sábado, julho 21, 2007

Banco Central Europeu e Reserva Federal Americana - parceiros gémeos na grande pirataria financeira

"Quem quer que controle o volume de dinheiro em qualquer país é o senhor de toda a sua legislação e comércio" - Presidente James A. Garfield.

A "Reserva Federal" [sistema bancário central dos Estados Unidos] não é uma instituição do governo mas antes um banco central privado possuído por um punhado de grandes bancos e negociantes de obrigações e essencialmente dirigido ao lucro. Como tal, é um cartel possuído e controlado, não pelo Povo dos Estados Unidos mas pela elite que governa a indústria bancária. Esta organização oligárquica é geradora do mais caro sistema de dinheiro e dos maiores conflitos de interesse na história do mundo. É claramente um sistema que vai contra a intenção dos fundadores dos Estados Unidos de América. A Reserva Federal é a irmã gémea do Banco Central Europeu.


Charles August Lindbergh (20 de Janeiro de 1859 - 24 de Maio de 1924) foi Congressista dos Estados Unidos de 1907 a 1917. Lindbergh opôs-se à entrada americana na Primeira Guerra Mundial e à Lei da Reserva Federal de 1913 [que instituiu a Reserva Federal norte-americana].

Lindbergh publicou alguns livros. Em 1913, escreveu o livro "Actividade Bancária, Moeda e o Monopólio do Dinheiro" [Banking, Currency, and the Money Trust], e em 1917 escreveu o livro "Porque é que o seu país está em Guerra?", culpando a alta finança pelo envolvimento dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Segundo to Eustace Mullins, folhas deste livro foram confiscadas e destruídas por agentes governamentais.


Citações famosas de Lindbergh:

«Esta Lei [Lei da Reserva Federal] estabelece o mais gigantesco monopólio sobre a terra. Quando o Presidente assinar esta lei, o governo invisível do Poder do Dinheiro [Money Power], cuja existência já foi provada pela investigação do Consórcio do Dinheiro [Money Trust], será legalizada. Esta é a lei de Aldrich Bill disfarçada. As pessoas podem não se dar conta disto imediatamente, mas o dia de ajuste de contas estará apenas a alguns anos de distância. Os monopólios perceberão em breve que foram demasiado longe até mesmo para o seu próprio bem. As pessoas têm de fazer uma declaração de independência para se libertarem do Poder Monetário [Monetary Power]. Podem fazê-lo controlando o Congresso. Os senhores de Wall Street não nos podem enganar se vocês, Senadores e deputados da Câmara de Representantes não defraudarem o Congresso. Se tivéssemos um Congresso do povo, haveria estabilidade."»


«O maior crime de Congresso [norte-americano] é seu sistema de moeda. O pior crime legislativo de todos os tempos foi perpetrado por esta lei bancária. A convenção política e os patrões dos partidos operaram novamente e impediram as pessoas de beneficiar de um Governo próprio. Foi concedido aos bancos o especial privilégio de distribuir o dinheiro e eles cobram os juros que quiserem. A nova lei do Presidente dá aos banqueiros ainda mais poderes do que eles tinham com as antigas leis… A propriedade será considerada como tendo maior força potencial do que a família humana. Nenhum ser humano pode competir com [o poder potencial dos juros compostos do dólar]. Nada pode competir com o dólar excepto dois dólares e assim por diante, quanto maior a soma, maior a cinta. Os banqueiros controlam isto. Para elevar os preços, tudo o que o Conselho de Directores da Reserva Federal dos Estados Unidos terá que fazer será baixar a taxa de redesconto... produzindo uma expansão de crédito e uma subida do mercado de valores; então quando... os empresários se tiverem ajustado às novas condições, podem parar repentinamente... o aumento da prosperidade elevando a taxa de juros arbitrariamente. Podem causar a oscilação da subida e queda dos mercados, fazendo-os balançar suavemente de um lado para outro através de pequenas mudanças na taxa de desconto, ou causar flutuações violentas por intermédio de uma grande variação da taxa de juro, e em qualquer caso possua informação confidencial sobre condições financeiras e conhecimento prévio de mudanças próximas, de subidas ou descidas.»

«Este é o mais estranho, a vantagem mais perigosa que já alguma vez foi colocada nas mãos de uma classe especial de privilegiados por qualquer Governo que já existiu. O sistema é privado, administrado com o propósito exclusivo de obter os maiores lucros possíveis do uso do dinheiro de outras pessoas. Eles sabem quando criar pânico em seu benefício com antecedência. Também sabem quando parar o pânico. Inflação ou deflação funcionam igualmente bem para eles quando são eles controlam as finanças... O custo de vida continuará a subir enquanto as leis de natureza continuarem a ser violadas através de práticas antieconómicas. Nós temos de pagar o castigo. Não deveria haver nenhuma moeda corrente que não fosse emitida pelo governo… Se tal fosse o caso, o problema do juro (como um factor perturbador) cessaria e uma nova era nasceria no mundo… não haverá nenhum sufoco do sistema pelos actos arbitrários dos reis da finança, porque eles não são senão um produto das práticas arbitrárias e antinaturais que as pessoas se habituaram a usar como um meio de administrar os seus negócios. Nós estamos debaixo da alçada dos bancos que nos ensinam esta economia no uso de dinheiro e crédito. Mas… o crédito é suportado e mantido pelos recursos do Povo e a aplicação diária da sua energia. Os bancos simplesmente engordaram ao torná-lo corrente e negociável.»


«O Plano de Aldrich é o Plano de Wall Street. Significa outro pânico, se necessário, para intimidar as pessoas. Aldrich, pago pelo governo para representar o povo, propõe antes um plano para os monopólios." - O Plano de Aldrich é o precursor que gerou a Reserva Federal.»



Entretanto, cá pela zona euro, os juros não param de subir e ninguém parece entender porquê:

Domingos Amaral – Diário económico - 2/5/2007: "O Banco Central Europeu continua demasiado paranóico com a inflação, descobriu uma nova fonte de aflição chamada “massa monetária”, que segundo o BCE cresce em demasia, e portanto há que conter essa energia desalmada, e a única forma de o fazer é aumentar as taxas de juro.

Miguel Frasquilho – Jornal de negócios - 2/5/2007: "(...) Assim sendo, por que continua o BCE a sua escalada dos juros? Promover o crescimento económico sem pressões inflacionistas não é positivo?"

"Além disto, nota-se também que, apesar de a massa monetária estar a crescer, actualmente, em redor de 10%, a inflação mantém-se abaixo de 2%... nem com a melhor das boas vontades se consegue encontrar uma relação convincente entre estas duas variáveis."

"Tudo leva a que seja difícil de entender o que move o BCE a continuar a subir os juros, como os mercados antecipam e já atrás referi. Não deverá o BCE deixar de utilizar a massa monetária como principal factor para explicar o comportamento da inflação?"


Comentário:

Não estará na altura de todos nós, os pagadores de juros incompreensíveis, irmos fazer uma visita a Vítor Constâncio, o actual governador do Banco de Portugal e afilhado de Jean Claude Trichet [presidente do Banco Central Europeu], e pedir-lhe explicações? Para onde vão os juros escandalosos que andamos a pagar Vítor? Esses bolsos têm por apelido Rothschild, Warburg, ou Lazard?

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6 comentários:

Anónimo disse...

Acho que só há uma forma de sair deste círculo vicioso. A América, a Europa e os outros países têm de retirar o controlo monetário das mãos dos bancos centrais que só servem de fachada a insaciáveis "international bankers".

Anónimo disse...

Constâncio quer lá saber! Ele está à espera no lugar num conselho de administração de um um banco privado que lhe prometeram por agir sempre como agente e representante da Banca e nunca como entidade reguladora que devia ter sido!

E o BCE sobre os juros... Porque isso serve tb à sua banca de onde vêm os seus quadros e para onde irão (dormir) para os CA dos respectivos bancos...

Nota: Em Espanha li antes de ontem um arigo do El Pais onde se dizia que a massa monetária DOBRARA em cinco anos! Segundo as supostas "leis da economia" isso não deveria ditar uma inflação idêntica? Ou as sacrossantas leis estão a ser adulteradas pela Banca?

Anónimo disse...

A Liga dos Justos contratou um charlatão revolucionário chamado Karl Marx para escrever um plano de conquista chamado Manifesto Comunista onde se pode ler "A centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um banco nacional com capital estatal e um monopólio exclusivo".

Lenine escreveu depois que o estabelecimento de um banco central representava 90% da comunização de um país! Esses conspiradores sabiam que sem um exército, só com um banco central é que se pode tomar o controlo da economia de uma nação. O anarquista Bakunine comentou sarcasticamente sobre os seguidores de Marx "Eles têm um pé no banco e outro no movimento socialista".

Anónimo disse...

Hundimiento del Buque Lusitania (1915).......False Flag Operation ?

Anónimo disse...

Bernanke é politicamente independente de Bush. Só responde perante os banqueiros internacionais, tal como Greenspan antes dele. Trichet tem a mesma categoria profissional que Bernanke.

Aurora disse...

Anónimo elucide esta cambada de imbecis como é que se poderia resolver o problema. Pelo que li você tem a resolução. Vá lá não seja mau colabore. Saia da sua torre de cristal e venha espalhar «LUZ» por este jardim à beira mar plantado mas murcho.