sábado, outubro 13, 2007

Aquecimento Global - a maior negociata do século XXI



By Dr. Timothy Ball & Tom Harris

Imaginem o que seria basear toda a política económica e energética de um país numa teoria incompleta e não provada – uma teoria baseada inteiramente em modelos de computador nos quais uma variável menor é considerada a única determinante de todo o sistema climático global. É isto precisamente que Al Gore, a presidente do comité de ambiente do Senado norte-americano Barbara Boxer, e outros querem que a América faça. Esperam que os americanos concordem com uma fé cega na tese de que emissões humanas de gás carbónico (CO2) estão a causar uma mudança de clima catastrófica. Barbara Boxer, Gore e os seus aliados apelam prontamente à intimidação emocional contra quem quer que ouse questionar este dogma.

As suas declarações – Barbara Boxer: "os americanos têm a vontade para reduzir, parar e inverter o efeito estufa" – são meras exibições de arrogância que expõem a sua falta de compreensão de ciência básica (ou o total desrespeito pela inteligência do público). As políticas que defendem são totalmente injustificadas cientificamente e têm implicações económicas extraordinariamente prejudiciais para o mundo desenvolvido.

A ciência avança através de hipóteses baseadas num conjunto de suposições. Outros cientistas desafiam e testam essas suposições no que o filósofo Karl Popper chamou a prática da ‘falibilidade’. Tentar contestar a hipótese é o que constitui a verdadeira ciência. No entanto, a hipótese de que o acréscimo humano de CO2 conduziria a um aumento significativo do efeito de estufa foi rapidamente aceite sem este normal desafio científico. Como afirmou o Dr. Richard S. Lindzen, Professor de Meteorologia no Departamento de Ciências da Terra, Atmosféricas e Planetárias do MIT (MIT’s Department of Earth, Atmospheric and Planetary Sciences), o consenso foi alcançado antes que a investigação tivesse começado. Partidários dessa hipótese começaram a defender o indefensável lançando ataques pessoais e a silenciar oponentes científicos amedrontados.

Contudo, para frustração dos alarmistas, as evidências científicas continuam a desmontar a noção viciada de que as emissões humanas de CO2 são um problema.

Por exemplo, no mês passado o Goddard Institute para Estudos Espaciais da Nasa (GISS), fez alterações significativas aos seus registros de temperatura, minimizando a magnitude das subidas recentes. Estas alterações foram causadas pela descoberta do investigador canadiano Steve McIntyre de erros nas metodologias da NASA, investigador já famoso pela desmistificação do agora infame gráfico de temperatura 'stick de hóquei', que era um pilar fundamental do Relatório da 2001 do Painel Intergovernamental de Mudança de Clima da ONU (IPCC).

O Dr. James Hansen, como Director de GISS, é responsável pelos registros de temperatura da NASA. Um ardente partidário de Gore, Hansen desempenha frequentemente papéis contraditórios em simultâneo - apenas uma semana depois da mudança dos registros da NASA postou uma diatribe num Blog, não pelos canais oficiais da NASA, mas como um cidadão comum. Nela reivindicou que as mudanças de temperatura dos registros eram insignificantes (quando na realidade, são altamente significantes) e comparou os cépticos do aquecimento climático a "bobos da corte" a soldo da indústria. Hanson também representou este jogo fraudulento quando fez uma apresentação sensacionalista da mudança climática ao Congresso Americano como um cidadão comum. Tais pontos de vista são incoerentes com as suas actividades como cientista / executivo da NASA.

Antes da descoberta de McIntyre, a NASA considerava 1998 o ano mais quente da parte continental dos EUA; agora, tal como foi explicado por Paul Driessen no Canada Free Press, é 1934 o ano mais quente, com 1998 em segundo lugar e 1921 em terceiro. Quando a produção humana de CO2 era mínima, nos anos trinta, aconteceram quatro dos 10 anos mais quentes. Agora, a última década inclui apenas três dos dez anos mais quentes. Será que Gore procederá às correcções necessárias no seu «Uma Verdade Inconveniente»?

Uma segunda 'prova' do aquecimento global causado pela emissão humana de CO2, de acordo com o IPCC, era um reivindicado aumento das temperaturas globais em cerca de 1° Fahrenheit (0,55 graus Celsius) em 130 anos. Foi considerado que este facto estava fora de variabilidade natural. Mas a incerteza nas medições andavam à volta de ± 0.3° Fahrenheit (0,16 graus Celsius), significando isto que os valores possíveis poderiam variar até 66% da mudança total. A fonte deste cálculo da temperatura, o Professor Phil Jones da University of East Anglia, recusou revelar quais os registros de temperatura que foram usados e como é que ele os 'ajustou'. Claramente, as conclusões do IPCC devem ser vistas com considerável suspeita até que revelem totalmente a proveniência dos dados de Phil Jones.

Modelos de computador são a base de todas as previsões usada pelos alarmistas. E estes modelos usaram dados de temperatura que são agora reconhecidamente suspeitos ou completamente errados. Será que Gore, Barbara Boxer e o IPCC vão proceder a uma reavaliação do alarme do efeito estufa? A ciência exacta nunca foi timbre oficial desta cruzada.


Na BBC:

Um relatório do economista Sir Nicholas Stern sugere que efeito de estufa pode reduzir a economia global em 20%. Mas agindo imediatamente (contra o efeito de estufa) tal custaria apenas 1% de produto interno bruto global, afirma o estudo de 700 páginas. Tony Blair disse que o Estudo de Stern demonstrou que a evidência científica do efeito estufa é “esmagadora” e as suas consequências "desastrosas".


Comentário:

Se dúvidas houvesse quanto à verdade do «Aquecimento Global», a atribuição simultânea do Nobel da Paz ao Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC) e a Al Gore, produtor do filme «An Inconvenient Truth» que o Supremo Tribunal da Grã-Bretanha considerou conter nove erros (mentiras) graves, sugere que existe uma agenda política evidente por trás do «Global Warming» que nada tem a ver com ciência.

Como prescreve Sir Nicholas Stern, se todos os países gastarem 1% do seu Produto Interno Bruto no combate ao «Aquecimento Global» a situação poderia ainda ser «reversível». Só os Estados Unidos têm um Produto Interno Bruto de 13 .000.000.000.000 de dólares (US$13 trillion.). Não é difícil imaginar a saliva a escorrer pela boca dos principais accionistas das empresas especializadas no «Arrefecimento Global».
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10 comentários:

xatoo disse...

Diogo
Hoje tivemos a mesma ideia e escrevemos os dois sobre o mesmo assunto. Contudo, e ainda bem, eu vi o problema por outro prisma, valendo-me de outras pistas. Estou em crer que existe efectivamente um problema a resolver, porém isso não pode (não devia) ser usado para uma mudança do paradigma capitalista para uma espécie de capitalismo ambiental que exporta as obrigações para os paises economicamente dependentes enquanto eles, que entretanto abarbatam o petróleo do Iraque (vigiado por bases militares), continuarão a ser os maiores poluidores

Anónimo disse...

Também tenho muitas reservas na atribuição deste Nobel, para mim foi um "Nobel inconveniente" não pelo tema que também concordo ser importantíssimo, mas porque Al Gore ainda não justificou este reconhecimento. Do meu ponto de vista o seu documentário é um acto propagandístico (pelos vistos com alguns erros, segundo um juíz inglês)que não justifica um Nobel, aliás se a memória não fosse tão curta seria fácil pensar que a utilização de armas radioactivas na guerra da Jugoslávia e da Somália não é um bom exemplo em termos ambientais por parte de um político, com responsabilidades mundiais.

Anónimo disse...

O Nobel, que sempre surgiu para alertar e nunca para se limitar a um homem, foi sem dúvida, este ano, muito bem escolhido. E até que enfim surge uma rampa personificada para chamar a atenção a algo que é mais que nunca, crucial para a paz mundial. Prémios serão sempre discutíveis, mas este vem tarde, mas veio. É preciso visão para além do imediato."O ambiente será um tema crucial nas próximas décadas." - receio por muitos a tua mentalidade pequena.

Anónimo disse...

Sem dúvida que Al Gore merece um sinal de reconhecimento mundial pelo seu esforço em alertar e sensibilizar as pessoas para os perigos das alterações climáticas. Esta será sempre uma guerra difícil e por isso todos esforços são necessários. É de relevar que um homem ao nível de Al Gore dedique o seu tempo a esta causa. É de relevar também que dificilmente um cidadão americano reúna tanto consenso à volta da sua actividade a nível mundial (claro que há sempre os que criticam tudo e todos que não façam parte da sua esfera).

Carlinhos Medeiros disse...

Manipulação ordinária estes prêmios.
O Nobel da paz, não me espantaria se fosse concedido ao Bush.

Abs

Anónimo disse...

As alterações climáticas são algo tão velho como a existência da própria terra. O clima em si é dinâmico e está associado à própria geo-dinâmica o globo. Até que ponto a contribuição humana acelera as referidas transformações, é algo a que os modelos matemáticos nos podem ajudar a antever, mas com devido cuidado. Como em qualquer modelo, se introduzir-mos lixo, obtemos lixo como resposta. E não é bom sinal alguém tirar conclusões sobre dados que se recusa a divulgar.

Saurideo

David Lourenço Mestre disse...

WTF???

Espantado, meu caro, genuinamente espantado.

Diogo disse...

«Como em qualquer modelo, se introduzir-mos lixo, obtemos lixo como resposta»

Absolutamente de acordo, meu caro Anónimo.

Anónimo disse...

Aconselho verem um documentario da BBC chamado "the Great Global Warming Swindle". Infelizmente já foi retirado do google video. Pode sempre ser baixado através de programas de torrents.

Anónimo disse...

ganda dragão, y que diós lo proteja, a ello con nosostros, dragones a tiempo entero...

alice