obrigado.
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