O quotidiano israelita Ha’aretz revelou que a Odigo, uma empresa líder em matéria de sistemas electrónicos de mensagens, sedeada em Nova Iorque (a dois quarteirões do World Trade Center) e com escritórios em Israel, recebeu mensagens de alerta anónimos informando sobre os atentados do World Trade Center, duas horas antes de eles ocorrerem. Os factos foram confirmados por Micha Macover, director da empresa.
Questionado sobre se podia confirmar que a Odigo tinha recebido mensagens de alerta sobre o ataque ao World Trade Center, o vice-presidente da companhia, Alex Diamandis, responsável pelas vendas e marketing, confirmou que as mensagens de aviso dos ataques foram recebidas mas não quis comentar o seu conteúdo: “Fornecer mais pormenores levaria apenas a mais conjecturas” – afirmou.
Confirmou, também, que logo após os ataques terroristas a Nova Iorque, os funcionários da Odigo comunicaram o facto à direcção, que, por sua vez, contactou os serviços israelitas de segurança. Por seu turno o FBI foi informado das mensagens de alerta.
A Odigo forneceu ao FBI o endereço da Internet do emissor da mensagem de forma a que este pudesse ser encontrado [Deutsche Presse-Agentur 9/26/01]. Dois meses depois foi reportado que o FBI estava ainda a investigar o assunto, mas não se soube mais nada depois disso [Courier Mail 11/20/01].
Um porta voz do FBI disse que “pode ter sido alguém a brincar e, sem querer, acertou”. "It may just have been someone joking and (it) turned out they accidentally got it right," he said.
Das duas, uma:
Ou Bin Laden contactou os seus terroristas, duas horas antes, a indicar-lhes o alvo por SMS, e, inadvertidamente, as mensagens chegaram também ao pessoal da Odigo.
Ou algum brincalhão, com emprego no World Trade Center e a quem não apetecia trabalhar naquele dia, inventou um atentado, que por mero acaso se concretizou, como afirmou sensatamente o porta voz do FBI.
Eu, pessoalmente, inclino-me mais para a terceira hipótese.
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