Crise não vai parar TGV
Diário IOL - 20 Dez 2008
O ministro dos Negócios Estrangeiros assegurou, este sábado, que a crise não vai travar as grandes obras públicas, nomeadamente o comboio de alta de velocidade (TGV), diz a Lusa. «Não é este o momento de abrandar, não é essa a perspectiva. Pelo contrário», disse Luís Amado...
Luís Amado assegura que não haverá abrandamento em grandes ...
TSF Online - 20 Dez 2008
O ministro dos Negócios Estrangeiros garantiu que os grandes projectos entre Portugal e Espanha, incluindo o TGV, não vão ser afectados pela crise. ...
Crise não vai atrasar TGV
Correio da Manhã - 20 Dez 2008
Luís Amado garantiu este sábado que a crise que está a afectar toda a economia mundial não vai atrasar o investimento público nos grandes projectos comuns a Portugal e Espanha, nomeadamente o comboio de alta velocidade (TGV)...
JN - Paulo Morais - 24/12/2008
O TGV, que se anuncia, é talvez o investimento público mais estúpido de toda a história do nosso país. O enorme espírito de Natal dos portugueses, associado aos seus tradicionais brandos costumes, não chega para tolerar tão enorme disparate.
O TGV não cumpre qualquer regra mínima a que se deve submeter um investimento. Não é nem nunca será economicamente rentável. Não induz efeitos reprodutores positivos, não gera sinergias na actividade económica. E, por fim, não tem a mínima utilidade social.
Sem qualquer sustentabilidade económica, o projecto tem um custo previsto de cerca de 15 mil milhões de euros, valores da ordem de grandeza da colecta anual do IVA ou IRS (a que irão acrescer os crónicos desvios orçamentais das obras públicas). O investimento não é amortizável e, apesar da (pífia) comparticipação de fundos europeus, irá comprometer os impostos de três gerações. Além de que a exploração comercial deste comboio será deficitária, como já o é em todos os países e todas as linhas - com uma única excepção, no Japão.
O TGV também não aportará qualquer efeito positivo à economia nacional. Não serve para transporte de mercadorias, esta sim uma prioridade urgente e sempre adiada. Só de forma muito diminuta servirá o turismo. Nem a agricultura, as pescas ou as indústrias de qualquer tipo beneficiarão da sua existência. Este comboio será usado apenas pela oligarquia lisboeta, nas suas jornadas de vassalagem a Madrid e incursões colonialistas ao Porto.
Por último, o TGV não incorpora benefícios de ordem social. A maioria dos cidadãos nunca utilizará este transporte de ricos, que será pago pelos impostos dos pobres.
Então, para que serve? Para que Portugal não fique arredado das rotas do desenvolvimento, como nos querem fazer crer? Este é o mais falacioso dos argumentos. Se o TGV gera riqueza, então por que razão os países com os mais elevados índices de desenvolvimento humano - a Noruega, a Suécia, a Irlanda, ou até a Austrália e o Canadá - não têm alta velocidade ferroviária?
De facto, este megaprojecto interessa apenas aos construtores, a quem os políticos portugueses devem humilhante obediência. Aos fornecedores de tecnologia, que controlam a burocracia europeia. E aos bancos, que aqui garantem um negócio milionário, cujo risco está coberto por garantias estatais.
A grande velocidade, já hoje se encaminha o país para o abismo. Vem aí o TGV, o empurrão que faltava para o descalabro total.
Marão Oline - 9 de agosto de 2008
Os emigrantes na Europa optam cada vez mais pelo avião no regresso de férias a Portugal, embora a capacidade limitada e o preço dos bilhetes continuem a fazer do automóvel e do autocarro os transportes preferidos.
Beatriz Fernandez, directora comercial para a Península Ibérica da companhia aérea "low-cost" Easyjet, disse à Lusa ser notório o aumento de procura de voos para Portugal nesta altura do ano, sublinhando a importância dos mercados europeus da emigração na actividade da empresa.
"Cada vez mais os emigrantes optam pelo avião para se deslocar ao seu país natal, mas também os seus familiares que residem em Portugal passaram a viajar para França, Suíça e Espanha para os visitar", disse.
Exemplificou com a rota Lyon-Lisboa, que em apenas dois meses transportou aproximadamente 10 mil passageiros.
"Tanto as rotas Lyon-Porto, Lyon-Lisboa ou Genebra-Porto e Genebra-Lisboa são casos de sucesso", referiu, acrescentando que, se comprada com a devida antecedência, a passagem pode custar 32,99 euros por trajecto.
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10 comentários:
boas diogo,
para além das explicações contidas no artigo e frisando apenas uma, tal como sabemos money=debt, isto explica tudo.
só não percebo onde andam as mulheres e homens de direito neste país, se não é possivel de outra forma, pelo menos enchendo os tribunais de processos contra tudo o que tivesse a ver com esta negociata poderia resultar em algo positivo para este país.
but then again...se calhar sou muito sonhador!
abraço e BOAS FESTAS
As grandes obras públicas permitem normalmente derrapagens nos custos e o bolo é normalmente dividido por quem nelas faz a opção. Pena é que não se consiga depois provar o benefício custo de quem delas aproveita. Votos de Feliz Natal
Um abraço do Raul
É a via para o descalabro, decerto.
Agora, só falta explicar à maioria da população.
Abraço,
Zorze
O TGV pode não ajudar nada ao melhoramento da vida dos portugas em geral, mas certamente ajudará ao ego imenso do nosso primeiro, sexto mais vaidoso do mundo, segundo revista anedótica do país vizinho de nosotros, Spaña.
Diogo
Também partilho da ideia que o TGV servirá apenas para piorar.
Irá aumentar de forma artificial o emprego temporáriamente, no final teremos mais desemprego, mais dividas, a possibilidade de chegar a Madrid rapidamente, que poucos vão usar devido ao preço dos bilhetes....
Pelo meio desconfio que alguns "barões" iram encher uma vez mais os seus bolsos e no fim receber como prémio supremo um cargo de luxo, com muitas benesses, pouco trabalho e no fim uma reforma dourada.
um beijo
1. os paises concorrem para atrair empreendimentos deste género, cujos construtores multinacionais deixam alguns impostos nos paupérrimos cofres do Estado
2. essa dos bilhetes de avião a 32 euros é treta: Vão lá ao site da easyjet e tentam lá obtê-los a menos de 140 euros (ida e volta)
3. E esse Paulo Morais não tarda nada está no PS
estamos cercados, porque não há discussão nem intervenção pública democrática, e a que (aparentemente ) existe, é apenas outra forma de fazer as mesmas coisas.
Bom Ano (!)
Xatoo,
Vi na televisão vários emigrantes na Suiça que cá vinham passar o Natal a falar de bilhetes a 50 e tal euros, ida e volta. E confirma-se no site da Easyjet.
http://www.skyscanner.net/pt/voos/pt/gva/os-voos-mais-baratos-para-genebra-de-portugal.html
talves esse tal de TGVsirva para ser dinamitado um dia que transporte um bom grupo de notáveis e a partir dai o pais progrida ...
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