No dia 22 de Março de 1916, ou seja durante a Primeira Guerra Mundial, o jornal britânico "The Daily Telegraph" publicava um artigo em que reivindicava falsamente que os alemães tinham assassinado 700,000 sérvios em câmaras de gás. No dia 25 de Junho de 1942, ou seja durante a Segunda Guerra Mundial, o mesmo jornal informou que os alemães tinham assassinado 700,000 judeus na Polónia em câmaras de gás.
The Daily Telegraph – 22 de Março de 1916
Atrocidades na Sérvia - 700,000 vítimas
Atrocidades na Sérvia - 700,000 vítimas
«Os Governos Aliados obtiveram provas e documentos, que serão publicados em breve, que provam que a Áustria e a Bulgária foram culpadas de crimes horríveis na Sérvia, onde os massacres cometidos foram piores do que os perpetrados pela Turquia na Arménia.»
«O Governo Italiano publicou hoje o testemunho de dois prisioneiros italianos que fugiram da Áustria através da Sérvia, e que se refugiaram na Roménia. O que estes dois prisioneiros viram e tiveram conhecimento, contudo, não era nada comparado com as provas fornecidas pelos próprios sérvios, e comunicadas pelo Sr. Pasitch ao Governo Italiano e ao Papa. De acordo com informação fidedigna, as vítimas dos austríacos e dos búlgaros ultrapassaram as 700.000. Em todas as regiões, cidades e aldeias, a população foi reduzida com recurso a massacres. Mulheres, crianças e velhos foram encerrados em igrejas pelos austríacos, e esfaqueados com baionetas ou sufocados com recurso a gases asfixiantes. Numa igreja de Belgrado, 3.000 mulheres, crianças e velhos foram asfixiados dessa maneira.»
«Refugiados sérvios, sem estarem sob juramento, afirmaram que estiveram presentes quando foi feita uma distribuição de bombas e máquinas para a produção de gás asfixiante aos búlgaros pelos alemães e pelos austríacos, que ensinaram os búlgaros a forma de utilizar estes instrumentos para exterminar a população sérvia. Os búlgaros usaram este método em Nish, Pirot, Prizrend e Negotin, cujos habitantes morreram por asfixia. Meios semelhantes foram empregues pelos austríacos em várias partes do Montenegro.»
«O Governo Italiano publicou hoje o testemunho de dois prisioneiros italianos que fugiram da Áustria através da Sérvia, e que se refugiaram na Roménia. O que estes dois prisioneiros viram e tiveram conhecimento, contudo, não era nada comparado com as provas fornecidas pelos próprios sérvios, e comunicadas pelo Sr. Pasitch ao Governo Italiano e ao Papa. De acordo com informação fidedigna, as vítimas dos austríacos e dos búlgaros ultrapassaram as 700.000. Em todas as regiões, cidades e aldeias, a população foi reduzida com recurso a massacres. Mulheres, crianças e velhos foram encerrados em igrejas pelos austríacos, e esfaqueados com baionetas ou sufocados com recurso a gases asfixiantes. Numa igreja de Belgrado, 3.000 mulheres, crianças e velhos foram asfixiados dessa maneira.»
«Refugiados sérvios, sem estarem sob juramento, afirmaram que estiveram presentes quando foi feita uma distribuição de bombas e máquinas para a produção de gás asfixiante aos búlgaros pelos alemães e pelos austríacos, que ensinaram os búlgaros a forma de utilizar estes instrumentos para exterminar a população sérvia. Os búlgaros usaram este método em Nish, Pirot, Prizrend e Negotin, cujos habitantes morreram por asfixia. Meios semelhantes foram empregues pelos austríacos em várias partes do Montenegro.»
Vinte e seis anos depois:
The Daily Telegraph – 25 de Junho de 1942
Alemães matam 700,000 judeus na Polónia
The Daily Telegraph – 25 de Junho de 1942
Alemães matam 700,000 judeus na Polónia
«Câmaras de gás móveis - Mais de 700.000 judeus polacos foram chacinados pelos alemães no maior massacre da história mundial. Para além disso, tem sido levado a cabo um sistema de morte pela fome pelo qual, o número de mortos, como os próprios alemães admitem, atinge um número semelhante.»
«Os mais horríveis detalhes do assassínio em massa, mesmo a utilização de gás venenoso, são revelados num relatório enviado secretamente para o Sr. S. Zygielboim, representante judeu do Conselho Nacional Polaco em Londres, por um grupo operacional na Polónia.»
Comentário:
Em duas Guerras Mundiais, o mesmo jornal - "The Daily Telegraph" - repete quase textualmente a mesma notícia: o mesmo vilão - a Alemanha; a mesma arma - o gás; o mesmo número de vítimas – 700 mil. Apenas mudou a nacionalidade das últimas – Sérvios na Guerra de 1914-1918 e Judeus na Guerra de 1939-1945.
O Daily Telegraph faz questão de reaproveitar as matrizes de caracteres tipográficos das reportagens que compõe nas suas rotativas, mesmo vinte e seis anos depois.
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«Os mais horríveis detalhes do assassínio em massa, mesmo a utilização de gás venenoso, são revelados num relatório enviado secretamente para o Sr. S. Zygielboim, representante judeu do Conselho Nacional Polaco em Londres, por um grupo operacional na Polónia.»
Comentário:
Em duas Guerras Mundiais, o mesmo jornal - "The Daily Telegraph" - repete quase textualmente a mesma notícia: o mesmo vilão - a Alemanha; a mesma arma - o gás; o mesmo número de vítimas – 700 mil. Apenas mudou a nacionalidade das últimas – Sérvios na Guerra de 1914-1918 e Judeus na Guerra de 1939-1945.
O Daily Telegraph faz questão de reaproveitar as matrizes de caracteres tipográficos das reportagens que compõe nas suas rotativas, mesmo vinte e seis anos depois.
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9 comentários:
A brutalidade dos sionistas não fica atrás da dos nazis. Se hoje há palestinianos terroristas é porque os israelitas os criaram.
olá, bom dia.
Concordo com a tua divulgação, estes massacres tem que ser relembrados para sempre.
Mas devias pesquisar sobre África, em que este massacre acontece todos dias, e o mundo esta cego surdo e mudo.
Atentamente
Gilson
Com a intenção óbvia de desmontar a fraude.
A manipulação da informação e a formação de opiniões para determinado sentido. Muito bom este exemplo.
Hoje com a brutal evolução das tecnologias de informação, temos, muito mais canais para a desinformação e manipulação. Fazedores de opinião muito bem pagos e preparados.
Abraço,
Zorze
Sempre atento... Um grande abraço!
é a habitual utilização da "chapa 27"
- a diabolização da Sérvia ainda serviria, muitos anos depois, a Clinton para desmembrar os Balcãs.
Quanto aos Judeus, um grupo étnico recente criado artificialmente e à sua vitimização, as "boas notícias" continuam: agora é António Costa que quer criar mais "um museu do holocausto" em Lisboa.
Este tipo de objecto não tem qualquer fundamentação histórica-antropologica em Portugal. O que existe são imensos vestígios da presença dos "mouriscos", ou seja semitas da civilização árabe, como em Mértola, em todo o baixo Alentejo, em Cacela Velha, ou na recente descoberta dos banhos árabes em Loulé
Xatoo,
Onde é que está essa do "museu do holocausto" em Lisboa?
É um bom tema.
Acho que foi no Sem Penas que foi denunciada uma noticia saida num jornal ingles que era a cópia chapada de outra publicada um tempo antes, noutro cenário. Ipsis verbis.
A comunicação Social vive atrás dos espectadores leitdas audiências. Sei de um canal de TV de cá onde os reporteres têm instruções para procurarem o mais possivel cenas «de sangue». Especialmente na época dos incêndios.
E, como se sabe, em equipa vencedora não se mexe - ou seja, se uma noticia fez subir as audiências, há que repeti-la!!! Deve ser algo que os jornalistas ingleses aprendem no curso...
Cá por mim, acho que alem de uma TV pública, também devia existir um jornal publico. Os jornais são cada vez mais panfletos ao serviço dos interesses de dois ou três grupos. Ou de um.
diogo, como é que descobre estas coisas incriveis?
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