José Cutileiro na edição do Expresso nº 1683
PELA primeira vez, as Nações Unidas dedicaram uma sessão ao Holocausto. Kofi Annan disse serem os judeus as suas principais vítimas: «Toda uma civilização que tanto contribuíra para a riqueza cultural e intelectual da Europa e do mundo foi erradicada, destruída, arrasada». Palavras bem-vindas do chefe de uma organização que até há pouco considerava o sionismo uma forma de racismo. Mais vale tarde do que nunca.
O sionismo é uma forma de racismo, Cutileiro.
Teodoro (Binyamin Zeev) Herzl, o visionário do sionismo, nasceu em Budapeste em 1860. Foi educado no espírito do iluminismo germano-judeu da época, aprendendo a apreciar a cultura secular.
Herzl concluiu que o anti-semitismo era um factor estável e imutável da sociedade humana, que não fora resolvido pela assimilação. Após ponderar a respeito da idéia da soberania judaica, ele publicou o livro Der Judenstoot (O Estado judeu, 1896), no qual argumentava que a essência do problema judaico era nacional, não individual.
Declarava que os Judeus só receberiam aceitação mundial se deixassem de ser uma anomalia nacional. Os Judeus são um povo, e seu destino pode ser transformado numa força positiva pelo estabelecimento de um Estado Judeu com o consentimento das grandes potências. A questão judaica é política e internacional, pensava, e deve ser tratada como tal na arena mundial.
Porque é que uma boa parte dos judeus nunca se integrou em sociedades declaradamente seculares? O que é que os impediu? Porquê tanta resistência à assimilação? Será o anti-semitismo um reflexo do sionismo?
3 comentários:
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