segunda-feira, junho 30, 2008

Portimão - tiros atingem pavilhão onde Sócrates discursou

8 comentários:

J. Lopes disse...

Como disse o D. Januário Ferreira, caminhamos para uma sociedade de escravos.

Zorze disse...

Ali ao lado existe um daqueles bairros problemáticos.
Tenham cuidado porque as "balas perdidas" às vezes não assim tão "perdidas".
Vai ser curioso ver o MAI apanhar o pujé. Não se esqueçam que estamos em Portugal.

Abraço,
Zorze

Helena Simões disse...

O país está a estourar, eu vejo nos olhos das pessoas a falta de esperança e o pessimismo alargado. Resumindo a situação está incomportável, Sócrates tem que decretar o estado de emergência social, ou corre o risco de pagar com a vida a sua arrogância e desprezo pela classe média e pobre. É O POVO QUEM PRECISA DE SER SALVO.

xatoo disse...

Os pobres de pobres não passam, o pior é se os ricos também começam a empobrecer, e não havendo ricos, quem é que paga os ordenados?. até o PSI.20 está cada vez mais pobre;
e a coisa tem tendência a agravar-se. O pior parece estar ainda para vir,
http://www.resistir.info/crise/geab_26.html

contradicoes disse...

Pelo calibre das balas
podem ter sido agentes
adversos a certas falas
de algum dos governantes

alf disse...

Este post reflete a velha mentalidade portuguesa, eventualmente válida no tempo de salazar: o estado tem de tudo providenciar, cada um de nós não tem qq responsabilidade no estado das coisas.

Conheço dois tipos claramente distinto de pessoas: o das que fazem pela vida e o das que acham que a tudo têm direito e nenhum dever lhes cabe.

As do primeiro grupo não estão desempregados a não ser por curtos períodos; alguns estão muito bem, outros ganham poucochinho, mas todos conseguem organizar a sua vida.

As do segundo grupo estão sempre a queixar-se, a pedir dinheiro emprestado - à banca, à cofidis, a amigos - são sempre vitimas de alguém lá no emprego, já não se lembram da última vez em que estudaram alguma coisa.

Cá para mim, já deixei de culpar os politicos pelo estado das coisas e passei a pedir rsponsabilidades às pessoas deste segundo grupo.

xatoo disse...

pois deve haver 2 grupos distintos de pessoas, pois deve.
os primeiros são os que recebem reformas baseadas nos baixos salários que auferiram. Recebem 300 euros por uma vida de trabalho durante os quais foram extorquidos de impostos obrigatórios sem que agora haja retorno compativel.
O segundo grupo são funcionários da nomenklatura: qualquer amanuense tem reformas de 3000 euros. E depois há um 3ºgrupo, a classe vip, os que trabalham uma comissão breve no Estado ou nas Empresas públicas e que recebem 8000 ou mais e as acumulam com outras. Estes são da classe dos que não se queixam

Diogo disse...

Tanta ingenuidade Alf... Vivemos, pois, numa sociedade de oportunidades iguais para todos. E não há ninguém a roubar...