Texto publicado por António Balbino Caldeira
No Blogue «Do Portugal Profundo» - 17 de Outubro de 2009
[as imagens que acompanham o texto foram escolhidas pelo autor deste blogue]
No Blogue «Do Portugal Profundo» - 17 de Outubro de 2009
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No actual estado de desenvolvimento tecnológico, o controlo do sistema corrupto sobre a sociedade é exercido através dos media tradicionais e da repressão do Estado.
Através da repressão do Estado, pelo comando directo das polícias e dos serviços de informação (e dos departamentos policiais que criaram serviços de inteligência, na borderline da lei), da supervisão do poder judicial, com a colocação e agenciamento de antenas governamentais neste poder constitucionalmente autónomo, e de uma política de coercividade na administração pública e de selectividade política na atribuição das subvenções públicas.
Através dos media tradicionais, pelo domínio directo e indirecto das televisões, das rádios e da imprensa escrita, de âmbito nacional. Domínio directo através dos meios de comunicação social estatizados, onde o Estado tem posição accionista e poder de decisão formal. Domínio indirecto através dos meios de comunicação social detidos por grupos económicos dependentes do Estado, uma situação agravada em época de crise, e grupos mediáticos dependentes de financiamento público e crédito público (pela Caixa Geral de Depósitos). Os grandes grupos económicos privados detém meios de comunicação próprios para influência, e protecção, do poder ou participações nesses meios, directas e indirectas, através de capital e crédito, como faz o grupo Espírito Santo. Os grupos de origem mediática tradicional, como Controlinveste, Impresa, MediaCapital, ainda estão mais dependentes do poder, pois subsistem num negócio em contracção. O caso Ongoing é menos convencional, parecendo, agora, o grupo menos preocupado com o curto-prazo socratino do que com o futuro próximo.
No nosso País, uma das marcas políticas mais distintas do socratismo é o seu controlo dos grandes grupos económicos, numa promiscuidade político-empresarial que chega ao cúmulo das nomeações de quadros socratíchicos para a administração de empresas privadas (BCP, Mota-Engil, grupo Lena). As nomeações de compadres são do interesse dos próprios accionistas (nomeadamente, as famílias do BCP, a família Mota e a família Rodrigues) que abdicam do controlo estratégico e operacional, desde que lhes acrescentem negócios e dinheiro. Como disclaimer, por rigor, devo salientar que, no caso do grupo Lena, o eng.º Carlos Manuel Santos Silva (da Conegil), beirão da Cova e, desde aí, amigo pessoal do primeiro-ministro, entronizado vice-presidente da Lena Engenharia e Construções SGPS, S.A. (ver Lena Construções, n.º 13, Junho de 2007, p. 19), saíu da administração da Lena Comunicação SG... PS (que detém o diário i) em «meados» de Setembro de 2009, portanto, cerca de duas semanas antes das eleições para a Assembleia da República, conforme anunciou a Meios & Publicidade, em 22-9-2009.
Os grupos que escapavam ao controlo, como a Sonae e Cofina, sucumbiram ao Governo na autonomia dos seus meios de comunicação, respectivamente Público e Correio da Manhã. Na Sonae, se o Eng.º Belmiro de Azevedo contestava frontalmente a política económico-social desastrosa do Governo, o seu filho e sucessor, o actual CEO, Eng.º Paulo de Azevedo, para assegurar a «boa relação» com Sócrates, substituíu o director José Manuel Fernandes no Público e participa no anúncio governamental das Novas Oportunidades. Noutros casos, o envolvimento é mais distante, como no BPI, ou não há sequer imersão no terreno pantanoso dos media. Américo Amorim não se enterra no pântano dos media, pois cultiva um acesso directo ao poder.
A hermenêutica dominante crê ter descoberto um barómetro ultra-sensível em uso nos grupos económicos detentores dos media que, na antecipação das expectativas populares sobre o Governo e o seu futuro próximo, tomam a decisão de o apoiar ou retirar-lhe o apoio. Essa decisão é ainda condicionada pelo hábito português - que o Governo zapaterista, aqui ao lado, não seguiu... - da força política vencedora perdoar ao patrão de imprensa as ofensas que o seu meio lhe fez quando estava na oposição, contra a promessa deste o apoiar como tinha feito ao Governo anterior, mediante o abono costumeiro em publicidade institucional, subsídios e outros incentivos e negócios do grupo. Nessa circunstância de resignação, nada haveria a fazer para conquistar o poder: o poder perder-se-ia apenas por quem o exerce e herdar-se-ia pela oposição; os grupos económicos detentores dos media seguiriam o poder que está e mudariam somente quando este se esboroa. O trabalho de uma oposição não seria, então, lutar para conquistar o poder, mas esperar que este lhe caia de velho. Na minha opinião, estas premissas são falsas: o poder não só se perde, mas também se ganha; e os grupos económicos respeitam o poder político que se dá ao respeito, mesmo que a sua parcela de poder seja menor ou até que esteja na oposição.
Através dos media tradicionais, pelo domínio directo e indirecto das televisões, das rádios e da imprensa escrita, de âmbito nacional. Domínio directo através dos meios de comunicação social estatizados, onde o Estado tem posição accionista e poder de decisão formal. Domínio indirecto através dos meios de comunicação social detidos por grupos económicos dependentes do Estado, uma situação agravada em época de crise, e grupos mediáticos dependentes de financiamento público e crédito público (pela Caixa Geral de Depósitos). Os grandes grupos económicos privados detém meios de comunicação próprios para influência, e protecção, do poder ou participações nesses meios, directas e indirectas, através de capital e crédito, como faz o grupo Espírito Santo. Os grupos de origem mediática tradicional, como Controlinveste, Impresa, MediaCapital, ainda estão mais dependentes do poder, pois subsistem num negócio em contracção. O caso Ongoing é menos convencional, parecendo, agora, o grupo menos preocupado com o curto-prazo socratino do que com o futuro próximo.
No nosso País, uma das marcas políticas mais distintas do socratismo é o seu controlo dos grandes grupos económicos, numa promiscuidade político-empresarial que chega ao cúmulo das nomeações de quadros socratíchicos para a administração de empresas privadas (BCP, Mota-Engil, grupo Lena). As nomeações de compadres são do interesse dos próprios accionistas (nomeadamente, as famílias do BCP, a família Mota e a família Rodrigues) que abdicam do controlo estratégico e operacional, desde que lhes acrescentem negócios e dinheiro. Como disclaimer, por rigor, devo salientar que, no caso do grupo Lena, o eng.º Carlos Manuel Santos Silva (da Conegil), beirão da Cova e, desde aí, amigo pessoal do primeiro-ministro, entronizado vice-presidente da Lena Engenharia e Construções SGPS, S.A. (ver Lena Construções, n.º 13, Junho de 2007, p. 19), saíu da administração da Lena Comunicação SG... PS (que detém o diário i) em «meados» de Setembro de 2009, portanto, cerca de duas semanas antes das eleições para a Assembleia da República, conforme anunciou a Meios & Publicidade, em 22-9-2009.
Os grupos que escapavam ao controlo, como a Sonae e Cofina, sucumbiram ao Governo na autonomia dos seus meios de comunicação, respectivamente Público e Correio da Manhã. Na Sonae, se o Eng.º Belmiro de Azevedo contestava frontalmente a política económico-social desastrosa do Governo, o seu filho e sucessor, o actual CEO, Eng.º Paulo de Azevedo, para assegurar a «boa relação» com Sócrates, substituíu o director José Manuel Fernandes no Público e participa no anúncio governamental das Novas Oportunidades. Noutros casos, o envolvimento é mais distante, como no BPI, ou não há sequer imersão no terreno pantanoso dos media. Américo Amorim não se enterra no pântano dos media, pois cultiva um acesso directo ao poder.
A hermenêutica dominante crê ter descoberto um barómetro ultra-sensível em uso nos grupos económicos detentores dos media que, na antecipação das expectativas populares sobre o Governo e o seu futuro próximo, tomam a decisão de o apoiar ou retirar-lhe o apoio. Essa decisão é ainda condicionada pelo hábito português - que o Governo zapaterista, aqui ao lado, não seguiu... - da força política vencedora perdoar ao patrão de imprensa as ofensas que o seu meio lhe fez quando estava na oposição, contra a promessa deste o apoiar como tinha feito ao Governo anterior, mediante o abono costumeiro em publicidade institucional, subsídios e outros incentivos e negócios do grupo. Nessa circunstância de resignação, nada haveria a fazer para conquistar o poder: o poder perder-se-ia apenas por quem o exerce e herdar-se-ia pela oposição; os grupos económicos detentores dos media seguiriam o poder que está e mudariam somente quando este se esboroa. O trabalho de uma oposição não seria, então, lutar para conquistar o poder, mas esperar que este lhe caia de velho. Na minha opinião, estas premissas são falsas: o poder não só se perde, mas também se ganha; e os grupos económicos respeitam o poder político que se dá ao respeito, mesmo que a sua parcela de poder seja menor ou até que esteja na oposição.
Os meios antigos, anteriores às telecomunicações e tecnologias de comunicação actuais, têm um alcance muito limitado. Os discursos em cima de mesas (como faziam Lenine e Hitler), ou o modelo ecológico hydeparkiano, são agora vistos como sinais de grave desequilíbrio emocional ou loucura. Os grandes comícios e manifestações políticas, leninistas, nazistas, fascistas e da época da guerra civil espanhola, pertencem a um modelo totalitário que não passaria, nesta altura, de uma reprise de representação patética: hoje, quando o líder discursa, perante teleponto, com a voz e gestos artificiais ritmados pelos treinadores de media, fá-lo perante uma assembleia arregimentada, por medo e favores, numa produção do tipo teatral e cinematográfica, gravada para impacto televisivo. O povo não vai a esses eventos folclóricos, aborrecido com os políticos que sente não o representar nem cumprir, e também não é assim que se atrai. As arruadas, que substituíram as caravanas, numa tentativa de aproximação ao povo são usadas para figuração de campanhas. Exceptuam-se os jantares e almoços, que têm a promoção de uma refeição subsidiada, ou os concertos, no qual se entremeiam discursos sujeitos ao desinteresse da assistência. Os ídolos da sociedade actual são os artistas; os políticos são vistos como demónios.
Noutro plano, em contraste com os meios de comunicação tradicionais (tv, rádio e imprensa), temos os meios de comunicação modernos: jornais digitais, blogues, sítios da internet, fora, redes sociais, e-mail. O podcast (que cheguei a fazer...) e videocast não vingaram e são registos particulares de expressão limitada, que não conseguem competir na qualidade face à produção sonora e de video profissionais; e as fotografias e videos dos particulares ilustram tragédias e acontecimentos e têm a projecção dos meios em que se inserem. A circulação de informação e de opinião na internet com origem pessoal (blogues, sítios da net, redes e e-mail) tem um âmbito ainda numericamente baixo e corre dispersa. Os blogues competem com os jornais digitais, se bem que não tenham os mesmos recursos (dinheiro, tempo e acesso), na opinião e, em menor grau, na informação. As redes sociais, como o Facebook e Twitter, aproximam-se do cume de adesões e não são substitutos da informação nem da opinião dos blogues, mas, nessa área, apenas chamadores de atenção. Os jornais digitais são prolongamentos dos jornais impressos e sofrem dos mesmos vícios destes no que concerne ao enviesamento político a favor do Governo.
Os blogues resistiram ao crescimento das redes sociais e mantêm a sua preponderância como meios de difusão de opinião e informação dos cidadãos. Porém, a frequência de blogues em Portugal - e não podemos confiar nos números do Blogómetro, pois muitos estão inchados com o auto-refresh (ou auto-reload) e as visitas dos próprios - não se compara à audiência de telejornais, nem da rádio, se bem que se aproxime da circulação de muitos jornais (um jornal de referência, como o Público vendeu em Outubro de 2009 cerca de 39 mil exemplares diários) e da frequência de jornais digitais. Na verdade, jornais digitais e blogues compõem hoje, com meios distintos, a mesma comunidade mediática. Nos blogues existirá uma distribuição de preferência próxima da sociedade instruída. Portanto, os blogues não compensam, nem resolvem, o desequilíbrio do enviesamento dos meios tradicionais. Mais ainda, num agravamento do indecoro sistémico habitual das provocações, insultos e ameaças, temos visto chegar aos blogues, e inclusivé às suas caixas de comentários (!) - simultânea ao coro, orquestrado profissionalmente, dos militantes disfarçados nos programas televisivos e de rádio com participação de espectadores e ouvintes -, a insídia dos assessores governamentais, pagos pelo Estado, e dos profissionais de comunicação, financiados pelo poder político através de agências de comunicação. Isto é, com relevo maior do que nunca no período eleitoral que vivemos, e no período sequente, os blogues são entendidos como teatro de operações crucial da influência política.
Fora do âmbito limitado da sociedade instruída, onde os blogues são sustentáculo da liberdade e democracia, existe o jogo viciado dos media tradicionais concentrados que o socratismo controla de forma quase unânime. Nos media tradicionais avultam as televisões, que além disso, são caixa de ressonância selectiva da imprensa escrita. Se um telejornal tem um milhão de telespectadores, os blogues mais lidos, descontados os efeitos acima, têm uma audiência média quinhentas vezes menor (nos postes mais populares, cem vezes menor). Os blogues informam e formam a opinião pública, impactando a sociedade mais instruída e ávida de informação que passa a palavra à massa. Mas, actualmente, os blogues, que vencem a sua parte do esforço colectivo e até externalizam esse resultado, não são suficientes. Os meios de comunicação tradicionais são decisivos.
Em conclusão: sem meios, não há vitória. Para vencer a guerra política é necessário ganhar a batalha dos meios de comunicação tradicionais (televisão, rádio e imprensa escrita).
Noutro plano, em contraste com os meios de comunicação tradicionais (tv, rádio e imprensa), temos os meios de comunicação modernos: jornais digitais, blogues, sítios da internet, fora, redes sociais, e-mail. O podcast (que cheguei a fazer...) e videocast não vingaram e são registos particulares de expressão limitada, que não conseguem competir na qualidade face à produção sonora e de video profissionais; e as fotografias e videos dos particulares ilustram tragédias e acontecimentos e têm a projecção dos meios em que se inserem. A circulação de informação e de opinião na internet com origem pessoal (blogues, sítios da net, redes e e-mail) tem um âmbito ainda numericamente baixo e corre dispersa. Os blogues competem com os jornais digitais, se bem que não tenham os mesmos recursos (dinheiro, tempo e acesso), na opinião e, em menor grau, na informação. As redes sociais, como o Facebook e Twitter, aproximam-se do cume de adesões e não são substitutos da informação nem da opinião dos blogues, mas, nessa área, apenas chamadores de atenção. Os jornais digitais são prolongamentos dos jornais impressos e sofrem dos mesmos vícios destes no que concerne ao enviesamento político a favor do Governo.
Os blogues resistiram ao crescimento das redes sociais e mantêm a sua preponderância como meios de difusão de opinião e informação dos cidadãos. Porém, a frequência de blogues em Portugal - e não podemos confiar nos números do Blogómetro, pois muitos estão inchados com o auto-refresh (ou auto-reload) e as visitas dos próprios - não se compara à audiência de telejornais, nem da rádio, se bem que se aproxime da circulação de muitos jornais (um jornal de referência, como o Público vendeu em Outubro de 2009 cerca de 39 mil exemplares diários) e da frequência de jornais digitais. Na verdade, jornais digitais e blogues compõem hoje, com meios distintos, a mesma comunidade mediática. Nos blogues existirá uma distribuição de preferência próxima da sociedade instruída. Portanto, os blogues não compensam, nem resolvem, o desequilíbrio do enviesamento dos meios tradicionais. Mais ainda, num agravamento do indecoro sistémico habitual das provocações, insultos e ameaças, temos visto chegar aos blogues, e inclusivé às suas caixas de comentários (!) - simultânea ao coro, orquestrado profissionalmente, dos militantes disfarçados nos programas televisivos e de rádio com participação de espectadores e ouvintes -, a insídia dos assessores governamentais, pagos pelo Estado, e dos profissionais de comunicação, financiados pelo poder político através de agências de comunicação. Isto é, com relevo maior do que nunca no período eleitoral que vivemos, e no período sequente, os blogues são entendidos como teatro de operações crucial da influência política.
Fora do âmbito limitado da sociedade instruída, onde os blogues são sustentáculo da liberdade e democracia, existe o jogo viciado dos media tradicionais concentrados que o socratismo controla de forma quase unânime. Nos media tradicionais avultam as televisões, que além disso, são caixa de ressonância selectiva da imprensa escrita. Se um telejornal tem um milhão de telespectadores, os blogues mais lidos, descontados os efeitos acima, têm uma audiência média quinhentas vezes menor (nos postes mais populares, cem vezes menor). Os blogues informam e formam a opinião pública, impactando a sociedade mais instruída e ávida de informação que passa a palavra à massa. Mas, actualmente, os blogues, que vencem a sua parte do esforço colectivo e até externalizam esse resultado, não são suficientes. Os meios de comunicação tradicionais são decisivos.
Em conclusão: sem meios, não há vitória. Para vencer a guerra política é necessário ganhar a batalha dos meios de comunicação tradicionais (televisão, rádio e imprensa escrita).
António Balbino Caldeira
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Comentário
Comentário
Imaginar que é Sócrates quem controla os media e os grandes grupos económicos e financeiros "portugueses" é absurdo. Estes poderes estão sob a alçada de poderosos interesses económicos e financeiros internacionais.
Jardim Gonçalves, Belmiro de Azevedo, Fernando Ulrich, Américo Amorim, Ricardo Salgado e tantos outros, não passam de testas-de-ferro (bem remunerados) de interesses infinitamente mais poderosos. A nível internacional, existem oligopólios mediáticos, militares, petrolíferos, farmacêuticos, químicos, etc. - que, em última instância, são propriedade de um oligopólio financeiro.
E, evidentemente, para além da posse dos grupos económicos, esse oligopólio financeiro domina também o poder político nas chamadas «democracias» ocidentais, apresentando, por regra, dois partidos supostamente "antagónicos", para criar a ilusão da liberdade de escolha ao eleitor e que se alternam e eternizam no poder. São exemplos os partidos republicano e democrata nos EUA, os conservadores e os trabalhistas em Inglaterra, o movimento democrata e o partido socialista em França, o PS e o PSD em Portugal, etc.
Ninguém pode ter a veleidade de subir a um alto cargo político, Em Portugal ou lá fora, se não estiver absolutamente comprometido, logo à partida, com o grande poder financeiro, que controla a opinião pública, a oferta de moeda e a economia. Para se chegar a primeiro-ministro é necessário apoio mediático, com comentadores, em jornais e televisões, a incensarem incansavelmente o candidato (e a esconderem-lhe os podres), e apoio monetário para sustentar o partido, as campanhas, os tempos de antena, os cartazes, os jantares e os comícios. Após a eleição, o político lá estará para servir quem o elegeu (ou seja, o poder financeiro).
Quanto ao embate entre a blogosfera (na sua maior parte nas mãos dos cidadãos), e os media tradicionais (exclusivamente nas mãos do poder financeiro), é sabido que a primeira ganha adeptos todos os dias na exacta medida em que os segundos os vão perdendo. Quando, ou se, irá acontecer um turning point, não faço ideia.
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Jardim Gonçalves, Belmiro de Azevedo, Fernando Ulrich, Américo Amorim, Ricardo Salgado e tantos outros, não passam de testas-de-ferro (bem remunerados) de interesses infinitamente mais poderosos. A nível internacional, existem oligopólios mediáticos, militares, petrolíferos, farmacêuticos, químicos, etc. - que, em última instância, são propriedade de um oligopólio financeiro.
E, evidentemente, para além da posse dos grupos económicos, esse oligopólio financeiro domina também o poder político nas chamadas «democracias» ocidentais, apresentando, por regra, dois partidos supostamente "antagónicos", para criar a ilusão da liberdade de escolha ao eleitor e que se alternam e eternizam no poder. São exemplos os partidos republicano e democrata nos EUA, os conservadores e os trabalhistas em Inglaterra, o movimento democrata e o partido socialista em França, o PS e o PSD em Portugal, etc.
Ninguém pode ter a veleidade de subir a um alto cargo político, Em Portugal ou lá fora, se não estiver absolutamente comprometido, logo à partida, com o grande poder financeiro, que controla a opinião pública, a oferta de moeda e a economia. Para se chegar a primeiro-ministro é necessário apoio mediático, com comentadores, em jornais e televisões, a incensarem incansavelmente o candidato (e a esconderem-lhe os podres), e apoio monetário para sustentar o partido, as campanhas, os tempos de antena, os cartazes, os jantares e os comícios. Após a eleição, o político lá estará para servir quem o elegeu (ou seja, o poder financeiro).
Quanto ao embate entre a blogosfera (na sua maior parte nas mãos dos cidadãos), e os media tradicionais (exclusivamente nas mãos do poder financeiro), é sabido que a primeira ganha adeptos todos os dias na exacta medida em que os segundos os vão perdendo. Quando, ou se, irá acontecer um turning point, não faço ideia.
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6 comentários:
resumindo e concluindo:
Trata-se como se disse no Manifesto Comunista dos explorados conquistarem a posse dos meios de produção, o que só pode ser feito existindo uma organização politica onde todos os que têm consciência de classe se filiam e lutam por esse objectivo.
E a conquista e controlo dos meios de produção tanto é válida para se determinar se os gestores executivos da comunidade investem nos programas aprovados pela maioria das populações, em transportes públicos ou em bmw`s, sabonetes ou notícias!
voilá,
e este monsieur Balbino, pelo que aparenta da sua natureza de classe, não é flor que se cheire quanto a ideias progressistas
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Xatoo disse: «e este monsieur Balbino, pelo que aparenta da sua natureza de classe, não é flor que se cheire quanto a ideias progressistas».
Eu digo: Felizmente! Pois foram essas ditas «ideias progressistas» e «libertárias» que nos puseram a todos sob esta ameaça. Aliás, os ditos «progressistas» não passaram de ingénuos úteis (nas palavras do criminoso Lénine) na trama de domínio mundial que se estava a urdir desde o congresso de Baden-Baden, pelo menos...
Comunismo, socialismo ou capitalismo policial selvagem são tudo faces da mesma moeda, geridos pela mesma gentalha. Ou o Xatoo não sabe que o principal financiador de Estaline, de 1921 a 1951, foi o banco Chase, depois Chase Manhattan, um dos pilares da NWO? E que essas ideias libertárias deram origem às maiores tiranias e genocídios que a História da Humanidade conheceu?
E agora ainda ameaçam tornar a Humanidade prisioneira de um Gulag planetário, gerido por uma oligarquia podre de rica e de corrupção, tal qual a nomenklatura soviética?
Livra!
Força, Prof. Balbino Caldeira!
Caro Diogo,
há cerca de 7 anos atrás,
sob o pseudónimo de Macillum
e depois de Nicolaias,
divulguei que
quando o ouro passasse os US$1000,00
e o petróleo passasse os U$100,00
iniciar-se-ia a 3ª Guerra Mundial.
Eis que o ouro já vai em mais de US$1070,00
e o petróleo em mais de US$80,00.
O início da guerra entre os EUA e o Irão está prestes a iniciar,
assim como a concretização dos projectos BLUEBEAM e HAARP.
Que Deus esteja conosco
e com nossos filhos.
Caro Daniel Simões, também eu estou convencido que algo de muito grave vai acontecer dentro de pouco tempo.
Abraço
Diogo,
Concordo com o teu comentário relativamente ao texto de Balbino Caldeira.
Algo de grave estará para acontecer?
Conhecem as profecias para 21/12/2012?
Abraço,
Zorze
Thanks in support of sharing such a good opinion, article is
nice, thats why i have read it completely
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