Diário Digital - 09-02-2008
«Já que houve o bom-senso de pensar o aeroporto e agora pensar a ponte, que haja também a sensatez de pensar globalmente o projecto de alta velocidade ferroviária», defendeu Luís Filipe Menezes.
Falando em Viana do Castelo, à margem da tomada de posse da nova Comissão Política Distrital, Menezes defendeu que um comboio de velocidade moderada, a 200 quilómetros por hora, «era mais do que suficiente» para a ligação Porto-Lisboa e significaria um investimento «muito menor».
Por isso, aconselhou o Governo a ponderar «um estudo independente» para aferir da necessidade de gastar «centenas de milhões de euros» numa ligação em alta velocidade para «retirar meia dúzia de minutos» ao tempo da viagem.
Para o líder do PSD, «está agora evidente que o Governo, do ponto de vista técnico, não consegue suportar uma decisão com base naquilo que é o seu 'staff' de acompanhamento. E os portugueses têm todas as razões para que, toda a vez que aparecer uma proposta, duvidarem da sua fiabilidade».
Comentário:
Meia dúzia de minutos poupados = Milhares de milhões de euros delapidados
Para Sócrates, tempo é dinheiro. Muito dinheiro...
Para Sócrates, tempo é dinheiro. Muito dinheiro...
6 comentários:
"Se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente."
Andamos de olhos fechados para muita coisa e muito distraídos, e entretanto, os oportunistas vão-se aproveitando para nos sugarem até ao tutano.
A questão do TGV é uma questão de ratings, estatísticas de desenvolvimento, de concretização de obra e por aí a diante.
Os milhares de Euros é certo que iriam pagar salários a muita gente que necessita.
Mas o engraçado, é ver, o posicionamento das grandes construtoras e dos bancos financiadores.
É tudo uma questão de negócio e pagamentos de favores futuros. Parece complicado, mas não é.
http://extrafisico.blogspot.com
Para Sócrates, tempo é dinheiro. Muito dinheiro...
Bem visto e acertado, que, dado como é às engenharias, o nosso engenheiro ainda há-de dar a rico muito cedo...
de facto está em curso uma mudança de paradigma económico-financeiro.
Os capitais especulativos transnacionais que estão em franco "derretimento" nas Bolsas baseadas no Imobiliário vão-se reagrupar no investimento em infra-estruturas impingidas aos Estados nacionais: grandes pontes,barragens,ferrovias, auto-estradas,centrais nucleares etc.
Se estiveram atentos viram que ainda ontem o Cavaco disse "Mundial de futebol 2018 não!, há coisas mais importantes para o país como as vias de comunicação"
Portanto, é aqui, e no "capitalismo ambiental" que se vai formar a próxima bolha
Cavaco e Luís Filipe Menezes estão a defender o interesse nacional. Muito bem !
Eles fazem-nos é de idiotas, K'mrd.
Abraços,
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