Jornal de Notícias – 11 de Março de 2007
O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, considerou, ontem, não existirem, actualmente, "muitas desculpas para adiar o que é necessário fazer" no país.
Portugal projecta hoje, segundo o presidente da República, uma "imagem de estabilidade política" quer no país, como no estrangeiro, existindo, assim, "condições para que se faça aquilo que é necessário fazer para que o país se desenvolva e se modernize". Por isso, entende não haver desculpas para adiamentos.
Graça Franco, jornalista, subdirectora de Informação da Rádio Renascença, crónica no "Público" de 23 de Fevereiro de 2007:
" (...) Voltando ao desemprego, a sua verdadeira dimensão social vai muito para além dos assustadores 8,2 por cento da taxa de desemprego trimestral revelados pelo INE. Se aos mais de 458 mil desempregados "oficiais" somarmos todos aqueles que estariam dispostos a trabalhar, mas não procuraram activamente emprego (ou seja, os que já desistiram de o procurar...) e ainda os que, na semana anterior ao inquérito, trabalharam, menos de 15 horas (sobrevivendo de uns míseros biscates), chegamos à conclusão de que, afinal, são mais de 612 mil os que não encontram lugar no mercado de trabalho - isto é, há quase 11 por cento da população activa desaproveitada.
TVI - 31/1/2007:
O ministro da Economia, Manuel Pinho, apelou, esta terça-feira, ao investimento chinês em Portugal. O ministro sublinhou, à laia de argumento, que os custos salariais em Portugal são inferiores à média da União Europeia e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento.
«Portugal é um País competitivo, em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento», sustentou.
Comentário:
Portanto, ó Aníbal, explica lá que medidas inadiáveis são essas que é necessário tomar, para as quais temos vindo a inventar desculpas, a fim de que o país se «desenvolva e modernize»?
Existem mais de 600 mil desempregados, dos quais 42 mil são licenciados. Temos os custos salariais mais baixos da União Europeia (antes do alargamento). E, segundo o ministro Manuel Pinho, temos sindicatos fracos sem poder reivindicativo.
O que é que nos falta ainda, Aníbal? O que é que te parece tão inadiável, Cavaco? Que reformas necessárias são essas que sugeres, Silva?
O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, considerou, ontem, não existirem, actualmente, "muitas desculpas para adiar o que é necessário fazer" no país.
Portugal projecta hoje, segundo o presidente da República, uma "imagem de estabilidade política" quer no país, como no estrangeiro, existindo, assim, "condições para que se faça aquilo que é necessário fazer para que o país se desenvolva e se modernize". Por isso, entende não haver desculpas para adiamentos.
Graça Franco, jornalista, subdirectora de Informação da Rádio Renascença, crónica no "Público" de 23 de Fevereiro de 2007:
" (...) Voltando ao desemprego, a sua verdadeira dimensão social vai muito para além dos assustadores 8,2 por cento da taxa de desemprego trimestral revelados pelo INE. Se aos mais de 458 mil desempregados "oficiais" somarmos todos aqueles que estariam dispostos a trabalhar, mas não procuraram activamente emprego (ou seja, os que já desistiram de o procurar...) e ainda os que, na semana anterior ao inquérito, trabalharam, menos de 15 horas (sobrevivendo de uns míseros biscates), chegamos à conclusão de que, afinal, são mais de 612 mil os que não encontram lugar no mercado de trabalho - isto é, há quase 11 por cento da população activa desaproveitada.
TVI - 31/1/2007:
O ministro da Economia, Manuel Pinho, apelou, esta terça-feira, ao investimento chinês em Portugal. O ministro sublinhou, à laia de argumento, que os custos salariais em Portugal são inferiores à média da União Europeia e têm uma menor pressão de aumento do que nos países do alargamento.
«Portugal é um País competitivo, em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento», sustentou.
Comentário:
Portanto, ó Aníbal, explica lá que medidas inadiáveis são essas que é necessário tomar, para as quais temos vindo a inventar desculpas, a fim de que o país se «desenvolva e modernize»?
Existem mais de 600 mil desempregados, dos quais 42 mil são licenciados. Temos os custos salariais mais baixos da União Europeia (antes do alargamento). E, segundo o ministro Manuel Pinho, temos sindicatos fracos sem poder reivindicativo.
O que é que nos falta ainda, Aníbal? O que é que te parece tão inadiável, Cavaco? Que reformas necessárias são essas que sugeres, Silva?
3 comentários:
Os bons ventos e casamento de Belém não fazem prever, meu caro amigo Diogo, que as reformas por ele pretendidas sejam no sentido de beneficiar os eternos prejudicados e afinal o sustentáculo das crises económicas. Daí tal como o meu amigo não acreditar que ele tenha alguma solução noutro sentido.
o Cavaco é ele mesmo, em si, o problema; nunca solução para qualquer assunto, por mais disfarçado que ele se apresente - fazendo crer que ele, Presidente, não tem nada a ver com o que está a ser decidido, quando tudo foi previamente concertado nos bas-fonds de Belém e nos corredores colaterais dos jogos de influências.
Cavaco irá concentrar cada vez mais poder - assim que ele achar que o Ps já não aguenta o odioso na tarefa de institucionalizar o neoconismo, vai correr com ele num ápice.
Entretanto vem aí um "novo" partido do Portas e do Santana - para alegrar o maralhal
A mim, a votar, é que nunca mais me apanham - PQP
Sua excelência o senhor PR, deveria andar caladinho, porque enquanto PM, foi o que foi, uma nódoa, agora arroga-se tiradas de estadista, boa semana.
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