Apenas uma semana depois, a 24 de Outubro de 2003, o Presidente Putin redefiniu os limites dos acessos americanos ao Hemisfério Oriental quando inaugurou uma nova base aérea russa em Kant no Quirguistão, 30 quilómetros a leste de uma base americana alugada em Manas, usada para apoiar operações “contra-terroristas” no Afeganistão. Na mesma altura os chineses movimentaram um esquadrão de aviões de combate Sukhoi 27 para a base aérea de Kashi, que é a mais próxima da fronteira com o Quirguistão.

Na cerimónia de inauguração Putin afirmou: “Ao construir um escudo aéreo no Quirguistão nós desejamos reforçar a segurança nesta região, cuja estabilidade é crescentemente um factor significante,” Putin enfatizou que a base de Kant era agora um dissuasor para terroristas e extremistas de TODOS os tipos (a deterrent for terrorists and extremists of ALL kinds).
25 de Novembro de 2004 – O presidente Vladimir Putin anunciou a semana passada que a Rússia iria desenvolver uma nova geração de armas nucleares que as outras potências ainda não possuem. Putin afirmou numa conferência de oficiais em Moscovo: “Nós continuaremos a persistir na construção consistente das forças armadas, em geral, incluindo a componente nuclear, e novas tecnologias de sistemas de mísseis nucleares que outras potências nucleares ainda não possuem e não possuirão,” e acrescentou “eu quero que todos compreendam isto”.
Depois da Geórgia e da Ucrânia, cujas revoluções constituíram duras derrotas para a diplomacia russa, o Kremlin tenta agora não perder o Quirguistão e passou à ameaça: "O Quirguistão é nosso aliado pelo Tratado de Segurança Colectiva. Penso que a chamada 'oposição' deve ter cabeça e encontrar forças para se acalmar e fazer voltar o desenrolar dos acontecimentos ao campo do diálogo político", declarou Serguei Ivanov, ministro da Defesa da Rússia.
O Tratado de Segurança Colectiva foi assinado por algumas repúblicas da antiga União Soviética (Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tajiquistão) e prevê o apoio militar a um dos signatários caso seja vítima de agressão.
Comentário:
Após duas derrotas (revolução das "rosas" na Geórgia e "laranja" na Ucrânia), Valdimir Putin disputa uma terceira partida com o campeão mundial Bush. Está a ser uma partida movimentada, pois Bush escolheu uma variante um tanto aguda, ganhando uma capital «Bishkek» mas arriscando-se ao deixar uma base militar no extremo. Putin sacrificou a qualidade complicando a sua situação e conferiu certa instabilidade à posição. Tendo em conta o seu estilo de jogo combativo, tal comportamento é perfeitamente compreensível. Depois de mais um erro de Putin, Bush assume vantagem real, mas comete algumas imprecisões e Putin poderá ainda empatar. Claro que a tensão natural de estar a disputar um título de potência mundial influencia decisivamente os lances, e o presidente com nervos mais sólidos pode sair com uma vantagem considerável. Vamos à partida...
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