sábado, abril 29, 2006

Pearl Harbor - até que ponto Roosevelt sabia?


Pearl Harbor foi sempre retratado como um ataque surpresa de uma nação insuspeita. E isso era em grande medida verdade. A atenção do povo americano estava centrada na guerra na Europa, receoso de ser arrastado para ela. Nessa altura já Roosevelt apoiava a Grã-Bretanha contra Hitler fornecendo ao Reino Unido armas sob o acordo (Lend-Lease Act) de Março de 1941. Os carregamentos americanos por barco estavam em perigo devido aos ataques dos submarinos alemães. Poucos americanos estavam preocupados com a guerra Sino-Japonesa que já lavrava desde 1937.

Agora se a administração Americana ficou surpreendida pelo ataque a Pearl Harbor, isso já é um assunto completamente diferente. Existem fortes indícios de que o governo americano sabia dos planos japoneses, ou deveria saber. Existiam claras indicações nesse sentido.

Os serviços de espionagem norte americanos já tinham decifrado todos os códigos japoneses. A 24 de Setembro de 1941, uma mensagem do quartel general dos serviços secretos em Tóquio para o cônsul geral japonês em Honolulu foi decifrada. Solicitava a localização exacta de todos os navios americanos em Pearl Harbor. Uma informação tão detalhada só poderia ser pedida se os japoneses estivessem a planear um ataque aos navios no local onde estavam fundeados. Em Novembro, outra mensagem foi interceptada ordenando mais exercícios simulando ataques a importantes navios ancorados como preparação para “um ataque de surpresa e a completa destruição do inimigo americano”. A única esquadra americana que estava ao alcance era a de Pearl Harbor.

A 25 de Novembro, uma mensagem via rádio do almirante Yamamoto dando indicações a uma força japonesa para atacar a esquadra americana no Havai foi interceptada. No entanto, nesse mesmo dia, o secretário da defesa norte americano, Henry Stimson, escreveu no seu diário:

“Franklin D. Roosevelt afirmou que é muito provável que sejamos atacados já na próxima segunda-feira. Roosevelt interrogou-se: “a questão está na forma de os manobrar de forma a que sejam eles a dar o primeiro tiro sem que isso constitua um perigo demasiado para nós. Não obstante o risco envolvido, contudo, em deixar os japoneses dar o primeiro tiro, chegámos à conclusão que para termos o total apoio do povo americano é desejável que asseguremos que sejam os japoneses a fazê-lo de forma que não restem quaisquer dúvidas no espírito de ninguém de quem foram os agressores”.

A 29 de Novembro, o secretário de estado Americano Cordell Hull mostrou a um repórter do New York Times uma mensagem que dizia que Pearl Harbor ia ser atacada a 7 de Dezembro. À medida que o ataque se aproximava, o governo americano recebeu informação de numerosas fontes que o 7 de Dezembro seria o dia escolhido. A 1 de Dezembro, os serviços de espionagem da marinha em São Francisco souberam através de novos relatórios e outros sinais recolhidos por companhias marítimas que a esquadra japonesa que tinha desaparecido das águas japonesas estava então a oeste do Havai. Aqueles que acreditam que Roosevelt tinha conhecimento do ataque desde o princípio defendem que há muitos outros relatórios a afirmar que os japoneses iam atacar Pearl Harbor mas que ainda hoje não foram desclassificados.

Depois do ataque, é claro que a informação que indicava que os japoneses iam atacar Pearl Harbor estava lá. Mas é muito grave afirmar que o presidente Roosevelt tinha conhecimento de quando e onde é que o ataque ia ter lugar e não tenha tomado nenhuma medida. É, de facto, acusá-lo de traição. Contudo, o ataque japonês serviu perfeitamente os seus propósitos.

Desde a queda da França em Junho de 1940, Roosevelt acreditava que a América teria de entrar na guerra contra Hitler. Em Agosto de 1941, quando Roosevelt e Churchill tiveram um encontro num navio de guerra no Atlântico, Churchill reparou no “intensíssimo desejo de Roosevelt de entrar na guerra”. Mas o povo americano não queria envolver-se numa guerra europeia. Até Roosevelt admitiu que o povo americano nunca concordaria em entrar na guerra na Europa a não ser que fossem atacados dentro das suas próprias fronteiras”.

Roosevelt tinha razão. Após o ataque a Pearl Harbor, o povo Americano estava desejoso, senão mesmo impaciente, de ir para a guerra. Logo que os Estados Unidos declararam guerra ao Japão, segundo as disposições do pacto tripartido assinado pela Alemanha, Itália e Japão em Setembro de 1940, Hitler declarou guerra aos Estados Unidos. Na conferência Atlântica Roosevelt já tinha concordado com Churchill que a prioridade era vencer Hitler, antes de acabar com o Japão.

Portanto o ataque a Pearl Harbor permitiu a Roosevelt trazer a América para a guerra contra a Alemanha “por portas travessas”. É difícil imaginar como é que isto poderia ter sido conseguido de outra forma e existe quem defenda que o plano de Roosevelt de levar a América para a guerra contra a vontade do seu povo foi a “mãe de todas as conspirações”. Mantêm que Roosevelt movimentou a esquadra do Pacífico da costa ocidental para o Havai contra o parecer de todos os seus comandantes não para ameaçar os japoneses, mas para servir como isco.


Sessenta anos depois:

Em Setembro de 2000, poucos meses antes do acesso de George W. Bush à Casa Branca, o “Project for a New American Century” (PNAC) publicou o seu projecto para a dominação global sob o título: "Reconstruindo as defesas da América" ("Rebuilding American Defenses" pág 51).

Um ano antes do 11 de Setembro, o PNAC fazia apelo a "algum evento catastrófico e catalisador, como um novo Pearl Harbor", o qual serviria para galvanizar a opinião pública americana em apoio a uma agenda de guerra".



Comentário:

Afirmar que o plano de Roosevelt de levar a América para a guerra contra a vontade do seu povo foi a “mãe de todas as conspirações", é uma injustiça tremenda!

Roosevelt tinha japoneses para manipular. Bush teve de fazer tudo sozinho

quinta-feira, abril 27, 2006

Agora, considerem que é possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas

Bruce Hoffman é vice-presidente da Rand Corporation. Com um orçamento anual de 160 milhões de dólares, a Rand Corporation é o mais importante centro privado de pesquisas em matéria de estratégia e de organização militar em todo o mundo. Ela é a expressão prestigiada do lobby militar-industrial americano. Presidida por James Thomson, conta entre os seus administradores com Frank Carlucci (actual presidente do Carlyle Group, Carlucci foi ainda Secretário da Defesa de Reagan, director da CIA e embaixador em Portugal de 1974 a 1977). Condoleezza Rice e Donald Rumsfeld foram também administradores enquanto as suas funções oficiais o permitiram.

Ora, Bruce Hoffman, numa conferência publicada pela US Air Force Academy em Março de 2001 (ou seja, seis meses antes dos atentados de 11 de Setembro de 2001), dirigindo-se a uma audiência de oficiais superiores da força aérea norte-americana, AFIRMOU:

“Estamos a tentar preparar as nossas armas contra a Al-Qaeda, a organização - ou talvez o movimento - associada a Bin Laden (...) Pensem por um momento no que foi o atentado à bomba contra o World Trade Center, em 1993. Agora, considerem que é possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas [it was possible to actually topple the North Tower onto the South Tower and kill 60,000 people] (...) Eles encontrarão outras armas, outras tácticas e outros meios para atingirem os seus objectivos. Têm uma clara opção entre várias armas, entre as quais os drones [aviões telecomandados - UAVs (Unmanned Aerial Vehicles)].”


Comentário:

Que presciente este Bruce Hoffman! Mas, a seis meses do 11 de Setembro, falar em 60.000 mortos num atentado no World Trade Center, quando afinal morreram apenas 3.000 pessoas, revela alguma tendência para o exagero.

terça-feira, abril 25, 2006

Na SIC Notícias: a Al-Qaeda não existe. É uma criação da CIA

Na SIC Notícias, o entrevistado Michel Chossudovsky, professor de economia da Universidade canadiana de Otava e que trabalhou como consultor para organizações internacionais incluíndo o «Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas» (UNDP), afirmou que a Al-Qaeda não existe e é simplesmente uma criação da CIA.

Vídeo - 2:26m

domingo, abril 23, 2006

Os passageiros fantasmas do 11 de Setembro



Dada a funesta odisseia dos passageiros que seguiam nos aviões utilizados nos atentados do 11 de Setembro nos EUA, procurámos saber mais alguma coisa acerca das vítimas.

Para tal socorremo-nos do maior e mais antigo site genealógico dos Estados Unidos – o «RootsWeb». Fizemos a pesquisa pelo Social Security Death Index Interactive (SSDI) Search (http://ssdi.genealogy.rootsweb.com/cgi-bin/ssdi.cgi), um site que não está afiliado na Segurança Social mas que possui uma precisão de 83%. Este site permite-nos saber alguns dados de uma pessoa já falecida: a data de nascimento, a data da morte, a localidade da última residência, o nº de segurança social, etc.

O SSDI, em forma de procura simples, pede-nos o último nome, o primeiro nome, a inicial de um dos nomes do meio e o nº da segurança social (SSN). Claro que não é necessário saber todos os itens. Mas quantos mais dados soubermos mais a procura fica restringida. A pesquisa avançada tem ainda mais opções: data de nascimento, data da morte, etc.


Com o objectivo de testar o sistema, fomos procurar por: Timothy James McVeigh, nascido a 23/4/1968 e falecido a 11 de Junho de 2001. McVeigh foi considerado pelo FBI um terrorista americano e foi executado por ter participado no atentado de Oklahoma City de 19 de Abril de 1995.

Colocámos o último nome: McVeigh

Colocámos o primeiro nome: Timothy

E colocámos a inicial do nome do meio: J

E encontrámos um (1) TIMOTHY J MCVEIGH - com as datas de nascimento e morte condizentes com os dados que tínhamos (23/4/1968 – 11/6/2001), e com o nº de segurança social nº 129-58-4709.


Experimentámos com outro: Richard Milhous Nixon (9/1/1913 – 22/4/1994), 37º presidente dos Estado Unidos.

Encontrámos quatro (4) RICHARD M NIXON – um deles morreu em 22/4/1994, tal como o antigo presidente.


Tentámos também um actor: Marlon Brando (3/4/1924 – 1/7/2004) – vencedor de um Oscar.

Encontrámos dois (2) MARLON BRANDO – e um deles morreu em 1/7/2004, tal como o actor.



Entusiasmados com a fiabilidade do sistema voltámo-nos então para as vítimas do voo 175 da United Airlines, que saíra de Boston com destino a Los Angeles. Segundo a CNN, foi o segundo avião a ser pirateado e que embateu na Torre Sul do World Trade Center. Dois pilotos, sete assistentes de bordo e 56 passageiros estavam a bordo.

Neste link da CNN está a lista e a descrição dos passageiros do voo 175 (curiosamente não aparece nenhum árabe):



Começámos pelo capitão: Victor Saracini:

Encontrámos dois (2). Um VICTOR J SARACINI (29/8/1950 – 11/9/2001) e um VICTOR A SARACINI (24/11/1919 – 19/1/1991). Evidentemente que foi o primeiro que morreu nos atentados (11/9/2001).


Continuámos com o 1º oficial: Michael Horrocks - Encontrámos dois (2). Um morreu a 11 de Setembro de 2001.


Comissário de bordo: Robert J. Fangman - Encontrámos apenas um (1) - ROBERT J FANGMAN. Mas que estranhamente morrera a 30 de Dezembro de 1990. Onze anos antes dos atentados!


Comissária de bordo: Amy N. Jarret - Encontrámos apenas uma (1) - AMY N JARRET. Que morreu a 11 de Setembro de 2001.


Comissária de bordo: Amy R. King - Encontrámos apenas uma (1) - AMY R KING. Mas que estranhamente morrera a 22 de Junho de 1998. Três anos antes dos atentados!


Dos outros quatro comissários de bordo não encontrámos nenhum! Kathryn L. Laborie, Alfred G. Marchand, Michael C. Tarrou e Alicia N. Titus.


Passageiro: Garnet Bailey - Encontrámos nove (9). Mas nenhum morreu a 11 de Setembro de 2001.


Passageiro: Mark Bavis - encontrámos apenas um (1) - AMY N JARRET. Que morreu a 11 de Setembro de 2001.


Passageiro: John Cahill - encontrámos 434. Restringimos o ano da morte a 2001. Encontrámos 9. Nenhum morreu a 11 de Setembro.


Passageiros não encontrados: Graham Berkeley, Touri Bolourchi, Daniel Brandhorst, Christoffer Carstanjen, etc.


Lista dos passageiros dos quatro voos que «foram desviados» (CNN) nos atentados do 11 de Setembro de 2001:


Voo 11 – Torre Norte do WTC: das 92 pessoas que estão na lista dos que morreram neste voo, só 20 foram encontradas no SSDI.


Voo 77 - Pentágono: das 64 pessoas que estão na lista dos que morreram neste voo, só 14 foram encontradas no SSDI.


Voo 93 - Pensilvânia: das 45 pessoas que estão na lista dos que morreram neste voo, só 6 foram encontradas no SSDI.


Voo 175 – Torre Sul do WTC: das 65 pessoas que estão na lista dos que morreram neste voo, só 18 foram encontradas no SSDI.



Comentário:

De acordo com o «RootsWeb», o maior e mais antigo site genealógico dos Estados Unidos – pelo «Social Security Death Index Interactive» (SSDI), dos passageiros dos quatro voos «pirateados» nos atentados de 11 de Setembro, a grande maioria não existe, outros morreram antes do 11 de Setembro e outros morreram depois dessa data.

Pode-se, portanto, considerar, com toda a propriedade, que se tratavam de autênticos passageiros fantasma. Mesmo os piratas não constam das listas de passageiros da CNN.

Está aí o site da SSDI e os sites dos passageiros dos voos da CNN. Divirtam-se a tentar encontrá-los. Ou procurem outras pessoas americanas já falecidas para aferir da fiabilidade do SSDI (e da versão oficial do 11 de Setembro).

sexta-feira, abril 21, 2006

Para a rapaziada que critica Freitas do Amaral

Vídeo canadiano que trata da espulsão dos emigrantes portugueses no Canadá com um excepcional humor (1:33 m):





Freitas do Amaral, que se deslocou ao Canadá para tentar ajudar os emigrantes portugueses, que se recusou a condenar a violência contra os «cartoons dinamarqueses» - porque isso seria fazer o jogo da Al-Qaeda, tem uma opinião muito “sui generis” acerca da actual administração norte-americana.

No seu livro «Do 11 de Setembro à crise do Iraque», Freitas do Amaral afirma:

A administração Bush segue métodos «de extrema-direita», comparáveis aos de Hitler, Salazar, Franco e outros «ditadores e extremistas que colocam a soberania nacional acima do Direito Internacional». No prefácio de um livro agora concluído - Do 11 de Setembro à crise do Iraque -, Freitas desafia os aliados a terem «coragem e espinha dorsal para não se sujeitarem a ser mandados». E avisa que a Europa «tem o dever de tentar travar o belicismo americano».

A comparação de Bush com Hitler assenta no alegado desrespeito dos EUA pelo Direito Internacional e pela ONU, na sua convicção de que têm como missão dominar o mundo, na recusa em reconhecer aos terroristas o estatuto de prisioneiros de guerra e na reedição da «aliança entre o trono e o altar».

Recusando estar a virar à esquerda, Freitas lembra que «pode ser-se pró-americano e conjunturalmente anti-Bush».

quinta-feira, abril 20, 2006

Thierry Meyssan - Realizar atentados como o de 11 de Setembro é muito complicado



Entrevista de Thierry Meyssan ao Correio da Manhã em 10 de Setembro de 2002



Thierry Meyssan, 45 anos, estudou Ciência Política, mas trabalhou quase sempre como jornalista, tendo escrito «A Terrível Impostura» e «Pentagate»


Ninguém percebeu até hoje os atentados de 11 de Setembro de 2001, contra o World Trade Center e o Pentágono, mas é certa a intervenção terrorista nos actos. Pouco depois das explosões, Bin Laden e a al-Qaeda foram responsabilizados pelos Estados Unidos e, mais tarde, pelo Mundo. Passados 12 meses, há, porém, quem defenda uma tese diferente. O jornalista e investigador francês, Thierry Meyssan, analisou todas as imagens e informações e chegou à conclusão revolucionária de que nenhum avião caiu no Pentágono, mas antes que o ataque foi feito com um míssil norte-americano.


- O que é que despertou a sua teoria?

- Na sequência dos atentados, perguntei-me quem seriam os responsáveis pelos atentados. Como qualquer jornalista coloquei todas as hipóteses. No entanto, o governo americano responsabilizou logo Osama bin Laden pelos atentados, mas foi incapaz de provar a sua culpa. Ainda pensei que fosse por uma questão de segurança. Nunca pensei que fosse algo organizado, como sei hoje. Nenhum avião caiu no Pentágono.

Fui recolhendo elementos que pudessem servir de prova, embora muitos deles tenham desaparecido, como é o caso da torre 7 ou o anexo da Casa Branca, que são dois atentados muito importantes - noticiados na altura -, mas que desapareceram da versão oficial, sendo esquecidos por todos. A verdade é que existiram.

O que fiz foi reconstituir tudo o que se passou. Quem é que viu primeiro que havia um avião desviado, um controlador aéreo. O que é que ele deveria ter feito? Deveria ter avisado o comando militar de Nova Iorque. De seguida, fui ver o que o comando deveria ter feito. E assim sucessivamente. E verifiquei alguns procedimentos pouco habituais.


- Acha, então, que os americanos são os responsáveis pelos atentados?

- Realizar atentados destes é muito complicado. Numa primeira abordagem, diremos: "São dois aviões que penetraram as torres. É simples". Mas estes aviões não são facilmente manobráveis, muito menos com extraordinária precisão.


- E o Pentágono?

- É impossível ter sido um avião. Segundo a versão oficial, o Boeing caiu no relvado, deslizando até chocar com a fachada. Se ele deslizou tinha de haver um traço no chão e não havia. Não há destroços e as caixas negras ficaram inutilizadas. Centenas de toneladas de metal não desaparecem assim. Podem dizer que com a violência do choque o metal pode derreter-se, mas tinha de haver vestígios.


- Então o que é que aconteceu?

- Quando analisamos bem os estragos e os testemunhos, percebemos que os comportamentos descritos são impossíveis num Boeing. Quando vemos algo a voar a mais de 1000 km/h é impossível distinguir o que quer que seja. Por indicação dos controladores aéreos, 40 minutos antes dos atentados, foi emitido um comunicado informando que um avião 757 se despenhara numa reserva natural, em Ohio, no limite da Virgínia Ocidental. Mais tarde, o vice-presidente Dick Cheney disse na televisão que o avião não caiu em Ohio, mas antes, no Pentágono. O problema é que Ohio fica a mais 2500 km e é impossível um avião percorrer essa distância nos Estados Unidos, sem ser detectado pelos radares ou ser apanhado por aviões caça ou descoberto pelo satélite da NSA (Nacional Securiry Agency).


- Qual é a relação entre Bin Laden e os atentados do 11 de Setembro?

- Osama Bin Laden, como se sabe, trabalhou directamente com os serviços secretos americanos e eu penso que isso ainda hoje acontece e que jamais esses laços foram rompidos. A comunidade internacional pediu provas da culpabilidade de Bin Laden aos Estados Unidos, que disseram que iam fornecê-las rapidamente. Elas, porém, foram só enviadas a Tony Blair (primeiro-ministro inglês) e ao general Mussharaf (presidente do Paquistão). Os dois disseram que estavam convencidos e que se deveria atacar o Afeganistão. Mas com os debates suscitados pelo meu livro, o general Mussharaf mudou de ideias e, numa entrevista, explicou que hoje está certo de que Bin Laden não pode ser o organizador dos atentados.



- Como explica os vídeos de Bin Laden?

- É tudo teatro...


- Mas acha que ele é pago para fazer isso?

- Obviamente que ele é pago para fazer teatro. Os Estados Unidos fabricaram a personagem de Bin Laden. Primeiro, precisaram dele na guerra do Afeganistão contra os soviéticos. Mas ele não é um guerrilheiro, é alguém que geria o financiamento da Arábia Saudita e da CIA e o distribuía pelos 'mujadine'. É um gestor e não um soldado. Depois, se analisarmos o trabalho de Bin Laden constatamos que sempre trabalhou para os americanos e que hoje é um homem doente, que precisa de hemodiálise de mês em mês e meio. Algum tempo antes dos atentados esteve até internado num hospital americano no Dubai (Emirados Árabes Unidos), entre 4 e 14 de Julho de 1991, onde foi visitado pelo responsável da CIA na região. Há testemunhas.


- Para si tudo é muito claro. A verdade é que o Mundo inteiro pensa o contrário.

- Ninguém contesta os elementos que eu reporto, só as conclusões que eu tiro.


- Qual o interesse dos Estados Unidos?

- Não sou juiz, nem magistrado. Não pretendo julgar os culpados, nem sentenciá-los, isso é trabalho da Justiça. Como jornalista tenho é que analisar o significado político disto tudo. O certo é que o 11 de Setembro foi útil a determinados grupos americanos, que, sem serem culpados, são suspeitos.


- Que grupos são esses?

- O lóbi da indústria de armamento, que após os atentados aumentou a sua actividade. O lóbi do petróleo, que tinha planeado há muito uma expedição ao Afeganistão, mas que teve dificuldade em obter a aprovação da comunidade internacional. Depois, há o lóbi farmacêutico, que devido à psicose do antraz conseguiu assinar bons contratos para a produção de vacinas.


- Isso não lhe parece um exagero?

- O crime actual é algo de incompreensível. Mas há mais. Se procurarmos bem encontramos um terceiro edifício que caiu: a torre 7, que não foi atingida por um avião. Lá estava sedeada uma base secreta da CIA. O que quer dizer que milhares de pessoas serviam de escudo humano sem o saberem. Como vê, há vários aspectos dos ataques ao World Trade Center por esclarecer. Por exemplo, porque é que nos edifícios trabalhavam 30 mil pessoas e só morreram 2807, entre elas muitos visitantes. A diferença é surpreendente, mas explica-se pelo facto de muitos trabalhadores terem sido dissuadidos de ir trabalhar ou levados a sair. Mais, descobrimos que os dirigentes de grandes empresas do edifício não estão entre as vítimas. E porquê? Por que nesse dia estavam numa gala de caridade. É muito estranho que tanta gente tenha ido fazer caridade perto do Nebraska, mais propriamente perto da base militar de Offutt.


- Acredita em novos atentados?

- As pessoas que organizaram os atentados do 11 de Setembro são capazes de tudo. Mas só o farão se precisarem mobilizar a opinião pública internacional, como fizeram com o episódio histérico do antraz. Com as pessoas aterrorizadas, foi simples justificar o ataque ao Afeganistão. Por isso, espero que não haja uma nova vaga de atentados, mas se vierem a acontecer terão relação directa com anunciados ataques ao Iraque.


- O que é estar ligado a uma organização terrorista...

- Mas não é uma organização! Muito menos terrorista. A al-Qaeda foi a forma encontrada pelos árabes para criar uma base de dados num computador para processar os pagamentos dos que combatiam contra os soviéticos. Bin Laden recebia o dinheiro da Árabia Saudita e dos Estados Unidos para pagar aos mujadines. Nessa base, estavam os nomes de todos os mujadines e os serviços que eles prestavam. Isto é uma organização?! Não passa de uma base de dados. Dizer isso, é como dizer que todos os jornalistas portugueses são uma organização.


- Como é que tem a certeza disso?

- É fácil! A al-Qaeda foi criada pelos serviços oficiais americanos. Dizer que há milhares de mujadines da al-Qaeda por todo o Globo é como dizer que há jornalistas por todo o Mundo. É a propaganda política que alimenta essa ideia de organização.

Sempre foi assim até ao 11 de Setembro. Há inúmeras análises de especialistas, onde o nome al-Qaeda é um meio e não uma organização. É ridículo pensar que al-Qaeda é uma organização. O que se passa é que os Estados Unidos precisaram fabricar um adversário. Podiam dizer “o nosso adversário é um bando de pessoas necessitadas, que sofreram muito na guerra contra os soviéticos”. Mas isso não mete medo. Por isso, dizem que a al-Qaeda “é uma organização secreta, com gente infiltrada por todo o lado, sempre pronta a organizar um atentado”. Isso já assusta.


- E o Mundo inteiro acredita que é assim.

- Entenda! Uma organização não é um desenho! Rumsfeld, em Janeiro de 2001, uma semana antes de assumir as funções de Secretário da Defesa, declarou já que o inimigo dos Estados Unidos era a al-Qaeda. Disse que era 'uma organização muito poderosa, com milhões de soldados' e explicou que a al-Qaeda já tinha fabricado uma bomba atómica, acrescentando que ela ia lançar um satélite e que era por isso - foi ele que o disse - que os Estados Unidos precisavam de um escudo antimíssil para se protegerem. Agora, diga-me: os jornalistas que estiveram no Afeganistão, se tivessem visto uma base de lançamento de satélites, não o teriam dito!? E se vissem uma central nuclear, não teriam dito!? É um país desolado, com gente que vive como se estivesse na Idade Média. Onde está a organização? Só se for o James Bond a encontrá-la...(risos).


- Se tem provas, nunca pensou em levar o governo norte-americano a tribunal?

- Para quê? Ele não reconhece os tribunais internacionais. Mas também não pode ser um grupo de jornalistas a dizer que os culpados são aquele general ou ministro. Tem de se perceber bem o que é que se passou e colocar os Estados Unidos ao nível dos outros países. Depois, constituir uma comissão de inquérito internacional para investigar quem são os verdadeiros culpados. Se forem estrangeiros, então dar-se-á legitimidade aos Estados Unidos para bombardear esse país. Se os autores estão na América, é que será um sério problema. É obrigatório constituir uma comissão de inquérito, que dê oportunidade para eles provarem a sua versão. Penso que é fundamental saber por que razão eles próprios não propuseram essa ideia, porque não só não formaram uma comissão, como nada fizeram para que a verdade fosse conhecida. Quanto mais não seja para acabar com boatos e rumores, aproveitados para gerar uma enorme especulação bolsista em redor das companhias de seguros e de aviação. Porque é que não desmascaram essa gente? Não, preferiram nada fazer para descobrir a verdade e atacar o Afeganistão e mobilizaram-se, logo, para remover os escombros. Ou seja, não só nunca mostraram provas, como impediram uma investigação internacional e destruíram metodicamente as provas.


- Vai publicar mais livros sobre o assunto?

- A minha investigação continua. Se encontrar mais elementos importantes, é lógico que o farei. Mas há outras coisas importantes, além do 11 de Setembro. Neste momento, penso que é prioritário perceber o que se está a passar no Médio Oriente, sobre as suspeitas que recaem sobre o Iraque e a Arábia Saudita.

terça-feira, abril 18, 2006

Bush: o povo americano está mais seguro

Num discurso em Oak Ridge (12 de Julho de 2004), George W. Bush repete oito vezes a frase: «O povo americano está mais seguro». Jon Stewart, com humor, comenta-o.

«Today, because we acted to liberate Afghanistan, a threat has been removed, and the American people are safer

«Today, because we're working with the Pakistani leaders, Pakistan is an ally in the war on terror, and the American people are safer

«Today, because Saudi Arabia has seen the danger and has joined the war on terror, the American people are safer

«Today, because America and our coalition helped to end the violent regime of Saddam Hussein, and because we're helping to raise a peaceful democracy in its place, the American people are safer

«Today, because the Libyan government saw the seriousness of the civilized world, and correctly judged its own interests, the American people are safer

«We have ended one of the most dangerous sources of proliferation in the world, and the American people are safer

Today, because America has acted, and because America has led, the forces of terror and tyranny have suffered defeat after defeat, and America and the world are safer.


Vídeo (2:18 minutos)

segunda-feira, abril 17, 2006

É tão bom ter uma Al-Qaeda sempre à mão!

Neste vídeo, o humor ímpar de Jon Stewart desmonta, de forma magistral, a forma como a administração Bush, pela voz do seu ministro da Segurança Interna Tom Ridge, utiliza uma «pretensa ameaça da Al-Qaeda» para fins eleitorais (8 de Julho de 2004).

«The United States has "credible" information indicating that the al Qaeda terrorist network is preparing a large-scale attack in the United States aimed at disrupting this year's electoral process, Homeland Security Secretary Tom Ridge said today.»

Duração do vídeo: 2:46 minutos



Este vídeo levanta uma questão interessante: terá a «Al-Qaeda» sido utilizada também nos idos de 2001? Mais energicamente na altura?

domingo, abril 16, 2006

O mistério do avião que se despenhou na Pensilvânia - Flight 93

Existem testemunhos contraditórios em relação ao que realmente se passou com o avião (Flight 93) que deveria atingir a «Casa Branca». Uns dizem que aterrou no Aeroporto Internacional Hopkins em Cleveland, outros que o avião se vaporizou na Pensilvânia:

Um Boeing 767 saído de Boston fez uma aterragem de emergência na Terça-Feira (11 de Setembro de 2001) no Aeroporto Internacional Hopkins em Cleveland devido à ameaça de ter uma bomba a bordo, disse o presidente da câmara (Mayor) Michael R. White.

White afirmou que o avião foi levado para uma zona segura do aeroporto e evacuado.

A United Airlines identificou o avião como o voo 93. A companhia não disse quantas pessoas estavam a bordo do avião.

A United Airlines também se mostrou “muito preocupada” com outro avião, o 175, um Boeing 767 que se dirigia de Boston para Los Angeles (que alegadamente embateu numa das torres gémeas).

Em nome da companhia, o Presidente James Goodwin afirmou: “Todas as preocupações da United Airlines são para com os passageiros e a tripulação destes aviões. As nossas orações são também para todas as pessoas que estão no solo e que estejam envolvidas.”

“A United Airlines está a trabalhar com as autoridades, incluindo o FBI, de forma a obter mais informação acerca destes voos.”


Paradoxalmente é a Fox News a levantar a lebre (vídeo 4:11 minutos):






quinta-feira, abril 13, 2006

As mentiras usadas para invadir o Iraque aplicadas agora ao Irão

Neste clip de vídeo imperdível, Jon Stewart expõe de forma magistral como as mentiras de Bush para a invasão do Iraque foram mudando à medida que os factos vinham a lume.

Clip de vídeo (4 minutos e 30 segundos)



Praticamente as mesmas mentiras usadas para invadir o Iraque são agora despudoradamente aplicadas ao Irão.

Simplesmente, desta vez, a Rússia e China não parecem estar pelos ajustes:

Já há muitos anos que os estrategas soviéticos deixaram de desafiar a marinha americana, seguindo os seus passos a cada navio, canhão ou dólar. Não estando em condições de competir no plano orçamental, optaram por uma solução estratégica defensiva. Começaram a procurar fraquezas no adversário e a desenvolver meios relativamente baratos de as explorar, aliás com êxito. Foi assim que desenvolveram vários mísseis terra-terra supersónicos, um dos quais, o SS-N-22, foi descrito como «o míssil mais assassino do mundo»

A marinha americana ainda não defrontou um adversário tão extraordinário como o Sunburn. As unidades americanas no Golfo já estão ao alcance dos Sunburn iranianos, para já não falar dos SS-NX-26 Yakhont, igualmente de fabrico russo (velocidade: Mach 2,9; alcance 290 km), que os iranianos também encomendaram. Todos os navios estão expostos e vulneráveis. Quando o cerco se fechar, todo o Golfo se transformará num temível campo da morte.


Ver também:

http://www.axisglobe.com/article...asp? article=150

Targeting Washington?

«At the same time, the head of Israeli military intelligence is convinced that the USA is the main target of the Iranian missiles.»


The Russian Shield of Tehran

«Iran recently purchased modern anti-aircraft defense complexes in Russia, which are intended for protection of the major Iranian nuclear objects from the American or Israeli attack. Islamic Republic has received several upgraded S-300 complexes and that became a reason for serious American diplomatic demarches.»


The New Russian "Toys" for Ayatollahs – Threat to American Air Force

«The S-300PMU is considered the best Russian air defense missile available, easily surpassing the U.S. Army Patriot PAC-2, and it can destroy any current western fighter aircraft including B2 bomber.»

quarta-feira, abril 12, 2006

Há males que vêm por bem



Em Setembro de 2000, poucos meses antes do acesso de George W. Bush à Casa Branca, o “Project for a New American Century” (PNAC) publicou o seu projecto para a dominação global sob o título: "Reconstruindo as defesas da América" ("Rebuilding American Defenses").

O vice-secretário da Defesa Paul Wolfowitz, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld e o vice-presidente Dick Cheney adoptaram o projecto PNAC antes das eleições presidenciais.

O PNAC esboça um roteiro da conquista. Apela à "imposição directa de bases avançadas americanas em toda a Ásia Central e no Médio Oriente" tendo em vista assegurar a dominação económica do mundo, e ao mesmo tempo estrangular qualquer potencial "rival" ou qualquer alternativa viável à visão americana de uma economia de mercado”.

O projecto do PNAC também esboça uma estrutura consistente de propaganda de guerra. Um ano antes do 11 de Setembro, o PNAC fazia apelo a "algum evento catastrófico e catalisador, como um novo Pearl Harbor", o qual serviria para galvanizar a opinião pública americana em apoio a uma agenda de guerra (pág 51)":



Os arquitectos do PNAC parecem ter antecipado com cínica precisão a utilização dos ataque do 11 de Setembro como "um pretexto para a guerra".

A referência do PNAC a um "evento catastrófico e catalisador" reflecte uma declaração semelhante de David Rockfeller em 1994 ao United Nations Business Council:

"Estamos à beira da transformação global. Tudo o que precisamos é da grande crise certa e as nações aceitarão a Nova Ordem Mundial".


De modo análogo, nas palavras de Zbigniew Brzezinski, no seu livro The Grand Chessboard:

"... pode considerar-se mais difícil moldar um consenso [na América] sobre questões de política externa, excepto nas circunstâncias de uma ameaça externa directa verdadeiramente maciça e amplamente percebida".

Zbigniew Brzezinski, que foi Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Jimmy Carter, foi um dos arquitectos chave da rede Al-Qaeda, criada pela CIA para o assalto aos soviéticos na guerra afegã (1979-1989).


Bruce Hoffman, vice-presidente da Rand Corporation (o mais importante centro privado de pesquisas em matéria de estratégia e de organização militar em todo o mundo, e a expressão prestigiada do lobby militar-industrial americano), numa conferência publicada pela US Air Force Academy em Março de 2001 (ou seja, seis meses antes dos atentados de 11 de Setembro de 2001), dirigindo-se a uma audiência de oficiais superiores da força aérea norte-americana, afirmou:

“Estamos a tentar preparar as nossas armas contra a Al-Qaeda, a organização - ou talvez o movimento - associada a Bin Laden (...) Pensem por um momento no que foi o atentado à bomba contra o World Trade Center, em 1993. Agora, considerem que é possível fazer cair a Torre Norte sobre a Torre Sul e matar 60.000 pessoas [it was possible to actually topple the North Tower onto the South Tower and kill 60,000 people] (...) .


Na sequência do 11 de Setembro as despesas militares dispararam, e por consequência os chorudos contratos do complexo militar-industrial:



Cujos grandes beneficiários foram:




Comentário:

O 11 de Setembro, o mais mortífero ataque jamais feito aos Estados Unidos da América, beneficiou, ironicamente, todos os Rockfellers do lado de lá do Atlântico. Beneficiou, igualmente, os testas de ferro desses magnatas que ocupam, neste momento, todas as cadeiras do poder nos EUA.

Estranho atentado, este 11 de Setembro, simultaneamente tão funesto, tão lucrativo e tão a propósito.

segunda-feira, abril 10, 2006

Os últimos cartuchos da insurgência iraquiana

Neste clip de vídeo (2 minutos e 28 segundos), o humorista Jon Stewart mostra-nos como Cheney e Rumsfeld, respectivamente o vice-presidente e o secretário da defesa dos EUA, metem os pés pelas mãos quando procuram explicar a duração da insurgência iraquiana.




Comentário:

Dada a existência de duas insurgências com propósitos opostos no Iraque, uma que tem por alvo as forças americanas, e outra, comandada por «Zarqawi», cujo alvo são invariavelmente civis iraquianos, ficamos sem saber de qual delas estão os dirigentes americanos a falar.

sexta-feira, abril 07, 2006

Aquilo não era um avião de passageiros

Uma mulher a fugir das torres do World Trade Center em chamas após o embate do segundo avião grita repetidamente: aquilo não era um avião de passageiros!

That was not an american airliner!

CLIP DE VÍDEO (1 minuto)




Comentário:

Se às palavras desta mulher somarmos o testemunho do repórter da FOX NEWS Mark Burnback que descreve, também em directo, o impacto do avião na Torre Sul do World Trade Center, em que afirma que o avião não tinha janelas na parte lateral e que possuía um logótipo azul junto ao nariz do avião, somos levados a perguntar-nos: se não era um avião de passageiros, afinal que tipo de avião é que embateu no prédio!

quarta-feira, abril 05, 2006

Segundo a Fox News o avião que bateu na Torre Sul do WTC não era um avião de passageiros


O repórter da FOX NEWS Mark Burnback descreve, em directo, o impacto do avião na Torre Sul do World Trade Center

CLIP DE VÍDEO (1 minuto e 28 segundos)


(Clip da Fox News com o repórter da Fox, Mark Burnback ao telefone, respondendo à pergunta se estava suficientemente perto para observar algumas marcas no avião)

Mark Burnback: Meus senhores, como estão. Sim havia, havia efectivamente um logótipo azul, um logótipo circular na parte da frente do avião. Próximo, exactamente próximo da parte da frente do avião. Não parecia de forma nenhuma um avião comercial de passageiros, não vi janelas nenhumas de lado.

Apresentador da Fox: Mark, se o que está a dizer é verdade podem ser aviões de carga ou qualquer coisa parecida. Você disse que não tinha visto janelas nenhumas na parte lateral do avião?

Mark Burnback: Não vi janelas nenhumas nas partes laterais do avião, vi o avião voar baixo, eu estava provavelmente a um quarteirão de distância do metropolitano em Brooklyn e o avião desceu muito baixo, e mais uma vez, não era uma avião normal dos que estamos habituados a ver num aeroporto, era uma avião que tinha um logótipo azul na parte da frente e, para ser franco não parecia um avião normal, quero dizer isto não foi um acidente.



FOX NEWS reporter Mark Burnback, describing the second World Trade Center impact live:

(Clip of FOX news with a Fox employee Mark Burnback on the phone, answers the question if he was close enough to see any markings on the airplane.)

Mark Burnback: Uh hi gentlemen, how are you doing. Yeah there was uh, there was definitely a blue logo, it was like a circular logo on the front of the plane. Uh towards the uh, yeah definitely towards the front. Um, it definitely did not look like a commercial plane, I didn't see any windows on the side."

Fox Anchorman: Mark, if what you say is true those could be cargo planes or something like that you said you didn't see any windows on the side?

Mark Burnback: I didn't see any windows on the sides, I saw the plane flying low, I was probably like a block away from the subway in Brooklyn and that plane came down very low, and again, it was not a normal flight that I've ever seen at an airport, it was a plane that had a blue logo on the front and, it just did not look like it belonged in this area to be frank about it, I mean that was not an accident.



Comentário:

Este testemunho faz lembrar a operação Northwoods (elaborado pelos generais Lemnitzer, Walker e William Craig do Estado-Maior Interarmas em 1962), que visava convencer a comunidade internacional de que Fidel Castro era irresponsável ao ponto de representar um perigo para a paz do Ocidente. Com esse estava previsto orquestrarem-se, imputando-os depois a Cuba, graves danos nos Estados Unidos. Eis uma das provocações projectadas:

Um grupo de passageiros cúmplices, por exemplo estudantes, tomaria um voo charter de uma companhia mantida sub-repticiamente pela CIA. Ao largo da Florida, o avião cruzar-se-ia com uma réplica, na verdade um avião em tudo idêntico mas vazio e transformado em drone (avião não tripulado). Os passageiros cúmplices regressariam a uma base da CIA, ao passo que o drone prosseguiria aparentemente o seu trajecto. O aparelho emitiria mensagens de socorro indicando que estava a ser atacado por aviões de caça cubanos e explodiria em pleno voo.

segunda-feira, abril 03, 2006

Irão = Armagedão?

Senador John McCain - Penso que poderemos ter um Armagedão

O senador John McCain afirmou no Domingo (2 de Abril de 2006) que as consequências de um conflito militar com o Irão por causa do seu programa nuclear podem ser tão sérias que podem conduzir a um Armagedão (fim do mundo).

O republicano do Arizona emitiu o seu terrível aviso depois de dizer que antes de qualquer opção militar contra o Irão, a comunidade mundial deve fazer a máxima pressão sobre Teerão através de sanções.

“Nós vamos para o Conselho de Segurança das Nações Unidas com os nossos aliados Europeus”, disse no programa «Meet the Press» da NBC. “Estamos à procura de sanções...Temos de ter sanções contra o Irão”.

McCain afirmou que se as sanções falharem, os Estados Unidos terão de se preparar para fazer uso da força militar.

“A opção militar será difícil?” perguntou retoricamente. “Claro, será uma opção difícil. Mas não a podemos descartar”

Questionado por Tim Russert, o apresentador do programa «Meet the Press», se os Estados Unidos podiam estar envolvidos em duas guerras em simultâneo, McCain teve uma resposta directa:

“Penso que poderemos ter um Armagedão (fim do mundo)”.

Sem amenizar muito o seu terrível aviso, o ex-prisioneiro de guerra do Vietname afirmou que ainda havia uma possibilidade de as sanções funcionarem.

“Se tratarmos disto correctamente e os nossos aliados Europeus estiverem connosco, e os Russos e os Chineses também estiverem connosco, as sanções poderão resultar. E estou confiante de que esta administração esgotará todas as possibilidades antes de encarar seriamente a opção militar”.



E no Correio da Manhã de hoje – 3 de Abril de 2006

Londres - Blair planeia operação militar contra o Irão - Ataque inevitável

O governo britânico vai debater hoje secretamente com as chefias militares a possibilidade de ataques aéreos contra o Irão. A reunião, que alegadamente contará com a presença do primeiro-ministro Tony Blair, foi negada pelo Ministério da Defesa, mas um alto responsável citado pelo jornal ‘Sunday Telegraph’ garante que os ataques são considerados “inevitáveis”.

Os EUA esperam que a operação seja multinacional, mas as chefias militares britânicas pensam que o presidente Bush está disposto a seguir em frente sozinho ou com o apoio de Israel.

O Irão revelou ontem a realização bem sucedida de um teste daquele que afirma ser o mais veloz míssil subaquático do Mundo. Designado Fajr-3, o míssil não é detectável pelos radares e tem um alcance de 40 km.

E há dois dias atrás o Irão testou com êxito um míssil capaz de escapar aos radares e transportar ogivas nucleares múltiplas. A notícia do ensaio foi dada pela televisão oficial. Refira-se que o país ainda não possui ainda foguetões com o raio de alcance de cinco mil quilómetros, mas já tem um, o Shahab-3, que atinge os dois mil quilómetros.

Clip de Vídeo do teste do míssil subaquático iraniano (25 segundos):




Comentário:

É óbvio que os mísseis testados pelos iranianos são de origem russa. Esta foi a forma de Putin avisar que a coisa agora é a sério. O cerco que tem vindo a ser feito à Rússia, com os EUA a colocarem base militares na Ásia Central (Uzbequistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Afeganistão) e na Europa (Kosovo, Bulgária, etc.), vai ter de ser travado. Tudo se vai jogar no Irão. Quantos vão morrer é um pormenor sem interesse para os assassinos que governam do outro lado do Atlântico.

domingo, abril 02, 2006

Rice Sucks!

Agência EFE – 1/4/2006

Reino Unido: visita de Condoleezza Rice rodeada de protestos

Em todos os actos previstos em Liverpool e em Blackburn, cidade pela qual é deputado o ministro de Assuntos Exteriores britânico, Jack Straw, Rice teve que suportar gritos e vaias de grupos pacifistas.

Na sexta-feira, durante a presença da secretária americana numa escola de Blackburn, os manifestantes perguntaram a Rice, após chamá-la de "terrorista", quantos iraquianos tinha ela matado só nesse dia.

Uma planeada visita à mesquita local teve que ser anulada em face dos protestos de grupos muçulmanos críticos à guerra do Iraque, ao tratamento dado pelos Estados Unidos aos detidos na base de Guantanamo (Cuba) e à política pró-israelita no conflito palestino.

Num concerto realizado ontem em homenagem a Rice no Instituto de Artes Cénicas de Liverpool e que foi boicotado por alguns músicos, a cantora Jennifer John apresentou a canção "Imagine", de John Lennon, lembrando aos presentes que fora do edifício havia gente protestando pacificamente.

Num claro sinal de apoio aos manifestantes, a artista cantou outra música emblemática do beatle assassinado, chamada "Give Peace a Chance", acompanhada por cerca de duas mil pessoas reunidas em frente à catedral católica de Liverpool.

Hoje, um coro de gritos recebeu Rice e Straw em sua chegada à Prefeitura de Blackburn, onde a dirigente americana teve uma troca de pontos de vista com líderes muçulmanos moderados numa discussão considerada "sincera" por ambas as partes.

Fora da Prefeitura, membros da organização "Stop the War" e porta-vozes de mesquitas locais, grupos pacifistas e sindicatos reivindicaram a saída imediata do Iraque das tropas britânicas e americanas, para que os iraquianos possam governar.

Um porta-voz da organização islâmica Hizb U-Tahrir, ameaçada de ilegalização pelo Governo britânico, afirmou-se hoje horrorizado pelo discurso que Rice pronunciou ontem em Liverpool, em defesa da guerra do Iraque.

A secretária de Estado "diz que há paz no Iraque quando o país está à beira da guerra civil. Mentiu antes da guerra e mente agora. Ela diz que (os EUA) não querem ser o carcereiro do mundo, mas o que ocorre com os presos da base de Guantanamo?", criticou o porta-voz.

Sem se intimidar pelos contínuos protestos, Rice defendeu hoje, em declarações à rede "BBC", a decisão de seu Governo de invadir o Iraque, argumentando que "o nascimento da democracia é difícil, às vezes". Além disso, acrescentou que "não foi um erro derrubar Saddam Hussein" nem "desencadear as forças da democracia no Oriente Meio".

Rice, por outro lado, admitiu que cometeram "erros tácticos" na guerra do Iraque. "Cometemos milhares de erros tácticos, tenho certeza", disse ontem, embora tenha esclarecido hoje que a palavra "milhares" tinha sentido metafórico.


Comentário:

Definitivamente o noroeste inglês não é grande apreciador de arroz. É mais «Fish and Chips»!