sexta-feira, maio 16, 2008

Holocausto Judeu - Contradições, 50 anos depois

‘Noite’ 50 anos depois

Crónica de Miguel Monjardino - Jornal Expresso - 10 de Maio de 2008

«Lembro-me daquela noite, a noite mais horrível da minha vida: ‘... Eliezer, meu filho, vem aqui... Quero dizer-te uma coisa... Apenas a ti. Vem, não me deixes só... Eliezer...’»

«Ouvi a sua voz, compreendi o significado das suas palavras e a dimensão trágica do momento e, mesmo assim, não me mexi

«O seu último desejo tinha sido ter-me ao pé dele na sua agonia, no momento em que a sua alma se arrancava do seu corpo dilacerado - e mesmo assim eu não o deixei ter o seu desejo. Eu estava com medo. Medo dos golpes . E assim eu permaneci surdo ao seu choro”.

Monjardino: ‘Noite’, o testemunho de Elie Wiesel sobre a sua passagem pelos campos de extermínio nazis, foi publicado em 1958. Cinquenta anos depois, continua a ser um livro essencial para compreendermos o nosso passado e construirmos os nossos futuros.»

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Tem toda a razão o escriba Monjardino. O testemunho de Elie Wiesel, no seu livro ‘Noite’, sobre a sua passagem pelos campos de extermínio nazis, continua a ser «um livro essencial para compreendermos o nosso passado e construirmos os nossos futuros.» O grande problema deste livro é que contradiz flagrantemente a versão oficial do genocídio judeu. Vejamos, então, quem é Wiesel:

Elizer Wiesel, mais conhecido como Elie Wiesel, é um judeu nascido na Roménia em 1928. Aos 15 anos é deportado para Auschwitz e depois para Buchenwald. Sobrevivente dos campos de concentração nazis, torna-se cidadão americano em 1963 e obtém uma cátedra de ciências humanas na universidade de Boston. Em 1980, Elie Wiesel funda o Conselho para o Holocausto americano. Condecorado em França com a Legião de Honra, recebeu a Medalha do Congresso americano, recebeu o título de doutor honoris causa em mais de cem universidades e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1986. O Comité norueguês do Nobel denominou-o "mensageiro para a humanidade." As suas obras, quase 40 livros, edificadas para resgatar a memória do Holocausto e defender outros grupos vítimas de perseguições receberam igualmente vários prémios literários. Em Outubro de 2006, o Primeiro-ministro israelita Ehud Olmert propôs-lhe o cargo de Presidente do Estado de Israel. Elie Wiesel recusou a oferta explicando que não era mais do «que um escritor». Elie Wiesel preside, desde 1993, à academia Universal de Culturas.


1ª Contradição:

Durante os dez meses em que esteve internado no campo de concentração de Auschwitz, Wiesel não refere uma única vez a existência das cinco enormes câmaras de gás nem os gaseamentos de mais de um milhão de pessoas que aí tiveram lugar:

No livro autobiográfico [Noite], que supostamente descreve as suas experiências em Auschwitz e Buchenwald, Wiesel não menciona em parte alguma as câmaras de gás. Ele diz, realmente, que os Alemães executaram Judeus, mas... com fogo; atirando-os vivos para as chamas incandescentes, perante muitos olhos de deportados!

«Não muito longe de nós, chamas elevavam-se dum fosso, gigantescas chamas. Eles estavam a queimar algo. Um camião aproximou-se da cova e descarregou a sua carga – crianças pequenas. Bebés! Sim, eu vi – vi-o com os meus próprios olhos... Aquelas crianças nas chamas. (É surpreendente que eu não tivesse conseguido dormir depois daquilo? Dormir era fugir dos meus olhos.)»

«Um pouco mais longe dali estava outra fogueira com chamas gigantescas onde as vítimas sofriam “uma lenta agonia nas chamas”. A coluna de Wiesel foi conduzida pelos Alemães a "três passos" da cova, depois a "dois passos." "A dois passos da cova foi-nos ordenado para virar à esquerda e ir-mos em direcção aos barracões."»


2ª Contradição:

Quando os Russos estavam prestes a tomar conta de Auschwitz em Janeiro de 1945, Elie e o seu pai "escolheram" ir para ocidente com os Nazis e os SS em retirada em vez de serem "libertados" pelo maior aliado de América. Eles poderiam ter contado ao mundo inteiro tudo sobre Auschwitz dentro de poucos dias - mas, Elie e o pai, assim como incontáveis milhares de outros judeus escolheram, em vez disso, viajar para oeste com os Nazis, a pé, de noite, num Inverno particularmente frio e consequentemente continuarem a trabalhar para a defesa do Reich.

Algumas das exactas palavras de Elie Wiesel no seu livro «Noite»:

- O que é fazemos, pai?
Ele estava perdido nos seus pensamentos. A escolha estava nas nossas mãos. Por uma vez, podíamos ser nós a decidir o nosso destino: ficarmos os dois no hospital, onde podia fazer com que ele desse entrada como doente ou como enfermeiro, graças ao meu médico, ou, então, seguir os outros.
Tinha decidido acompanhar o meu pai para onde quer que fosse.
- E então, o que é que fazemos pai?
Ele calou-se.
- Deixemo-nos ser evacuados juntamente com os outros – disse-lhe eu.
Ele não respondeu. Olhava para o meu pé.
- Achas que consegues andar?
- Sim, acho que sim.
- Espero que não nos arrependamos, Elizer!

As escolhas que foram feitas aqui em Auschwitz em Janeiro de 1945 são extremamente importantes. Em toda a história do sofrimento judeu às mãos de gentios, que altura poderia ser mais dramática do que o precioso momento em que os Judeus podiam escolher, por um lado, a libertação pelos Soviéticos com a possibilidade de contar a todo o mundo sobre as malfeitorias Nazis e ajudar à sua derrota - ou então fugir com os assassinos em massa Nazis, continuando a trabalhar para eles e ajudando-os a preservar o seu regime demoníaco?



Comentário:

Não obstante as surpreendentes contradições entre o livro autobiográfico 'Noite' e a versão oficial do Holocausto, Elie Wiesel deixa-nos algumas palavras de conforto e de esperança:

«Todo o Judeu, algures no seu ser, deve separar uma zona de ódio – saudável, ódio viril – para aquilo que os Alemães personificam e para o que persiste na Alemanha. Fazer o contrário, é trair os mortos.»

(Wikiquote: Original inglês: "Every Jew, somewhere in his being, should set apart a zone of hate - healthy, virile hate - for what the German personifies and for what persists in the German. To do otherwise would be a betrayal of the dead.")
.

12 comentários:

Anónimo disse...

Para Wiesel o Holocausto diz apenas respeito ao sofrimento dos Judeus, o culminar de dois mil anos de perseguições pelos gentios. Como o nascimento de Cristo de uma Virgem, a divisão do Mar vermelho e a Arca de Noé, o Holocausto é místico e inquestionável.

Para Wiesel, “Auschwitz não pode ser explicado nem visualizado. O Holocausto transcende a História. Os mortos possuem um segredo que os vivos não merecem ou não são capazes de recuperar. O Holocausto é o supremo acontecimento, o derradeiro mistério, que nunca poderá ser compreendido ou transmitido”.

É um péssimo contador de histórias este judeu de origem romena.

Jorge

Helena Simões disse...

Contradições sobre contradições em cima de mais contradições. Alguma vez saberemos a verdadeira história dos campos de concentração apoiada em factos indiscutíveis?

xatoo disse...

Não só alguma vez veremos a verdadeira história ser reconhecida, tanto como já temos a certeza de que a verdadeira história já é bem conhecida. Basta explorar o sitio internet "NaziGassings.Com" e dispor de um bom par de horas para, inclusivé com fac-similes de documentos, fotografias, deduções racionais e outras provas documentais, sabermos que assim será:
http://www.nazigassings.com/

Zecatelhado disse...

Vou já dar uma vista de olhos no site.
Viva a verdade

Um @bração do
Zecatelhado

PintoRibeiro disse...

Pois...

Johnny Drake disse...

O Sr. Monjardino precisava de ler este apontamento... Ele os milhares que acreditam no "Holoconto"!

Excelente, Diogo!

alf disse...

Essa da evacuação é completamente nova para mim... sempre a aprender..

Sempre me parece que a camara de gás é uma solução muito mais "humana" do que descarregar corpos na fogueira.

Já agora um pensamento: até ao século XX, creio eu, não se faziam prisioneiros - era tudo morto logo ali. Soldados ou habitantes das zonas conquistadas. Nada escapava, salvo em casos muito especiais.

Nesta óptica, a criação de campos de prisioneiros foi um progresso humanitário.

Outra coisa que ainda não percebi bem: o objectivo dos alemães era exterminar os judeus ou mantê-los "fora do circuito" até ao fim da guerra? Se era extermina-los, como é que os mantiveram em prisão tanto tanto? Ou a ideia seria, como acontece com os israelitas hoje em relação aos palestinianos, que os judeus fossem simplesmente morrendo nos campos sem se reporduzirem , extinguindo-se por si sem que os alemães pudessem ser directamenet responsabilizados?

Se os alemães tivessem ganho a guerra, teriam libertado os judeus?

PintoRibeiro disse...

http://suckandsmile.blogspot.com/2008/05/passem-aqui-e-passem-palavra-todos.html
Abraço e bom fim de semana.

Diogo disse...

Alf,

No Wikipedia: «Em 17 de janeiro de 1945 os nazistas iniciaram uma evacuação do campo. A maioria dos prisioneiros deveria partir para o oeste. Aqueles muito fracos para caminhar foram deixados para trás. Perto de 7.500 prisioneiros (ou 3.000 segundo outras fontes), pesando entre 23 e 35Kg, foram liberados pelo Exército Vermelho em 27 de janeiro de 1945.»


Ou seja, 7.500 pisioneiros doentes foram deixados para trás. 7.500 doentes que estavam na enfermaria, incapazes de trabalhar e a ser alimentados (senão teriam morrido de fome). Isto faz algum sentido num campo de extermínio?

Anónimo disse...

Não sei, não vi, não conheço!
Esta é a minha opinião sobre as verdadeiras ou supostas câmaras de gás dos Nazis, mas como há muita confusão sobre esse tema, nada melhor do que tentar saber como se faz a dita execução de pessoas, utilizando o mesmo produto, neste caso o gás cianídrico, como tal abstenho-me de fazer comentários, apenas lhes envio um artigo da Universidade do Michigan, sobre os métodos de execução existentes nos EUA.
Se servir para alguma coisa, é favor "servirem-se".





Gas Chamber


In 1924, the use of cyanide gas was introduced as Nevada sought a more humane way of executing its inmates. Gee Jon was the first person executed by lethal gas. The state tried to pump cyanide gas into Jon's cell while he slept. This proved impossible because the gas leaked from his cell, so the gas chamber was constructed. (Bohm, 1999) Today, five states authorize lethal gas as a method of execution, but all have lethal injection as an alternative method. A federal court in California found this method to be cruel and unusual punishment. The last use of a gas chamber was on March 3, 1999, when Walter LaGrand, a German national, was executed in Arizona.

For execution by this method, the condemned person is strapped to a chair in an airtight chamber. Below the chair rests a pail of sulfuric acid. A long stethoscope is typically affixed to the inmate so that a doctor outside the chamber can pronounce death. Once everyone has left the chamber, the room is sealed. The warden then gives a signal to the executioner who flicks a lever that releases crystals of sodium cyanide into the pail. This causes a chemical reaction that releases hydrogen cyanide gas. (Weisberg, 1991)


The prisoner is instructed to breathe deeply to speed up the process. Most prisoners, however, try to hold their breath, and some struggle. The inmate does not lose consciousness immediately. According to former San Quenton, California, Penitentiary warden, Clifton Duffy, "At first there is evidence of extreme horror, pain, and strangling. The eyes pop. The skin turns purple and the victim begins to drool" (Weisberg, 1991).

Caryl Chessman, before he died in California's gas chamber in 1960, told reporters that he would nod his head if it hurt. Witnesses said he nodded his head for several minutes (Ecenbarger, 1994). According to Dr. Richard Traystman of John Hopkins University School of Medicine, "The person is unquestionably experiencing pain and extreme anxiety...The sensation is similar to the pain felt by a person during a heart attack, where essentially the heart is being deprived of oxygen." The inmate dies from hypoxia, the cutting-off of oxygen to the brain (Weisberg, 1991).

At postmortem, an exhaust fan sucks the poison air out of the chamber, and the corpse is sprayed with ammonia to neutralize any remaining traces of cyanide. About a half an hour later, orderlies enter the chamber, wearing gas masks and rubber gloves. Their training manual advises them to ruffle the victim's hair to release any trapped cyanide gas before removing the deceased (Weisberg, 1991).

Executioner who flicks a lever releases crystals of sodium cyanide into a pale.

copyright 2000-2004
Michigan State University Comm Tech Lab and Death Penalty Information Center

http://deathpenaltycurriculum.org/student/index.html

Pedro Passos disse...

Não sou desses que ficam caçando blog e tal, até eu ter a idéia de ter um blog também hahaha.

Aproveitei o meu espaço para falar de um problema que já apresenta melhorias evidentes. Eu faço parte do manifesto NÃO QUERO FICAR CARECA. Pq cabelo existe e é pra ficar na cabeça :P

Achei válido deixar esse comentário aqui, dps de ler um comentário teu sobre calvicie em outro blog.

Vamos trocar idéia a respeito disso ok. Aguardo a sua visita no meu blog.

Abç.

Pedro
www.naoqueroficarcareca.wordpress.com

ps: vou aproveitar e te add no meu blog.

Laninha disse...

A grande repercussão do Holocausto judeu se deu pelo simples fato de que as indústrias cinematográficas americanas do norte estavam e continuam a estar nas mãos de judeus.

Segundo pesquisas 487.000 judeus pereceram em campos de concentração nazistas, e os outros milhões de mortos nestes campos, nos americanos (japoneses), nos asiáticos (ocidentais)? Ninguém se refere a eles. São as vitimas do Holocausto dos Esquecidos: ciganos, negros, homossexuais, latinos e pequenas etnias.

Os fornos, as câmaras de gás, são invenções cinematográficas.

O escritor mente, ele no mínimo foi colaborador dos nazistas e quem sabe entregou muitos patrícios seus p/ a morte...