Jornal de Negócios - 1 de Agosto de 2007
Os quatro maiores bancos privados portugueses lucraram, no primeiro semestre de 2007, 1.138,9 milhões de euros, mais 182 milhões do que há um ano. Em média, os resultados líquidos aumentaram cerca de 30% até Junho, afectados pela quebra de 22,2% nos lucros do Millennium bcp.
O jornalista que escreve o artigo, Maria João Babo, não esquece contudo o «reverso da medalha»:
«No total, os quatro bancos entregaram aos cofres do Estado 109,6 milhões de euros, um aumento médio de 36,2% face a Junho de 2006»
«Os custos operativos dos quatro bancos cresceram até Junho. No BPI, os custos de estrutura aumentaram 14,4%, mas excluindo os custos relacionados com a OPA do BCP - que somaram 9,9 milhões de euros no primeiro semestre deste ano - a subida seria de 11,3%. A este agravamento não é alheio o programa de investimento em Angola...»
«Em termos de rendibilidade dos capitais próprios (ROE), o BCP está no fundo da tabela, tendo mesmo registado uma queda, de 20,1% em Junho do ano passado para 17,8% este ano.»
Jornal de Notícias - 1 de Agosto de 2007
Os quatro maiores bancos privados a operar em Portugal lucraram cerca de 6,3 milhões de euros por dia, ou seja, 263,6 mil euros por hora, nos primeiros seis meses do ano, um ganho de 19% face ao período homólogo.
O jornalista que assina o artigo, Ricardo David Lopes, assinala, contudo, que em tempos de tamanha abundância nem tudo são rosas:
«Os lucros do BCP no semestre, recorde-se, caíram mais de 22%, "arrastados" pelos custos da oferta sobre o BPI (cerca de 65 milhões).»
«Mas o semestre - no qual os lucros dos quatro maiores bancos privados passaram pela primeira vez a fasquia dos mil milhões de euros - fica também marcado pelo aumento dos impostos pagos pela banca, frequentemente acusada de ganhar muito e pagar pouco.»
«Se é verdade que aquilo que entrou nos cofres do Estado é quatro vezes menos do que aquilo que ficou nas instituições, também é certo que o volume de impostos pagos cresceu (36,9%) ao dobro dos lucros.»
Comentário:
Não haverá uma alminha, em todos estes órgãos de comunicação, que tenha a coragem de questionar porque disparam trimestralmente as prestações dos empréstimos que todos nós pagamos, sem que a taxa de inflação suba? Não haverá uma cabecinha em todos estes MERDIA que pergunte porque sobem os juros desalmadamente? Todos estes «especialistas económicos» tiraram o curso na Universidade Independente? Ou são pagos para não questionar?
Não obstante todas as «contrariedades», as sanguessugas continuam confiantes que melhores tempos virão:
Os quatro maiores bancos privados portugueses lucraram, no primeiro semestre de 2007, 1.138,9 milhões de euros, mais 182 milhões do que há um ano. Em média, os resultados líquidos aumentaram cerca de 30% até Junho, afectados pela quebra de 22,2% nos lucros do Millennium bcp.
O jornalista que escreve o artigo, Maria João Babo, não esquece contudo o «reverso da medalha»:
«No total, os quatro bancos entregaram aos cofres do Estado 109,6 milhões de euros, um aumento médio de 36,2% face a Junho de 2006»
«Os custos operativos dos quatro bancos cresceram até Junho. No BPI, os custos de estrutura aumentaram 14,4%, mas excluindo os custos relacionados com a OPA do BCP - que somaram 9,9 milhões de euros no primeiro semestre deste ano - a subida seria de 11,3%. A este agravamento não é alheio o programa de investimento em Angola...»
«Em termos de rendibilidade dos capitais próprios (ROE), o BCP está no fundo da tabela, tendo mesmo registado uma queda, de 20,1% em Junho do ano passado para 17,8% este ano.»
Jornal de Notícias - 1 de Agosto de 2007
Os quatro maiores bancos privados a operar em Portugal lucraram cerca de 6,3 milhões de euros por dia, ou seja, 263,6 mil euros por hora, nos primeiros seis meses do ano, um ganho de 19% face ao período homólogo.
O jornalista que assina o artigo, Ricardo David Lopes, assinala, contudo, que em tempos de tamanha abundância nem tudo são rosas:
«Os lucros do BCP no semestre, recorde-se, caíram mais de 22%, "arrastados" pelos custos da oferta sobre o BPI (cerca de 65 milhões).»
«Mas o semestre - no qual os lucros dos quatro maiores bancos privados passaram pela primeira vez a fasquia dos mil milhões de euros - fica também marcado pelo aumento dos impostos pagos pela banca, frequentemente acusada de ganhar muito e pagar pouco.»
«Se é verdade que aquilo que entrou nos cofres do Estado é quatro vezes menos do que aquilo que ficou nas instituições, também é certo que o volume de impostos pagos cresceu (36,9%) ao dobro dos lucros.»
Comentário:
Não haverá uma alminha, em todos estes órgãos de comunicação, que tenha a coragem de questionar porque disparam trimestralmente as prestações dos empréstimos que todos nós pagamos, sem que a taxa de inflação suba? Não haverá uma cabecinha em todos estes MERDIA que pergunte porque sobem os juros desalmadamente? Todos estes «especialistas económicos» tiraram o curso na Universidade Independente? Ou são pagos para não questionar?
Não obstante todas as «contrariedades», as sanguessugas continuam confiantes que melhores tempos virão:
13 comentários:
Caro Diogo,
como já divulguei anteriormente, encontro-me, neste momento, no Brasil... e por aqui os lucros dos principais bancos neste primeiro semestre de 2007, foi, supreendentemente, de mais de 4 biliões de reais (cerca de 1,8 biliões de euros), ou seja, 4 biliões de reais por cada um dos bancos e não 4 biliões a dividir por todos, é preciso sublinhar.
O país desperto (percentagem mínima nesta nação onde a lavagem cerebral impera numa assustadora mistura entre Estado, religião e analfabetismo, ou baixíssima formação cultural e informativa) ficou estupefacto.
Por aquilo que tenho conseguido informar-me aqui, o processo civilizacional está a acontecer de um modo em tudo semelhante ao português e europeu: decadência do sistema de saúde; aumento incoerente das taxas de juro devido à crise imobiliária norte-americana e queda do dolar; início da campanha pró-aborto; obras megalíticas com somas astronómicas evaporadas misteriosamente; distração contínua das massas populacionais através de futebol, concursos televisivos, telenovelas e muitas festas populares; inserção com grande nível de sucesso das novas tecnologias de controle, etc.
Aqui já se assume publicamente - nos meios de comunicação social - a recessão dos E.U.A. e da Europa.
E aì? Os meios de comunicação social já assumem a coisa também? Penso que não, porque, só esta semana é que se começou a falar isso, sempre defendendo que o Brasil tem tudo para ser minimamente afectado por tal recessão devido à sua independência energética.
Já correm todo o território brasileiro os chips implantados em animais e os sistemas de RFID em produtos alimentícios, imóveis, automóveis, etc... e a implementação de incontornáveis metodologias de identificação civil, policial e militar através do scaneamento das impressões digitais num super-crescente número de serviços públicos e privados, tais como, ginásios, agências de seguro, escolas de condução, etc.
Para ajudar a que este sistema tecnológico de controle a caminhar para o absoluto cresça praticamente sem resistência, está o aumento da criminalidade urbana (no Rio de Janeiro, p. ex., já foi considerado pela O.N.U. "estado de calamidade", comparado a uma guerra civíl), a facilidade de identificação que estas tecnologias apresentam a uma população desinformada, perdida por entre os novos sistemas em constante evolução e com uma percentagem elevadíssima de analfabetismo e baixa cultura; assim como o caos dos aeroportos que já dura há vários meses por razões sempre novas, desencorajando as pessoas a voar, ou seja a conhecerem o que se passa em outras partes do mundo e que as novas tecnologias prometem solucionar.
Uma coisa é certa: a Nova Ordem Mundial está avançar de um modo cada vez mais ligeiro.
No Japão (o terceiro da Comissão Trilateral, ou seja, a diferença que havia até há pouco tempo atrás entre a constituição deste grupo e o grupo de Bilderberg) já está a avançar com a experiência - entre alguns dos seus cidadãos - de retirar o dinheiro e os cartões de crédito destes, os quais passarão a realizar pagamentos através do scaneamento das suas impressões digitais: é só um pequeno grupo de pessoas, é um começo para o que brevemente está por vir.
Aqui no Brasil está, também, a haver uma crescente propaganda televisiva em relação ás vantagens de implantar um microchip para, p. ex., trancar e destrancar automóveis; ou abrir a porta de apartamentos de luxo e controlar tudo o que existe em seu interior.
Vêem-se, também, imensos carros com auto-colantes "veículo controlado por satélite", ou seja, RFID.
Só na cidade em que vivo existem no mínimo 3 empresas que trabalham com a instalação de aparelhagens para RFID e scaneamento de digitais.
Bem-vindos ao Admirável Mundo Novo controlado pelo bancos, pelas seguradoras e pelos complexos industriais militares... mas, essencialmente, acima de tudo e principalmente, pelos bancos!
Os juros sobem para que a inflação não suba, já que se tenta temperar o crescimento económico. Mas o senhor Trichet já deve ter pago a prestação da casa dele há muito tempo. Vamos ver como a crise do crédito nos EUA nos vai atingir...
A Batalha real, faz no dia 14 de Agosto 622 anos.
A Batalha de Aljubarrota de 14 de Agosto de 1385:
Ensinamentos e reflexões sobre o momento actual
(Discurso pronunciado na Capela do Fundador,
no Mosteiro da Batalha, no dia 14 de Agosto de 2001)
A 14 de Agosto de 1385 – no epílogo de uma das mais graves crises políticas sofridas por Portugal na sua quase milenar existência – travou-se uma das batalhas de maior importância da nossa história: A Batalha Real, hoje comummente chamada de Aljubarrota, de que o Mosteiro de Santa Maria da Vitória constitui sublime memorial. Passam agora 616 anos.
Aos que a planearam e aos que nela pelejaram devemos, de um modo decisivo, a nossa Independência. Há, pois, que prestar a todos eles, dos simples peões aos garbosos cavaleiros, do mais humilde dos carregadores de bagagens aos comandantes do exército, a nossa mais sentida homenagem pelo muito que lhes devemos, em especial aos que pereceram em combate pela continuidade da Nação portuguesa. Graças a eles, pôde Portugal conservar a sua Liberdade face ao imperialismo castelhano, a quem apenas nós, Portugueses, nesta faixa ocidental da Península Ibérica, conseguimos resistir. Tenhamos consciência do que vale governarmo-nos a nós próprios, sermos o que queremos ser, mandarmos na nossa terra e gerirmos os nossos destinos. Muitos são os que o compreendem do lado de lá das nossas fronteiras; quase tantos são os que, na Catalunha, no País Basco e na Galiza, nos invejam o estatuto que desde Afonso Henriques conservamos à custa de muito suor, de muito sangue e de muitas lágrimas. Mas não poucos são os que entre nós não entendem o seu eminente significado e a sua excelsa relevância, e que a troco de inconfessáveis vantagens vêm questionando as nossas pretéritas opções pela Independência e tanto vêm fazendo para nos colocar os mesmos grilhões a que em 1383-85 nos pretenderam submeter e que em 1580 lograram, por 60 anos, impor-nos.
Se é lícito e possível da História retirarmos algumas lições, que aprendamos com Aljubarrota e com a Crise Nacional de 1383-85 alguns ensinamentos, que muitos dos homens do presente, mormente aqueles a quem temos entregue o nosso futuro, parecem desconhecer ou querer ignorar.
Da primeira conclusão a tirar, deixou-nos Camões na descrição que fez daquela peleja n’ O Lusíadas uma tristemente imorredoura verdade, lembrada a propósito de Sertório, personagem que de permeio introduziu numa das estrofes do Canto IV:
Ó tu Sertório, ó nobre Coriolano,
Catilina, e vós outros dos antigos
Que contra vossas pátrias, com profano
Coração, vos fizeste inimigos:
Se lá no reino escuro de Sumano
Receberdes gravíssimos castigos
Dizei-lhe que também dos Portugueses
Alguns traidores houve algumas vezes
Tão bem o sabia Nuno Álvares Pereira a ponto de duvidar da defesa de Lisboa, pelos muitos sediciosos que na capital havia – e parece que ainda há – afectos à causa do rei de Castela, razão que o levou a preferir fazer frente ao exército inimigo antes do invasor chegar à cabeça do Reino, mesmo que para isso tenha tido necessidade de desobedecer ao Mestre de Avis, já aclamado Rei nas Cortes de Coimbra algumas semanas antes em boa parte graças à hábil argumentação de um homem de ímpar lucidez e de extremo patriotismo – qualidades quase sempre indissociáveis –, o Doutor João das Regras.
Outras mais lições se aprendem com a história deste acontecimento, que os Portugueses a quem competiu definir e executar a nossa política externa ao longo, de pelo menos, seis centúrias, souberam perscrutar e cuja eficácia se revelou na conservação, assaz difícil, da nossa Independência. Daqueles que duvidaram da sua validade ou, por qualquer motivo, as negligenciaram, colhemos fatidicamente os resultados em 1581: os mesmos ou piores que estão prestes a abater-se sobre nós, como tragédia de que pode não haver remissão, nem Aljubarrota nem Restauração...
Desde Afonso Henriques que se aprendera como não convinha estabelecer alianças, matrimónios régios ou quaisquer submissões com Castela. Nem todos os sucessores cuidaram de seguir tão avisado exemplo. E não tardou muito até que se compreendesse que os apoios externos deveriam chegar-nos de fora da Península e mesmo de fora do continente europeu privilegiando os compromissos com a Inglaterra, numa opção clara por uma política atlântica. As hesitações e tergiversações à volta do casamento de D.ª Beatriz, na base de cujo acontecimento se desencadeou toda a problemática, foram, sobremaneira, eloquentes sobre quem era o aliado e quem era o perigoso inimigo.
D. João I e sua esposa, D.ª Filipa de Lencastre, e os filhos do casal – a «ínclita geração», como se lhe tem chamado –, são o testemunho mais vivo e mais forte de duas opções, primeiro atlantista, anti-peninsular e anti-continental, e logo a seguir também africana em que se fundaram os dois mais sólidos pilares da sobrevivência de Portugal como Estado Independente. Ambas as escolhas orientadoras da nossa vida internacional estão hoje completamente postergadas no essencial. E os seus resultados estão à vista de todos; de todos os que o querem ver. Demasiado evidentes como são, só aos voluntariamente cegos a sua percepção está vedada. E bem diz o nosso Povo que «o pior cego é aquele que não quer ver».
O Povo..., ele que foi outra lição em Aljubarrota, em cujo combate a peonagem teve decisivo papel. O Povo... que também no cerco de Lisboa do ano anterior quase pereceu à míngua de víveres para defender a sua terra e que, nas muitas outras pelejas que bem dentro do País ou na raia com Castela se travaram, enfrentou ataques e ripostou contra as pilhagens e depredações. O Povo que – contra quase todas as elites – esteve pela Pátria, com a Nação, ao lado do Mestre e que nos campos de S. Jorge mostrou insofismavelmente que, quando bem governado por homens briosos e competentes, pode enfrentar Castela, mesmo que duas, três, quatro ou cinco vezes mais forte...
Comemorar a Batalha de Aljubarrota é um imperativo moral.
Homenagear os que nela lutaram em defesa de Portugal é um dever patriótico que amoravelmente cumprimos.
Mas o actual momento que Portugal vive no âmbito internacional e especialmente nas suas relações com Espanha impõe-nos que, aproveitando a esclarecedora luz que o passado projecta sobre o porvir, utilizemos esta ocasião em que recordamos um acontecimento pretérito para analisarmos a situação presente: a gravíssima situação em que o País se encontra, talvez a mais ameaçadora de toda a sua história de quase nove séculos. Não podemos ficar a contemplar uma glória antiga se nos dias de hoje muitos parecem querer aniquilá-la, para concretizar projectos de dominação que os Portugueses tantas vezes recusaram mas que agora assumem formas dissimuladas e feições aliciantes a que uns passivamente não resistem e de que outros, nossos concidadãos..., se afiguram arautos e fautores. E não podemos cair na ilusão de que Aljubarrota é uma batalha terminada. A luta pela independência nacional é uma tarefa de todos os dias: nas nossas casas como educadores e consumidores, nas nossas fábricas e nos nossos campos como produtores, nas nossas escolas e universidades como alunos e professores, e em todos os círculos da nossa vida cívica onde é imperioso estar vigilante, tanto sobre as acções de expansionismo que vêm de Madrid como sobre as Leonores Teles e os Condes Andeiros que em Lisboa ou noutras povoações tomam reiteradamente voz por Castela ou cavilosamente se prestam a servi-la em repetida e interminável aleivosia...
A ameaça castelhana de 1385 frustrou-se e a sua agressão em Aljubarrota foi hábil e tenazmente repelida pelos Portugueses. Mas o perigo não se extinguiu. Permanece bem vivo, porque o imperialismo castelhano ou espanhol tem a persistência como timbre e a perfídia como marca indelével do seu carácter.
Pense-se que, mesmo depois de as tropas invasoras terem sido desbaratadas em Aljubarrota, as hostilidades não cessaram e que várias tréguas e tratados de paz se negociaram e se assinaram até que só em 1431, em Medina del Campo, os membros da Casa de Avis foram reconhecidos por Castela como reis de Portugal. Recordem-se as muitas outras tentativas de anular a dualidade peninsular, alcançada em 1580, tentada em 1801 e em 1807, ou outra vez pretendida depois de 1868 sob o pretexto de uma nova união pessoal na pessoa de D. Fernando ou de D. Luís. Lembrem-se os propósitos anexionistas de Afonso XIII no início do século XX, ou as provas de generalato de Francisco Franco sobre a conquista de Portugal. E leiam-se quase todos os grandes pensadores espanhóis da última centúria, como Menendez y Pelayo, Menendez Pidal, Unamuno, Juan Maragall, Pi y Margall, Sanchez Albornoz, Salvador de Madariaga ou Pedro Sainz-Rodríguez. E observem-se as declarações e posições dos políticos espanhóis do século agora findo, como Alcalá Zamora, Calvo Sotelo, Alejandro Lerroux, José María Gil Robles, Manuel Azaña, Martínez Barrios, Largo Caballero, Indalecio Prieto, Ibañez Martín, José Féliz de Lequerica, Martín Artajo, Fernando María Castiella, López Redó, Serrano Suñer ou José Antonio Primo de Rivera, e de dezenas e dezenas de outros.
E atente-se no pensamento do homem comum espanhol. Basta-nos uma carta datada de Maio do corrente ano, recebida no secretariado do congresso “O Tratado de Badajoz e Olivença: Dois séculos de relações luso-espanholas”:
Hispania no está completa sin Portugal
Es España la que no está completa desde la secesión de 1.640.
Desde tiempo de los romanos la península ibérica era conocida como Hispania (las dos provincias Citerior y Ulterior). Por tanto lo que hoy conocemos como España no es tal hasta que no se integre Portugal.
Lo absurdo es que existan fronteras en los ríos Miño, Duero, Tajo, Caya, Guadiana y en cualquier otro río peninsular. Son fronteras inventadas. La única frontera española terrestre real son los Pirineos.
Portugal es parte de España (Hispania) y la labor de unificación del gran rey Felipe II fue quebrada por el tribalismo y estrechez de miras de una de las regiones (Portugal).
Todos los reinos peninsulares (hispanos) se integraron: Navarra, Aragón, Castilla, León. Sólo falta Portugal.
Andres Ferrer
Caro Nicolaias,
São os Money Masters que controlam o mundo e todas as grandes empresas. Não é por acaso que os lucros têm da banca têm aumentado em todo o mundo. O FED, o BCE o Bancos de Inglaterra e todos os principais bancos centrais de todo o mundo estão nas mesmíssimas mãos. O mundo está a ser espoliado de uma forma absolutamente escandalosa e ninguém se apercebe disso.
Caro RB,
«Os juros sobem para que a inflação não suba, já que se tenta temperar o crescimento económico»
A inflação não está a subir meu caro. Não existe motivo nenhum para a subida das taxas de juros. A subida das taxas é um roubo de proporções bíblicas.
Pois, Diogo,
o exemplo do cavalheiro RB é típico: os bancos (principalmente os centrais) aproveitam-se da ignorância económica das pessoas para justificar as subidas das taxas de juro com a inflação, culpando a crise do mercado imobiliário dos E.U.A., quando, verdade verdadeira, a crise imobiliária dos E.U.A. é somente um reflexo do alto roubo que está a ser feito pelos bancos centrais.
O mais preocupante é que, para acabar com uma grande recessão, somente uma grande guerra:
a proporção normal de muito pobres para muito ricos (em tempos estáveis) é de cento e tal para 1; em 1929 a proporção de muito ricos para muito pobres era de 810 para 1; hoje estamos a viver 880 para 1.
O ouro já está pertíssimo dos 700 dolares (marca record sem grande referência jornalística) e ninguém consegue explicar porquê.
No Brasil a recessão na Europa e nos E.U.A. já está a ser admitida publicamente. e aì, Diogo? A coisa já está a ser assumida? - porque, pela net só encontro jogo de cintura nos meios de comunicação social e nos comunicados de imprensa.
Caro Diogo, espero a todo o momento ouvir dizer que ouve um grande atentado em qualquer lado na Europa, pois, acredito que será o modo utilizado para despoletar a 3ª Guerra, uma vez que, somente a guerra acaba com a recessão!
Isto é terrível demais para quem consegue ver o que se está a passar e sabe para onde isto está a caminhar: é só ter lembrança histórica!
É como estar em cima de uma bomba relógio à espera que expluda!
Ainda assim, rezo a Deus, a Buda, a Alá, a Tao, ao Grande Espírito (que, no fim, só Um É) que venha um milagre e que resolva toda esta situação do modo mais pacífico que fôr possível.
Porém, dado o baixo nível de consciência humana, não tenho grandes esperanças nisso e estou para o que der e vier.
Deus nos acompanhe a todos.
Nicolaias disse: «a crise imobiliária dos E.U.A. é somente um reflexo do alto roubo que está a ser feito pelos bancos centrais»
Absolutamente de acordo meu caro! Foi a subida tas taxas de juro que provocou a «crise imobiliária» na América.
Quanto à «recessão» ela é totalmente fabricada. Os grandes senhores do dinheiro podem criá-la ou desfazê-la a seu belo prazer.
A hipótese de atentados na Europa e sobretudo na América destinam-se a reforçar a presença militar do Pentágono na Ásia Central e no Médio Oriente.
Um abraço
Caro Diogo, se você acredita mesmo nos seus delírios conspiratórios ( o que eu duvido, porque nenhum adulto pode ser assim tão pueril),e tem tantas certezas sobre o que "eles" vão fazer, porque não usa o mercado contra "eles"?
Vá à Euronext e compra ou venda futuros sobre a Euribor.
Uma vez que sabe o que é que os "conspiradores " querem, ganha de certeza umas massas valentes e dá verdadeira expressão à "luta" contra "eles".
Ou é só conversa e as suas certezas são só de garganta?
Isto é como o poker, meu caro....se acha que conhece as cartas do adversário, só pode ganhar.
(Embora me pareça que o Diogo não só não conhece as do adversário, como nem sequer as dele ou as próprias regras do jogo..e é por isso que escreve tantas bostadas sobre este tema)
[ouro já está pertíssimo dos 700 dolares (marca record sem grande referência jornalística) e ninguém consegue explicar porquê]
Chiça, nicolau, qq pessoa lhe pode explicar que se houver muitas pessoas a querer comprar dois melões, o preço destes sobe como o caraças.
Acho que o seu problema é que nunca foi ao mercado ver como funciona a venda de couves, legumes e sardinhas.
Daí a incrível cornucópia de asneiras que a sua pobre cabeça despeja...
Meu bom Lidador (pelos vistos as férias já acabaram),
É verdade que eu não sabia há dois anos e meio o que sei hoje (tenho formação académica superior em economia). Porque se soubesse tinha passado na altura o meu crédito à habitação para taxa fixa. Hoje, já não vale a pena. A taxa de juro já não irá subir muito mais e a mudança é cara (por isso os bancos incitem as pessoas a fazê-lo).
Quanto às «flutuações dos mercados» são jogos para iniciados e insiders tradings. Não aconselho ninguém a meter-se nisso.
Se quer aprender alguma coisa de finanças e ter um vislumbre da sua cegueira, veja este fantástico vídeo no Google:
Money as Debt
Regressou à caixa de comentários o exemplo mais forte de ignorância e estupidez popular que temos tido por aqui de porque é que os tais "Money Masters" otém tanto sucesso em suas maquinações: não, caro "cavalheiro" Lidador: a procura do ouro aumentou depois deste começar a aumentar sem que se saiba bem porquê, coisa que aconteceu inversamente à tal lei económica de "aumenta a procura, sobe o preço"... mais uma vez o cavalheiro demostra que sabe as coisas de cor, somente de acordo com os parâmetros educacionais da lavagem cerebral a que tem sido sujeito, sem olhar objectiva e concretamente para o que se passa.
A ilusão é tanta que:
justifica-se a subida de taxas de juro com inflação;
culpa-se a recessão com a crise do mercado imobiliário nos E.U.A.;
o preço do ouro sobe sem que aumente a sua procura;
as bolsas caem e diz-se que existe crescimento económico;
diz-se que a economia sobe e para tais contas conta-se com os "grandes mais ricos" de cada país, que são uma pequeníssima minoria.
Abra os olhos, pois, as reservas que vc possui debaixo do colchão em pouco tempo não lhe servirão para coisa alguma.
Isto pode até parecer-lhe ridiculo, mas vai safar-se melhor quem tiver mais conhecimentos sobre alimentação e medicina naturais.
"Isto pode até parecer-lhe ridiculo"
No fundo, no fundo, você não é parvo de todo...talvez demasiado condescendente consigo próprio, o que se compreende, porque, regra geral, a ignorância é muitíssimo convencida.
"pelos vistos as férias já acabaram"
É a vida...
"É verdade que eu não sabia há dois anos e meio o que sei hoje (tenho formação académica superior em economia)."
E formou-se em economia em 2 anos?
Bem, eu tb não me chamo Madre Teresa...
"Porque se soubesse tinha passado na altura o meu crédito à habitação para taxa fixa."
E não sabia, há dois anos, que as taxas de juro, bem como toda a economia , funciona em ciclos?
Chiça, isso aprende-se no secundário.
"A taxa de juro já não irá subir muito mais"
Ah, afinal você não é parvo de todo...e já agora, porque será que as taxas de juro não irão subir muito?
Então não são os "money masters" que estão por trás?
Ou afinal você , lá no fundo, acredita que os bancos centrais usam mesmo a taxa de juro para equilibrar as pressões inflacionistas, os sacanas?
Então não era melhor fazer como o Mugabe, que se livrou desses mecanismos capitalistas e tem hoje uma inflação campeã, que irá chegar, dizem, aos 100 000 %?
Ou o camarada Chavez, que se apresta para fezer o mesmo, e só na antevisão, a inflação já vai quase nos 20%, a maior da América Latina?
Mas ó Diogo, se você sabe que as taxas de juro vão baixar e tem tanta certeza no cagar, pode sempre comprar futuros sobre a Euribor.
Aqui, por exemplo
http://www.euronext.com/trader/contractspecifications/derivative/wide/contractspecifications-3657-EN.html?euronextCode=I-LON-FUT
Ou opções... está aí todo um mundo à sua escolha.
Use o mercado, homem...
"Quanto às «flutuações dos mercados» são jogos para iniciados e insiders tradings. Não aconselho ninguém a meter-se nisso."
Os seus "conselhos " chegam tarde...na verdade é isso a que actualmente dedico a maior parte das minhas tardes. Com razoáveis proveitos...o mercado ( americano, onde a liquidez e o volume estabelecem regras estatísticas racionais) é uma coisa fantástica...ganho eu, que lá coloco o meu dinheiro em curtas exposições, e ganham as empresas, que assim se financiam.
E assim contribuo para "mudar o mundo", em vez dos parolices pueris que o Diogo se farta de debitar neste blogue
"Se quer aprender alguma coisa de finanças"
Obrigado...não sou totalmente ignorante. Além do 1º ano de Economia (Fac Economia do POrto) tenho um curso de análise técnica e uma experiência razoável no day trading.
Sei pouco, mas ainda assim sei mais do que aqueles que nem isso sabem.
Claro que faca à sabedoria googliana do Diogo, sinto-me esmagado.
Ao lidador
V/C é mauzinho, então o seu concelho ao diogo é o de investir agora nas bolsas do EUA...
V/C é mesmo mausinho.
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